D*us sabe o quanto tem sido impossível sentar, abrir o blogger e escrever. Não que a vida esteja pendurada em um dos dois extremos da vida: felicidade intensa ou tristeza profunda. Não. Nem um nem outro.
Também não estou vivendo em demasia, tampouco deixando o mundo correr lá fora sem mim. Não estou trabalhando como uma louca, não estou saindo desesperadamente, não estou viajando em missões estapafúrdias. Nada disso.
Na verdade, eu não sei. É como se eu estivesse vazia. Como se cada palavra que coloco aqui fosse fazer falta aqui dentro. Como se eu arrancasse a fórceps cada frase. Como se cada sentença fosse me condenar.
Então eu sumi. Não venho aqui, não vou ao fotolog, nem ao orkut, nem a lugar nenhum. Aliás, mesmo das pessoas daqui de fora eu sumi.
Estou em suspenso. Estou esperando que essa entresafra vá embora, e que eu tenha coragem para voltar a alimentar meu blog com palavras, meu fotolog com fotos, meu orkut com a minha presença.
Enquanto isso, peço desculpas a quem aqui chega e não me encontra. É quase como convidar um amigo para visitar sua casa e sair, deixando a visita só com as sombras dos móveis, a poeira que se acumula pelos cantos, as cortinas cerradas.
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