Em conta-gotas
Ignorem as setas
Ir até que foi fácil. Trombadinha foi uma lady, dormiu boa parte do vôo, me deu tempo para pensar, para sentir dor nas costas, para curtir o sol que entrava pela janela.
Sobrevoa, sobrevoa, sobrevoa, chega no Rio, desembarca, corre pra esteira, corre pra fora, fuma, fuma, fuma, embarca em ônibus para outro aeroporto, pega Av. Brasil congestionada (séeerio??), pega táxi, embarca bebê, mala, vovó, bonecas e mamãe. E vai de novo. Quando tudo parecia um caleidoscópio, passando por Botafogo eu levantei os olhos e vi o Morro da Urca. Ah, Deus, tô em casa!
***
De uns anos pra cá, o Rio significa andar num raio de 500 metros da casa da minha avó, nunca longe demais do bar que a minha mãe frequenta há 40 anos e que serve um chopp honestíssimo. Toda vez que vamos é a mesma promessa:
— Vamos sair da linha Copacabana-Saara desta vez!
Pois é, saímos. Botafogo, Centro, SAARA (hábitos não morrem fácil assim), Maracanã. Não, Leitor Fiel, não vou à praia. Combinemos que moro a 300 metros da melhor praia de Salvador, e minha frequencia por lá é equivalente a de um mineiro no estado natal.
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Claro que estou exausta, e claro que empaquei neste ponto. Vou ali comer e volto.
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