sábado, setembro 13, 2008

Cega ou lesa?

Em pleno frenesi (hã?) do casamento da Sandy, abro a Folha Online, e pela visão periférica, me dou com ele.

— Nossa, o Xororó errou a mão no bronzeamento artificial para o casamento da filha.

Era o Evo Morales.

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Estou ouvindo Fábio Jr. e curtindo a milhão.

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Sem perguntas sobre como vim parar aqui, mas liga a caixa de som e ouça que delicadeza essa música. Olha que delícia esse português com acento estrangeiro, que ao meu ver, confere mais ingenuidade à canção.

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Lá vamos nós outra vez em queda livre!

Se estou sumida daqui, e estou, sumi do resto do mundo também. Estou no meio da mais louca e transformadora aventura da minha vida, e tudo dando muito certo, esta semana se resolve.

O Moço tem sido essencial nesses dias de trovão, nem que seja para me chamar carinhosamente de "paiaça", como o quase mineiro que é. Há umas três semanas não durmo direito, e quando fecho os olhos, é para sonhar com o tema recorrente.

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Tapa na cara, numa conversa com O Moço

— Mas eu já sinto como se o desafio tivesse acabado. Estou vazia.
— Agora é que começa o verdadeiro desafio, não aqueles utópicos de antes.



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Nota suíte

A música do site chama-se "Quando as crianças fazem uau", e é de um italiano chamado Giuseppe Povia. Amanhã de manhã busca-la-ei na mula. E como eu havia imaginado, o idioma de origem de quem canta é latino.

Será que sou a única que não viu a campanha do Kinder Ovo na TV, com essa música?

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Pequeno Príncipe (roubado daqui)

"Quando é meio-dia nos Estados Unidos, o sol, todo mundo sabe, está se deitando na França. Bastaria ir à França num minuto para assistir ao pôr de sol. Infelizmente, a França é longe demais. Mas no teu pequeno planêta, bastava apenas recuar um pouco a cadeira. E contemplavas o crepúsculo tôdas as vêzes que desejavas...
- Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vêzes!
E um pouco mais tarde acrescentaste:
- Quando a gente está triste demais, gosta do pôr de sol...
- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três?
Mas o príncipezinho não respondeu."


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E dela também:

Todo dia eu acordo, junto as duas mãozinhas e peço: "Deos, dá-me constância".

An-rã.

terça-feira, setembro 02, 2008

Alívio

Só D*us sabe o peso que tirei das costas. Passei um job chato, mal pago, com o qual tinha uma birra do tamanho do mundo, para a queridíssima dona do Ford Cat. Avisei isso tudo, porque não sou amiga escrota, que era insuportável de fazer, que a grana era uma mixuruquice, mas ela assim mesmo quis.

Paralelo a isso, fui resolver questões referentes à minha independência de locomoção, de alojamento, comprei várias coisinhas que precisarei num futuro próximo (Moço, comprei um jogo de facas SENSACIONAL), passei num curso para resolver minhas faltas, e ainda consegui voltar andando para casa, ouvindo música, cega, tropeçando pelos buracos, sem noção alguma de profundidade.

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Quando estava no auge do desespero porque não conseguia fazer o trabalho, prometi que só veria o último capítulo de Grey's anatomy quando resolvesse o problema. Pergunta: ter terceirizado o pepino me dá o direito de ver o final da temporada?

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Último dia de óculos exclusivamente. Amanhã já mando fazer as novas lentes, apanho receita para novos óculos... e dou um mega rombo na conta do banco.

Suspiro.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Perséfone

— Certo, Srta. Atendente, e quantos dias sem lentes de contato para a consulta?
— Rígida ou gelatinosa?
— Rígida.
— Cinco dias.
— NÃO ERAM TRÊS???
— Para lentes gelatinosas. Para rígidas, cinco dias.


Tudo, tudo evolui na vida. Do raio-x para o ultrassom, para a tomografia, para o contraste radioativo. Tudo evolui na vida... menos a oftalmologia e a odontologia. O homem já andou na lua como no Central Park, e os oftalmos ainda precisam de CINCO MISERÁVEIS DIAS para ver a curvatura (podre) da minha córnea???

Alguém tem idéia do que são 15 graus de miopia, acuidade 20/100 pela melhor correção legal (leia-se óculos e quase cegueira) e fotofobia, tudo isso sem as lentes de contato por cinco dias?

Claro que me mantive nos tradicionais três dias de abstenção das lentes, e isso significa que desde ontem à noite estou num humor de cão. Claro que além de não enxergar, ainda deixo muitíssimo a desejar na categoria gatinha, ao contrário do Moço, link aí do lado, que fica sensacional com os seus — tão estúpidos quanto os meus — óculos.

Calha que desde sábado estou-me preparando para um périplo digno de Vasco da Gama (o navegador, o navegador...), e só ontem lembrei que estaria incapacitada até quarta. Não deu tempo de adestrar como guia de cego minha dachshund velha e cheia de manias. Resultado: alugar papai.

Pobre homem. Até quarta-feira aturando uma cega insitucional rabugenta, tropeçando pelas ruas e reclamando do sol.

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Sobre os dentistas, que nunca saíram da Idade Média, falo mês que vem, na revisão semestral.

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Corte os pulsos!

Que tal receber um convite para uma saída rápida, uma conversa boa, com uma companhia deliciosa, com direito a alguns beijos, tudo isso num sábado à noite, e ter que dizer não, porque está assistindo Cinderela, da Disney?

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Geek

Vamos todos levantar e dar as boas vindas à portabilidade numérica!