domingo, agosto 24, 2008

Olha que coisa mais linda...



... mais cheia de graça
É ela, a menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar


Só porque ando apaixonada por essa foto.

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Computador de volta à vida, o que, para minha tristeza, me obriga a trabalhar de novo no projeto sem fim.

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Então, kids, eu quase não consigo mais sair à noite. Ontem até consegui levantar da cama, tomar um banho, escolher roupinha linda e vestir. Só. Deitei na cama para esperar a Ká avisar que estava saindo, e apaguei. Acordei com mamãe me pedindo pra não dormir com roupa de sair (discurso de mãe muda em alguma idade dos filhos?)

Serão os remedinhos a pá de cal nesta alma baladeira?

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O pior não é isso. O pior é começar a achar que balada vai passar a ser "eu cozinho e você traz o vinho".

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Tenho dois recados da Déa pra responder. Déa, amei as coisas que você escreveu, só vi o do dia do seu aniversário quando você falou, e se não respondi, acredite-me, falta de carinho não é: é excesso de sono.

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Rapaz, eu vejo tanta coisa estranha nessa vida, que juro que não sei como os olhos não sangraram ainda.

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Tem uma porra de uma musiquinha dor-de-corno que eu fiz a gentileza de passar pro player. A sacana da canção é linda, melosa, e me lembra um certo sujeito que se pretérito é, está longe de ser perfeito. Resultado? Cada vez que a ouço, chicoteio as costas com lâminas, para doer mesmo.

Blé!

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E hoje parece ser dia dele, do Sr. Pretérito Imperfeito. Mais uma das músicas que ouviamos muito no seu carro, madrugada afora.

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Amar é...

Gravar um CD com a discografia de um certo artista pelo qual não sou absolutamente apaixonada, escrever missiva em papel de carta, e mandar tudo pra São Paulo, não sem antes dar um beijo de saudade no envelope.

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Diria Billie Myers


Keep in mind
We're under the same sky
And the nights
As empty for me, as for you

sexta-feira, agosto 22, 2008

Hoje é nona-feira

Os dias das pessoas normais são separados em grupos de sete. Cinco desses são de feira. Sábado e domingo, que são dias da feira propriamente dita, não têm feira no nome. Não tem importância.

Os dias de produção são uma eterna sucessão de oitavas-feiras. Dia de produção só existe no mágico calendário que rege essa raça insana — e deliciosa.

A oitava-feira tem um cheiro diferente, uma cor atípica, uma sensação que nem é a do dia de trabalho norma, nem é a mesma sensação de acordar num sábado de manhã e saber que há pela frente dois longos dias de dolce far niente. É o misto de noite mal-dormida com ansiedade de primeiro dia de trabalho. É resultado de acordar de hora em hora para não perder o toque do despertador. É ver o dia nascer e nem ser na volta da balada. É sair quando todo mundo está chegando.

A oitava-feira deve ser cuidadosamente observada, porque como não temos muita noção(.) de final de semana, dia santo ou útil, corre o risco de uma produção mais afoita programar errado os horários de chegada e saída, sem levar em conta o trânsito — ou a falta dele.

Depois de muitas oitavas-feiras seguidas, enfim o job acaba, e chega ela, a nona-feira. Ah, a nona-feira, esse dia mágico, que cheira como feriado de uma profissão específica: a minha. Todo o mundo acorda para ir ao trabalho, e na nona-feira o profissional de cinema abre os olhos, espreguiça o corpo moído (e sempre está), dá um meio sorriso e dorme de novo. Na nona-feira a praia está mais vazia, o banco abre e dá pra ir resolver a vida até as 16 horas, os restaurantes são mais tranquilos, não existe fila para o cinema e os motéis têm promoção.

A nona-feira não é especial só porque quase sempre cai num dia de semana. A nona-feira é campeã justamente porque sucede aquele monte de oitavas-feiras loucas, de trabalho insano. É o descanso merecido de quem está anormalmente cansado. A nona-feira é divina. Cheira a Sundown, soa como Diesel and Dust, do Midnight Oil, e é mais gostosa que férias do colégio.

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Ontem fiz 16 anos sem ele. Acho que foi o primeiro dessa longa fileira de anos que não fiquei triste. Só tive saudade. Muita.

Minha vida seria completamente diferente se ele estivesse aqui ainda.

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E o ocaso do dia foi um dos mais lindos que vi nessa última metade da minha vida.

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E amanhã, o que fazer?

sexta-feira, agosto 15, 2008

Vícios

Eu era fumante. Durante 19 anos e meio da minha vida, fumei horrores. Cigarros de filtro amarelo, de filtro claro, mata-rato, arranca-pulmão, cigarros chiques e outro nem tanto.

Há pouco mais de 4 meses, parei, e parei sem sofrer, sem sentir falta. Se de vez em quando fumo, e fumo mesmo, porque a vida é minha, pode ter certeza: é durante uma rodada alcóolica. Como ultimamente isso tem sido raro na minha vida, e mesmo quando rola Steinhegger Night não é garantido que eu vá fumar, minha média tem sido 5 cigarros por mês. E caindo.

Mas não é a única coisa que me move pra frente. Tenho vícios sazonais, que são mais infernais que os vícios diários. Tem uma delicatessen perto da minha casa que contribui deveras para a manutenção da obsessão.

Por meses a fio, todo santo dia meu café da manhã foi calzone da Di Mercatto. Todo-santo-dia. Aí enjoei. Enjoei de não aguentar sentir o cheiro. E arranjei outra paixão, do mesmo templo da gulodice: bauru grande.

Por que grande? Porque a massa é mais levinha, porque tem queijo cremoso, porque é infinitamente mais gostoso que o pequeno. Durante o São João, a delicatessen cismou de fazer só os pequenos. Foram dias de terror, de aflição, de pesadelos e termores. Abstinência. Ainda hoje, bauru grande é meu café da manhã diário.

E não paro por aí nas obsessões gastronômicas. Nesta temporada, tudo o que vejo no supermercado, nas delicatessesn, nas Amercianas, é o maledetto do M&M's. Onde quer que eu olhe, tem uma embalagem amarela olhando pra mim, ou uma marrozinha dando tchau lá da prateleira.

Do Mento's + Coca Light eu sei... Mas alguém sabe se dá problema M&M's + Coca Zero?

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Amo. Amo muito.



De 00:00 até 01:17

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Amo demais. Mesmo.



Soundtrack de Once.

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Preciso de um namorado. Preciso me apaixonar primeiro. Preciso de um namorado para quem cozinhar, para quem alugar filmes, com quem possa programar finais de semana juntos, enfurnados em casa, vendo filme. Ou acampados no Capão. Ou numa balada master. Ou sei lá.

Talvez um namorado melhore meu humor.

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Não vou antecipar nada, mas...

... mas deixa domingo chegar, pra ver no que dá.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Do esporte bretão

Não me meto em time alheio, muito menos a essa hora da manhã, mas essa foi f*da.

Custa alguma coisa o retardado do goleiro do Vitória ficar na p*rra da pequena área, ao invés de ficar saracteando fora da grande área em momentos decisivos?

Pela atenção, obrigada.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Lá vamos nós outra vez

... em queda livre.

Maratona Daniela de Estranhos Projetos. Eu estava há muito me encaminhando para isso. Agora tenho a vontade, a coragem e o principal: os meios.

Fora isso, a Maratona Daniela de Estranhos Projetos inclui a Doce M em duas outras empreitadas, que se muito pouco, vão me fazer feliz.

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Mulheres, olá,

Eu gostaria de anunciar que é perfeitamente viável viver com duas mudas de roupa. Sim, a gente sofre; sim, tem que ter cuidado para comer molho, mas estou conseguindo.

Casa em obra de novo. Em algum momento dos últimos dias, achei que o meu quarto tinha virado uma estação do Metrô. Acho que papai está viciado em pó de cimento. Ainda tenho mais uma noite dormindo acampada — e devo dizer que a Lourinha está adorando —, para amanhã finalmente rejuntarem e me deixarem entrar com os meus poucos móveis.

Não sei pra quê, na verdade, mas enfim...

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Pergunta:

Por que todo avô dos comerciais usa uma boina ri-dí-cu-la?

Isso me lembra um comercial que fiz, onde caracterizaram o cabeleireiro com uma boina branca francesa. Oh, my! Ficou um padeiro francês de desenho animado.

Ainda bem que perceberam a tempo que era patético.