domingo, janeiro 15, 2006

E finalmente, às 20:04, a febre cedeu e pude abandonar o edredon que agarrei na noite anterior.

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Para o alto, e avante.

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É ruim quando tanto amor deságua em tanto ódio. E é pior quando o corpo se revolta desse jeito, e eu passo na cama um domingo que tinha toda pinta de ser uma extensão feliz d'A Festa de sábado. Mas não foi. Passei o dia inteiro jogando beijos de longe pra mocinha dos quatro dentes, já que não quero que ela fique gripada. Passei o dia, e disse isso lá na casa do moço sócio, passei o dia entre choramingos e lágrimas, febre, raiva e questionamentos.

Não consigo lembrar de nada que eu tenha feito que despertasse aquela maré de ataques, humilhações, ofensas. Nada justifica as barbaridades que ouvi, nada mesmo. Sou santa? De jeito nenhum. Disse algumas coisas bem pesadas, também, mas o saldo? O saldo de ter ligado somente para dar a notícia de que não foi desta vez que passou no concurso pra meganha?

O saldo é negativo. O saldo é a nota fiscal do fracasso, a comprovação de insucesso, a promissória do fiasco. Mas vamos lá. Bonde anda é pra frente, e nada melhor do que um dia depois do outro. Nada mesmo.

Eu podia levar o resto da vida naquele esquema medíocre em que estava. Mas não vou mais. Quem tem como me pagar, não me deve nada.

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A única parte chata de baixar a febre é que dá um calor dos infernos e ninguém deixa a gente tomar vento.

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Amanhã vai ser um dia... uh.. interessante na terapia.

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Lelena, está tocando a nossa música no BBB!

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Vou atualizar o fotolog da moça, que tem foto na piscina de bolinha...

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