Crash into me

Em algum momento eu disse o quanto eu quanto eu amo o Dave Matthews? Sério? Eu nunca disse que o Dave Matthews é o primeiro homem da minha vida, o cara por quem eu largaria tudo, para seguir como encantada ao lado dele?

De verdade, eu nunca disse que Dave Matthews Band é minha banda preferida ever and forever?

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Coupe de foudre

Existe uma expressão em francês para o que senti. É louco. Era ódio, era antipatia pura. Ainda é. Ah, sei lá! É. Ainda é alguma coisa, e pelo mero fato de existir, é. A história que eu queria contar não era essa. Não é mesmo.

Mas foi um raio, foi um susto, foi um tropeço. Talvez eu seja capaz de lembrar do momento exato em que tudo aconteceu. Era vermelho, vermelho como a maçã que ele ostentava como bandeira. Era ele, seus olhos, seus dentes e seus olhares, milhares de tentações.

Era ódio, era antipatia, mas agora é alguma paixão. Merda. Anos detestando esse homem, não estou acostumada a amá-lo.

Mas há de virar hábito.

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Eu saio. Saio mesmo. Mas penso na Lourinha mais da metade do tempo. Sinto saudades, queria que estivesse perto, planejo, calculo mirabolâncias pra quando ela estiver juntinho, lembro do cheiro. Ah, mãe, oh, bicho besta!

o.O

E se não vai ser fácil desistir disso tudo, estou sofrendo desde já, com olhos marejados, cheia de saudade do que foi, do que é, do que vai ser. Porque não se engane, Leitor Querido: quando tudo estiver azeitado, funcionando, vai ser hora de dizer adeus, de começar de novo, de capitular. E nem o Moço, meu porto seguro sempre e para sempre, vai estar mais lá.

Escuta o que eu estou te falando: vai ser uma jornada minha e da Lourinha. Só. Sós.