terça-feira, março 24, 2009

Great news (for the good or the bad)

E então eu tenho uma garrafa de prosecco há tempos. Estava guardada para o dia em que eu alugasse meu apartamento. Aluguei, e se a realidade era saborosíssima, isso só foi se desvendando dia após dia. Não abri a bebida.

Aí fui deixando, deixando, e tive uma mega oportunidade em janeiro. Um convite esperadíssimo. Aceitei, mas as condições não eram exatamente as esperadas. Deixei para abrir o prosecco no início de março, quando outra grande notícia me esperava. Claro que, em sendo comigo, nada funciona no tempo esperado. Adiei mais três semanas. Era pra ser ontem o grande dia. O prosecco está gelado. Não foi, deixei pra hoje. Passei o dia comendo que nem uma desesperada (e obrigada, D*us, porque a balança não passa de 62,255 kg), numa ansiedade campeã, para redundar em nada.

Amanhã cedo subo o prosecco para o congelador. Para o bem ou para o mal, de quarta-feira essa garrafa não passa.

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Nesse calor do Senegal, não fazia muito sentido tomar um capuccino pelando. Pra mim fez.

Desenvolvi, nos últimos dois anos, intolerância à lactose. Eu, que a vida inteira fui um bezerrão, viciada química em leite. Não me venha com leite de soja, porque soja não é mamífero, logo, não dá leite (bom, não serve como argumento, porque a cabra é mamífera e eu não chego nem perto do seu leite. Leite = vaca, e fim.).

Paralelo a isso, o paladar enlouqueceu, e nas poucas vezes em que insisti em leite de caixinha, senti gosto de barba de vaca. Só que ainda amo leite, mesmo com o enjoo brutal que me dá. De quando em quando, invisto numa embalagem de 200 ml de Toddynho, e passo enjoada as três horas seguintes.

Sacou a moral da história? Emborquei um capuccino para ficar enjoada enão pensar em comida por um tempo. Murphy, o legislador, ocupa o apartamento ao lado do meu, e calha que hoje não tive enjoo. Não, não estou pensando em comida, mas estou suando que nem cuscuzeira, e feliz porque o leite não fez das suas.

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A cabeça está a milhão, as contas estão atrasadas (só e somente porque "Daniela, a Procrastinadora" anda fazendo suas aparições), estou numa insônia terrível, e meu sonífero preferido, umas latas de cerveja, estão fora do meu cardápio desde sabe-se-lá-quando.

Sério: preciso de dias extras de terapia e uma calibrada na dosagem do remédio.

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Repita comigo: "Quem respeita o tempo, atravessa o oceano de jangada".

Cento e cinquenta vezes.

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