segunda-feira, outubro 16, 2006
Não é queixa
Se alguém me dissesse ontem que minha segunda-feira seria assim, eu riria.
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Ontem, no meio de um estado meditativo em vigília, em algum momento eu disse:
"Deus vai saber o que fazer com essa questão".
Na verdade, ele sempre sabe. E a resposta veio hoje, para esta questão específica e para uma ou duas a mais.
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O dia não foi fácil. Não mesmo, sob todos os aspectos. Resolvi umas coisas, empinei o nariz, "vou seguir à risca minha determinação". Segui... até as 18:36, quando no meio do telefonema-problema para a produtora do último trabalho (complicadinha, viu?), a ligação foi passada para ele, que poderia resolver o meu problema. Merda, por que isso acontece quando eu menos espero?
Conversa bem fria, quase agressiva. Sorry, eu não pedi pra falar contigo. Problema não resolvido, não por culpa dele, que até vasculhou tudo atrás da porra da lente de 82 mm. Mas ficou aquele travo na boca, como se tivesse comido fruta que não amadureceu. É isso. Fruta que podia ter sido doce, mas foi arrancada do pé. Ou um tiro em assalto. Você não sabe que foi atingido até que passe a adrenalina. Enquanto isso vai sangrando e perdendo força. E aí dói. Esse amor não acaba, droga?
Eu não precisava passar por isso. Especialmente hoje.
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How long, how long must we sing this song?*
*Quanto mais precisaremos cantar esta música?
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Estressadinha da Estrela, a bonequinha produtora de comerciais de emergência.
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Amanhã só deve ter post a noite. Gravo o dia todo. A noite tem Gerônimo. A menos que aconteça um milagre e aquele menino bonito me ligue convidando para ir com ele para a mostra de curtas do Marcus Maia no Extudo. Só assim vai dar pra ir sem entrar e sair de cabeça baixa.
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