quinta-feira, abril 02, 2009

Tom Cruise, filmes, passado...

Por muito tempo, Jerry Maguire foi uma rferência pra mim. tanto tempo, que acabei esquecendo o porquê. A Grande Virada, mas por que me inspirou tanto? Sabe D*us, mas ainda hoje me atrai o nickname de Jenny Maguire. Subconsicente rocks.

Hoje, entorpecida pela realidade em estado bruto, terminei de ver Vanilla Sky. Soco na boca do estômago. "Eu quero viver a realidade", e a realidade não incluia aquela mocinha linda. Não incluia o amor.

Altura? Realidade. Corpo ao vento. Oitavo andar. Isso tem voltado numa frequencia vertiginosa pra mim, numa sucessão de ir e vir que incomoda. Perda. Dor. Nós.

O quanto se perde numa queda em busca da realidade? Quantas familias são destroçadas num impulso que o corpo dá, espaço afora? Quantas vidas fenecem, e levam tantos anos para se reerguerem?

Não foi um dia fácil. Foi um dia de me deparar com a finitude das coisas, inclusive do projeto-xodó, que deu origem à série. Foi dia de voltar atrás vida afora, não só quatro meses, mas dezesseis anos. Dia sanfonado, passado que se encontrou caprichosamente com presente, e que enfim, ambos, me encontraram tão frágil como fui nos dois tempos. Quatro meses, dezesseis anos.

Esse foi um dia de resgatar contas antigas, não-prescritas. Morte não prescreve. Amor também não. Foi um dia de querere morrer, e ao mesmo tempo de querer colocar a cabeça pra fora da maré e dizer "Gente, eu sobrevivi!!! Me salvem, olha eu aqui!", e sair corajosamente singrando o mar, mesmo que aos solavancos.

Porque eu não desisti de ser feliz.

É minha meta, doa a quem doer.

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Há anos não tinha tanto orgulho de produzir e dirigir um material quanto tive com este de hoje.

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