Falando muito francamente, eu MORRO de medo do Access 2007. Pronto.
Agora tenho que arranjar outro método para montar o banco de dados.
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Estou exausta. Emocionalmente exausta, fisicamente esfalfada, sem vida social, sem ver meus amigos, sem nada. Tenho sono o dia inteiro, e quando enfim deito à noite, a sensação é de que as seis horas de sono que me aguardam são apenas 1/4 do que eu precisaria para minimamente começar a me recuperar.
Mas não é queixa. Estou trabalhando, coisa que verdadeiramente adoro, vou colocar a vida em ordem e fim. Dormir? Ah, quando morrer.
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Ana Maria B*raga brigou com o figurinista. Só pode. Mágoa de caboclo é a única coisa que explica essa calça positivamente horrenda.
quinta-feira, maio 28, 2009
quinta-feira, maio 21, 2009
"Todos querem algo, sangue ou não sei quê..."
"Todos querem algo, sangue ou não sei quê..."
Isso é viver de produção. Todo mundo quer alguma coisa. Roteiros, comida, ferramentas, fitas, paz. Sangue ou não sei quê.
Hoje eu queria uma praia de areias branquinhas, água azul, um coqueiro, uma chaise longue, 23 graus embaixo do sol, drinks tropicais, variados, coloridos e fortes, euma musiquinha mexicana de fundo, bem baixinha silêncio absoluto.
Fazer cinema é muito chato, é a arte de aborrecer as pessoas. Amo, absolutamente amo fazer televisão, amo a dinâmica, o processo, a celeridade. Amo a correria, as longas horas de trabalho initerrupto, os almoços em pé (ou no chão da praça, qual mendiga).
Mas cinema? Cinema são horas de ensaio, de repetições, de preparo da luz, do cenário. É boletim de continuidade, de áudio, de câmera. É burocracia pura.
Bom, talvez essa seja a visão de quem é cria do frenesi da TV. De quem ainda não descobriu a poesia da realização em 35 mm. De quem prefere ver filmes em casa, enroscada np edredon, e não num cinema lotado de gente comendo pipoca, fazendo ruídos desagradáveis de mastigação, e gritando nas partes erradas.
Sei lá. Gosto da equipe, mas viva a televisão, viu?
Isso é viver de produção. Todo mundo quer alguma coisa. Roteiros, comida, ferramentas, fitas, paz. Sangue ou não sei quê.
Hoje eu queria uma praia de areias branquinhas, água azul, um coqueiro, uma chaise longue, 23 graus embaixo do sol, drinks tropicais, variados, coloridos e fortes, e
Fazer cinema é muito chato, é a arte de aborrecer as pessoas. Amo, absolutamente amo fazer televisão, amo a dinâmica, o processo, a celeridade. Amo a correria, as longas horas de trabalho initerrupto, os almoços em pé (ou no chão da praça, qual mendiga).
Mas cinema? Cinema são horas de ensaio, de repetições, de preparo da luz, do cenário. É boletim de continuidade, de áudio, de câmera. É burocracia pura.
Bom, talvez essa seja a visão de quem é cria do frenesi da TV. De quem ainda não descobriu a poesia da realização em 35 mm. De quem prefere ver filmes em casa, enroscada np edredon, e não num cinema lotado de gente comendo pipoca, fazendo ruídos desagradáveis de mastigação, e gritando nas partes erradas.
Sei lá. Gosto da equipe, mas viva a televisão, viu?
terça-feira, maio 05, 2009
De volta, e outras coisas
De volta à produção de Náufragos, que tive que deixar de lado em fevereiro, por motivo de força maior. De volta à mais querida equipe de trabalho, ao roteiro que adoro, ao lugar de onde eu nunca quero sair.
Não, não propriamente o cinema, e que me desculpem os puristas, acho até meio porre de fazer. Eu nunca deveria ter saído era dos sets de gravação e filmagem. Nunca, em tempo algum. Meu lugar é atrás das câmeras, dos fresnéis, dos kinos. Meu lugar é mofando enquanto repete-se a mesma cena duzentas vezes; meu lugar é escondida atrás da luz-mosquitinho da câmera. É rindo em silêncio para não vazar no áudio. É parando trânsito, é atrasando trens, é trabalhando 15, 16, 18 horas por dia, e ainda sorrir disso.
***
Por que essa declaração de amor toda?
Porque tive um dia de cão, estou com a labirintite atacada, porque sabendo disso tudo, fiz a gentileza de assistir a Grey's Anatomy. Claro que não ia terminar bem, claro que chorei aos haustos, anotei pedaço do texto num envelope roto, tudo para poder discutir com minha terapeuta amanhã.
No meio disso tudo, dona Pequena resolve gripar, e eu perco o sono e choro, sei que quase desespero, e sei bem porquê. Aí, insône, com todas as decisões do mundo tomadas, volto para o computador. E quem está no MSN? Luna, que me faz gargalhar, que levanta minha bola, que me joga pra cima. Luna, o assistente de direção de Náufragos, protagonista de meia dúzia de boas histórias minhas ao longo de... uh... 11 anos, acho, e que comemorou de verdade a minha volta à equipe.
No final, descendo da montanha-russa que foi meu dia — que é a minha vida —, ainda rindo de uma confissão que ele me obrigou a fazer, resgato do fundo da bolsa o mesmo envelope amassado com o texto recém copiado. No verso dele, rabisco o trecho do diálogo-confissão que ainda ecoa na minha mente — e cujo resultado se reflete no meio sorriso que ainda carrego.
E não é que o mundo tomou cores mais suaves?
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Só quando chove é que o mundo lá fora e o mundo aqui dentro se igualam. Só quando chove é que as coisas voltam a fazer sentido. E eu fico mais feliz.
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Na verdade, eu vim pra sala para preparar um email para a Doce M., a quem vou encontrar dentro de menos de 12 horas. Se a conversa com o Luna foi o arremate para a minha noite, o que acendeu a luzinha lá no fim do túnel foi um livro de cabeceira, aberto aleatoriamente por mim, na hora mais louca de escuridão.
Evangelho segundo o Espiritismo.
Daí veio o conselho que eu tanto precisei hoje.
PERDOA.
E era isso que eu queria dividir com ela.
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Tão zureta de labirintite, que se largada for na esquina de casa, sento, estendo a mão e vivo da mendicância, até que alguém me mostre o caminho para o meu prédio.
Não, não propriamente o cinema, e que me desculpem os puristas, acho até meio porre de fazer. Eu nunca deveria ter saído era dos sets de gravação e filmagem. Nunca, em tempo algum. Meu lugar é atrás das câmeras, dos fresnéis, dos kinos. Meu lugar é mofando enquanto repete-se a mesma cena duzentas vezes; meu lugar é escondida atrás da luz-mosquitinho da câmera. É rindo em silêncio para não vazar no áudio. É parando trânsito, é atrasando trens, é trabalhando 15, 16, 18 horas por dia, e ainda sorrir disso.
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Por que essa declaração de amor toda?
Porque tive um dia de cão, estou com a labirintite atacada, porque sabendo disso tudo, fiz a gentileza de assistir a Grey's Anatomy. Claro que não ia terminar bem, claro que chorei aos haustos, anotei pedaço do texto num envelope roto, tudo para poder discutir com minha terapeuta amanhã.
No meio disso tudo, dona Pequena resolve gripar, e eu perco o sono e choro, sei que quase desespero, e sei bem porquê. Aí, insône, com todas as decisões do mundo tomadas, volto para o computador. E quem está no MSN? Luna, que me faz gargalhar, que levanta minha bola, que me joga pra cima. Luna, o assistente de direção de Náufragos, protagonista de meia dúzia de boas histórias minhas ao longo de... uh... 11 anos, acho, e que comemorou de verdade a minha volta à equipe.
No final, descendo da montanha-russa que foi meu dia — que é a minha vida —, ainda rindo de uma confissão que ele me obrigou a fazer, resgato do fundo da bolsa o mesmo envelope amassado com o texto recém copiado. No verso dele, rabisco o trecho do diálogo-confissão que ainda ecoa na minha mente — e cujo resultado se reflete no meio sorriso que ainda carrego.
E não é que o mundo tomou cores mais suaves?
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Só quando chove é que o mundo lá fora e o mundo aqui dentro se igualam. Só quando chove é que as coisas voltam a fazer sentido. E eu fico mais feliz.
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Na verdade, eu vim pra sala para preparar um email para a Doce M., a quem vou encontrar dentro de menos de 12 horas. Se a conversa com o Luna foi o arremate para a minha noite, o que acendeu a luzinha lá no fim do túnel foi um livro de cabeceira, aberto aleatoriamente por mim, na hora mais louca de escuridão.
Evangelho segundo o Espiritismo.
Daí veio o conselho que eu tanto precisei hoje.
PERDOA.
E era isso que eu queria dividir com ela.
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Tão zureta de labirintite, que se largada for na esquina de casa, sento, estendo a mão e vivo da mendicância, até que alguém me mostre o caminho para o meu prédio.
segunda-feira, maio 04, 2009
Idol
Só eu não tinha visto a Susan Boyle ainda?
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Estou fumando que nem uma caipora, trancafiada em casa (embora tenha conseguido fazer uma desastrada aventura ao Póstudo ontem. Meses para me recuperar...), meio abandonada pela minha Lourinha, que tem pedido reiteradamente para ir para a casa do pai. Sua vontade é soberana, mas e a saudade da mãe, fica aonde?
Em falando nela, desisti do projeto "Realejo". A fantasia de mico ia sair muito cara, e vamos lá: quem ia acreditar na sorte tirada por uma macaca albina com franjas?
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Alguém quer comprar um rim?
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Estou fumando que nem uma caipora, trancafiada em casa (embora tenha conseguido fazer uma desastrada aventura ao Póstudo ontem. Meses para me recuperar...), meio abandonada pela minha Lourinha, que tem pedido reiteradamente para ir para a casa do pai. Sua vontade é soberana, mas e a saudade da mãe, fica aonde?
Em falando nela, desisti do projeto "Realejo". A fantasia de mico ia sair muito cara, e vamos lá: quem ia acreditar na sorte tirada por uma macaca albina com franjas?
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Alguém quer comprar um rim?
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