quarta-feira, dezembro 30, 2009

Reveillon

Aí saí com minha amiga querida para escolher uma roupa nova pro Reveillon. Ela queria verde e branco. Eu, um rosinha e branco, por motivos óbvios. Se não bastasse estar tudo pela hora da morte (oi, eu nasci na década de 70?), umas coisas feíssimas, cafoninhas...

E vai conversa, vão reminiscências, voltam lembranças, e descubro que o ano que fui mais feliz foi 2008. Formô, mano! Vou desencalhar minha miníssima branca, minha blusa vermelha trespassada, e repetir em 2010 o sucesso do ano passado.

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Repita 10 vezes:

EU NUNCA MAIS VOU COMPRAR QUATRO QUILOS DE TOMATE, MAIS UM PACK DE BRAHMA FRESH LATÃO, PARA VOLTAR A PÉ PRA CASA.

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Queria ganhar flores. Cravos. ndo bem precisada de um carinho na alma.

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Saudade do Reveillon com Cascadura.

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Borat é bem amarradinho, né?

terça-feira, dezembro 29, 2009

Delícia

Terça-feira. Praia do Buracão semi vazia, sol maneirinho, crias soltas fazendo exploração por ali. Cangas espalhadas, amigos por perto, três cervejinhas para dar a brisa, gente que eu amo do lado, não-aplausos para o pôr-do-sol.

Por que raios eu ainda penso tanto que com ele por perto eu seria infinitamente mais feliz?

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Uh... Por que minha vida sem ele é só metade?

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Assistindo Borat e Jornal Nacional. Ao mesmo tempo. Como eu gosto.

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Sim, tenho algum retardo fílmico.

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Reveillon sem filha. Lá vou eu assistir ao Faustão sozinha. Dope!

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E aí estou mais torrada ainda. Não, a marca da camiseta não deu mostras de querer se mudar.

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Cervejinha de fim de noite, esperando a novela começar para me dedicar só a Borat. E depois ao antepenúltimo livro da saga da Bicicleta Azul.

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Minha vida está voltando? É isso?

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Fósforos

Odeio acender cigarros com fósforos. Odeio.

Só que tenho uma relação crítica com isqueiros. Eu perco um por saída. Se tiver dois, é batata: volto pra casa e acendo o último cigarro do dia com fósforos. Já tive um Zippo campeão, já tive Zippos fake, já tive isqueiros bonitinhos, e nenhum esquentou lugar comigo.

Isso e guarda-chuvas. Eles sempre me perdem.

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Ele não podia dizer que me adora. Doeu.




Mas ainda é meu melhor amigo, e precisava dar a boa notícia. Foi a primeira pessoa para quem eu quis ligar (e não liguei), e uma das três que sabe das boas novas.

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Piadinha interna

Daniela: pronta pra dizer NÃO! pra geral desde 1976.

Não nasci para ser simpática. Nasci para ganhar dinheiro.

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Uma aranha habita meu computador. Duas, na verdade: Silvia e Roberta. Não sei como coexistem tão pacificamente num lugar tão exíguo, mas elas elas são quase amigas. Cada qual na sua teia, que nem sei mais onde começa uma, onde termina outra.

É patético, mas já peço que ninguém limpe o nicho do computador onde elas moram. Essa vibe meio budista que rola aqui em casa cada dia me domina mais. Nunca as vi se alimentando, mas ainda espero o dia em que a mosquinha vai cair na teia, e uma das duas vai capturar e mastigar a incauta.

Espero por esse dia ansiosa. Sei lá, quase um rito de passagem, um turning point. Venham, mosquitinhos, para eu poder ser mais feliz na minha vida.

domingo, dezembro 27, 2009

Danielices

Algum outro idiota além de mim está chorando com a matéria dos abraços grátis?





Não, né?

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É. E aí eu entalei. Chorando entalada. Duh.

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Mini Cama Elástica

Eu quero.

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Daniela, a rena do nariz vermelho (e torrado)

E aí que acordei com uma mini ressaca do choppinho com a delegação carioca recém chegada. E aí que tinha marcado com a Doce M para ir ao Farol. Sim, minhas amigas e seus programas indígenas: desta vez foi a cobertura do Desafio Ciclístico. Ah, eu tô maluco.

E como amigo é um bicho foda, lá fui eu encontrar com ela. Alguém lembra da ressaquinha? Então... Pergunta se eu lembrei de passar protetor solar. Foram hooooooooooras embaixo do sol, esperando o povo das bicicletinhas chegar, Bilu chegar com a câmera, a premiação, blá blá blá. Meio dia e meia foi a hora que um sombreiro nos viu, naquele antro de distribuição de Nova Schin.

Estrago feito. Agora estou com o focinho vermelhão, uma marca chiquérrima de camiseta, e do colo para baixo, branca que nem uma beluga.


Olá, amiguinhos!


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Uma razão para viver


Faltam 36 dias para Lost 6x01!

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Hora de dormir. Um oferecimento: Rivotril, seu amigo das longas noites!

sexta-feira, dezembro 25, 2009

RC ao vivo

Proposta: ainda não é nesta. Mas tá perto a hora de abrir o berreiro. Aguardem uivos.

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Foi difícil ver os blogs que criamos juntos, e onde ele nunca escreveu, no meu painel de administração de blogs. Estava começando a mastigar o último pedaço do sanduíche que tanto amo, e creia-me: depois disso, comer papelão teria tido o mesmo gosto.

Não apaguei, sabe-se lá porque. Talvez porque já venha apagando coisas dele demais da minha vida, em muito pouco tempo.

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Fumando um pouco menos, comendo menos ainda. Quero minha vida de volta.

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RC ao vivo

O terno da ana Carolina parece a casaca do Willy Wonka.

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Como vai você?

Vou ali derramar minhas lagriminhas e volto.

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Volto nada. Não dá.

Neurolinguística

Hoje tá foda. Tá mais foda do que qualquer um dos dias até agora. Mas amanhã quero estar melhor. Preciso. Vou estar muito melhor.

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Será que eu sou a única pessoa que chega MAIS MAGRA ao dia 26 de dezembro?

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Twitter

@bmazzeo: É o HD ou as olheiras do Rei sempre foram verde musgo?

Estou adorando a transmissão do show do Rei feita por ele. Aqui em Salvador não começou ainda, mas no Rio as tiazinhas já devem estar disputando as rosas.

Vai vendo: não termino o show sem um litro de lágrimas choradas.

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TOC



Ouço o dia inteiro. Canto o tempo todo.

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Se um cara abre a porta do meu quarto do hospital e berra HO HO HO que nem esse médico sem noção, juro, ele me garante um AVC.

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Aí eu ia tatuar amanhã. Meu tatuador viajou. Deus, qual é a sua?

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A produtora que em mim não dorme está calculando o preço desse paredão de led do Rei. E do laser. E quase chorando com essas estrelinhas de BG.

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Quem penteia RC mesmo?

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Quanto será o cachê de cada músico do RC?

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Eu tive um amigo cuja boca era EXATAMENTE igual a do RC. Óbvio que isso não é um elogio.

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"Eu te amo" é foda. Foi cantada pra mim há um bom tempo, no meio de um porre, pelo telefone. Eu era feliz, e sabia.

terça-feira, dezembro 22, 2009

Mitos derrubados

Eu nunca acreditei naquela falácia de "terminaram, mas ainda são bons amigos". Na cara! Foi tão lindo que ainda somos os melhores amigos. Bom... Pelo menos ele ainda é a pessoa em que mais confio nesta vida. E na próxima. Sempre.

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"Eu não vou sobreviver"


Vai sim! Estou eu sobrevivendo, sendo como foi, ainda com tanto amor e respeito, ainda companheiros... Por que não você?

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"É ruim em todos os sentidos"

É. É mesmo. Mas é menos ruim do imaginei.
Separar não é assim. Não é só o "beijonãomeliga". E a dor do antes? É a demora dos dias de camaradagem, de arrependiemnto de ambas as partes, de só lembrar a parte boa. Mas quando a triste hora do fim se faz notória, é erguer a cabeça e receber de frente. Não há outro jeito. E aí dói menos (como se fosse possível).

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"O pior é a ausência emocional"


Mentira. O pior é depois do último abraço, dos votos de "Cuida de você (porque eu não estarei para fazer isso! [N.T.])", encontrar o espaço dele desocupado. Aquele vazio FÍSICO, das coisas que antes eram vitais naquele espaço.

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"Colocar outro cara no lugar ameniza"

E quem consegue olhar pra outro cardápio com ar de cobiça? Quem, fiel que nem cachorro, consegue olhar para os lados numa caminhada inocente? Nem quero, e se quiser, não é pra agora. Não quero braços de um com a cabeça integralmente no outro. No seu seu cheiro, no seu olhar, nos seus pêlos. Nas suas pintinhas.

Meu corpo, e minha alma, ainda não são de mais ninguém. Quando eu conseguir retomá-la só pra mim, distribuo pra quem eu quiser. Mas agora?

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"Os amigos ajudam"


Nem todos, meu caro. Tive meu amigo mais antigo na minha casa cinco minutos depois do tufão, e sequei as lágrimas no momento exato em que ele entrou. Tenho alguma dignidade para não molhar mais ainda a sua camisa. E assim segui ao longo do dia: minimizando a minha pele do avesso para as duas amigas que mais amo na vida, sem deixar ver se eu estava de cama ou na cama.

sábado, dezembro 12, 2009

Drops doloridos

Passo o dia entoando a Oração do Perdão do Seicho-no-ie. A cada vez que lembro, repito como mantra aquelas quatro frases, e isso me acalma.

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Devia ter saído de casa para alguma coisa hoje, mas passei o dia na cama, alternando entre sono e vigília, alívio e loucura.

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Havia só três pessoas com quem eu queria estar. Duas delas fora da cidade. A outra... A outra eu acho que já magoei demais ontem (update da noite: saí com uma, que voltou, e me salvou. A outra continuou me salvando à distância. A terceira... Bem, pedi desculpas verdadeiras, e acho que está tudo bem).

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Mais uma vez me sinto à beira da tão adiada cirurgia da vesícula. Doeu, doeu muito hoje, e não quero mais dores eletivas. Agora só as de emergência. Nota mental: procurar o médico querido segunda-feira pra resolver isso. Deve ser simples.

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Outra nota mental: ver mais as pessoas que amo. Karina, Ana, Marcela, Luana... Ver mais, ser mais feliz.

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Mais uma providência: comprar um dicionário de presente de natal. Circular os verbetes começados em "S". Desenhar, se necessário.

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E ser mais feliz. Sempre. Manter a felicidade que eu adquiri nos últimos exatos 12 meses.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Descompensada

Acho que as noits sem sono fazem isso comigo. Talvez a falta de dinheiro. Talvez um pequeno pecadilho que cometi no meu tratamento. Na verdade, tudo isso é balela. Sabe D*us porque ando tão fora dos meus padrões, tão insana, tão longe do meu centro.

Sinto frio nesse calor subsaariano. Choro litros lendo um livro meia boca (ok, ok, mentira: é porque o livro é um sucesso das listas do NYT, e eu tenho um pouquinho de nojo da unanimidade. É um PUTA livro, um divisor de águas). Durmo coberta com edredon, sou um dos dois humanos com o comportamento mais próximo do Pinball. Sem perguntas.

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E eu juro que se os preços não fossem tão proibitivos, apertava MUITO os cintos (parando de comprar arroz e feijão, claro, porque não tenho mais de onde tirar dinheiro) e ia passar uns dez dias balâmicos no Rio com a Lourinha. Eu, ela, aqueles primos queridos, aquela prima que D*us mandou, aqueles pequenos da nova geração. Chopp três vezes por dia, caminhadas longas (vixi, sonhei essa noite que andava do posto 6 ao posto 2! Peguei um ônibus lá pelas tantas, perdi o ponto quatro vezes, e que eu me lembre, não cheguei a lugar algum. Mas também não tenho idéia de para onde estava indo), Saara.

Mas a lição do ano para mim foi que não é realmente possível ter tudo o que se quer. Ou foi o contrário?

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Merda

Orkut. Facebook. MSN. Blog. Fotolog.

Tá bom?

Ok, vamos lá: @danielahenning

Bunda!

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Colocando a casa em ordem do jeito menos ortodoxo possível.

Tenho medo de mim, mas sabe que algumas resoluções funcionam?

terça-feira, dezembro 01, 2009

Wendy

Tudo tem o seu tempo certo
O correto é saber viver


Cascadura

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... pra cujos shows vou voltar, onde serei vista com frequência...

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É cedo


Ela me disse
"eu não sei mais
O que eu sinto por você
Vamos dar um tempo
Um dia a gente se vê".

Dilema atroz.

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Acabou o filme. E a consciência, meu Deus, por que veio junto com o fim?

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Segura, Berenice, nós vamos bater.

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CENSURADO

Natimorto. Mas o carro...