quarta-feira, agosto 16, 2006

A história é longa. É matar uma ilusão e acordar pra real. Não dava mais pra ser como era.

Se eu ler isto daqui a... 3 anos, por exemplo, no andar da carruagem, vou fazer força pra lembrar do personagem. Mas hoje, ele está na minha pele como tatuagem, tatuagem do homem que eu sempre quis, da pessoa que eu talvez gostasse de ser, da fantasia que construí a longo desses 24 meses.

Achei que em algum momento eu cairia numa sensação de realidade tão grande... bom, a verdade é que somos feitos da mesma safra, pisados, engarrafados e envelhecidos. Ele, pouco. Eu, muito. Ele, beaujolais. Eu, chadornnay.

E foi assim. 24 meses loucos, intensos, o único homem por quem eu me apaixonei desde o épico incidente. Não era suficiente um: me apaixonei duas vezes pelo mesmo homem.

E agora? Agora é viver um dia depois do outro, sem criar um novo avatar para este amar tão grande. É aceitar as limitações, viver com elas, e — talvez o mais importante — viver sozinha.

Porque não dá. Não dá pra dividir as minhas diatribes, não dá pra amar com taximetro.

A gente combina assim, então: eu só volto a amar se for pra cair de cabeça. Dure um ano, um mês, um dia. Que seja intenso, que seja pra sempre enquanto durar.

Sem reservas. O que eu não aguento mais é jogar. Não dá mais pra fingir.

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Isto é a porra da Revolução Cubana

Se antes torcia pra tudo ficar calmo lá por Habana, agora quero que Fidel bata as botas, que os EUA invadam aquilo ali,

E QUE SEJAMOS TODOS FELIZES PRA SEMPRE.

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Há dias venho aprendendo a lição do "copo meio cheio".

Hoje eu coloquei em prática.

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