terça-feira, janeiro 10, 2006


Até mais, e obrigada pelos peixes!

Há uma teoria que diz que se um dia alguém descobrir exatamente qual é o propósito do Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais bizarro e inexplicável.

Há uma outra teoria que diz que isso já aconteceu.


Douglas Adams, O Restaurante do Fim do Universo

Ao lado do Stephen King, Douglas Adams. E só quem me conhece sabe que isso é ser quase um Deus.

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Para calar minha boca!

Caralhos, se o robert rodriguez resolver fazer um filme iraniano (e daí que ele é L.A. Mex?), com aqueles longos e tediosos planos, eu assisto. E elogiando a cada mudança de cena. Puta que o pariu, um cara que tem um projeto chamado Chingon pode fazer o que quiser da vida! Se não quiser fazer nada, pode também. Mas eu vou ficar meio órfã, meio viúva dos trabalhos dele.

Procura Malagueña Salerosa, ouve e a gente conversa depois. E Mexican Spaghetti Western também.

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Bom, por que não fui? Porque tenho fobia social, e preferi não mexer com os demônios pessoais que ainda habitam esta alma. Logo hoje, que estou tão bem, tão em paz com o sol e o mau humor da moça dos quatro dentes.

Então fiquei. Fiquei, recebi um telefonema saborosíssimo (mas que não vai dar me nada, porque estou no meu período de balanço, sabático), e finalmente comecei a achar que vai dar pra levar a vida adiante. Como um alcoólatra, um dia depois do outro, e assim eu chego lá. Lá? Lá aonde?

Bom, pelo menos uma casa com vista pro mar, e a moleca bem criada...

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Por que é que a mamãe descobriu o Emule?

Agora eu tenho que ficar procurando a discografia completa do Rod Stewart, música chorosa... Entedeu o sujeito do verbo? EU tenho que procurar, porque ela continua não sabendo como mexe naquilo.

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Depois da novela da Oi, agora a novela Cabo do Celular

Comprei um cabo de dados para o meu queridíssimo K300i. Tenho quase 200 fotos no dito cujo, qualquer dia não cabe mais nem número de telefone. Buenas, fui ao Mercado Livre, perguntei tudo o que tinha que perguntar, fiz o pedido.

Como a maré não anda lá muito boa, resolvi pagar com o cartão de crédito, para empurrar a dívida para a eternidade. Recebi o email de confirmação, fui no site, preenchi um formulário que perguntava até a data da última vacina (26 de janeiro de 2005. Acreditem, eu sei). Na hora de pagar, a porra do site não carregava. Meia hora de pacientes reloads me separaram do usuário comum, que só tolera até dez segundos de demora, de um lama budista.

Mandei um educadíssimo email para a loja, perguntando sobre uma alternativa para pagar o produto. Aí eles me mandaram hoje, às 18:09, um email dizendo que estavam com problemas com a cobrança em cartões de crédito, e que eu por favor depositasse o dinheiro na conta blá blá blá.

Como é?

Resposta (aumente o volume):

— CANCELA ESTA PORRA!

Óbvio que muito mais educada, mas não menos incisiva. Argumentei que as informações do site — que me ofereciam o pagamento em cartões — não condiziam com a realidade. Agora vou esperar pacientemente a resposta, e se eles embaçarem, já tenho pra quem me queixar no Mercado Livre.

Não adianta: a lei de Murphy sempre é impiedosa comigo.

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Dormir, que amanhã vou fazer a fotossíntese.

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