quinta-feira, janeiro 08, 2009

Y a mucha honra!!!

Você sabe que vai ladeira abaixo quando o LastFm te apresenta Maria la del barrio, da Thalia, como uma das suas preferidas, você abre um sorriso, levanta a cabeça como uma cigana enlouquecida, e quase uiva "Y a mucha honra, Maria la del barrio soy".

E sabe que seu mau humor vai ladeira abaixo também quando a música desenrola e você vai se sentindo cada vez melhor.

O mesmo acontece com La Copa de la vida, com Rick Martin

Vergonha, gente, vergonha demais!

***

O pior não é isso: o pior é começar a imaginar qual o ponto de corte dos metaizinhos cafonas da música para trocar o toque de celular.

********

Sim, tentei. Sim, saí. Sim, cuspi marimbondo, mas antes de tudo me diverti. Sim, eu ia pro Ronda Jazz no Balcão. Não, não fui. A febre voltou, a labirintite nunca foi, e morri de medo de mais uma vez desmaiar lá.

Eu não preciso de ninguém. Mesmo. Exceção aberta para a minha filha, que me salvou, e para a minha terapeuta, idem, idem. Mas do resto?

Não. Preciso. De. Niguém.

Amo meus (poucos) amigos, mas se falharem comigo, dói, mas eu continuo lá, em pé, detonando. Se me dão mais do que estou acostumada a receber, em algum momento vou pisar os pés na realidade. Dói pra caalho, dói mesmo, arranca pedaço, deixa deformada, às vezes para sempre. Mas eu sobrevivo. E o pior, clareia minha cabeça para todo o resto de pequenas gentilezas que são ofertadas, para um dia, inevitavelmente, tirarem de mim.

Falta de fé na humanidade? Sim, é mesmo. E disso acho que nunca vou me curar. Eu aprendi a viver assim, e até que me provem que existem outros idiotas no mundo como eu (como eu leia-se aquele(a) que se desdobra SEMPRE em carinhos, gentilezas, compreensão, e que nunca toma de volta, ou deixa de ofertar), vou continuar a cair fora na hora exata em que preciso começar a me defender. Inimigos reais ou imaginários, tanto faz. Brigando contra eles eu não fico, e acabou.

Amo os meus amigos, amo o meu namorado, amo as pessoas com quem escolhi conviver. Mas deletar da vida é tão, tão fácil, que chega a assustar.

A conta eu pago depois.

********

Minha redenção da Thalia (tá, tá, do Rick Martin também) veio em forma de Bloodhound Gang, a mesma F.U.C.K. que me fez feliz há quase exatamente um ano, mo estacionamento da TV, enquanto esperava a resposta do então donatário da minha capitania sobre sair ou não, under the same sky.

***

Ainda sobre donatarias, capitães e coisas que o valham, e ainda sobre Gigante:

TENHO MEDO DO RANDOM DO LASTFM!

********

De casaco de novo. Ou isso acaba por bem, ou acaba por mal.

2 comentários:

oculos disse...

Veja, eu pensava que a única música do Bloodhound Gang era The Bad Touch... :D

Beijo, amo vc, mesmo com Thalia, se bem que com essa de Ricky Martin tenho que repensar a amizade... :D

Anônimo disse...

Dani
Labirintite??Caraca...
Minha mãe tem...se vc gosta de perfumes, comece a dar adeus.

ps: vc leu o meu último comentário?

Bjs e fique bem!!

Lua