terça-feira, janeiro 31, 2006

Só o pó.

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Mundinho Fashion

As sungas atuais são horrendas, hein? Fui comprar uma com herr direktor, e o cansaço foi embora com as gargalhadas. Umas estampas péssimas, com padrões que saíram de moda em 1983. As camisetas da TNG são vexatórias, as mangas ficam amarfanhadas, e Deus me proteja das golas.

Os tênis da Adidas continuam os meus favoritos, as melhores sungas idem, e a Mariazinha está um abuso de linda.

Em tempo: no mundo fashion, Mariazinha é modelo.

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Na moral: eu fiz o impossivel, hoje! Duas produções?

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O caralho da porra do puto do cabo do corninho do celular não funciona. Vou fazer um despacho e amarrar o nome desses porra tudo na boca do sapo.

(Na verdade, esse é um post para ser lido em voz alta. A estrutrura da frase é oral.)

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Amiga linda (e você roubou meus kits de café da manhã, sim. Mantive aquela tropa de esfomeados com um sanduichinho e uma barrinha de cereal a manhã toda. ), foi espetacular, como sempre foi. Só que não me apaixono por ele há anos, que besta eu não sou (uh... mais ou menos). Foi bom porque não existe homem que me trate melhor que ele, foi bom porque eu fechei um outro capítulo de Daniela's Creek. E foi bom porque foi escondido.

Agora estou procurando outros pastos verdejantes, e que até podem ser figurinhas repetidas. Mas quero sombra, água fresca e cafuné. É o mal dos revivals com o nosso amigo: ele me estraga para os homens medianos.

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Oi meu amor!!!
Saudades...
Valeu por lembrar.

Beijos

Epilef


E de que jeito, amor da minha vida, de que jeito eu ia esquecer? Esquecer do seu aniversário seria como esquecer do meu. Esquecer você é como esquecer de mim.

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Voltar a trabalhar. Suspiro.
E foi aniversário do amor da minha vida... E ele tão longe, tão longe, e eu com tanta saudade...

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Já estou embolando o meio de campo...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Por um segundo, ficou muito difícil levar a vida deste jeito que estou levando. Me senti num seriado, com as ações ocorrendo simultaneamente, fiquei lacrimosa novamente e senti um frio na barriga.

Mas se não passou, vai passar nos próximos minutos, e fim de conversa. Pelo menos por ora.

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Trabalhei até tarde no domingo, e antes de começar o dia, já estou com o traseiro colado na cadeira do computador, pré-produzindo os dois próximos porradões.

Conclusão:

1. Preciso de um computador novo.
2. Vou acabar me rendendo e contratando uma babá.
3. Se contratar babá, adeus computador novo.
4. Eu continuo apaixonada pelo que faço!

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O sol está voltando para o lugar dele!!! Já demora mais pra ensolarar a sala de casa, minha cama fica menos tempo exposta e dias mais curtos virão!

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Na moral, o ano do cachorro começou ontem e já está bombando!

domingo, janeiro 29, 2006

E FELIZ ANO NOVO CHINÊS!



FELIZ ANO DO CACHORRO!

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Eu ri hoje...

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Pela primeira vez em quatro anos, tenho uma foto do Fera tirada por mim!

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Cachorradas para o novo ano!

Legal quando a gente passa por uma longa temporada de pendura, e de repente se vê pesquisando preços de supérfulos para realmente comprar.

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Estou finalizando um documentário, pré-produzindo um comercial e um outro projeto que ainda é segredo de estado, e só o moço sabe de todos eles. Mais ninguém. A questão é que estou exausta, e de alguma maneira eu vou acabar embolando o meio de campo. Periga de mandar o autor para a praça do pelourinho, e o gringo para as palafitas...

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Não é queixa, Deus, é um agradecimento: há muito tempo eu não tinha uma maré tão boa de trabalho. E não é sorte, porque quem precisa de sorte é quem não sabe o que está fazendo: no meu caso é competência.

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A outra seqüela de estar exausta é que estou chorosa ao extremo. Choro em final de seriado, final de filme do Adam Sandler (???), na rua, na chuva ou na fazenda. Choro quando mamãe me liga no set e diz que a mocinha aprendeu a subir sozinha no sofá. Choro quando vejo fotos da abobrinha, seja no celular, seja no computador (como agora). Choro por tudo.

E olha que eu nem tive tempo de começar a ponderar sobre o que estou passando.

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Fora isso, a abobrinha de quatro dentes está com um abcesso de repetição, bateu hospital ontem e vomitou hoje. Não, isso não é um blog de escatologia. É só o meu blog.

Ah: eu também estou com um dos meus abcessos.

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Por problemas alheios à minha vontade (e quem procura problemas?), a moça que faz aniversário dia 11 certamente não terá festa. Não, não é grana, que desta vez se faz presente.

Não sei se me consumo pela culpa de não fazer festa e não ter fotos do primeiro aniversário, ou se engulo o ódio e faço a festa como manda o figurino.

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ACABOU A NOVELA!

Depois de quase dois meses pesquisando, adiando, comparando e sofrendo, instalei com sucesso o cabo de dados da câmera. Óbvio que precisei trocar dois emails com o vendedor para que ele me dissesse enfim que o modelo do meu aparelho requeria uma porrada de softwares que não estavam no CD de instalação. Pra que avisar antes, né?

Fato é que estou baixando as minhas mais de 300 fotos, estou editando músicas para colocar como toques, e se Montserrat Cabalet assustava no celular da minha mãe, vocês vão ver o que é Spooky Madness tocando nas horas mais impróprias.

Agora está ficando divertido...

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"E tire a minha camiseta do Van Halen, porque você vai acabar dando azar, os caras se separam e a banda acaba."

De um filme do Adam Sandler.

Não é o máximo do desprezo?

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Mais legal de tudo é ser elogiada por um cara infinitamente mais experiente que eu em televisão, que mora na meca das produtoras.

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Quando você descobre que toca Amada Amante na sua playlist, não é hora de rever os conceitos?

sexta-feira, janeiro 27, 2006

O arcano de hoje no tarot é A Roda da Fortuna, tudo que sobe desce, tudo que está embaixo vai subir, não há bem que perdure nem mal que pra sempre dure.

E os horóscopos estão adequados para o que eu vou fazer hoje.

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Considere as chances boas e ruins que você teve no passado e resultaram na sua atual situação. O que você pode aprender vendo esse relacionamento? Nossa vida é conseqüência de nossas escolhas do passado. Sua atual situação é um resultado cármico de tudo que você viveu nesta vida e talvez em vidas passadas. Você, de alguma maneira, criou esta situação como uma oportunidade para despertar. Analise o que isso lhe ensina sobre o que você foi e sobre o que pode ser agora!

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Estou adorando estar voltando ao que eu era, versão melhorada. Estou adorando ver os hiatos criativos ir sumindo pouco a pouco. Estou adorando sentir nas mãos as rédeas dos cavalos que me conduzem vida afora.
Ainda nos idos de 2002, encerrei a temporada de vida-morte-vida com um texto. O resulktado foi esse aí embaixo. E como estou encerrando mais um capítulo da endless history, um caso de repostagem.

Amor de Photoshop

Uma foto digital, e de repente ele está de novo no meu quotidiano. Num instante o tempo exato que o computador levou pra carregar a fotografia dele eu esqueci tudo e ele voltou a ser aquele homem que preenchia 37 da minha lista de 40 itens. Maior a memória do computador, menor teria sido o tempo para ele voltar pra mim.

Abro direto no Photoshop. Vamos brincar um pouco.

A primeira opção que dança na frente dos meus olhos é Efeitos de Iluminação. Mais apropriado, impossível. Experimentei todos os efeitos de luz nele. Iluminei seu rosto, escureci seu corpo, explodi o flash nas suas mãos, dei à sua aparência um quê de sacro. Ctrl+Z. Undo. Desfazer. Sacro?
Como um Deus de saias, vou manipulando suas feições. Num clique do meu mouse-vontade, derreto seu rosto, transformo aquele homem num ente que só eu seria capaz de amar. Só eu, porque eu o fiz. Desfaço novamente.

Criadora contemplando a criatura. Num outro minuto, ele passa a ter a textura de um personagem de quadrinhos. Meu super-herói, meu vilão, meu bobo, personagem do meu gibi. Agora ele é um pôster. Meu rock star, ídolo desta mulher-adolescente, por quem enfrento multidões de outras mulheres-adolescentes, enfurecidas perseguidoras do mesmo sorriso que um dia foi meu.

A ferramenta Plastificar é a minha preferida. Corta o contato dele com o ar. Evita que o amor amareleça, mantém esse homem pra sempre assim. Meu. Selecionar a opção 3D me trouxe uma quase-surpresa: uma ligeira alteração o transformou num clone 20 cm mais baixo, verdade seja dita do Kiko, outro amor antigo.

Quase surpresa porque já o sabia parecido com o Zeca, cuja foto, pendurada no alto do meu quadro na parede, me censura: Se era pra arranjar alguém tão parecido comigo, que a gente nunca tivesse se separado, então! . Vc tem razão, Zeca... Vc nunca me fez sofrer como ele, nem quando arranjou uma namorada com o meu nome. Se era pra ter uma Daniela, que fosse eu, né?

Tem uma opção que não conheço pelo nome. Crayon Conté. Enrolo a palavra na boca, como degustador de vinho. Cuspo o Crayon Conté no rosto dele. Experimento, e sua foto se transforma numa imagem de TV com interferência. Se eu aumentar o Nível do Primeiro Plano, aumentam as interferências. Bom. Minha tela da televisão está cada vez mais borrada.

Cansei de você. Desta vez, quem vai te tirar do ar sou eu. Um clique no mouse-controle remoto e pronto: sua fotografia some, entra no lugar a logomarca da emissora. Desculpem a nossa falha. Voltamos aos nossos estúdios...

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Deixa de lado esse baixo astral / Erga a cabeça, espante o mal / Daqui pra frente será melhor para o seu coração / Porque em cada experiência se aprende uma lição!

Porque eu não saio do Orkut:

era um garoto que como eu amava os bitows e os holinstons

Como é, rapaz???

E ele escreveu a sério, juro! Melhor que o parperfeito!
Podcast escrito (Ou uma puta confusão mental)

Bem, estou aqui... peraí, deixa eu colocar um som.

Uh... é Chingón, e por mais que eu goste da banda, não é o que eu queria ouvir.

Estou confusa. Óbvio que isso se deve ao estado de absoluta exaustão que esta que vos fala (escreve) se encontra. (Finja que está ouvindo Flavor of the weak enquanto eu estou falando. Nãaaaaaaaaaaao, não tem nada a ver... Mentira, tem sim.

And he's got pictures on the wall
Of all the girls he's loved before
And she knows all his favorite songs

Her boyfriend, he don't know anything about her
)

Estou confusa, e não pelos motivos que eu imaginaria que seriam os justos.

Vamos aos primórdios, mas volto a repetir: esta não é a razão para tamanha confusão. Voltemos um pouco nos anos, e cheguemos a 2002. Morri e vivi umas três vezes de paixão pelo Fera. Foi estúpido, recíproco, proibido, louco e intenso. Passei meses sofrendo e me proibindo de ligar, mesmo sabendo que ele também queria ficar comigo, fosse qual fosse o tempo disponível pra nós. Mesmo sabendo que obrigatoriamente voltariamos a nos encontrar.

(Tenho um winamp do demo: Like a Stone, Audioslave

In your house
I long to be
Room by room patiently
I´ll wait for you there
Like a stone
I´ll wait for you there
Alone, alone
)

Morri pela última vez, vivi a derradeira, e assim continuei. Sobrevivi ao amor, à paixão, e sim, voltamos a nos encontrar. Sim, voltamos aos revivals, desta vez sem aquela paixão juscelínica, de viver cinquenta anos em cinco mesesdiashoras. E sim, me envolvi de novo, com dia e hora certa pra acabar. E acabou, pelo menos nesta curta temporada.

Mas a questão toda é que ele me trata como se eu fosse a única mulher do mundo, como se ele tivesse esperado por mim pra ser feliz. Ele diz que sou linda, que adora ficar comigo, me olha como seu eu fosse a flor mais delicada de um jardim de cactos. Me faz carinho, ameaça me beijar na frente de todo mundo, me tira de onde estou para fumar com ele sob o céu que nos protege.

Não, não estou apaixonada, mas a pergunta é: porque eu não sou tratada assim all the fuckin' time? Por que é que o único homem que me trata como eu realmente mereço ser tratada é um forbidden guy? É isso, amiga linda que está viajando (e que roubou todos os meus kits de café da manhã na quarta, e que saberá de quem eu estou falando), é isso que me atrai nele como homem, e me faz ceder a cada novo encontro: é a possibilidade de ser bem tratada, de ser especial pelo menos por aqueles dois, três, cinco dias.

E assim o fui. Mas este foi todo um preambulo para o cerne da questão: será que aos olhos dos outros eu realmente mereço ser tratada como lixo?

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Estou cansada, o cabo do celular chegou, não funciona, não estou com vontade de resolver problemas agora, estou chorando em final de capítulo de Grey's Anatomy (e não ria). Amanhã eu certamente vou fazer uma das coisas mais difíceis da minha vida, e segunda-feira eu certamente vou fazer A coisa mais difícil da qual me lembro. Odeio terminar trabalhos, odeio me separar das equipes com quem estive "casada" por tantas horas, por tantos dias. Qualquer convivência obrigatória de mais de 12 horas diárias vira casamento.

Estou atolada em problemas há semanas, e estou brincando de Pollyana pelo mesmo tempo. Em algum momento eu vou precisar parar para pensar, parar para sentir o impacto das coisas que se avolumam dia após dia. Por mais que eu brinque (e ele sabe que eu brinco sobre esse assunto), estou perfeitamente desconfortável, e só não fiz disso o meu drama porque ainda não meditei seriamente sobre o tema.

O Winamp me odeia: estou eu escrevendo sobre um problema, e toca a música que deu início ao problema. E acredite: é o tema do Rei Leão.

Time to go. Time to sleep. Time to forget.

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Em tempo: alguém me lembra de contar a saga da "Produtora contra o Monstro do Mal da Casa Proibida"?

terça-feira, janeiro 24, 2006

"Tu pouco dás quando dás de tuas posses. É quando dás de ti próprio que realmente estás dando. É belo dar quando solicitado; é mais belo ainda dar quando não solicitado; dar por haver apenas compreendido."

Gilbran Kalil Gilbran

Ah, esse moço que me acompanha em espírito e metáfora...

Achei a cozinha da locação, briguei com o motorista que IA (risadinha perversa) nos atender amanhã. Não consegui chegar em casa a tempo de colocar a dona dos quatro dentes pra dormir, passei metade da tarde internada na engenharia, decupando fita e me perdendo em trechos de making of de um filme. Jantei Cheddar McMelt frio, batatas encaracoladas (você reparou que quando as batatas fritas do Mc Donalds esfriam, ficam enroladinhas?) e Coca Light.

E de verdade, ainda não sei o que estou fazendo acordada a esta hora. Amanhã tem carro passando pra me pegar as cinque de la matina.

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Na maleta de produção tem:

.antiácido efervescente
.esparadrapo
.spray para garganta
.bandaid
.canivete suiço
.imã gigante
.grampos de cabelo de várias modalidades
.Dramin
.touca de cabelo
.minikit de costura, algodão
.fósforos, pilhas, Santo Expedito, canetas e incenso
.disquete, Kleenex e tarot

Tarot?

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E quinta-feira, o dia começa às cinco da manhã e termina sabe Deus que horas, porque depois de rodar o dia todo numa paródia da gincana da Primavera, a gente volta pra produtora e só começa no estúdio às nove. Da noite.

A sexta-feira, que eu tinha reservado para tirar o atraso de quase um ano de sono, vai ser passada na ilha de edição, procurando imagens de arquivo para o VT.

E eu que tinha reservado a noite de quarta para colar uma figurinha repetida... Ouch!

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Alguém faz a caridade de gravar Melrose Place pra mim amanhã e quinta? Amanhã a Kimberly vai explodir o prédio onde moram todos, e... to be continued!

Malvados



Roubado daqui, que copiou de.

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Bom, o teaser de ontem passa a ser a notícia. Não vou falar da grata surpresa que tive, ou da maneira como aquele outro me trata, ou como é lindo o anoitecer sob o céu violeta (e como é bom ser cumprimentada com um abraço e beijos daquele rapaz belíssimo com cabelos de Wolverine).

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Eu chego em casa do trabalho, a moça pequena está terminando o banho, e grita de alegria quando entro no banheiro. Tiro a moça do chuveiro, encho de beijos, levo pra cama, visto, dou mamadeira, faço farra, mordo a barriga, ela grita mais de alegria, dá gargalhadas, mostra os quatro dentes. Nove da noite, quase uma hora depois do tempo regulamentar, ela capota de sono, feliz.

Numa boa, acho ótimo quem acredita que lugar de mulher é numa sala de reuniões, depois no tanque, depois no quarto das crianças brincando, depois na cama do marido. Jornada quádrupla. Eu, na minha modesta (ma non troppo) opinião, acho que gostaria mais de não ter que trabalhar para não morrer de saudade. Porque não se engane, fiel Shaggareader, não se engane: embaixo desta couraça de aço mora um coração mulherzinha.

Eu queria mesmo é ser mãe de família, dona de casa, de pegar as crianças no colégio, levar pro judô, pro balé, ir pras festinhas do colégio. De onde viria a renda? Ah, até a idéia de um marido não era ruim, mas esquema Amélia, mesmo. Lavando roupa, orientando governanta.

Fato é que passei a tarde com vontade de correr pra casa e dar uns beijos na pequena, pensei um bocado nela, corri pra casa assim que terminei tudo do dia.

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Café Quijano não passou a ser minha banda preferida da semana, moço. Ainda sou Chingón até o fim. E olha que estou ouvindo aquele CD que você me indicou (e neste momento, aquela música, Desde Brasil).

Aí acabou e entrou Malagueña Salerosa, do Chingón.

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Nonsense

Não está sentindo uma aragenzinha diferente no ar? Segundo a Graúna*, são os aviões de carreira...

*Graúna do Henfil, viu, gente?

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Eu me queixo do computador dos outros, mas meu histórico de internet me denuncia aos gritos: mundana!

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Ouvindo Chingón! PQPFC, é a minha banda preferida desta semana...

(Até chegar a discografia completa de Café Quijano, ?)

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Da série "Eu não posso me queixar da vida"

Bom, a série será interrompida e volta amanhã. Tenho que pensar sobre o que tornar público e o que continuará nas dobras da minha memória, somente...

Mas é coisa booooooooooooa demais... Que dia, viu?

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Malagueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeña Salerosa!

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Pêlos dourados do braço... huuuuuummmm...

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Vou dormir porque depois de amanhã tem mais, mas amanhã... Amanhã será outro dia, apesar de você!
Astrologia no circo: Horóscopo de um palhaço leonino

Horóscopo Diário - 23/01/2006

Tantas palavras foram ditas e tantas sementes foram plantadas. Agora é hora de receber de volta o que você lançou nas mentes, no ar e na terra. O que você têm plantado?


Merda dá em árvore?

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Pra quê, meu Deus, sair de casa cedo, linda, maquiada, no salto alto? Para chegar na produtora e dar três telefonemas?

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Lourinha Globeleza

A outra não pode ver a vinheta das escolas de samba que já fica se sacudindo. E acaba de se atracar com as minhas sandálias de salto alto. Quase uma chacrete.

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Este zoinho lindo que Deus me deu não deu trabalho ainda.

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Todo ano eu me prometo que não vou ver nenhum abadá ao vivo.

Pois, é, Bebé, este ano não deu. Fechei um contrato para o Carnaval, num camarote no Campo Grande. Cheguei a pensar em mudar de local do camarote, mas não vou dar trela para o mundo dos desencarnados. Deixa o morto esfriar, Daniela.

Vou, sim, coordenar uma das equipes do camarote no Campo Grande, doa a quem doer.

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Eu queria dormir, dormir, dormir até passar tudo.
Há muito tempo eu não fazia isso: deletar um post inteiro. Mas vamos lá: se eu o deixasse ali, pareceria provocação. E eu não quero realmente nenhum confronto.

Combinadíssimos assim, então: eu quieta aqui, e não se fala mais disso.

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EStou quase muito atrasada. Vou trabalhar.

domingo, janeiro 22, 2006

Cada dia que passa, fica mais fácil não ceder ao impulso de retribuir às provocações de quem, pra mim, já está morto. Não quero mais confrontos, discussões, e se for possível, até os cumprimentos de bom dia eu passo.

Minha vida — e da minha pequena — tem estado tão boa nessas últimas semanas...

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Enquanto eu queria dormir, a moça dos quatro dentes queria ficr pulando na cama, e o pior: com platéia (eu!!!). Agora que eu acordei, e tudo o que eu quero é que minha amiga me ligue pra gente se arrumar e sair, ela está pingando de sono. Nossos relógios biológicos ainda estão muito distantes...

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Normalmente não é assim, mas acordei de madrugada com uma dor brutal no olho direito, o problemático. Doia tanto que tive que levantar atrás de um colírio, soro fisiológico ou uma espingarda para o tiro na cabeça, o que eu achasse primeiro. Por sorte lembrei que papai mantém uma coleção de colírios na mesa de cabeceira.

Juro, se não tivesse achado nenhum dos três supracitados, teria aberto a torneira e enfiado o olho aberto embaixo. E hoje estou aos trancos e barrancos com a lente de contato, tiro, coloco, tiro de novo, coloco mais uma vez. Se isso é o prenúncio do que vai ser a semana, vou andar com os óculos na bolsa para poder trabalhar semi-cega.

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Só um grande amigo para me fazer baixar a discografia completa do Pet Shop Boys.
Duas horas rindo com ele, e estou me sentindo muito melhor!

sábado, janeiro 21, 2006


Não era pra estar mais feliz?



Papai chegou hoje. Helena está bem e feliz demais, fala mamãe o dia todo e anda num grude enorme comigo. De duas em duas horas eu
borrifo uma nuvem do meu perfume preferido, que veio na bagagem do papai e me dá sorte sempre. É quase o equivalente à sensação que o cheiro do protetor solar provoca. Ganhei um substituto para o meu discman finado.

Tenho um bom trabalho, amo o diretor com quem vou trabalhar, amo a moça que está adiantando toda a produção. Recebi um bom cheque de cachês de 2003, faço bons planos para a vida em 2006.

Falta o que, então? Por que este sábado foi tão meia boca, tão lacrimoso?

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Ele tem um podcast!

Se você se interessa por novas tecnologias de TV digital, ouça. Se você gosta de techno finlandês, ouça. Se você já gosta do cara, ouça.

E a próxima sou eu.

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Eu volto a render homenagens a Chingón, banda do Robert Rodriguez. Ele é tão genial, tão completo, um músico tão habilidoso... quase um Deep Blue!!

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Farenheit, é um murro, viu?

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Faço minhas as palavras dela

Hoje sinto-me triste, mesmo muito triste.

Sei que tenho 1001 motivos para estar feliz mas neste momento não consigo.

Sinto que a magoa e ressentimento não me deixa avançar... penso frequentemente que quem triunfa mesmo são os "espertinhos" que passam por cima seja de quem for sem se preocuparem com o futuro dessas pessoas, mas triunfam realmente e não me venham dizer que não são felizes porque são.

Melhores dias virão, mas hoje não consigo deixar de me sentir assim.

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Palhaçada, viu?

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Por um momento desta manhã, se eu fechasse os olhos, eu acreditaria estar no Rio...

E pela cara de contentamento, a dona dos quatro dentes também.

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"Quero bate papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã"


Rio Antigo, do Chico Anysio

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Estou um tanto nostálgica, sim. Sinto falta de bater perna na Av. Copacabana, de pegar o Metrô até a Uruguaiana e fuçar o Saara, do chopp antes do almoço no boteco da Barata Ribeiro. E saudades de como a moça pequena fica quando estamos lá.

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Ainda esperando aquela conceituada agência mandar notícias do documentário, ainda atormentando aquela pobre moça linda que adiantou o lado da produção, ainda esperando que a vida fique linda, que tudo dê certo, que Roberto Carlos consiga salvar as baleias e os caminhoneiros.

Eu ia dizer que ainda estou esperando Godot, mas achei que era carregar na mão.

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COMPREI O CABO DO CELULAR!

Moço, como não costumo trocar de celular por longos anos, preferi o cabo. Além disso, pedi ao papai para ver na Bolívia pra mim o infravermelho (e o discman, e o Ipod Vídeo, e meus perfumes, e mídias para DVD...). Começa agora, pois, a segunda temporada: "O envio do cabo".

Ou vocês têm dúvida de que alguma coisa sinistra vai acontecer entre o pedido e a chegada?

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A seguir:

Um Palm ou a vida!

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Vou procurar o fazer da vida fora da máquina, que a dona do barraco chegou.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Yes. No. Maybe. I don't know. Can you repeat the question?

Fox também anunciou o cancelamento de Malcolm, que está no ar há sete temporadas. O programa chega ao fim em 14 de maio.

E eu?? E eu, gente, o que vou fazer agora??

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Bom, por uma questão operacional, fui obrigada a sair da produção do Festival de Verão. É uma pena, estava amarradona no trabalho, mas como já tinha um outro trabalho engatilhado, e o meu diretor querido, de tantos carnavais passados, mudou o cronograma todo, tive que dizer não para não deixar minha coordenadora do Festival na mão.

Mas estou fazendo um trabalho que eu amo, com uma equipe que amo mais ainda, com um diretor com quem trabalho quase que instintivamente. Moço bonito, talentoso, tranquilo, querido demais, demais, demais.

Eu sabia que aquela maré de uruca não era pra sempre...

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A gripe está cedendo, estou sobrevivendo bem sem terapia esta semana, e passo os dias inteiros à beira das lágrimas. Não, não estou confortável, não estou feliz com esse pedaço de amor que vai-se resolvendo tão mal, mas... that's life.

Por outro lado, diz a lenda que o moço do post do dia 24 não é exatamente um homem comprometido. E diz a lenda que os próximos dias serão interessantíssimos. Pelo menos no quesito "Figurinha Repetida" vou levar 10.

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Delícia é chegar no quarto agora e ver que ainda tenho um livro embalado, um aberto mas não lido, um calhamaço do Stephen King com poucas páginas lidas, dois clássicos da literatura internacional e ele, Brás Cubas. Tudo ali, me esperando.

Pra não falar que no escritório tem uma estante do chão ao teto, parede toda (uns 3,5 x 6) de livrinhos lindos, e que mais da metade são meus...

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A novela do cabo de dados/infravermelho para o celular continua.

Na próxima vida nasço libra com ascendente em touro, ao invés de gêmeos com ascendente em escorpião.

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Papai está na Bolívia. É idiotice, mas... Isso não cheira a transgressão?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Como é que você se sente quando se dá conta de que está procurando um manual de blablablá FOR DUMMIES?

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Ok, se eu não posso ter um notebook — pelo preço proibitivo para este bolso —, meu plano agora é ter um palm.

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O mal de gostar de uma música badaladinha é ter que colocar na gaveta até passar a moda. É o caso de The Bambi Molesters, que não vai virar nenhuma boyband, mas que tem lá seu charme e está na trilha de uma novela.

E lá vou eu ter que esperar meses a fio para tocar a música e a Helena não virar a cabeça correndo, achando que é a abertura...

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TRÊS VIVAS PARA A DANIELA!

Nem me perguntem o porquê. Basta dizer que bonde anda é pra frente!!!

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Planos, planos...

Uh... Será que agora eu consigo comprar um IPod Video?

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Vou fazer as sobrancelhas, ajeitar as unhas e fazer cara de festa, que tem uma reunião boa de tudo, hoje!

A vida é mágica, né? No dia em que a onça dos quatro dentes melhora, e eu apresento sinais vitais, um telefonema vem, bate a varinha de condão e tudo o mais sai brilhando!

terça-feira, janeiro 17, 2006


Primeira febre da oncinha de quatro dentes, e mesmo pelando, com o olhar esgazeado de quem já viu dias melhores, ela continua em pé, marchando sala afora.

Agora brinca de dar a volta na cadeira de alimentação, e tudo oq ue eu queria era que ela continuasse no meu colo mais um pouquinho até a febre baixar. Mas ela não quer, não somos mais indissociáveis e eu tenho que respeitar. E lá vai ela, toda cor-de-rosa por causa da temperatura alta (e não me pergunte quanto: já tentou colocar termômetro numa minhoca?), saracoteando pelos sofás.

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E quem já viu uma criança doente comer o prato inteiro com a mesma fome de dias melhores?

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E amanhã as coisas começam a se definir, aluns prazos, quereres e porquês. Vou odiar fazer isso, mas não quero nem correr o risco.

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Deus,

Recebi seu recado, mas mudaram o livro de criptografia e não consigo decodificar. Não precisaríamos rever nossos métodos de comunicação? Esse negócio de sinalzinho pra cá, sinalzinho pra lá, curinga achado no chão... Ah, Deus, em tempos de comunicação instantânea?

Aguardo prosseguimento da mensagem.

Beijos da sua

Daniela

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Eu não queria sair de casa pra nada, hoje.

domingo, janeiro 15, 2006


Auto-ajuda para crianças

No compartimento secreto do meu anel de prata, escondo a pílula de energia do Vira-Lata

Éum pássaro? Um avião? é uma pedra? UMA PEDRA??? Todo mundo se engana, sou o Vira-Lata, o bacana.

Minhas asas são como couraças de aço.

Antigos espíritos do mal, transforme esta forma decadente em Mun-Há!

SuperMouse, seu amigo, vai salvá-la do perigo!

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E não atualizei o flog da molequinha. Fiquei dizendo bobagens pro moço via MSN, e fazendo piadas infâmes.


E finalmente, às 20:04, a febre cedeu e pude abandonar o edredon que agarrei na noite anterior.

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Para o alto, e avante.

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É ruim quando tanto amor deságua em tanto ódio. E é pior quando o corpo se revolta desse jeito, e eu passo na cama um domingo que tinha toda pinta de ser uma extensão feliz d'A Festa de sábado. Mas não foi. Passei o dia inteiro jogando beijos de longe pra mocinha dos quatro dentes, já que não quero que ela fique gripada. Passei o dia, e disse isso lá na casa do moço sócio, passei o dia entre choramingos e lágrimas, febre, raiva e questionamentos.

Não consigo lembrar de nada que eu tenha feito que despertasse aquela maré de ataques, humilhações, ofensas. Nada justifica as barbaridades que ouvi, nada mesmo. Sou santa? De jeito nenhum. Disse algumas coisas bem pesadas, também, mas o saldo? O saldo de ter ligado somente para dar a notícia de que não foi desta vez que passou no concurso pra meganha?

O saldo é negativo. O saldo é a nota fiscal do fracasso, a comprovação de insucesso, a promissória do fiasco. Mas vamos lá. Bonde anda é pra frente, e nada melhor do que um dia depois do outro. Nada mesmo.

Eu podia levar o resto da vida naquele esquema medíocre em que estava. Mas não vou mais. Quem tem como me pagar, não me deve nada.

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A única parte chata de baixar a febre é que dá um calor dos infernos e ninguém deixa a gente tomar vento.

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Amanhã vai ser um dia... uh.. interessante na terapia.

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Lelena, está tocando a nossa música no BBB!

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Vou atualizar o fotolog da moça, que tem foto na piscina de bolinha...

sábado, janeiro 14, 2006


A mocinha dos quatro dentes conheceu guaraná (detestou!), Fanta Laranja (tolerou, mas não morre de amores), pão delícia (comeu dois, a ocras!) e o maravilhoso mundo das trezentas crianças correndo de um lado pro outro.

E a mocinha DEU SEUS DOIS PRIMEIROS PASSOS SOZINHA! . Aos 11 meses e 3 dias, a moleca soltou minha mão e foi sozinha. Não é um prodígio?

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Um dia essa raiva passa e fica só a mágoa.

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ESPAÇO RESERVADO PARA UMA MÚSICA DA MARIA RITA

(que eu não tive saco de editorar, mas dizia mais ou menos "jogue a cópia da chave por debaixo da porta, que é pra não ter motivo de pensar numa volta")

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É claro que esta gripe bíblica jamais me deixaria ir À Festa. É claro que a praga só adiou o reencontro inevitável. E se não for ele, que venham os outros, porque bonde, fofa, bonde anda é pra frente!

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Mas fui à festa da moça Júlia, vi a banda de Gatos Multicores, Helena nasceu pra ser star (adora uma luz de palco), tomei Fanta Laranja (Laranja pode?), tive febre, amaldiçoei aquele dia em que abri aquele site de relacionamentos, tive dor de garganta, roubei dois brigadeiros da minha própria filha e vou dormir feliz.

Gripada até os ossos, com dor de ouvido, meio surda, mas feliz.

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Pessoas, recebi queixas daquele moço bonito, que tentou mandar mensagens de texto para aquele belo celular de minha propriedade, mas que a página da Oi deu pau e voltava sempre pro mesmo lugar. Moço, se você ainda lê este blog, e amiguinhos em geral, a solução é este link.

Se um dia eu tiver saco, e sobreviver à gripe, coloco aí do lado, onde está em branco. Mas mandem, amiguinhos, adoro mensagens de texto, é de graça e faz feliz uma pessoa tão necessitada desses carinhos.

Conversa furtada

TRISTE VERDADE: O único ramo do jornalismo é a pobreza.

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Procurando listas e números para A & B de festa infantil. Algo me sussura (rá!) que alguma coisa vai mudar na estrutura pré-combinada.

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Uma vez me disseram (e acredite, foi uma crítica!) que eu sou muito metódica. Sou, sou sim, mas foi por ser metódica que eu sobrevivi à tempestade dos últimos anos. Foi por ser metódica que eu organizei minha vida inteira num período curtíssimo, e fiz dar certo. Foi sendo metódica que eu consegui ser forte o suficiente para segurar sozinha a responsabilidade da minha filha.

Tenho um puta orgulho dos meus métodos. Dois motivos para isto:

1. A pessoa que falou acha que é defeito. Isso pra mim já é um elogio.
2. Funciona.

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Que tipo de mãe coloca uma filha pra dormir assoviando "Twisted Nerve"?

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A novela do cabo/infravermelho continua!

Sim, mas a transferência de dados do computador para o celular, e vice-versa, não é mais demorada que com o cabo?

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A Festa!

A moça mais bonita abaixo da linha do Equador, Magrela Amorim, continua a festa de aniversário hoje, com canjas de todas as boas e conceituadas bandas de todos os ritmos da Bahia. Acredite, é a mais pura verdade: será a festa mais estrelada depois do Reveillon da Lícia Fábio!

Em pauta, o moço do post de 24 de dezembro. Ah, esses reencontros infrutíferos...

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"Veja seu anjo da guarda e conheça seu anjo contrário"

Rá! Eu sabia que tinha alguém jogando contra!

E olha o que o meu anjo contrário faz:

Domina as traições, a infidelidade, a sedução e a rebelião. A pessoa sob a influência deste anjo contrário, poderá obter dinheiro ilegal, como em compra e venda de carros roubados, usar a força física para se fazer entender e difundir drogas perigosas. Poderá fazer uso de cartas anônimas e envolver-se em tramas na vida familiar. Hipnotizador, "médium consciente", poderá usar práticas orientais para arruinar o que as pessoas consideram santo ou religioso.


Pô, ele é mais legal que eu!
Bom dia pra quem é de bom dia.

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03:50

Não, não é ilusão. Esta ave madrugadora madrugou realmente, se é que chamar-se-á a noite de hoje de dormir. Noite nos infernos, e não por causa do calor, enfim. Aliás, dormi (?) de edredon até o pescoço. Acredite: só uma tremenda sensação de desamparo dá a impressão de frio na alma. Frio que nem cobertor esquenta.

A mocinha dos quatro dentes (e o vestígio do quinto!!!) ainda dorme, e é a prova de que o vento gélido só bate à minha porta: todas as vezes em que levantei para cobri-la (e não foram poucas), ela chutou deseducadamente o lençol, e ficou lá, rolando de um lado para o outro, suando.

É, o problema está comigo, mesmo. O problema é meu, e — mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa — eu procurei.

Bom, sem queixas, então. Eu vou é tomar um longo e escaldante banho, para ver se limpo do corpo o que está gravado na memória, vou acordar a pequena e começar o dia. Dia este, que apesar de você, há de ser outro. E MUITO melhor.

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Mocinho, quanto àquele assunto com o qual encerramos o telefonema de ontem, tudo resolvido. Te ligo hoje (se meu telefone voltar a falar, e essa é uma longa história) para atualizar. E hoje, sim, é que estou com o nariz realmente entupido.

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Ok, ok, admito: passei parte da noite dialogando com Brás Cubas.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Por um motivo que não vem ao caso, e vale lembrar que não é por causa do rinoceronte de quatro dentes, fui procurar informações sobre autismo.

O assunto está tão à flor da pele, e tão entranhado ao mesmo tempo, que eu quase cheguei às lágrimas com a intro.

Veja isso.

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A gente se queixa dos homens, mas...

Doze pessoas em volta de uma mesa. Onze mulheres e um homem. Um engradado de cerveja em volta. Já falamos mal da chefe, do futebol, do trabalho, do garçom. Falamos de homens, mas não tanto quanto os homens imaginam. Falamos de homens genéricos, homens que gostaríamos de pegar (pegar, mesmo, esse é um dos termos que a gente usa. Os outros são piores). Falamos de sexo. Muito, e com termos que te encabularia, Fiel Shaggareader do sexo masculino.

Contamos vantagem, quem fez sexo recentemente, quem não fez (não, não mentimos sobre isso.). Comentamos sim, sobre tamanhos e calibres, mas esqueçam: mulher não gosta de homens sexualmente enormes, se me entende. Dói, incomoda, tem que saber usar e nem todos sabem. Óbvio que uma ou outra gostam, sim, e se divertem horrores com os 23 cm de um e outro. E fazemos propaganda. Ah, decidimos na mesa do bar quem vai trocar de par com quem, quem vai beijar o "ficante" da outra.

— Pega mesmo, que ele é muito bom!
— Baixinho, mais uma cerveja, e traz a grade pra guardar essa montoeira de garrafas!
— Pô, o cara é o meu número! Você vai pegar ou quem pega sou eu?


E por aí a noite vai, até a hora em que a primeira levanta, ajeita a bolsa e diz que vai embora porque o "Federal" está na ronda. Sim, nós também temos apelidos infâmes para os nossos homens.

— A conta e a saideira!
— A conta e a de-já-ir!


E lá vamos nós, noitada de lua cheia, planos para o sábado, ai, que delícia conversar com vocês. E no bar, os expurgos que, vistos de longe, pertencem a uma mesa de homens: cinzeiros cheios de restos de cigarros fortes, um engradado de cerveja fechado, cadeiras meio desarrumadas, mesa molhada, restos melancólicos de amendoim e ecos de risadas e obscenidades ditas.

A gente reclama, mas programa de mulher, agora é igualzinho ao dos homens.

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Estou com o caboclo realizador, hoje.
Eu não ia nem dizer, pra não chamar inveja...

Mas, caralho, como estou feliz!

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"Keep in mind
We're under the same sky
And the night
Is empty for my as for you"


Myers

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E que nota se dá à farra que começa com duas pessoas, que são amigas desde a época dos dinossauros, dentro de um carro, ouvindo Agora Sim, do Roupa Nova (???) num volume obsceno?

10. Nota 10.

Que noite!

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Coincidência!

Conheci um sueco hoje!

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Preciso dormir.

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E não é que deus e seu senso de humor empurraram aquele paulista "los hermanos" para minha órbita de novo, hoje? E não é que ele veio falar comigo, gracinha, gracinha? E não é que não trocamos telefones de novo?

Dope! Why u have to go and make things so complicated?

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Você sabe que a cidade está invadida de turistas quando a vizinhança (claro, você mora num bairro turístico) ouve o 1o. CD da Timbalada, que tem, por baixo, uns 15 anos, e o "melhores momentos do Olodum".

E tome ouvir "ÔOO, Rosa".

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Se tem uma coisa que me tira do sério é piadinha inoportuna. E acabei de ouvir uma relativa à putinha que me fez ir procurar uma delegacia.

E a réplica, meu chapa, vai de "puteiro", "disk sexo" e "falta de caráter" pra baixo.

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Manhã passeando, atrás de uma coisa e outra pro moço. Foi tudo a toque de caixa, porque diz a lenda que a partir da próxima semana, meu tempo vai estar um tanto escasso. Mas pra ele sempre temho um tempinho...

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E bastou falar que vou sair que tomo um bolo fenomenal. Praga de puta Deus escuta, mas de escroto, tem rima?

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Vou aproveitar que o rinoceronte está dormindo e vou terminar de ler a minha revista.

terça-feira, janeiro 10, 2006


Até mais, e obrigada pelos peixes!

Há uma teoria que diz que se um dia alguém descobrir exatamente qual é o propósito do Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais bizarro e inexplicável.

Há uma outra teoria que diz que isso já aconteceu.


Douglas Adams, O Restaurante do Fim do Universo

Ao lado do Stephen King, Douglas Adams. E só quem me conhece sabe que isso é ser quase um Deus.

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Para calar minha boca!

Caralhos, se o robert rodriguez resolver fazer um filme iraniano (e daí que ele é L.A. Mex?), com aqueles longos e tediosos planos, eu assisto. E elogiando a cada mudança de cena. Puta que o pariu, um cara que tem um projeto chamado Chingon pode fazer o que quiser da vida! Se não quiser fazer nada, pode também. Mas eu vou ficar meio órfã, meio viúva dos trabalhos dele.

Procura Malagueña Salerosa, ouve e a gente conversa depois. E Mexican Spaghetti Western também.

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Bom, por que não fui? Porque tenho fobia social, e preferi não mexer com os demônios pessoais que ainda habitam esta alma. Logo hoje, que estou tão bem, tão em paz com o sol e o mau humor da moça dos quatro dentes.

Então fiquei. Fiquei, recebi um telefonema saborosíssimo (mas que não vai dar me nada, porque estou no meu período de balanço, sabático), e finalmente comecei a achar que vai dar pra levar a vida adiante. Como um alcoólatra, um dia depois do outro, e assim eu chego lá. Lá? Lá aonde?

Bom, pelo menos uma casa com vista pro mar, e a moleca bem criada...

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Por que é que a mamãe descobriu o Emule?

Agora eu tenho que ficar procurando a discografia completa do Rod Stewart, música chorosa... Entedeu o sujeito do verbo? EU tenho que procurar, porque ela continua não sabendo como mexe naquilo.

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Depois da novela da Oi, agora a novela Cabo do Celular

Comprei um cabo de dados para o meu queridíssimo K300i. Tenho quase 200 fotos no dito cujo, qualquer dia não cabe mais nem número de telefone. Buenas, fui ao Mercado Livre, perguntei tudo o que tinha que perguntar, fiz o pedido.

Como a maré não anda lá muito boa, resolvi pagar com o cartão de crédito, para empurrar a dívida para a eternidade. Recebi o email de confirmação, fui no site, preenchi um formulário que perguntava até a data da última vacina (26 de janeiro de 2005. Acreditem, eu sei). Na hora de pagar, a porra do site não carregava. Meia hora de pacientes reloads me separaram do usuário comum, que só tolera até dez segundos de demora, de um lama budista.

Mandei um educadíssimo email para a loja, perguntando sobre uma alternativa para pagar o produto. Aí eles me mandaram hoje, às 18:09, um email dizendo que estavam com problemas com a cobrança em cartões de crédito, e que eu por favor depositasse o dinheiro na conta blá blá blá.

Como é?

Resposta (aumente o volume):

— CANCELA ESTA PORRA!

Óbvio que muito mais educada, mas não menos incisiva. Argumentei que as informações do site — que me ofereciam o pagamento em cartões — não condiziam com a realidade. Agora vou esperar pacientemente a resposta, e se eles embaçarem, já tenho pra quem me queixar no Mercado Livre.

Não adianta: a lei de Murphy sempre é impiedosa comigo.

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Dormir, que amanhã vou fazer a fotossíntese.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Rodriguez

Faltava um filme da trilogia Mariachi. Já tinha visto "El mariachi" e "Balada do Pistoleiro", e hoje, enfim, "Era uma vez no México". Pipocas, mate gelado, roupinha de dormir... e desisti. Quem assistiu "Um drink no inferno" não reconhece a pasmaceira da direção de cena do Robert Rodriguez em "Era uma vez...".

Eu amo Robert Rodriguez, acho que faz com o Tarantino a mais brilhante dupla do cinema, sei que vou me armar de coragem e assistir "Once Upon" pra valer. Mas desta vez, não deu. Parti para Carandiru, que me rendeu um ensaio aplaudidíssimo em 2003 (se quiser ver, revira o blog que dá pra achar), e estou numa decepção mortal com "Era uma vez...".

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Adeus!

Now the deal is done
As you blind she is gone
Let her get on her life
Let her have some fun

Ela disse adeus, Paralamas

Alguém tem a versão do Multishow?

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Eu tento ser politicamente correta, mas...

Organizadinha e compartimentada, na vida e na arte, tenho pastas pra tudo no meu computador. Documentos de trabalho num canto, filmes no outro, livros acolá, diversos... Baixei uma carrada de livros pelo emule, e resolvi deixá-los no diretório de chegada.

Pra que, meu Deus, se ninguém baixa? Pra que violentar minha natureza cheia de gavetinhas, se ninguém se interessa pelos volumes 2 e 3 do Douglas Adams, ou pelo livro do Jerry Seinfeld (sim, mocinho, a culpa é sua. Vou tentar pela parte que mais me apetece: a literatura)?

Amanhã é o último prazo. Se ninguém quiser minhas pérolas literárias, vai tudo pra pastinha certa.

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Assistindo a Redentor. Bom, viu?
Sou eu, Bola de fogo!

Confesso mesmo: sou assinante do superig, e desde que eu vi a chamada de capa do clip do anão que canta "atoladinha", eu volta e meia dou uma olhada. Doentio, né?

Para ver também, clique aqui, vá em busca e escreva anão. E por favor: não se deixe encantar por outros clipes de anões que por lá vagueiam. É o anão do funk.

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Desde o backup da máquina, não recoloquei minhas músicas de volta. Como o modem está bombando, substituí os mp3 pela rádio Terra. E calha que hoje eu estou com vontade de ouvir Roberto Frejat. E calha que Roberto Frejat sempre me diz umas verdades na fuça, verdades que incomodam, que se adaptam.

Chico Buarque tem o lirismo para falar de mulheres. Mas o Frejat fala de gente.

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--------> C E N S U R A D O <--------

Porque eu já estraguei coisas demais com esta língua grande.

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Pronto. Enjoei do Frejat. Mas estou fazendo um esforço hercúleo pra não voltar pra Ana Carolina.

Vou ouvir Latino.

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E eu não resisti: queimei "O Guia do Mochileiro das Galáxias". Puta filme, meu!

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Ciúme é foda

Vinha um amigo de tempos muito outros, ex-namorado querido, amigo há 17 anos, para trazer sorvete pra mim. Larica pós-domingo, pós-lasanha de comer e repetir, e uma gentileza daquele que voltou pra minha vida esta semana. A moça dos quatro dentes dorme às oito e meia, combinadíssimos para ele chegar às nove (en punto!) com meu sorvete de crocante. Pois bem.

Não é que o Mentecapto do Agreste (gêmeo do Mentecapto dos Pampas) descobriu que o tal amigo vinha, e me arrastou para uma bola de sorvete de crocante antes de chegar em casa? Resultado: bêbada de sono, saturada de sorvete, mandei uma mensagem de texto para o tal amigo e transferi para hoje o evento "Daniela e Convidados". E o MdA partiu feliz, depois de atrapalhar mais uma vez minha vida pessoal.

Gracinha, será que só ele tem direito de repetir figurinhas? Será que só ele tem direito de visitar as figurinhas dos álbuns velhos? A minha vingança é que o filme que ele tanto quer, e não acha em locadora nenhuma, está vindo à galope no meu emule. E quando chegar, eu faço um print screen da página indicando que está completo, mando pra ele e, ato contínuo, Shift+Del em "A guerra do fogo".

Porque ciúme (e quem se auto-denominou ciumento foi ele, vê se pode, depois de tudo o que me fez) é o erro, e vingança é o meu nome do meio.

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Infantil.

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E Ponto de Mutação, minha lição de casa e do meu sócio, está chegando.

sábado, janeiro 07, 2006

"Prisioneiros de um arranha-céu
Lá embaixo
O mundo cruel
É tão chatinho..."

Lee, a Rita

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Meu nome é exclusividade, agora.

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Bêbada de sono, assistindo Louca Obsessão (vulgo Misery). Pra quem ia fazer uma balada mega, a noite terminou cedim, cedim...

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Filmes que derivam de livros sempre me deixam meio cabreira. Embora seja este o filme mais fiel ao livro, ainda sinto muita falta das marés de dor, da volta à infância dele, do psicologismo crescente. Filmes nunca têm a profundidade emocional que o livro me dá.

E não vem com aquela ladainha de que filme é uma obra, livro outra, e que a película deve ser considerada como obra em si e não adaptação. Odeio O Iluminado, tolero Carrie, respeito Eclipse Total e até gosto de Louca Obsessão. Mas eu prefiro mesmo é aquele calhamaço de mil e poucas páginas, cheirando a papel e tinta, dedos sujos e café de cinco anos passados.

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Até a próxima recaída, estou recuperada.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Eu vou morrer se não tiver um Ipod vídeo de 60 Gb.

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Ouvir as musiquinhas dor-de-corno da Ana Carolina não está-me fazendo bem.

Preciso é voltar pro inclemente punk rock.
Porque eu queria ter uma arma - versão familiar

Estou eu, na paz do Senhor, sentada à mesa do café da manhã, e ouço os gritos:

— Dani, socorre aqui!

Corri, né, porque estava a minha mãe, a minha irmã e A MINHA FILHA!

Chego esbaforida na porta do quarto e olha só:

— A gente não lembra como fazer barquinho de papel, e estamos fazendo uma frota pra Lelena!

Hein?

Bom, pelo menos fiz o meu ECC de graça, modo express.

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Instalação do Emule for dummies

Conecte sua webcam, vire para o monitor, e arranje uma mulher linda, inteligentíssima, bondosa e paciente para ficar olhando seu computador pela janela do MSN e dizendo "clique aqui, salve acolá".

Porque eu assumo: sou uma idiota rematada, e assino o meu atestado de saco-de-pancada.

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Vou trabalhar no carnaval, e Deus deve estar rachando o bico de rir. Certas companhias, hein, Deus, para trabalhar no Carnaval, não são recomendadas pelo Ministério do Bom Senso Geral.

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"Acabara-se a vertigem de bondade.

E, se atravessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração. Antes de se deitar, como se apagasse uma vela, soprou a pequena flama do dia."

Clarice Lispector

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Bom dia, sexta-feira.
Então hoje, só amanhã.

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Cortei os pulsos não. Mas podia. E tinha quase o direito. Mas aquele idiota estragou a minha noite, a noite em que eu ia retomar o império afro-germânico, e rearender a ser feliz.

Mas eu realmente preciso equilibraros meus chakras, fazer massagem com óleo de gergelim (rá, isso foi uma piada indiana) e meditar muito antes de me envolver novamente com um homem-bomba.

Por que vamos lá: alguma vez eu me envolvi com alguém normal?

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Eu não cortei os pulsos ainda.

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Alé Helena está desolada.

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Depois de uma conversa longa e que não me esclareceu nada, pra variar, eu fico na dúvida: ligar ou não ligar para aquele moço, e tentar reconstruir minha base? Insistir num erro ou tentar outro?

Eu queria, na verdade, era me isolar do mundo por uns 20 dias, até ter forças suficientes para saber o que vai ser de mim. Sozinhas, a mocinha dos quatro dentes e eu.

Ainda não tenho forças para enrar numa batalha sentimental.
No Hope, New Jersey.

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Não, não estou melhor. Sim, o que eu sinto tem nome e endereço. Não, não sei o que fazer. Nem a minha terapeuta tem dado jeito niso.

Vou tentar hipnose para ver se dá jeito. Pra ver se me magôo menos. Pra ver se as pessoas me sacaneiam só o suficiente para eu não ter vontade de morrer num dia assim, que nem hoje. Ou ontem.

Lobotomia.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Wanna die.

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Que sensação péssima de perigo iminente, de algo que vai me desagradar. Se alguém tem alguma coisa pra me contar, conta logo. Eu odeio suspense.

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Não adiantou nada dizer que odeio. Nada. Não serviu para fins terapêuticos.

Estou me sentindo péssima sobre tudo, estou pessimista, deprimida e não sei realmente o que vou fazer da minha vida. Por um minuto muito longo, eu quis chorar. Acho que ainda quero. Eu sou um fracasso.

Podia me dar uma síndrome de Scarlett e "amanhã será um novo dia".

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Que maremoto, caralho!
Pela primeira vez em mais de um ano, eis-me de volta às baladas que varam a madrugada. Reunião de trabalho que entrou na noite, e mais de dez e a gente ainda sorria pras estrelas, falando de um novo mundo com a medicina indiana. E depois, vamos nós — ou pelo menos eu — ao encontro daquele amigo de tantos anos, que eu não via há tempos.

E tome cerveja quente, risadas frescas, comida fria e a certeza de que algumas coisas são imorredouras. Descobri pra que serve o infravermelho do meu celular (trocamos fotografias, ele e eu), fui naquele bar que eu tanto gosto, matei as saudades daquele que não merece que eu lhe telefone (mas eu não tenho vergonha na cara, mesmo).

Enchi a fuça, me diverti menos do que planejei (no questions), bebi mais do que devia, voltei a usar o talão de cheques (e continuo com a mania de não preencher o canhoto com o valor. Merda, não me lembro de quanto foi o cheque!).

Mas teve uma parte boa. Inundada pela luz de Krishna, liguei e disse que odeio, sim, que odeio muito porque amo muito. Estou me sentindo um ser humano muito melhor. Pronto, passou.

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Se eu fizesse uma noitada dessas por mês, eu não chegaria viva ao terceiro mês.

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E não me pergunte o que estou sentindo. Nada. Não sinto nada.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Eu queria saber como se sente uma pessoa sabendo que foi responsável pela morte dos sonhos da outra. Sonhos dos outros, diz uma pessoa que amei um dia, a gente segura na mão como cristal. Como é que pode, então, uma pessoa deformar a crença na humanidade de outra; como é que pode, com tanto empenho, uma pessoa destruir o delicado equilibrio mental e emocional de outra?

Como será que dorme uma pessoa que não é considerada digna de confiança, uma pessoa cuja palavra não vale mais que uma tampa de iogurte no asfalto?

Respostas primeira e última: Bem. Se sente bem e dorme bem.

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Sou mãe de um urso. A outra dos quatro dentes não pode ver um dia claro que já se assanha toda, levanta e fica me chamando no berço (a única hora em que ela me chama de mamae, sem acento, mesmo.). Virou o tempo, caiu a temperatura, choveu, ela vira pro lado, enfia a chupeta na boca e doooooooooorme a sono solto.

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Ouvir Ana Carolina não ajuda em nada.

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E depois da terapia, tudo parece maior, mas é melhor ficar sozinha, que é pra não ficar pior.

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Voltei pro regime. Tem uma calça cor-de-rosa que me espera para o próximo domingo.

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Dia de remédio é sempre melhor que os outros. Sou sempre mais ágil, mais afetiva, mais efetiva, mais centrada e mais produtiva.

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Eu queria ter porte de arma. Mas não poderia. Eu a utilizaria sem dó.
Eu queria ir embora daqui. E posso. Só não sei pra onde. Nem fazer o quê.
Eu queria voltar no tempo. Mas não posso. Não posso.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Sabe o dia do Saco Cheio? hoje.

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Tive o pior pesadelo da última década. E da próxima também. Em linhas gerais, uma amiga que não mais figura na minha lista telefônica estava na mesma festa que eu, se matou na piscina, mas antes disso matou a Helena numa jaula dentro da água. Ainda colocou um bilhete dizendo "Para Daniela". Eu não falava, não andava e não conseguia sair da festa.

Eu acordei achando que tinha sonhado a noite inteira, sem respirar, taquicárdica. E eram só duas da manhã. Por outro lado, a mocinha dos quatro dentes estava inquieta, dormiu mal e pouco, e se virou a noite inteira. Olheiras podem ser vistas por toda parte desta casa, hoje.

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Hoje eu acordei com uma vontade danada
De bater na porta do vizinho e desejar que ele se foda,
De descarregar uma 765 no português da padaria.

Ligeira modificação em Zeca Baleiro

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Nem vem morno, que eu estou ebulindo.

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E ao final de tudo, descubro que sou violenta, que dou um murro na cara do primeiro incauto que pisar no meu calo. E juro, senti tanto ódio na madrugada — pós nightmare —, que ainda agora estou meio enjoada.

Diz a lenda que este é o período do perdão verdadeiro, de agora até 31 de março. De novo, só daqui a 5.000 anos. Perdoar o caralho, eu quero é que o puteiro pegue fogo para eu ver as amigas caindo pelas janelas.

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Ótimo. Primeiro dia útil do ano (mentira, o ano só fica útil mesmo depois do carnaval), aniversário do papai, e eu consegui quebrar o miolo do dente pré-molar. E dói. E dói muito.

Bom. Assim eu posso cutucar alguma coisa que vai doer mais do que a dor da alma.

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Minha irmã caçula chegou, minha filha engatinha correndo até a porta, meu cachorro late e minha mãe reclama que o Couting Crows está cantando muito alto. E eu queria ter porte de arma, ou desprendimento e colhão suficiente para tocar o foda-se no mundo, porque o meu nome não é Raimundo.