sábado, outubro 21, 2006

Sobre O Rappa dia 18

A princípio, fiquei feliz demais.

— Vou pra essa porra!

O tempo acabou me convencendo do que não era uma boa idéia. Eu ia sofrer mais do que me divertir. Só que tem a bemfadada viagem no meio do caminho. Eu sempre volto melhor.

Então fica decidido assim: se eu não estiver fisicamente incapacitada a enfrentar uma multidão, decido se vou ou não ao show lá pelo dia 11. Na volta.

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Ressaca é um estado de espírito.

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(leia devagarinho, fazendo a divisão das sílabas)

EU A-DO-RO CHU-VA!

Puts, consegui voltar pra cama para mais uma horinha de sono profundo, o dia estava escuro a ponto de precisar acender a luz, caiu bm a temperatura... Será que só eu sinto a eletricidade do ar nos dias de tempestade? E que tudo fica ainda melhor porque estou ouvindo — e cantando aos berros — Malagueña Salerosa?

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As coisas começam a virar piada

Eu o tirei do MSN porque não queria ver que nos horários em que costumávamos nos falar, ou estar juntos, ele não estava online, e como vivo no Fantástico Mundo de Bob, daí a imaginar quem veio depois de mim...

Anteontem, sabe Deus de que jeito, ele furou o bloqueio e me chamou para uma conversa superficial sobre nada. Se muito, vinte minutos intercalados por silêncios ocupados. Tchau, tchau. Hora do almoço, chama de novo, sabe Deus pra quê. Seis horas, chama de novo. Pede pra que lhe mande uma das músicas que ouvíamos juntos — das que gravei pra ele no CD de MP3 que reunia a minha alma musicada — para ele poder editar um material.

A língua coçou Os dedos coçaram para perguntar que fim tinha levado o CD. Mandei sem perguntas, mas antes fiz a imagem mental do CD sozinho voando janela afora. Pasme: eu ri disso!

Em tempo: ele ontem me chamou, estava fora, respondi com quatro horas de delay, perguntei qual a boa, ele não lembrava. Depois que sai de novo, ele respondeu que era pra me mostrar o material editado no youtube. Não, não vou colocar links. E sim, ficou do caralho, tirando as habituais pequenas falhas que ele insiste em cometer. Se um dia formos amigos de novo, juro que sento do lado dele na edição e mostro que não se corta música com a frase no meio.

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Cama de novo. Ê, dia bom da porra!

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