sábado, dezembro 30, 2006

Foto com jegue

Caro Jovem Turista (e os nem tão jovens assim), quando estiver em viagens pelas escaldantes areias do Nordeste, belíssimas, brancas, por favor, eu peço: NÃO TIRE FOTO MONTADO NO JEGUE!

Poucas coisas são mais estranhas - no pior sentido - do que aquele metro de perna em cima do pobre burrinho que de um metro de altura. Eu sempre fico imaginando as pontas dos pés se arrastando enquanto o burrico carrega aquele leitão - também no pior sentido - no lombo.

A pessoa sempre parece mais gorda do que é, porque é impossível não olhar pra foto e pensar "Ô, dó, um burrinho carregando um elefante". combinadíssimos assim, então: você não anda no jegue, mas se andar, não tire foto!

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Roubado de um orkut vasculhado

Direitos humanos para humanos direitos


Sensacional, né?

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Há alguns anos, no meio de uma viagem de trabalho, eu fiz uma lista do MEU homem ideal. Eram 40 itens, que incluiam

:: Entender de vídeo para não ficar com cara de paisagem quando eu falar sobre pan, freeze, stop motion, frame.
:: Acreditar em algum tipo de Deus
:: Adorar crianças e cachorros
:: Ser fiel
:: Falar algum idioma além do português. Até esperanto serve.
:: Ser inteligentíssimo
:: Saber a fundo algum assunto pra me ensinar
:: Ter algum romantismo, algum ciúme, nada exagerado
:: Tocar (mesmo mal) algum instrumento.

Ainda tinha alguma coisa sobre fidelidade, felicidade, altura e tatuagem. Fato é que uns pouquissímos meses depois eu conheci o Fera, que preenchia 37 dos 40 itens. Acho que o que ficou de fora foi a parte da fidelidade, mas e daí? Era o Fera, errada era eu... Este relacionamento se arrasta até hoje para dois encontros anuais, sempre sensacionais, carinhosos, com humor e respeito profissinal no pacote.

Bom, a lista para o homem ideal deu certo. Logo, vou preparar uma nova lista:

Daniela 2007: O EMPREGO IDEAL!

Tu achou que era outra de Homem Ideal? Eu quero é distância de homens ideais! Agora quero só os errados!

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Estou num tédio tão brutal que faço experimentos musicais dia afora. Agora estou ouvindo tradicional música chinesa, aquela mesma, que parece ser tocada por uma violinha de duas cordas. Jà passei pela música árabe, pelos fados, música japonesa... Blé, vou tomar um Dormonid depois que a Lourinha dormir.

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Acabou de cair a minha ficha musical Gente, que chatice esta porra desta música chinesa! Uma maior que a outra, uma identica à outra! Estou aborrecida até as lágrimas!

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Alguma coisa na composição da mistura vodka + san remy (ou martini doce) faz com que eu perca as estribeiras. Esta talvez tenha sido a primeira vez em que enterrei os dentes nesse coquetel e me lembro de tudo o que fiz.

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Por que tem homem que não sabe só ficar? Ah, quer virar namorado, quer andar de mão dada no Aeroclube, levar pro pagode que a família freqüenta, apresentar pros primos... Aí quando a gente não quer nem dar o telefone, porque foram realmente uns beijos casuais, só pra matar o tempo enquanto a amiga curte o ficante, aí fica magoado, não se toca, insiste, amua.

Quer tentar, ótimo, legal, sucesso. Tá no direito — e em alguns casos, no dever. Mas insistir, e insistir, e insistir de novo? Ah, tem paciência!

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Inglês enferrujado

Juro que o primeiro dinheiro absolutamente livre que eu tiver, invisto numa viagem de estudos de 5 semanas para o Canadá. No inverno.

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"dinheiro absolutamente livre"

De onde eu tirei essa idéia, minha gente? Eu tenho uma filha em idade escolar!

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O que uma barra de chocolate belga não fizer por mim, nada mais faz...

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O recado mais lindo que devo ter recebido ao longo deste ano veio via orkut, do homem que eu mais amo no mundo inteiro. Ever.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Pois é...

Tenho passado meus dias inteiros de maiô, estou mais bronzeada nesses últimos tempos do que estive nos últimos dez anos, saio um bocado, me divirto mais ainda. A pequena é o motivo dessas saídas, vive de sorriso rasgaando as bochechas, está feliz. E isso é que importa.

Por isso andam escassos os relatos, queixumes e novidades. Novidades acontecem, até renderiam boas postagens, mas não sobra tempo entre a praia, a piscina, os amigos e o Pelourinho. Deixa lá... uma hora eu surto, escrevo, escrevo, escrevo, sumo, escrevo mais... E deixo meus 17 leitores felizes.

E foi exatamente assim que tudo aconteceu. Desse jeito.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Ainda sobre 007

Eu gostaria de dizer-lhes, entretanto, que o adjetivo "esquisito", aqui embaixo, em momento algum desabona o filme. Ainda não. Deixa eu digerir até amanhã para emitir uma opinião mais fria. Ainda estou ouvindo Chris Cornell e lembrando dos olhos azuis do Daniel Craig...
Esclerose Múltipla (v. Natal)

Li "ceratocone". Entendi "panetone".

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Helena no colo do avó, mexendo nuns badulaques na loja de presentes. Lá pelas tantas, gritou feliz da vida:

— Pato Mickey!

Era o Donald...

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007 - Somente para os seus ouvidos

Só queria dizer que o que Casino Royale tem de esquisito, a música-tema supera. PQP, este blog volta a pagar pau pro Chris Cornell!!

Se tiver saco, rola um review, e ainda subo a música para o multiply...

sábado, dezembro 23, 2006

Ê, lá em casa!


Eric "McSteamy" Dane
Tarantino e Rodriguez

Não vi e já adoro!

Não há o que dizer — não mais do que o que já foi dito.

Morro de saudades de você, você sabe disso. Amo você mais do que a razão explica, mais do que o bom senso convenciona, mais do que a alma aguenta. Amo você mais do que amo a mim, já que te amar significa amar a mim um pouco menos. Te amo, penso em você o dia todo, e quanto penso em outro, é só pela culpa de te amar tanto assim.

Merda. Eu queria mandar na minha vida mais do que mando agora...

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Eu sabia que, pela programação, ia ser coração ladeira abaixo, mesmo.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

UMA POSTAGEM "CHICO BUARQUE"

O amigo

Sair com ele é sempre muito bom. A gente sempre ri muito, comemora geminianidades em comum, toma cerveja e entende porque há seis anos somos tão amigos.

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O amante

Tanto falatório, alguma delicadeza, dois escorregões, e eu não disse o que eu mais queria dizer: eu te amo.


Hoje foi a primeira vez — creio que na vida inteira — que agradeci por ser verão. Acabei de olhar pra fora, são 5 e meia da tarde, e o dia está lindíssimo. No inverno, a essa hora já está escuro. Se não fosse esse calor senegalesco, desumano, certamente eu seria uma Miss Summer.

sábado, dezembro 16, 2006

Eu tenho filtro de email que barra aqueles spams bizarros, do tipo "Wanna a big penis?", Cialis, e todo o mais. Como eu sou, ganhando de lavada, a pessoa mais estranha que eu conheço, o meu email foi vendido para a Rússia. Logo, recebo longos emails em cirílico. Pelo que pude entender, alguns deles querem que eu compre jogos de cama, mesa e banho. Um loosho!

Só que paciência tem limite, e a minha anda bem curtinha. Num dia meio azedo eu coloquei novos parâmetros para o filtro do Outloo: chegou com o código de acesso telefônico da Rússia, vai direto pra lixeira. Sim, amiguinhos, para ligar para este país que só conhecemos dos tabuleiros de War (e sim, Vladivostok é lé mesmo) é preciso discar 495. Só que o burro do filtro manda meus emails pessoais pra o limbo quando tem essa mágica combinação de numerinhos. Tenho um amigo, cujo ID do orkut contém essa sequência, que não consegue mais se comunicar comigo via orkut. Vai direto pro lixo.

Na verdade, eu queria era que tivesse uma maneira de programar uma resposta automáica que enviasse algo como... 700 emails com attach de 1 mega cada para o email que enviou o spam. Estou procurando, uma hora vou achar. Na pior das hipóteses, vou programar a resposta automática com um attach de dez mega. Filé.

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W.O.

Desculpem, pessoas, mas recebi um conselho hoje, e vou tentar segui-lo à risca. Vou pensar, e pensar, e pensar mais um pouco sobre colocar minha vida nos trilhos. Quero avaliar o que eu sinto, o que quero, quem eu quero, como eu quero e o que eu tolero. Quero amealhar forças para essa semana que promete. Quero achar meu ser no mundo, in der welt, zein.

E quero ouvir mais umas duas horas seguidas de Ben Harper, tomar um banho longo e pensar mais um pouco.

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Quero dizer que assimilei mais uns dois golpes, desferi outra meia dúzia, e o oponente beijou a lona. Briga de e(s)ntrelinhas sempre termina com um dos lados enforcado.

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E queria dizer também que estou adorando a estabilidade do w.bloggar. Nunca foi tão confiável...
Acho que estou travando uma batalha silenciosa - e portanto tácita - contra ele. Vamos ver o que o MSN vai revelar até o fim do dia.

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Consegui assistir ao sensacional Psych hoje. Dizia a lenda que a Universal só tinha no Brasil os três primeiros episódios, que foram exibidos à exaustão (e assistidos por mim como se fossem estréias). Mas hoje, quando fui puxar o info pelo controle remoto, vi que se tratava do episódio 4. Hip Hip (Hop?) HURRA!

UPDATE

Acabei de ver a grade de episódios (porque eu sou nerdzinha de tudo, mesmo) e eles jé têm oito episódios!

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Continuamos o duelo. Ele acaba de desferir um direito. Mas eu comecei mais cedo, tenho pontos acumulados. Uns dez, pelo menos.

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Ligação a cobrar para o meu celular. Número rstrito. Pô, pelo menos deixa ver o material pelo qual eu vou pagar, caramba!

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Fui uma besteira, mas uma besteira que eu precisava, e que e deixou tão feliz... Abri meu Windows Media Player, modo random, puxei minhas 602 múiscas, e a primeir que abre é a do Tre metri sopra il cielo. A segunda? Ben Harper and Jack Johnson.

Fiquei numa alegria, podia ouvir as duas trocentas vezes sem precisar ficar procurando no player!

Eu adoro quando o dia é bonzinho comigo.

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Rio, eu gosto de você!

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Dois convites para bombar na balada. Um mais intimistas, outro bagaceira total. Qual deles, D*us? Algum deles?

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estou agora na feira de s. joaquim comprar uma cocó preta para despachar

Meu sobrenome é discrição. Sei de coisas que te deixariam de cabelos em pé, fui Fiel de um segredo por meses, não conto a vida de ninguém para outras pessoas. Mas o casal finalmente saiu do armário, e juro: nunca vi nada mais estapafúrdio quanto esse amor emergente. Pois é. Dia desses, pelo MSN, fui contar pra um amigo do novo - ma non troppo - romance. Quero lembrar que enquanto o casal esteve pelas sombras, nem ela sabia que eu sabia.

Mas vieram dessa revelação as maiores gargalhadas de uma semana que me obrigou a quase rasgar o rosto em sorrisos forçados. Aliás, estou relendo o log da conversa para postar um trecho, e estou gargalhado de novo. Tudo impublicável, mas à medida que eu ia contando, ele ia escrevendo só isso:

bege! a pessoa aqui esta bege!


amiga por favor
acordar e olhar para aquela cara de manhã
ninguem merece


Ninguém mesmo, nego. Mas gosto muito da parte masculina do casal, e desejo toda a felicidade do mundo.

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Depoimento

Eu queria deixar registrado que beber colírio de diclofenaco não faz mal. Bem não faz, mas mal também não.

Obrigada pela atenção

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Uma carta ranheta para a Pampers. Estou virando consumidora chata consciente

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Helena pegou dois objetos ignorados aqui no quarto e saiu cantando "pirulito que bate bate, pirulito que bate bate".

Por uma mera questão de comodismo, não vou me levantar para ver o que é. Rezar para não ser meu vidro de Pergolese e o de Brando, um contra o outro.

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Eu sou obsessiva (taí: não consultar o dicionário para saber se está grafada coretamente). Sou mesmo. Quando eu amo, eu amor até a exaustão. Quando eu odeio, estou até me policiando para não vibrar nessa energia, mas via de regra eu odeio de verdade. Quando eu cismo com uma música, eu cismo de verdae.

Há três dias eu não consigo (note bem, é não conseguir mesmo!) ouvir outra coisa que não isso aqui. Até ouço alguma coisinha de Tre metri sopra il cielo (mentira, só ouço a mesma).

Mas Ben Harper and Jack Johnson cantando High tide or low tide é uma das melhores coisas da semana. E é quase física a falta que eu sinto quando não estou ouvindo. Vou pra pista agora, mas antes vou escutar mais uma vez. Ou duas.

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Homem é um bicho estranho, mesmo. A gente dedica um amor do tamanho do mundo para um e recebe um punhado de migalhas. Aí trata o outro como peguete sem compromisso e ele quer uma declaração de amor e promessas de vida em comum. Eu? Tratar peguete como oficial? Tá longe da verdade, viu? É até m fofo, mas já tive minha cota de problemas para toda a vida. E ele cheira a chave de cadeia.

Que nada! Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci!

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E seu nome começa com D. também. deve ser praga...

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Vem comigo que eu te explico no caminho...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

De , como sempre.

"(...) Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. E saber falar de si mesmo. E ter coragem para ouvir um "não". E ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
Fernando Pessoa

Isso foi o meu dia. Tomar esporro, mesmo que injusto, é uma raridade no meu mundo profissional. Foi injusto pra caralho mesmo, graças ao PIOR briefing que recebi nesses quase dez anos de corrida de ratos. A pessoa que passou o briefing ouviu a bronca que me foi dada e ficou calada, sabendo que tinha pedido a locação errada. Eu paguei de idiota incompetente... por uma hora. O resto do dia, azeda, eu passei fazendo o de sempre: botando pra foder, sendo uma profissional top de linha e mostrando que eu não estava errada. O resto do dia eu gastei aumentando o abismo entre a tremenda produtora que eu sou e uma produtora que não passou o briefing direito pra ninguém.

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"O que foi, gata?"

E com essa pergunta, meu dia começou a melhorar. Eram 18:05. Adoro quando ele me chama de gata. Adoro quando ele se preocupa comigo.

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Encontrei a turma toda das duas últimas produtoras pras quais eu trabalhei. Equipe é f*da: você está onde for, suado como for (e o E. estava), que sempre rolam abraços, respeito e reconhecimento. Na frente do babaca que escreve girafa com J.

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CSI MIAMI - 4x20

Eu sou viciada em CSI. Sou apaixonada pelo David Caruso, adoro as diferenças entre cada cidade do CSI, adoro o marrentinho de Las Vegas, os nerds dos laboratórios. Mas acima de tudo eu amo a montagem das edições. São ágeis, com linguagem de videoclip, uma estética moderna, com recursos aliados à genialidade. Normalmente as de Miami são mais elaboradas, mais criativas. Essa aí de baixo vale a pena ser vista. Atenção redobrada a partir de 1:00. Em italiano.




terça-feira, dezembro 12, 2006

Eu só quero dar um conselho: não ouça Grandaddy depois de uma balada feliz, nem quando estiver numa dor de cotovelo hard rock. Não faz bem.

Mas essa resenha é a campeã do mundo. Um robô que acorda de ressaca antes de morrer? Quase um Marvin, que é meu personagem preferido ever? Sensacional...
A vida é uma festa!

Eu adoro essas coincidências... A minha amiga linda e eu no Gerônimo (sério?), passa o bonito pra lá, pra cá...

— Dani, ele trabalha em produtora. É assistente de câmera!

Ele nos cumprimentou... É só o cara com estou pra trabalhar há três anos, e que está na minha equipe de amanhã!!!

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Tem um cara que me instiga a não mais poder. Sim, Leitor Fiel, eu vou pro Gerônimo só pra ver o circo pegar fogo. Não vou falar do luthier, do cantor de hip hop, do rasta... É tudo de farra, mesmo, que sou uma menina de família.

Voltando, o alvo de hoje é um rapper. E-NOR-ME, cara de rapper americano, espalhafatoso... Aproximei, fiz contato visual, fixei o alvo... Aí ouço a M. divagando:

— Dani, pensa na sua família... eles não vão entender...

Abortei missão, saí pra tomar outro capeta. É verdade... Como iria apresentar aquela Mulher Barbada do circo em casa?

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25 de maio

Sabe aquele pensamento de fundo de cérebro? Quando você passa o dia com um pensamento que volta e meia sobe à superficie, mas mesmo imerso, ainda está lá? Eu passei o dia pensando no Dia da Toalha. Bizarrinha, né?

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Nem gosto, mas já que tem... Barriga tanquinho WOW!!

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E amanhã, trabalho dobrado, e minha vida que começa a se decidir. Amanhã é o dia inteiro correndo de um lado pro outro, cobrando, trabalhando, rindo e curtindo. Equipe nova (rá!) sempre rende umas coisinhas novas...

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Email, Sócio... A vida é REALMENTE uma festa!

domingo, dezembro 10, 2006

Tem tanto tempo que não consigo ver CSI inteiro... Vou lá, antes que a oura acorde e eu tenha que engolir aqueles desenhos com vocabulário de dez palavras.

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Falando em palavra...

Ensinei a Tinininha a falar utopia, quimera e autofagia. Não é linda? Um ano e dez meses amanhã e fala autofagia! E daí que ela não tem noção do que é?
Achei!

A porra da música do Tre metri sopra il cielo é realmente do filme, faixa 4. A banda que toca é Grandaddy - famosa quem? -, tem mais músicas em outras trilhas, como The O.C. O link é este, e baixe, baixe sim, Leitor fiel. A primeira audição causa estranheza, mas as seguintes são puro deleite.

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Zilhares de coisas pra fazer, joelhos doem como se fosse o último dia deles na terra, e o que há de ser dito dos pés? Tenho uma produção de locação para fazer, e vai ter que se rno peito e na raça, com os joelhos podres e tudo o mais.

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De onde estou , parado no extremo oposto da porta onde você está, também não sei se o que vejo será mesmo um corpo real - o seu corpo exato, particular, inconfundível - ou apenas uma ilusão dos meus sentidos. Estes que nunca mais se recuperaram da loucura de Ter mergulhado um dia no seu gosto, no seu cheiro, no seu tato.

Caio Fernando, roubados, pôster e parágrafo, de .

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A última etapa antes do transplante de córnea é a intolerância às lentes de contato.

Em algum momento eu vou ter que contar pro meu médico que meu tempo de permanência com elas está muito aquém do esperado.

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Meus planos e realizações mais importantes estão fora deste blog. Não, não falo dos projetos, dos planos... É tudo muito sagrado para ser tão exposto. Aqui, só insucessos sentimentais, piadinhas, digressões e análises. Isso é que nem araketu: é do povo, é de D*us.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Dani também é cultura

"Navegar é preciso, viver não é preciso".

Vocês sabiam que esse "preciso" é de precisão, exatidão, não de necessidade? Vamos substituir, então, para mostrar e você nunca mais errar.

"Navegar é exato, viver não é exato."

Isso sim é uma verdade, e não a falta de necessidade de viver.

Diz pra mim que você entendeu, diz...

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As fotos dos trabalhos está n'O Mundo da Dani. Meus amores, meus amigos, meus sets, equipamento, turma. tá tudo lá!

Em aproveitando, tem também as músicas estranhas da Dani, com as bandinhas obscuras, sem fama mas com muita bossa.

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Tenho tido dias bons, mas sabe que tem uma nuvem que me acompanha, fazendo com que eu veja o mundo através da cortina da chuva? Têm acontecido umas coisas boas, estou feliz com o trabalho, emendei em outro para uma empresa maior, minha filha melhorou enfim, estou saindo com quem eu quero... Mas ainda sim tem horas que eu páro de agir e me deixo sentir um pouco. E nessas horas meu mundo cai.

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Engraçado... ainda não "upei" (sonhava em usar esse neologismo, mas morria de vergonha. Mas o blog é meu, e blá-blá-blá) a música do Tre metri sopra il cielo que eu comentei há alguns dias (e que estou ouvindo agora, e que vou ouvir de novo). Tudo dando certo hoje, eu subo (ufa, me sinto melhor) pro O Mundo da Dani e aviso aqui.

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Survivor

Encontrei casualmente ex-dono-do-meu-passe ontem. Ele continua cheirosíssimo, eu ainda gosto dele, mas a fila anda e não vou morrer por isso. Pois é... Sobrevivi.

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Caiu bem a temperatuea. Não, não está nevando, tampouco estamos com aquele clima de VCO, VCO, VCO. Mas saiu daquela temperatura insana, imprópria pra criar gente.

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Cerveja com os meus, ontem. Poucas garrafas, muitas histórias, inúmeras gargalhadas, amor aos baldes.

quarta-feira, dezembro 06, 2006


É muito bom chegar em casa pensando em outro que não você. É bom usar o meu fake do Orkut para vasculhar vidas outras que não a sua. É bom olhar pra mim e tentar adivinhar como o outro me olha. É muito bom ser eu de novo.

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Mesmo que para ser eu — e feliz — eu tenha que falar com você de manha cedo.

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Pois é, caríssimo leitor, chegado neste blog através do Orkut. Se você for quem eu estou pensando, eu já futuquei sua vida. Foi muito mais fácil achar você do que você a mim. De qualquer jeito, o MSN vai resolver esse impasse mais tarde: quem chegou primeiro?

Eu queria dizer que você foi a surpresa boa do meu dia, mas levando em conta que nos conhecemos de outros carnavais... Bom, você foi realmente o segundo item bom do meu dia. Isso, na ordem dos acontecimentos, não de importâcia. De importância... Bom, não é hoje que a gente vai definir isso. É amanhã, é depois, é no chopp de fim de tarde, é nas similaridades — e como as temos.

Na pior das hipóteses, vamos celebrar essa amizade que se (re)fez hoje, vamos comemorar esse feliz encontro promovido tão-somente pelo acaso. Vamos celebrar todas as risadas que demos juntos neste dia escaldante, todos os nossos imbroglios (p*ta que pariu, não sei escrever isso em português!) e armações. E que venha o futuro, porque o dia de hoje me fez suspirar por mais. E mais.

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Levei uma cantada muito na lata hoje, que ficou ficou ainda mais fofa graças ao embaraço do galanteador logo depois do ataque direto.

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Estou ficando mestre na arte do texto para ninguém. E para todos mundo.

domingo, dezembro 03, 2006

"Rolling Stones e Goddard", e eu li "Rolling Stones e Gilliard".

"Garota-propaganda", e eu teimei em enxergar "garota de programa".

Esclerose ou cegueira?

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Hoje eu posso ter começado a mudar minha vida. Não acredito realmente, mas que é uma chance de ouro, é.

Alea jacta est.

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MSN

Conversa bissexta com o moço-machina. É dos mais saborosos papos. O moço é bem divertido... O outro moço, que faz com que eu ligue o MSN de quando em quando, anda sem responder os meus chamados. Mas eu entendo...

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Eu sei, mas vocês não sabem. Eu fiz uma coisa horrível na sexta-feira. Até agora estou morrendo de dor na consciência. Hoje eu li alguma coisa sobre açõe contrárias ao que você acredita, e suas punições, e nossos sentimentos. Pois é, moço, essa sua postagem foi direto pra mim, também.

Mas a vida anda, eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci. Já foi, e isso não vai interferir no que está em jogo. Uma hora minha sorte tinha que mudar, e a hora é agora. Tudo pra melhor, para o alto e avante.

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E se alguém perguntar se valeu a pena... Valeu, sim. E faria de novo.

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Tive um dia tão bacana, hoje... Um encontro tão bom...

sábado, dezembro 02, 2006

Furto descarado

Quem sabe MESMO do tamanho do problema vai saber que pra roubar isso, precisava ser grave. Obrigada, senhora, acho que escrevemos o mesmo para o mesmo homem.

É mágoa
Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância
Saí por aí procurando uma contramão
Acabei chegando na sua rua
Na dúvida qual era a sua janela
Lembrei que era pra cada um ficar na sua
Mas é que até a minha solidão tava na dela
Atirei uma pedra na sua janela
E logo correndo me arrependi
Foi o medo de te acertar
Mas era pra te acertar
E disso eu quase me esqueci
Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei: talvez você tenha me esquecido
Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro
É mágoa
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus

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Amor,

Eu sou a mais escrota das escrotas. Escrevo isso 1) porque estou num estágio sem censura e 2) porque sei que vc nem sabe que eu tenho um blog. Eu te amo, moço. Amo esse jeito meio nerd, muito apaixonado, amo seus óculos,seu amor míope, amo seus dias sem plantão, amo nossas noites de papo e carinho, nossas tardes de cumplicidade atolada de trabalho. Amo o que você é, amo o que enxerga em mim, amo o que sou quando sou com você.

Mas peço perdão. Perdão por este amor FDP que sinto pela estrelinha decadente, pelo tanto que ele interfere na nossa vida, pelas horas de mim que ele rouba (e eu deixo) de você. Pelo tempo que perco matutando se ele é o homem certo pra mim (e não é), ao invés de dedicar o pensamento a você.

Mas não dá, J. Ainda é ele que F*DE minha vida, ainda é a respiração dele que determina se vou ou não sorrir. É ele o meu amor, J. queiramos nós ou não. É ele que me faz acordar todo dia e a felicidade dele que alimenta a minha. Ainda. Desculpa, J., mas ainda é ele feliz que me faz feliz desse jeito.

Continuo sua, ligando a noite toda para dar notícias reais de uma guerra particular. Sou eu, inteira pra você, que liga nas horas mais insalubres e solitárias da madrugada do plantão; esa é a mulher que coloca o despertador para 3:33 para parecer uma hora aleatória para telefonar.

Mas foi ele que acompanhou a minha tempestade hoje. Ele que estava do meu lado quando tocou aquela música infâme "Descobri que te amo demais/Descobri em você minha paz". Foram minhas as balas que ele aparou com as mãos. E deles as balas que apanhei nos dedos. Foi nele que paguei o esporro, foi por causa dele (em parte) que meu dia azedou. E por causa dele fiquei feliz de novo.

Mas isso passa, J. É a você que vou aprender a amar dia após dias, e quando me der conta, tudo isso virou só uma canção na minha guitarra.

Mas hoje, amor, a noite não foi sua.

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Saí para resolver um problema *solução* de trabalho, 20:15 liberada, vamos ao Pelô. Nós lá. Nós, eles, cravinho, car*lho, que saudade.

Saudade. Saudade.

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Vou dizer só uma coisa:

OTÁRIA!

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Que bom que o M. está feliz! Amigo tem mais é que achar mulher bonita, compatível e ser estúpido de tão feliz!

terça-feira, novembro 28, 2006

Você pode tirar um paulistano de São Paulo, mas nunca vai tirar São Paulo de um paulistano

1) Há anos foi feita uma pesquisa para saber por que o paulistano frequentava o aeroporto como lazer. Resposta: para ver se acontece algum desastre aéreo. Pois bem, eu não posso ver uma avião fazendo curva, que fixo os olhos na expectativa de que ele caia. E sim, adoro aeroporto.

2) Matei um cachorro quente com purê de batata, paulistaníssimo!

3) Eu ainda falo "meu", com o "e" puxadinhho.

4) "E", pra mim, é "ê", não "é".

5) Pra que melhor café da manhã que pastel de feira?

7) Festa de aniversário tem que ter gelatina e bala de coco.

8) Se eu tatuar a bandeira de São Paulo, alguém liga?

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De volta do Gerônimo. Nem quero falar nada hoje. Quero acordar amanhã e me beliscar para saber se a terça-feira foi de verdade.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Como éramos felizes


Felipe, eu loura e Zeba

Essa foto foi feita quando eu ainda estava apaixonada pelo Fera, nos idos muito idos de 2002. Três horas antes eu tinha sido demitida do pior segundo pior emprego da minha vida. Zeba, o terceiro da esquerda pra direita, tinha chegado do Rio duas horas antes, depois de terminar um namoro, e o Felipe estava no meio de uma das suas grandes crises or causa da fábrica.

Saí da produtora, liguei pro Felipe, ele me apanhou, fomos pro aeroporto, pegamos Zeba e fomos para o Varadero, no Aeroclube. Enchemos a cara de chopp e decidimos terminar a noite na casa do Zeba. Passamos no mercado e nos ofereceram aqueles chaveiros com fotos feitas na hora. Compramos só a foto e hoje eu a achei no blog do Zeba. E sim, jantamos na casa do Zeba, fusilli ao molho de gorgonzola.

Estou relendo todo o arquivo dele, depois de passar parte da tarde lendo o MEU arquivo (para fins práticos, estava juntando informações da minha vida). É um blog bom de ler. Durante um tempo, o unblogged foi quase uma outra interpretação da minha vida. Foi um outro Shaggapres, escrito por mim com bolas. Uma Dani versão masculina. Fomos doppelgänger um do outro por muitos anos, Zeba e eu.

Sinto uma falta do caralho.

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Luna e Zeba

Quando eu ainda fazia faculdade, comprei uma pencam (e depois eu tenho CORAGEM de falar dos gadgets do moço?), e essa foi uma das primeiras fotos que fiz com ela, no pátio da FACOM. Para uma camerazinha vagabunda que era, até que gosto da qualidade das fotos. Descontando, é claro, o valor sentimental...

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E Felipe? Ao lado do verbete "amor", deveria vir a foto do Felipe.

Welcome home, dear.

domingo, novembro 26, 2006

Eu sou bizarra

Achei por acaso uma música que baixei assim:

Tre metri sopra il cielo - Il bacio

A música é linda, e ao contrário da expectativa, é em inglês. Hoje embatuquei com ela — e acho que vou falar mais sobre isso —, e fui procurar no google. Consegui descobrir que Tre metri sopra il cielo é um filme aclamado na Itália. E que Il bacio deveria ser música da trilha sonora. Só que não existe sinal desta música maledetta na OST.

Resultado: estou baixando o filme — eu que me vire pra lembrar dos rudimentos de italiano que aprendi em outra vida — e toda a trilha sonora, para ver se localizo, enfim, a bruta.

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E embatuquei com "Tre metri..." porque estou editando com ela de trilha sonora. Pois é, finalmente estou editando em casa, sozinha, e o computador está servindo ao propósito para o qual foi criado. Estou adorando, embora ainda me falte um monitor de 21", ou dois de 19".

Pergunta: quem usa tutorial ainda é auto-didata?

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Sozinha em casa no sábado à noite, de saco cheio do silêncio, sem poder telefonar para "alguém", passo pela cozinha, vejo o frasco de florais do meu pai.

— Vou tomar um drinquinho!

Enchi meio conta-gotas e mandei pra dentro. Ah, peste ruim que é meu pai! O floral estava era bem escondido; aquilo era o frasco reaproveitado para colocar óleo de copaíba (é uma árvore). Eu arrotei madeira o resto da noite, parecia que tinha me alimentado de casaca de árvores o dia todo.

Aprende, Daniela, a não roubar floral dos outros...

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Amor não acaba nunca, né?

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Eu tenho uma lista impublicável de objetivos para 2007, lista esta que não faço há MUITOS anos. Agora sim as coisas passam a ter um sentido...

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Por motivos também impublicáveis (ainda), o domingo se arrasta, a segunda não chega, a terça é um sonho distante. Eu vou acordar três vezes na mesma segunda-feira, e a terça não chega. E sim, embora tenha Gerônimo, não é bem por causa disso.

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Me agarrei numa porra de um livro do Dean Koontz, e minha vida está toda atrasada por causa dele. Há muito, muito tempo não lia nada tão bom. Até me arrependo de ter saqueado ão pouco a biblioteca da vovó, fonte dessas maravilhas. O próximo da fila é "Livros de Bachman". Bachman, para os não-iniciados, é o pseudônimo do Stephen King quando não queria — porque Richard Bachman morreu — que ninguém enchesse o saco.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Sorte do Orkut

Boas notícias chegarão por e-mail

Pois é... Só que o meu email está bloqueado até amanhã. Sorte perdida é uma porra, viu?

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Estou tão cansada, tão esgotada, que dormiria 3 dias sem parar. Em não podendo, começo por agora. Quer dizer, depois do telefonema...

quarta-feira, novembro 22, 2006


ALTA DO ZÓIO PODRE!

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Ele era uma gracinha. Ok, tire as lentes de contato da pessoa e terás uma pessoa muito mais complacente. Eu. Mas ele era interessante pacas. Tá. Era interessante, sem o pacas. Enfim. Deu um mole louco, ficou de perto olhando, até que chegou.

— Olha a tatuagem dela (sempre ela, a tatuagem)! Adorei o Olho de Thundera (pois é, eu tenho um Olho de Thundera tatuado no ombro)!

E aí saiu inventariando meus outros desenhos:

— Mortal Kombat na perna, Pantera Cor de Rosa na outra... Você deve gostar de quadrinhos!
— Eu adoro, você também?
— Pergunta pra ela se nós não somos uma família que adora ler gibis!

E aí estende o braço, mostrando uma moça bonita, que estava perto de nós. Peraí! O bruto dá em cima de mim e ainda pede o aval da ESPOSA pra continuar a conversa? Fiquei toda errada e passei a ignorar o palhaço, conversando só com a mulher dele. Não, Leitor Fiel, não me lembro do que flei. Lembro que quase, muito quase mesmo, pedi desculpas por ter dado bola pro ogro de aliança. Esse tipo de experiência não é saudável, só se passa se a causa for nobilíssima. Vamos combinar que um peguete de escadaria do Gerônimo não era exatamente uma causa justa.

Passou, sai de onde estava, contei pra Amiga Linda o ocorrido, ela riu e mandou liberar a catraca para fila andar. E andou (leia-se Cara de Anjo, ai, ai...). Lá pelas tantas, hora de ir, já, vem a moça-esposa conversar mais um pouco comigo, e diz que o irmão sumiu, mas q eu se soubesse que ela estava conversando comigo, apareceria na hora.

IRMÃO? Soletra, mona, que fique surda e bege! IRMÃO? Eu dei toco no cara, quase esporro, e o cara era irmão dela???

Bom, a essas alturas Inês já era morta, o Cara de Anjo já estava na parada, e eu não teria coragem de recomeçar a conversa do ponto em que paramos. Mas olha só... Que tipo de cara quer apresentar a família assim de cara, logo na terceira linha do diálogo?

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Depois do incidente — aquele que poucos souberam da minha fúria, e menos ainda souberam do acontecido — resolvi mudar umas coisinhas na vida. Cansei com força de gente babaca, egocentrada, que não agradece as gentilezas, que vive para adorar a própria imagem, saborear os próprios problemas. Cansei mesmo. Não faço mais gentilezas vãs, não ouço mais os problemas dos jogadores do Babacas Futebol Clube, não pulo como bailarina do circo só para satisfazer uma vontade de alguém que se refastela na cadeira e não diz nem "obrigada".

Portanto, Prezado Leitor, se eu ignorar suas lamúrias, faça uma auto-análise para ver o quanto tem correspondido ao meu carinho, minha atenção, meu amor.

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Está acontecendo uma situação extremamente infeliz na minha vida, e até hoje eu consegui singrar estoicamente esses mares. Força vem de dentro, mente quieta, espinha ereta, blá blá blá. Até hoje. Hoje eu falei com uma pessoa que me abordou diretamente sobre o assunto, e à medida que ia narrando, explicando, mais a voz embargava. Chorei mesmo, e depois de recomposta, ainda chorei sozinha mais uma meia hora. De raiva. De tristeza. De impotência. Um pouco de culpa, anota aí também. Muito mais raiva. Uma vontade de sair metralhando quem merece, de dar uns telefonemas e pingar os is. De ferrar com a vida de uns três, de usar tudo o que sei para F*DER com a vida. Mas F*DER mesmo, de maldade, de sacanagem, sem ganhar nada mais além da mais vil satisfação pessoal.

A elevação espiritual, a formação familiar, o raio que for, deixou engastado no meu cérebro uma noção de respeito ao próximo tão absurda, que eu quase encabeço a lista de "Pessoas Otárias". Eu nunca vou sacanear de verdade, e não é nem legal saber que eu teria MUITA alegria em arruinar umas três vidas. Arruinar mesmo. Pra sempre. Mas fazer o mal deve dar ressaca; e o dia seguinte, com o sangue frio, deve dar uma dor na consciencia miserável.

Eu vou entregar a questão pro Cosmo, pra D*us, pro Universo Infinito, pra quem quer que você acredite.

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Cansada.

terça-feira, novembro 21, 2006

Só vou dizer uma coisa

As regras do jogo agora são outras. EU mudei.

Odeio gente babaca.

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SACO MUITO CHEIO, VIU?

domingo, novembro 19, 2006

A pequena está na cama, e eu estava até agora sentada perto, fazendo bolhas de sabão para ela pegar.

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Laboratório do sono

Claro que a noite do meu exame de sono, doravante chamada polissonografia, tinha que ser de uma chuvosa quinta-feira. Levando em conta que os meus dias de semi-notívaga estão escassos graças aos zoinhos podres, e que quinta-feira era um dos poucos dias em que poderia sair acompanhada, foi divertido. Na verdade, não, não foi.

Lá vou eu pro hospital calçada nas minhas havaianas black, bolsinha de praia com pijaminha, livro, palm (socado de livros), celular... Ué, a que horas eu vou dormir, se fizer uso de tudo isso? Dou entrada, vejo os outros que vão passar a noite no hospital co alguém controlando o soninho, subimos comboiados até o andar do laboratório, espera, espera, espera. Entra no quarto, cada um no seu porque aquilo não é festa da uva, escova dentinho, coloca camisola e espera.

São 21 eletrodos, sendo que desses, 35 são colados na cabeça com superbonder. Exagerei. Mas assim pareceu. Boa noite, tenta dormir imóvel. Já tentou, Lwietor, dormir impávido, como soldado da Guarda Real, só que deitado?

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Momento "Presunto de Natal"

Ar condicionado bombando na balada, coberta até o pescoço, lá pelas tantas senti frio. Mexi no termostato atabalhoadamente, dormi de novo. Uma hora depois acordei suando, suando muito, e sem poder empurrar os cobertores pra longe. Jesus, morri e tô no inferno?

Não, belíssimo exemplar de tapir brasileiro: o termostato está regulado para 29 graus. 29 GRAUS!!! Alguém tem noçao do que são 29 graus num lugar fechado, coberta até o pescoço com uma manta pesada? Mexi de novo na regulagem do ar, e dessa vez tive sucesso: 15 graus!

Mas a essas alturas eu já tinha formado uma casquinha crocante...

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Se eu não fosse tão educada, a cada vez que tocasse Malagueña Salerosa eu aumentava horrores e saia dançando pela casa, cantando no meu espanhol de novela mexicana.

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Sou mãe de uma sereia. Ela inaugurou o biquini que ganhou do Tio Paulo e da Tia Rita, e — Glória aos céus — adorou a bóia de braço.

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Enquanto estes olhos estiverem podres, fica dificil digitar, logo, os posts diminuem. Ou eu surto um dia, escrevo, escrevo, escrevo e aí tem atualização para mais de metro.

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Especulações

Pois é... sozinha jamais! Diria minha Amiga Linda: "Quem tem dois, tem um"

terça-feira, novembro 14, 2006

Da série "Eu já escrevi melhor", versão 2004.

Eu queria ter um quintal.

Eu tiraria a alma para lavar, esfregaria com esse sabão em pó que a vizinha do andar de baixo usa. Ia deixar quarando numa bacia de metal meio amassada, enquanto esperaria esticada na grama, escurecendo ao invés de branquear.

Nada de máquina de lavar: hoje minha alma ia ser esfregada no velho tanque, com as mãos, para eu sentir a textura, para eu saber onde está precisando cerzir, onde está esgarçado, onde desbotou. Cabelos numa festa de cobre, vermelho e castanho, presos num coque desfiado, suor escorrendo pelo vale entre os seios, alma na mão, tratada sem piedade. Esfrega, bate, deixa de molho, enxágüa com hectolitros de água fresquinha, clara, com cheiro de pedra antiga. Só barulho d'água correndo, da alma contra a pedra do tanque, de alma contra alma.

Um varal cairia bem. Um varal enooooorme, para deixar a alma toda esticadinha, com vários pregadores para não sair voando por aí. Se a alma fugir, tenho que pegar carona num dente-de-leão para ir atrás. Sempre diminuindo a velocidade quando me aproximar, para aproveitar mais tempo a brincadeira de pique pega.

E deixa o vento secar, levar o resto dos medos que ficaram presos na trama. Os braços da alma se abrem para facilitar o correr da brisa, e tudo que deu errado inverte. Sem temor, cabeça erguida, rindo da cara da vida.

Do varal de volta pro corpo. Passar a ferro porra nenhuma, minha alma sempre foi amassadinha, eu gosto dela assim. Eu gosto desse restinho de sol que ficou e que me esquenta, esses pedacinhos de brilho que fazem cócegas por dentro. E que fazem rir.

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O olho assinou o pedido de falência hoje. Está vermelho como se eu, não consumidora, tivesse fumado até o fim um baseado enrolado em papel metro. E passou a doer.

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Em outras praias, hoje é dia de Gerônimo. Se e for liberada pela oftalmo (otimiiiiiiista...), vou lá dar pinta.

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UPDATE

Não, não estou liberada, e tenho a quarta visita ao oftalmo na quinta-feira. Cogita-se o uso de corticóides. Os médicos deveriam entender que o paciente não é um hamster de laboratório, e que o entusiasmo por um caso raro e complicado deveria ser comemorado a portas fechadas.

Sim, tenho um caso raro de úlceração corneana, de inflamação nas conjuntivas. Não há previsão para a volta das lentes. na verdade, não há nem previsão para como o olho lcerado vai reagir aos antibióticos.

Não, não estou confortável, não estou satisfeita, tampouco feliz. Odeio essas restrições que os óculos impõe, odeio não saber exatamente o que está acontecendo.

Por outro lado, aceito visitas, carinho, mensagens de texto no celular, beijinhos.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Li num perfil no Orkut:

"Desabilitei essa função que dedura quem viu o meu perfil"

Quase um lama budista! Que elevação espiritual! Eu anseio pelo meio da tarde para saber quem viu, quem veio, quem foi, do que gosta!

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Ainda no Orkut

Tenho um amigo há uns doze anos, daqueles que sempre foram amigos, e assim morrerão. Calha que nesses mesmos doze anos ele inventou um apelido de baixo calão pra mim, e quando desisti de brigar contra a maré, já não dava mais tempo: na cabeça dele, eu já atendia por aquela infâmia.

Há uma semana e meia ele foi morar em Brasília, e hoje deixei scrap perguntando sobre a nova vida e assinando a inicial do apelido. Pois o DEMENTE não respondeu o scrap cheio de novidades, shows do Black Eyed Peas em BSB, New Order, o ca*alho a quatro, usando como vocativo O MEU APELIDO INTEIRO, SEM CORTES??

Apagado, deletado e o amigo, demitido!

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Sal grosso

Pequena úlcera na córnea. Pisei em rastro de corno DE VERDADE.

(E se o corno lê isso, me mata!)

Mais sete dias sem lentes de contato, pelo menos. Vou alugar um barquinho e ancorar a 200 milhas náuticas, em águas internacionais. Ninguém por perto. Estou IN-SU-POR-TÁ-VEL!!! de óculos.

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Consegui instalar o Edit Pro 2.0.

Problema 1: todo o rudimento que eu tinha aprendido com o 7.0 foi por água abaixo.
Problema 2: não tenho dinheiro pra fazer o curso
Problema 3: tenho duas pessoas que podem me ensinar... Mas duvido que uma delas se disponha a vir até aqui para isso.

Bom, neste momento o cozinheiro Bill está pausado (empacado?) no timeline, sempre me lembrando aquele infeliz do MV.

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Há uns dois meses, mais um pouco, acho, o ex-dono-do-meu-passe e eu fomos ao Bahia Recall. Quando encontrei o aquele idiota rematado com quem não trabalho nem por todo o ouro do mundo, fiz toda a mis-en-scene compatível com o horror que sentimos um pelo outro. Dei as costas, não cumprimentei, fingi que nunca existiu. O ex, que também é do metier, perguntou porque não cumpri o ritual da falsidade, habitual no mercado publicitário. Contei que não nos toleramos, que nos odiamos, e que é muito mais confortável agir asim.

Uma hora depois, bonito ex emburrou, e depois de um apertão, disse que eu já tinha ficado com o insuportável, que aquilo era uma hstória mal contada, que o cretino não tirava os olhos de mim, que onde quer que a gente fosse, o pequeno idiota estava por perto, e sempre me olhando fixo.

Respondi que era idiotice dele (do ex), que a gente nunca tinha se bicado, e disse que se ele me olhava devia ser me rogando praga para cair durinha. Durante o prêmio eu tentei lembrar como havia conhecido o Insuportável... e veio um raio na cabeça: ELE TINHA TENTADO FICAR COMIGO, MESMO! A cena veio clara: final de um dia fdp de trabalho, eu parada na porta da produtora, ele chegando por trás de mim e me dando um abraço, e por ali ficando, falando baixo no meu ouvido. Me esquivei, dei "tchau, Lilica" e sumi.

AAAAAAAAAAAAAAAAAH, QUE NOJO!!! Ele é bonito, sim, mas eu ODEIO aquela postura de menino-prodígio, odeio aquele arzinho de babaca... Mas essa observação do ex fez soar uma campainha na cabeça, e agora tenho medo. Tenho medo desse horror todo ser uma p*ta atração sublimada, e tenho medo disso um dia vir a tona.

Engulho. Deus que me defenda, que faça nunca acontecer. Mas se acontecer que seja maravilhoso.

Daniela, você não presta.

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Pra quem está com o olho à beira do colapso, já fiz demais.

Repouso ocular (ou terminar de ler meu Stephen King e voltar para ver se o outro já chegou do trabalho).

domingo, novembro 12, 2006

Só pra dizer que eu ainda caminho pela Terra. Absolutamente sem saco para escrever mais, cheia de assunto, de olhos azuis que me espreitam...

Mas eu volto.

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Em tempo: as tais verdades ditas funcionaram. Ele que se lasque agora para alinhar tanta informação e continuar são. Agora, bonito, eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci...

sexta-feira, novembro 10, 2006

Sei lá... Acho que ele não gosta de ouvir verdades...
Marcela

Ela é minha companheira de folguedos. A vida com ela por perto sempre é uma festa, o céu é sempre da melhor cor, não tem problemas que não resolvamos, somos poderosas. E com ela perto sempre acontece coisa boa.

***

Terça foi dia de Gerônimo na escadaria, dia de Oxum, de colocar os balangandãs no pescoço, nos braços e rodar a saia embaixo da lua cheia. Dia de subir e descer degraus atrás do melhor ângulo para ver e ser vista, de rir, de sentir frio na barriga, de cerveja gelada e conversas deliciosamente superficiais.

Terça foi dia de Gerônimo, de encontros saborosos, de bar pendurado na borda do mundo, dia de debruçar sobre a Baía de Todos os Santos e lá deixar que o marulho levasse para longe as mágoas. Terça foi dia de recomeços, reencontros, revelações, para mim, para ela, para ele. Vida que anda, lua que desce, planos que começam a ser (re)feitos, amizade que fica mais sólidas, amores que se provam mais duradouos que uma temporada pré-primaveril.

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Senza fine... No hai ieri, no hai domani...

Sim, ando sem escrever, e o motivo não é a abundância emocional. Ado correndo, resolvendo a vida, fazendo a Estranha Maratona Pré-Cirurgica, e sim, Fiel Leitor, vivendo aos montes, aos haustos. Vamos ser felizes, sim, todos nós, ele, eu, juntos ou não. Vamos viver, sim, porque esta vida de agora é só ela, e na próxima, sabe Deus o que me espera. Então estou vivendo, sim, sofregamente engolindo meus punk rocks, meus skas, minhas escadarias no Pelourinho, meus beijos prateados de lua.

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Rio, eu gosto de você!

O Rio é uma paixão. O Rio é uma uma alegre ciranda de sinestesia. São os gostos que me são tão familiares, os cheiros que me circundam como fantasmas do Natal passado, as memórias afetivas em cada quarteirão daquela imensa Copacabana. O Rio é o deja vu (sem acento, porque eu nunca soube usá-los no francês das citações), é a volta pra casa do Largo da Carioca, é o chopp no Flor do Inhangá, são os garçons que se enfileram na porta do bar para acenar adeuses para mim, minha mãe e minha filha. É o banho de banhiera antiga, porcelana branca, gás natural na parede, água pelando lavando todo o ranço acumulado nos seis meses anteriores.

O Rio é a minha benção, é o que me renova, são aqueles olhos azuis e aquela pele branca tão pouco carioca. É o mate na esquina, a padaria na esquina, a empada no quarteirão, o coração disparado por tão pouco.

O Rio é vida que pulsa, e hoje deu uma saudade tão brutal de lá, tão estúpida. O Rio é meu refúgio emocional, e hoje eu precisava tanto me esconder lá...

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Está acabando. Isso tudo está acabando.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Jack Johnson no player. Ele me apresentou à parte boa do Jack Johnson.

Vou me internar numa clinica para adictos. O vício é quase químico.
Em conta-gotas


Ignorem as setas

Ir até que foi fácil. Trombadinha foi uma lady, dormiu boa parte do vôo, me deu tempo para pensar, para sentir dor nas costas, para curtir o sol que entrava pela janela.

Sobrevoa, sobrevoa, sobrevoa, chega no Rio, desembarca, corre pra esteira, corre pra fora, fuma, fuma, fuma, embarca em ônibus para outro aeroporto, pega Av. Brasil congestionada (séeerio??), pega táxi, embarca bebê, mala, vovó, bonecas e mamãe. E vai de novo. Quando tudo parecia um caleidoscópio, passando por Botafogo eu levantei os olhos e vi o Morro da Urca. Ah, Deus, tô em casa!

***

De uns anos pra cá, o Rio significa andar num raio de 500 metros da casa da minha avó, nunca longe demais do bar que a minha mãe frequenta há 40 anos e que serve um chopp honestíssimo. Toda vez que vamos é a mesma promessa:

— Vamos sair da linha Copacabana-Saara desta vez!

Pois é, saímos. Botafogo, Centro, SAARA (hábitos não morrem fácil assim), Maracanã. Não, Leitor Fiel, não vou à praia. Combinemos que moro a 300 metros da melhor praia de Salvador, e minha frequencia por lá é equivalente a de um mineiro no estado natal.

***

Claro que estou exausta, e claro que empaquei neste ponto. Vou ali comer e volto.

Em Salvador. Em casa. Nem acredito.

A impressão que tenho é que a volta durou 14 dias. Dor de ouvido. Muita. Despressurização do inferno.

Se viva, volto amanhã.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Não é uma atualização digna. É só um "estou viva", gripada demais, andando que nem uma louca, dedicando boa parte da alegria ao chopp carioca...

Se os controletes deixarem, domingo estou de volta sem muitas novidades que caibam neste blog...

segunda-feira, outubro 30, 2006

Se eu morrer...

Eu só quero dizer que te amo, se você ainda lê isso aqui. Que amor não acaba rápido, quiçá nunca, e que nunca esqueci você.

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Próximo post ao vivo do Rio.
Um post no Preto, pobre e suburbano, que normalmente me faz rir, fez com que meus circuitos de preservação se ativassem.

Um trecho foi determinante:

Em uma hora estamos aqui, em outra hora podemos não estar. Posso nem voltar a postar.


E eu me lembro que o Fervil postou, dias antes de morrer, alguma coisa como precisar fazer mais coisas que lhe dessem prazer, orque a vida era curta e coisinhas do tipo. Estou novamente às vesperas de uma viagem com a Trombadinha (se nada mais acontecer, pé de pato, mangalô, três vezes!) para a Cidade Maravilhosa, e recém-descobri mais uma fobia: avião.

Eu sou bem rodada voada. Não tanto quanto gostaria, mais do que a maioria dos meus amigos, já que minha família mora toda espalhada brasilzão afora, e é de boa educação visitá-los de quando em quando. É a minha terceira viagem pro Rio este ano. Adoro avião.

E por que, Senhor, por que a idéia de ficar confinada num espaço ínfimo, com paredes arredondadas e teto baixo (estremeci) me causa tanto desconforto? Será que a minha recente experiência num tubo de ressonância magnética tem alguma culpa? Será que esse monte de acidentes aéreos me impressionaram?

Mais fundo, Daniela, mais fundo. Será que essa vida insatisfatória que estou levando me deixa apavorada com a possibilidade de morrer hoje, e não ter feito nada de realmente expressivo? Será que é o medo de não ter feito tudo o que estava ao meu alcance para melhorar essa mediocridade em que chafurdo?

Whatever. Fato é que pela primeira vez eu gostaria muito de tomar um porre, um Dormonid ou ambos para embarcar.

Mas e quem ia segurar a Lourinha-comissária de bordo?

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Vou começar a última etapa pré-faca.

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Dia esquisito. Alguém mais está sentindo essa segunda-feira funcionando numa rotação abaixo do nomal?
Tá certo, ele ganhou, para a Bahia é muito interessante.

Carreatas, buzinaço, trio elétrico. Porra, ele ganhou, mas comemorar mais quatro anos de ignorância, dos merdas dos petistas roubando e justificando com um "eu não sabia", e aturar mais quatro anos da italiana Marisa Letícia vestida de caipiria naquelas festas de S. João rídiculas???

Militância burra é uma bosta, viu? As pessoas acham que não podem mudar seus coneitos. Uma vez petista, petista até morrer. Pois morram logo.

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Dona Lourinha apanhou uma gripe mastodôntica, e foi a terceira noite que deixo de dormir com algum conforto. Quando dois acontecem, espere o terceiro, e acho que já terminei minha maratona de problemas escrotos.

O legal é que quando eu era jovem, virar noite e ainda ir trabalhar era quase o de sempre. Difícil, por alguns anos, era me encontrar em casa, dormindo um horário decente. Como esquecer aquele feriado enorme em que alternei Ilha de Itaparica e Salvador por 7 dias, dormindo no ferry boat, trabalhando o dia todo, voltando pra Ilha e badernando a noite toda?

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Baixando dois pagodes pelo Emule

Eu já repeti duzentas vezes (aumente o volume, porque estou quase gritando)

— Eu não estou fazendo isso! Eu não estou fazendo isso!

Mas estou. Caralhos, o que está acontecendo? O muno está ao contrário e ninguém reparou!

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Não, não vou dizer quais são, e não adianta me cercar no MSN para eventualmente escapar em "O que estou ouvindo". Assim que chegarem, vou renomear as tags como proibido um e proibido dois.

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A melhor censura da televisão é o controle remoto. E a melhor censura do computador é o delete. Limei um endereço de blog dos meus favoritos porque não aguentava mais o pedantismo da autora. A caolha acha que é blogstar porque namora um blogstar, trata mal os leitores, é arrogante, acha que aquelas bostas daquelas linhas são o rascunho da tábua dos mandamentos.

Ah, dá licença, uma escrevinhadora como qualquer outra!

Peço aos meus 18 Fiéis Leitores que me alertem se um dia eu ficar bossal, arrogante, grosseira nos comments. e se alertada for, não tomar jeito, deletem meu blog da guia de favoritos, asim como eu fiz.

domingo, outubro 29, 2006

Dia de praia do Flamengo com a Lourinha e uma mesa repleta de bons companheiros. Banho de piscina só até o pescoço com a pequena, por causa do problema de saúde dela, e dúvido que ela não seja a criança mais feliz do mundo hoje.

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"Se perder mais um jogo e outro amor, é sinal que a sorte me deixou e xeque-mate: livre outra vez, no xadrez"

Foram férias, de novo. Descobri que qualquer que seja a companhia, ir pra casa da Marcela sempre vai ser um day off. Tia Lúcia sempre recebe muitíssimo bem, Marcela é de uma luz ímpar, L. é uma surpresa que caminha pela Terra, A. foi uma boa pessoa a se conhecer.

Não foi mágico como foi há dois meses, porque o amor era novo, porque ele é o homem que me faz feliz, porque tudo o mais que venho declinando em verso, prosa e lágrimas no último mês. Mas foi meu dia de folga, por mais exausta que eu esteja.

E por que o subtítulo? Porque perdi a lente de contato do olho menos podre. Jogou-se em queda livre, foi pro céu das lentes de contato, nunca mais foi vista nesta história. Pra quem leu Stephen King, lembre de A Coisa, primeiro capítulo, quando o barquinho do Georgie escoa pelo bueiro e nunca mais volta a figurar. Minha lente de contato esquerda, 15 graus de miopia, 15 graus de amor, de dependência, fez a mesma coisa.

Arranjei um estepe de lente bonzinho de tudo, confortável (levando em conta que há cinco meses não a uso, e que deve estar podre de tanta proteína) e com uns 3 graus menos que o atual. Dias de bengala branca, meu povo, porque não bastou perder um jogo e um amor: tinha que fechar com a lente de contato indo para o poço de piche.

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ÊEEE, figadão total flex!!

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Falamos horrores do Badman naquela mesa!!! Moço, se você lê o meu blog, desculpa, mas falamos de você, das suas marcas particulares, da sua beleza, um pouco da sua competência profissional...

Delícia encontrar alguém que o conheça também. Por uns tempos achei que ele era a projeção do meu subconsciente, e que não existia. Tipo holografia.

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E não consegui dar um furo no Rio, com um baiano?

Nego, vou pagar penitência, viu?

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Banho na Lourinha.
Que dia vai errado com Into thin air tocando?

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Viagem adiada

Sim, estou em Salvador ainda. Helena teve um problema de saúde na sexta-feira, está bem novamente, mas eu prefiro ficar perto dos médicos dela até ter certeza de que está tudo bem de verdade.

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Farra no Flamengo. Quem tem amigo em tudo. Inclusive um pretê.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Eu preciso parar com essas programações furadas, de marcar com todo mundo e na última hora dou o perdido.

Moço, desculpas por hoje. Quando eu voltar, desço as escadarias do **** de joelhos, pago sua cerveja e faço companhia a noite toda. TODA!

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O dia não foi bacana, meus senhores. Curti uma melancolia pós-gripal, ou pré-viajacional, ou sabe Deus o quê. Fato é que pedi a Amiga Querida para não mais tocar no nome do ex-dono-do-meu-passe, porque a cada menção eu levava um susto.

Hoje também foi dia de Grey's Anatomy, e vou confessar: não ajuda em nada estar conversando com ele no MSN agora. PQP, esse amor não morre nunca?????

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Conforme eu havia previsto, estou a 35 horas de embarcar com um bebê de 1 ano e 8 meses, e NÃO FIZ MALAS. Vale lembrar que tenho dentista do meio pro fim da tarde, e que marquei Cravinho para as 19 horas.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Recaída

Porra, hoje tá brabo!!!


Melhor post de todos os tempos. Chorei de rir. E pra quem conhece o moço, sabe em que estado de espírito ele deveria estar para aquela vomição de comicidade...

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Estou procurando informações sobre um cara com quem trabalhei há alguns anos, e que se um dia nos encontrarmos de novo, reataremos a amizade do ponto exato onde paramos.

Calha que ele é catalão, e a maior parte das (poucas) informações que acho sobre ele é naquele idioma do qual ate o diabo tem medo. Você já tentou o catalão alguma vez na vida? É uma mistura de espanhol, francês, deve ter pitadas sádicas de holandês e português... Mas até aí, meus parcos conhecimentos adquiridos na curta estada dele conosco resolvem. Dá pra saber pelo menos que ele está rodando mais um longa, como 1st assistent. Deu pra descobrir que o longa que ele dirigia na época em que veio ao Brasil virou série pra TV.

Mas e quando a porra do site nos direciona para um link específico... em HOLANDÊS puro?

Desisto. Vou revirar a carteira atrás do email dele e escrever pedindo novidades.

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Silêncio absoluto do outro lado há dois dias. Será que fiz bobagem?

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Por que as malas não se arrumam sozinhas? Eu ODEIO fazer malas.

E tenho que deixar tudo pronto como se viajasse amanhã. A sexta-feira vai ser caótica, deliciosa, vou emendar um reggae no outro e chegar em casa na hora de sair pro aeroporto...

E QUE VENHA O RAPPA DIA 18!

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Tenho quatro furos na orelha direita. No alto do lóbulo, um piercing permanente, que levou mais de um ano para cicatrizar, mas como foi feito no dia do aniversário de um cara muito especial na minha vida, fui deixando, porque dor e M. guardavam algumas semelhanças entre si.

Tenho um, no meio da orelha, onde usava uma argolinha de prata. Numa dessas andanças, eu o perdi, e nunca mais achei nada compatível. Os outros dois são aqueles normais, que toda garota, cuja adolescência foi entre as décadas de 80 e 90, tem.

Hoje, ao telefone, achei um brinco grande, brilhante, lindo, e enfiei na orelha, no furo do meio. Pai celestial, está ardendo tanto que até as 4 da tarde minha orelha cairá inteira!!

quarta-feira, outubro 25, 2006

Febre.

É sempre assim: quando o corpo expurga as mazelas, a alma se regozija e o humor melhora.

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UPDATE

A febre passou, mas ficou a tosse.

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Um homem pra chamar de meu: Robert Rodriguez

Eu casaria com qualquer homem que tivesse aqueles dedos na guitarra, que dirigisse os filmes que ele dirije, que tocasse como ele toca e que ainda fosse inteligente e bonito... Na verdade, não conheço ninguém nem tão bom quanto.

Instruções para assistir: esperem carregar, pulem a falação do Rodriguez (eu ouço sempre, mas não obrigá-los-ia a fazer o mesmo) e deleitem-se com Malagueña Salerosa. Interessados na música, no album inteiro, tratar neste mesmo blog.

Na verdade, o texto enorme programado se esvaiu no conta-gotas da chuva da madrugada. Tive o pesadelo de sempre — sim, Fiel Leitor, eu tenho o mesmo pesadelo uma vez por semana, pelo menos, há quase 15 anos —, e isso dissolveu um pouco a alegria da noite de terça.

Mas mesmo assim foi sensacional, noite que começou na escadaria do Pagador de Promessas — veja o filme, Amigo Leitor de fora da Bahia —, continuou nas ladeiras do Pelô e terminou no indefectível Cravinho do Terreiro de Jesus, com o indefectível Riquelme, o Garçonzinho Camarada, e as indefectíveis pessoas horrendas de lá. Bebida boa, barata, companhia excelente, sempre uma boa surpresa, e vamos nessa. Sexta-feira tem mais.

Voltei encharcada para casa, feliz, pronta para repetir daqui a 15 dias o feito. Andava sentindo alta de uma muvuca de bom gosto, com gente bonita e mais ou menos educada. E maia levou o guarda-chuva de Wally dele, o que mais podia dar errado?

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Orgulho de mãe!

AMIGO-SÓCIO PASSOU NO VESTIBULAR PRA JORNALISMO EM 12o. LUGAR!!!!

Ah, nego, se eu tivesse grana, voltava pra terminar este último ano pegando umas duas matérias com você...

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Mas o baterista do Gerônimo, hein...

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Dores persistentes pelo corpo, o pescoço é um campo minado, e agora, tchan-ran, uma gripe se avizinha...

Pela gripe não posso fazer nada, só cabular trabalho mais uma vez e ficar na cama, pagando os pecados de ontem (Pergunta: luxúria ainda é pecado?). Mas pescoço, pé e costas, se não melhorarem, vou ao PS.

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OK, eu confesso: não consegui instalar o Premiere 2.0. Shit!

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Nossa, como tenho chorado nos útlimos meses...



Como sempre, daqui.

terça-feira, outubro 24, 2006

Pois é... eu tnha um texto enorme para posta sobre hoje, sobre Gerônimo... Mas vou dormir.

Uma coisa só:

O BA-TE-RIS-TA DO GERÔNIMO PAGOU MINHA NOITE!!!
GERÔNIMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!

É hoje, hein!
Desventuras de um tratamento dentário

Bastou falar do bonito, ele aparece. Mal desinchei o rosto do lado direito, o siso vem para estragar o lado esquerdo.

E não, ele ainda não foi embora. Ele ainda faz a última viagem comigo.

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Minha estação de trabalho aqui no quarto precisa de uma faxina urgente. Parece um brechó.

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Dores. Dores pelo corpo, pela cabea, atrás do olho, nas costas. Mal posso virar o pescoço que dói tudo. Joelho, planta do pé, ombro, cotovelo. Dor de cotovelo.

O cardiologista de tantos anos passados diagnosticaria a mesma coisa que diagsnoticou antes.

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Não leio há dias os horóscopos meus e dele, mas de hoje não passa. Estou sensível.

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Tenho zilhares de coisas pra fazer, a empregada está carpindo o defunto alheio, tenho que sair pra editar. E sabe o que mais? Vou voltar pra cama agora.

domingo, outubro 22, 2006

Por que não fui ao show do Cascadura?

Porque estou com o rosto inchado por causa da instrumentação do canal. Eu tinha esperança de que tivesse diminuído hoje, mas me parece maior que ontem, e certamente mais dolorido.

Pena. É o segundo show da Cascadura que eu perco.

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Estou com três Adobe Premiere 2.0 apostando corrida no emule.

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Um post antigo

Coisas que gosto sem razão:

.Penhasco que terminam no mar
.Raio riscando o céu
.Barulho de jatos levantando vôo
.Me perder viajando de carro
.Singelos cemitérios do interior
.A luz do sol no asfalto logo depois que o sol nasce
.Luz vermelha de poste no asfalto depois que chove
.Gravações diferentes da mesma música
.Voltar da praia depois das quatro da tarde ouvindo Midnight Oil
.Cais da Praça Mauá
.A temperatura interna do caminhão de externas
.Achar flor na calçada
.Credencial de show
.Sax Barítono
.Elis Regina chorando em "Atrás da Porta"
.Navios de guerra entrando na baía antes das seis da manhã
.Mergulhar e só ouvir o silêncio da água
.Blues só com voz e gaita
.Bastidores de gravação
.A maneira como as gotas d'água se organizam depois da chuva nas folhas do pé de mamão
.Olhar de vaca

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Vou falar bem curto e grosso contigo, hein?

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Conversa com câmera com a minha irmã, com a trilha sonora das crianças ao fundo. Que delícia, que monte de coincidências! Nossos filhos estava programados para nascer com apenas um dia de diferença!

E devagar a gente vai descobrindo semelhanças, vai ajustando opiniões, conhecendo gostos...

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Mistério

O que ele diz quando — e se — perguntam de mim pra ele?

1) Eu a fiz terminar comigo
2) Ela terminou comigo
3) Terminei com ela
4) Cansei
5) Vôou
6) Morreu
7) Já era

Toda semana alguém pergunta por ele pra mim. Eu alterno entre

1) Quem?
2) Morreu
3) Vôou
4) Me fez terminar com ele
5) Já era (usei uma vez só)
6) Acabamos e não quero falar sobre isso
7) Vem comigo que te conto no caminho

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Encaremos os fatos: só uns dois amigos extra-vida diária sabem do perrengue completo.

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Eu não estou pronta para a segunda-feira.
I wish
I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fishbowl
Year after year
Running over the same old ground
What we have found?


Pink Floyd

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Teclado analfabeto

Depois eu o acuso de disléxico...

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Mais uma nota mental da série "ele vai adorar ouvir isso"

Fui a uma festa, acabei no corredor do prédio jogando basquete contra mais uns cinco moleques, cujas alturas não passavam de 1,40 m. O legal: eu NÃO jogo basquete.

Ou não jogava. Vou me matricular numa escolinha.

sábado, outubro 21, 2006

Site da porra!

Por motivos óbvios, estava consultando este site em busca de diversão, solução sim, diversão, solução pra mim.

Tirando o fato de que o show do Marcelo D2 encerra a temporada uma semana antes da minha chegada, e que não resta absolutamente nada que eu queira ver, este site é sensacional. Tem o valor da corrida de táxi de alguns hotéis, metrô e horários, e as linhas de ônibus que servem a cada bairro, com O NÚMERO DA LINHA, um hábito que o amigo baiano deveria adquirir, para não pegar o 611 achando que descerá a Ladeira da Barra (o que desce é 612, Leitor Fiel).

Mas veja só se eu vou sair do conforto da banheira da vovó e do chopp na esquina para ver Elba Ramalho, Margareth Menezes e Bateria da Império Serrano?

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O pulso ainda pulsa!

Eu não li horóscopos hoje!!! Nem os meus nem os dele!! E vou sair de casa daqui a pouco!

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Boca toda arrebentada. Canal. Anestesia. Céu da boca igual a peneira. Dores. Siso vai pro saco.

Que tipo de humana marca dentista para as sextas-feiras?

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Embromar é o verbo que mais conjugo nos últimos dias. Eu embromo trabalho, embromo para me arrumar e sair, embromo para tomar decisões... Nete momento estou embromando para tomar banho com a Lourinha e cair na estrada.

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Aceito convites para sair hoje, depois das nove.

E amanhã de manhã, se o dilúvio parar, tem Cascadura no Parque da Cidade, grátis!
Sobre O Rappa dia 18

A princípio, fiquei feliz demais.

— Vou pra essa porra!

O tempo acabou me convencendo do que não era uma boa idéia. Eu ia sofrer mais do que me divertir. Só que tem a bemfadada viagem no meio do caminho. Eu sempre volto melhor.

Então fica decidido assim: se eu não estiver fisicamente incapacitada a enfrentar uma multidão, decido se vou ou não ao show lá pelo dia 11. Na volta.

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Ressaca é um estado de espírito.

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(leia devagarinho, fazendo a divisão das sílabas)

EU A-DO-RO CHU-VA!

Puts, consegui voltar pra cama para mais uma horinha de sono profundo, o dia estava escuro a ponto de precisar acender a luz, caiu bm a temperatura... Será que só eu sinto a eletricidade do ar nos dias de tempestade? E que tudo fica ainda melhor porque estou ouvindo — e cantando aos berros — Malagueña Salerosa?

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As coisas começam a virar piada

Eu o tirei do MSN porque não queria ver que nos horários em que costumávamos nos falar, ou estar juntos, ele não estava online, e como vivo no Fantástico Mundo de Bob, daí a imaginar quem veio depois de mim...

Anteontem, sabe Deus de que jeito, ele furou o bloqueio e me chamou para uma conversa superficial sobre nada. Se muito, vinte minutos intercalados por silêncios ocupados. Tchau, tchau. Hora do almoço, chama de novo, sabe Deus pra quê. Seis horas, chama de novo. Pede pra que lhe mande uma das músicas que ouvíamos juntos — das que gravei pra ele no CD de MP3 que reunia a minha alma musicada — para ele poder editar um material.

A língua coçou Os dedos coçaram para perguntar que fim tinha levado o CD. Mandei sem perguntas, mas antes fiz a imagem mental do CD sozinho voando janela afora. Pasme: eu ri disso!

Em tempo: ele ontem me chamou, estava fora, respondi com quatro horas de delay, perguntei qual a boa, ele não lembrava. Depois que sai de novo, ele respondeu que era pra me mostrar o material editado no youtube. Não, não vou colocar links. E sim, ficou do caralho, tirando as habituais pequenas falhas que ele insiste em cometer. Se um dia formos amigos de novo, juro que sento do lado dele na edição e mostro que não se corta música com a frase no meio.

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Cama de novo. Ê, dia bom da porra!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Tempo perdido

Passei seis meses escolhendo um nome para a minha filha, para a essas alturas do campeonato, ter esse diálogo com a pequena:

— Qual o seu nome?
— Pinto!


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Cravinho. Wow!

quinta-feira, outubro 19, 2006

Mulher é um bicho idiota

Estou embromando em dois trabalhos distintos, fazendo um enorme post inútil — que só vou postar mais tarde —, ouvindo música a dar com o pau e com a foto dele aberta na barra de ferramentas. Volta e meia abro, dou uma olhada e um sorriso. Certos amores não se curam de todo, e nunca tão rápido.

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Três tatuagens no forno

Uma gota na panturrilha, E-LORRRRR-ME (com o que dentro, jamais saberemos)
Um lagarto, em bom português, sim, no pé, de ponta a ponta. Me afeiçoei à idéia...
Um mangá nas costas

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O caboclo Engenheiros do Havaí me apanhou de novo. Sinto cheiro de recaída. Vou me precaver com uma noitade de gin e beijo na boca.

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Eu ia escrever um putacopariu bem grande, soletrado aqui. Não, não vou. Eu tento ajudar, eu tento ser legal, mas só me ferro, só dou com os burros n'água, só tomo perdido. Pau no cu, viu? Depois eu viro escrota, desligo o celular, não pergunto, não ajudo, "essa menina é besta", ou "ela é muito fechada". Pau no cu de novo, viu?

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Continuo embromando o trabalho.

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Em algum momento da última semana, o sol voltou a bater na minha cama. Não podia ser no inverno, quando aqui faz um frio de lascar? Ficaremos neste minueto, o sol chega e eu saio, até fins de fevereiro, início de março. Vou mudar de quarto.

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Ou de país

Continuo procurando emprego em Portugal.

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A solução não é a fuga. Mas seria delicioso sofrer com pastéis de Belém e casaco pesado em dezembro. E até conhecer pessoalmente o Paulo, figurinha tão bonita do meu MSN.

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Grey's Anatomy

Mode Meredith Grey on.

Ou mudo a vida ou não vejo mais o seriado. O que não dá é pra chorar e sentir o rebote toda quinta-feira.
Ora o mai più!

Queria fazer as malas na semana em que comprei as passagens (algumas atrás). Como não tem cabimento, fui deixando. Eu me conheço, vou deixar para fazer tudo faltando doze horas para embarcar.

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Estressadinha, a bonequinha assistente de direção/produtora despediu-se ontem. Ou eu cresci, ou meus trabalhos têm tido uma qualidade superior em termos de equipe e resultados. De julho pra cá não me lembro de ter ameaçado largar o set no meio, ou abandonar a profissão de vez. Pelo menos não seriamente.

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Eu e Amigo marcamos uma praia para hoje.

Erro 1: Marcamos para as 7:00, são quase oito, e posso jurar que ele está dormindo.
Erro 2: Falamos em voz alta. São Pedro ouviu, o tempo está fechando.

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CEP 21.000

Ouvindo Bruce Springsteen com Bob Dylan, abri sem querer uma foto do Pão de Açúcar no fim de tarde, num Últimas Notícias da vida. Puts, quando vi aquela luz dourada, quase senti o ventinho que devia estar batendo na hora do instantâneo. Fiquei com os olhos cheios de'água.

Não tenho mais dúvidas. O Rio me cura de tudo. O Rio me cura, a Chapada me traz sorte. Mas agora preciso dessa mão que conforta, desse dourado que faz brilhar a alma de quem por lá caminha. Preciso de dias de paz para poder enfrentar os meses de guerra que estão chegando.

Tô chegando! Gela o chopp, encomenda as empadinhas, prepara o samba, que eu tô na área!

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Bizarrices

No Extudo há duas semanas, rindo com Ju e Maia, quando deito os olhos sobre um casal saindo do bar. Ela, bata bordada, um jeans sequinho, saltos, cabelo chapinhado. Ele, bermuda de surfista e CAMISETA DE BLOCO!

Puta que o pariu! As pessoas têm que entender que camiseta de bloco é um CONVITE, um INGRESSO, e não peça de vestuário! O Extudo é um bar bacana, razoavelmente caro; a namorada do cara estava toda bonitinha, toda arrumadinha. Custava alguma coisa esse INFELIZ se vestir de gente? Se quer ir fantasiado de Espírito do Carnaval Passado, porque não foi para um desses botequins de bairro, deixando a mocinha livre para sair om outras amigas de bom-senso, e finalmente encontrar um homem razoável?

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Ironia

Vou ao Rio seca por um curso de edição. Nenhum sendo realizado no período. Acabo de receber um email falando sobre um curso de edição em Salvador, exatamente no período em que estarei fora.

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Diretora/assistente de direção/produtora/roteirista procura emprego em Portugal. Tratar aqui.

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Dia seguinte de trabalho intenso. Essas efemérides sempre me deixam MUITO mais sensível que o normal, sempre mais chorona, sempre regindo mais ao que é menos. Em especial essas produções de emergência, que do nada faz-se o tudo, e para ontem, eu sempre termino muito cansada. Está sol? Eu me lamurio porque odeio calor. Está chovendo? Eu fico macambuzia porque o cinza do céu combina com o cinza da alma.

Vou me dar algum presente para compensar essa melancoia. E dar graças aos céus por ter passado esses últimos três significativos dias atolada de trabalho. Não lembrei do quanto seria bom estar comemorando.

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Horóscopo do Terra

Bom mesmo seria ficar mais umas horinhas na cama, sozinho ou muito bem acompanhado. Pôr os sonhos em dia, ler um livro, meditar, escrever novas histórias no computador, soltar uns poemas no ar. Compromissos importantes, negócios e outros que tais? Só na segunda parte da tarde, com a energia renovada e as idéias organizadas.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Só tem uma coisa: ainda não satisfiz o meu desejo de briga.

E sou boa em briga de rua, viu?

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Desproduzindo, ia pegar carona com o diretor querido.

— F., vamos dar uma parada no Select para tomar uma latinha pós-job?
— Na hora!


Entramos no carro, saímos do estacionamento da TV, e a cada quilômetro eu ia murchando. Exausta. Sumindo.

— Nego, deixa pra próxima?

Puts! Eu disse não para uma latinha de cerveja!

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Hoje era para estar em outro lugar, comemorando. Registre-se.
Enigma para poucos

Disse um contratante MUITO querido que tive certa feita

Se tudo der certo, a gente vai se foder.


Pois é, se tudo deu certo...

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A daqui exibe um belíssimo bronzeado de set, com sexies marquinhas de camiseta e mochila. Hoje vou reforçar o bronze. Um dia vou trabalhar num lugar que para sair para gravar tem que estar de calça, casaco pesado e luvas. Ei, já gravei em Vitória da Conquista assim!

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Nasceu o Vicente! Vida longa, mocinho, seja a luz dos seus irmãos, do seu pai, da sua mãe e do seu avô.

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Será que estarei acordada para ver Psych hoje? Na verdade, será que estarei em casa às 23 horas?

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Feliz. Que bom estar feliz de novo.

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Eu tinha uma cachoeira de assuntos diversos para conversar com ele. É fogo, ele foi meu melhor amigo por um período muito intenso, foi a pessoa com quem mais conversei enquanto estivemos juntos. Impossível não juntar as várias coisas para contar, não fazer notas mentais do tipo "preciso lembrar de contar isso pra ele", ou "ele ia adorar essa história". Acho que temos que nos encontrar socialmente para acabar de vez com esse ranço, e tentar ser amigos ao menos.
ESTOU MUITO ORGULHOSA DE MIM!!!

Se isso fosse uma prova, tinha passado com dez!

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Ignore os posts abaixo. NINGUÉM destrói meus programas se não eu mesma. E eu... puts, eu empurrei o pobre do Maia para essa exibição, e ofereci o nome do Finado-ex-dono-do-meu-passe em sacrifício para a exposição.. Como E se fosse ainda meu, se ainda frequentasse o meu cotidano, teria preparado tudo com ele, ao invés de ter dado dois ou três conselhos ignorados. Não que ele precisasse. Eram só umas descrições líricas do tema.

Eu precisaria disso. Ele não. Foi sensacional.

Orgulhosa? Sim, não, talvez. Maia tem o dom da criação para o VT, mas isso jamais dependeria de mim. Isso ele só tinha que ordenar num DVD, como fez, e abalar Paris em chamas, como fez também. Com uma mulher como a dele, também, nada tinha chance de dar errado.

Ele, o finado? Ele tem talento, e não foi por acaso ou favoritismo que vendi seu nome para a curadora da mostra. Se tem uma coisa que eu distinguo muito bem é a vida pessoal da profissional. E as fotos selecionadas dariam orgulho. Ok, eu senti orgulho. Bela escolha, excelente trabalho com a velocidade do obturador, profundidade na hora certa.

Sim, eu o amo. Amo tanto que não percebo o que há em volta. Amo tão desesperadamente este stronzo que quase não percebi o carinho na nuca que ganhei neste fim de noite. Não, não ia pra exposição, por motivos que só cabem a mim. Mas eu não devo nada a ninguém, do meu amor sei eu — e só eu sinto o que sinto —, pago a minha conta no bar e não dvo nada o banco. Pronto. Tinha um bonitinho na mesa do lado que sorriu e foi correspondido, sem traumas, sem (mais) mágoas. Sejamos felizes todos, porque a vida é muito curta, porque afinal de contas, o amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio, no fundo de um armário...

E quem sabe, então, o Rio será...

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Olhos marejados

Um email da minha irmã. Minha irmã. Minha irmã. Que bom poder dizer isso, depois de tantos anos. Que bom ganhar mais um pedacinho dessa família tão pequenininha, ter de volta a irmã de que eu senti tanto orgulho até o fim da infância. Que bom poder dizer que tenho um sobrinho lindo, poder dizer que a Helena tem um primo por parte de mãe, que eu tenho uma irmã mais velha em São Paulo.

Que bom chegar em casa depois de um dia de correria, de desafios, a esta hora tardia, e encontrar um email que termina assinado assim:

Saudades. Sua irmã.


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Pra terminar

1::: Primeira vez, em quase dez anos de carreira, que bate polícia no meu set de gravações. Sorriso bonito, competência, gentileza e elegância: problema resolvido! Feliz da vida, ano do fim dos tabus!!!!

2::: O JOVEM NANINI ESTÁ CASADO!!! Que mocinho sem cortesia! Almoçamos de frente um pro outro hoje, mudos, nem um boa tarde, e dizer que não foi uma valsa triste, uma bittersweet simphony, seria mentir. Anos a fio habituada a te encontrar solteiro. E quase disponível. Seja feliz, muito feliz, seja leve, tenha filhos, seja feliz. Muito mesmo. De coração!

3::: Doeu, mas estou viva. Amo, mas ainda respiro. E hei de continuar assim.

4::: E estou me dando, sim, ao luxo de ouvir Alone, do Heart, que mandei pra ele, e que talvez seja a coisa mais emblemática para nós. Agora eu posso fazer isso.

segunda-feira, outubro 16, 2006


Não é queixa

Se alguém me dissesse ontem que minha segunda-feira seria assim, eu riria.

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Ontem, no meio de um estado meditativo em vigília, em algum momento eu disse:

"Deus vai saber o que fazer com essa questão".

Na verdade, ele sempre sabe. E a resposta veio hoje, para esta questão específica e para uma ou duas a mais.

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O dia não foi fácil. Não mesmo, sob todos os aspectos. Resolvi umas coisas, empinei o nariz, "vou seguir à risca minha determinação". Segui... até as 18:36, quando no meio do telefonema-problema para a produtora do último trabalho (complicadinha, viu?), a ligação foi passada para ele, que poderia resolver o meu problema. Merda, por que isso acontece quando eu menos espero?

Conversa bem fria, quase agressiva. Sorry, eu não pedi pra falar contigo. Problema não resolvido, não por culpa dele, que até vasculhou tudo atrás da porra da lente de 82 mm. Mas ficou aquele travo na boca, como se tivesse comido fruta que não amadureceu. É isso. Fruta que podia ter sido doce, mas foi arrancada do pé. Ou um tiro em assalto. Você não sabe que foi atingido até que passe a adrenalina. Enquanto isso vai sangrando e perdendo força. E aí dói. Esse amor não acaba, droga?

Eu não precisava passar por isso. Especialmente hoje.

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How long, how long must we sing this song?*

*Quanto mais precisaremos cantar esta música?

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Estressadinha da Estrela, a bonequinha produtora de comerciais de emergência.

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Amanhã só deve ter post a noite. Gravo o dia todo. A noite tem Gerônimo. A menos que aconteça um milagre e aquele menino bonito me ligue convidando para ir com ele para a mostra de curtas do Marcus Maia no Extudo. Só assim vai dar pra ir sem entrar e sair de cabeça baixa.