sexta-feira, dezembro 15, 2006

Helena pegou dois objetos ignorados aqui no quarto e saiu cantando "pirulito que bate bate, pirulito que bate bate".

Por uma mera questão de comodismo, não vou me levantar para ver o que é. Rezar para não ser meu vidro de Pergolese e o de Brando, um contra o outro.

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Eu sou obsessiva (taí: não consultar o dicionário para saber se está grafada coretamente). Sou mesmo. Quando eu amo, eu amor até a exaustão. Quando eu odeio, estou até me policiando para não vibrar nessa energia, mas via de regra eu odeio de verdade. Quando eu cismo com uma música, eu cismo de verdae.

Há três dias eu não consigo (note bem, é não conseguir mesmo!) ouvir outra coisa que não isso aqui. Até ouço alguma coisinha de Tre metri sopra il cielo (mentira, só ouço a mesma).

Mas Ben Harper and Jack Johnson cantando High tide or low tide é uma das melhores coisas da semana. E é quase física a falta que eu sinto quando não estou ouvindo. Vou pra pista agora, mas antes vou escutar mais uma vez. Ou duas.

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Homem é um bicho estranho, mesmo. A gente dedica um amor do tamanho do mundo para um e recebe um punhado de migalhas. Aí trata o outro como peguete sem compromisso e ele quer uma declaração de amor e promessas de vida em comum. Eu? Tratar peguete como oficial? Tá longe da verdade, viu? É até m fofo, mas já tive minha cota de problemas para toda a vida. E ele cheira a chave de cadeia.

Que nada! Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci!

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E seu nome começa com D. também. deve ser praga...

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Vem comigo que eu te explico no caminho...

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