quinta-feira, março 31, 2005

Mais uma vez, Dona Helena foi internada. Saímos hoje.

Se eu morrer agora, o corpo já foi tão maltratado que o espírito até ia gostar de ascender...

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Peço permisão à Débora, que escreveu, para reproduzir, de tão minhas que são:

"É preciso dizer que ando com a mente dispersa, silenciosa e vazia. Que as breves palavras que ecoam, bem lá no fundo de mim, não fazem morada suficiente para produzir qualquer coisa que acrescente algo a quem antes me lia. Quietude é tudo que me abriga."

quarta-feira, março 23, 2005

Neurose de mãe

Estou eu na frente do computador, tentando coçar o olho esquerdo com a mão direita. E coçava, e nada de aliviar, a diaba da coceirinha estava num cantinho que a mão não chegava. Até que percebi que sim, com a Helena dormindo no berço, eu tinha a mão esquerda livre!!!

Juntei ação ao pensamento e enfim!, a coceira foi embora.

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Certo, você não gosta de saber das inscursões da Dani no mundo da Helena. E daí? Blog é um diário da vida de um humano, e essa é a minha vida. Dava pra imaginar que ia ficar assim.

Anime-se: em abril deve acabar a sopa, e quando eu voltar a conviver com outros humanos maiores de meio metro, o assunto volta a variar.

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Caralhos, estou um bagaço!

sábado, março 19, 2005

1 mês e 8 dias

Helena passou as duas últimas semanas sob o signo da bisavó. Deus me defenda das pessoas que estragam DELIBERADAMENTE as crianças.
Deus abençoe os backups!

sexta-feira, março 18, 2005

Acho que pelo menos os comentários entram, agora.
Prezados 3 leitores:

Fiz merda com esse template tentado fazer o do blog da Helena. quem entrou aqui há pouco viu um bocado de figurinhas coloridas, e realmente minha cota de paciência esgotou. Desculpem pelos transtornos: estamos em obras para melhor servi-lo!

quarta-feira, março 16, 2005

terça-feira, março 15, 2005

Acho que eu só ia exorcizar alguns infernos pessoais sendo mãe. Com dóoooooi tirar esse pedaço podre, como dói saber que ele existe! Pra expurgar, precisa primeiro cutucar, limpar, deixar subir o cheiro ruim, para depois enfiar a lâmina e tirar. Fica faltando um pedaço. Um pedaço podre, mas um pedaço meu.

Eu participo de uma comunidade no Orkut que discute os filhos (meu único assunto, hoje em dia). Pela primeira vez eu toquei num assunto meu, da minha infância, que sempre esteve escondido nas dobras do tempo que passou. Eu nunca esqueço, eu nunca esqueci. E só ontem, depois de muitos anos, eu conseguiu trazer à tona o que só foi falado uma única vez em voz alta. Nem os anos de terapia conseguiram me fazer falar.

Ainda não está resolvido, ainda não passou. Mas eu já consegui uma das piores partes: falar sobre isso sem a proteção do anonimato.
Eu te machuquei. Agora me sinto na obrigação de me machucar também.

segunda-feira, março 14, 2005

O que o Blur não fizer por mim, nada mais faz!

Song #2
Rolando no discman, as primeiras MP3 que baixei na vida, lá pelos idos da conexão discada, da internet à lenha... Pérolas como Os Arcos, do Biquini Cavadão, Streets of Philadelphia, e tome de Brian May, 3 Doors Down, ZERO! (estou com muitas saudades suas, Gui!!), Plebe rude,
Eu sabia ouvir música antigamente.

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Eu tirei o dia pra sentir saudades. Estou com saudades daqueles pulhas capitaneados pelo Luna. Estou com saudades do Felipe, do Foca, do Reurê, do Zeba, do Luna. Saudade do Reinofy, da Maria Alice e do Reinhart, da Alice, da Lívia.

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Tenho uma ou outra saudade que são menos inocentes que as saudades que sinto dos amigos.

Estou ouvindo aquela música que eu reaprendi a gostar com você. Tem um solo de guitarra nessa versão que eu achei nesse CD antigo. Eu nem sabia que tinha, até que me lembrei de um namorado que me ensinou a gostar dela. Mas é de você que eu lembro sempre.

Maldito. Eu ainda gosto de você.

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A pergunta é:

QUEM ENSINOU INGLÊS AO EDDIE VEDDER?

sábado, março 12, 2005

Eu estou acordada desde as quatro da manhã. Helena de Orleans e Bragança resolveu não mais dormir. Beleza.

Rodei o dia inteiro, fiz o que tinha que fazer, cuidei da mocinha, dei chá de cansaço nela. Não esqueça, senhores, que estou gripada até os ossos. Quase morrendo. Pois sim.

Consegui fazê-la dormir longe dos braços tentáculos familiares (leia-se a bisavó e a tia, que não querem que a menina saia do colo), suspirei e tive que escolher entre uma cochilada até meia noite ou ver o último capítulo da novela (que na verdade não vi ontem). Optei pela TV.

E eu rodei isso tudo só pra dizer que O FILHO DA PUTA DO AUTOR CASOU A MARIA DO CARMO COM O GIOVANNI MESMO!

Não se quebra o pacto com o espectador, gente! Fez-se uma promessa no início da novela, e ela não foi cumprida!

Desisti. Vou tirar as lentes de contato e fazer meditação.

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Que puta equipe de cinegrafistas para as externas aqui na Bahia! O cara que fez as aéreas tem alma de fotógrafo, e as terrestres, debaixo da ponte, estão soberbas! Muito bem trilhada a seqüência, e para quem não sabe, a música clássica que tocou enquanto a Nazaré dava o último espetáculo é "Adagio for Strings", do Samuel Barber. A cultura inútil: é a mesma música que toca no final de Platoon, quando o Sheen reflete sobre a guerra.

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Encontrei um ex-ficante no supermercado hoje. Levei uns dez minutos tentando saber se era ele mesmo, e só depois que ele virou de costas e vi as mechas grisalhas é que tive quase certeza.

cut to

— Daniela, você teve desejo de alguma coisa na gravidez?

Com ar sonhador:

— Tive... Ele tinha um metro e noventa, o cabelo começando a ficar grisalho...

Suspiro.

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Se você viu, você ouviu. E você se lembrou. Lembrou, não lembrou?

Ontem eu falei de você.

sexta-feira, março 11, 2005

Uma das minhas primeiras lembranças é uma história de Romeu e Julieta em desenhos animados em mangás. Eu tinha uns quatro anos, e aquele sangue viscoso que tanto jorrava me impressionou. Mais que o sangue, entretanto, me impressionaram os olhos.

Desde então os olhos dos mangás me fazem chorar.

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By the way...

Vou tatuar um mangá com o nome da Helena. Algum dos meus amigos artistas se propõe a desenhar, caridosamente?

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Eu ainda tenho esperanças de que o Dirceu case com a Maria do Carmo amanhã.
Pronto, confessei!

Sou doidinha pelo Sidney Magal.

quinta-feira, março 10, 2005

Eu adoro a Galisteu, mas...



... como é que um programa chamado Charme tem como logomarca uma bonequinha daquelas de banheiro de metrô?
Sobre a novela, claro!

Bem editada demais a cena da morte do Reginaldo. A novela inteira se explica ali.

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Parabéns, Daniela!

Eu consegui pegar a pior gripe dos últimos 213 anos! Ora tenho febre, ora derreto de calor, ora tenho calafrios, ora... O mais divertido de tudo é passar por isso com uma filha pequena, que precisa de atenção em tempo quase integral.

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Não há graça em comer chocolate quando a gente não sente o gosto.

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Estou realmente cansada dos drogaditos. Cansada dos consumidores sociais de maconha, dos cheiradores de lança que se acham descoladinhos, dos "cocaleros" de final de semana.

Entenda: para os amigos, tudo. Estou cansada é dos playboys com síndrome de don juan, que vem com aquele bafo — e a chatice — de baseado, com aquele papinho pentelho, aqueles olhos "bandeira a meio-pau". Ic, que nojo!

Ah, sinal dos tempos, tempos que vieram acompanhando a gripe mortal. E que Deus me ajude.

segunda-feira, março 07, 2005

Quando a gente acheou que já tinha visto tudo na vida...

Lady Laura em espanhol...

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O que você fez da sua vida quando...

... a coisa mais movimentada do seu dia é ler Babado na internet?

sexta-feira, março 04, 2005

Página musical

Eu aqui, me fodendo para colocar as porras dos comentários no blog, e o vizinho com Roberto Carlos:

"Sei tudo o que o amor
É capaz de me dar
A fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante é que emoções eu vivi"


A estas alturas, já rolou um suícidio coletivo na tal festa. Se o cd do Robertão começar a repetir, eu chamo a polícia: é sinal de que não sobrou um vivo para trocar para o Nelson Ned!
"Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer"...

Em primeiro: Que Deus me defenda do Latino e sua novidade grudenta. O corninho do vizinho (uh, agora eu faço rima?) fez a gentileza de me acordar há quatro dias com esssa música tocada incessantemente, e todo mundo sabe que o estado de soninho é a melhor maneira de fixar um assunto, um idioma... e uma música cafona (uh, fiz rima de novo...)!

Em segundo: O mesmo vizinho corninho chegou com o carro bombando... Magníficos! Eu não falei que ele era brega?

Em terceiro: um outro vizinho está dando uma festa (motivo, aliás, do título do post), e HÁ HORAS ele ouve o acústico do Kid Abelha. Eu fiz churrasco de urso panda e estou sendo punida! Por que, Jesus, por quê?

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Sim, estou viva, parem a festa de comemoração! Sumi porque meu único assunto tem sido Helena, e não vou entedia-los com as histórias dela se distraindo com um saco vazio de biscoito, nem com as idas ao pediatra, nem como ela é realmente o bebê mais lindo que já vi na vida. Opinião isenta, claro, de qualquer partidarismo. Uma mera observação técnica. O fato de eu ser a mãe não influiu e nada...

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Voltando ao Latino

Eu preciso cantar essa música um dia inteiro para esvaziar minha cabeça! Sabe quando você se esforça para não pensar numa música, e ela permanece na cabeça, como um eco do pensamento? Quase como um BG, uma música de elevador...

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E sim, se tiver paciência, amanhã mexo no template para agilizar a abertura da página no blog...