terça-feira, dezembro 08, 2009

Descompensada

Acho que as noits sem sono fazem isso comigo. Talvez a falta de dinheiro. Talvez um pequeno pecadilho que cometi no meu tratamento. Na verdade, tudo isso é balela. Sabe D*us porque ando tão fora dos meus padrões, tão insana, tão longe do meu centro.

Sinto frio nesse calor subsaariano. Choro litros lendo um livro meia boca (ok, ok, mentira: é porque o livro é um sucesso das listas do NYT, e eu tenho um pouquinho de nojo da unanimidade. É um PUTA livro, um divisor de águas). Durmo coberta com edredon, sou um dos dois humanos com o comportamento mais próximo do Pinball. Sem perguntas.

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E eu juro que se os preços não fossem tão proibitivos, apertava MUITO os cintos (parando de comprar arroz e feijão, claro, porque não tenho mais de onde tirar dinheiro) e ia passar uns dez dias balâmicos no Rio com a Lourinha. Eu, ela, aqueles primos queridos, aquela prima que D*us mandou, aqueles pequenos da nova geração. Chopp três vezes por dia, caminhadas longas (vixi, sonhei essa noite que andava do posto 6 ao posto 2! Peguei um ônibus lá pelas tantas, perdi o ponto quatro vezes, e que eu me lembre, não cheguei a lugar algum. Mas também não tenho idéia de para onde estava indo), Saara.

Mas a lição do ano para mim foi que não é realmente possível ter tudo o que se quer. Ou foi o contrário?

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