segunda-feira, junho 26, 2006

Big Bad Voodoo Daddy

Spooky Madness, a melhor de todas.

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Todo mundo vai folgar no dia do jogo. Menos eu. Ah, gringo despeitado...

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Cama.

sábado, junho 24, 2006

Ironia

Editando um material pro papai usar no Centro Espírita, e enquanto a trilha definitiva não vem, estou usando como som guia Hell, do Squirrel Nuts, tema de Family Plots, um seriado sobre uma funerária familiar.

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O sentimento mais vil, mais podre, mais rasteiro, e ACABA de me cair um raio (e que ele me parta!) pela cabeça. CIÚMES.

Estou mortificada, morrendo, mereço. Sabe quando até frio na barriga dá? Quando o sangue sobe uns 20 graus de temperatura? Quando a mão fica fria? Pois é, eu, que abomino ciúmes. Ele, que nunca me deu motivo. Eu, estúpida. Ele, um fofo. E o que eu fiz? Vasculhei o orkut dela todo (abaixei a cabeça, balancei: ai, ai... Vergonha pura, meu Deus, onde enfio a cara?), e descobri que fulaninha é até gente boa.

Confesso que há tempos não sentia tão intensamente esse ódio em estado bruto, sem filtro de linha, que altera por uns bons momentos a sua percepção de certo e errado. Porque ciúme é assim mesmo, é veneno que entra na corrente sanguínea e que ludibria a sua capacidade de civilização. Num instante você vê bombas sendo lançadas na cabeça da pobre, enquanto ela é atacada por uma horda de hienas esfaimadas, sangra até morrer e não morre. Logo depois volta aquele verniz de homo sapiens, mas a bestialidade do antes ainda está lá.

Ufa! Passei, passou, passaram. Minutos que resultaram em mais um furinho na minha bem-criada gastrite. Ele não fez nada. Eu fiz. Crime triplamente qualificado: motivo torpe, vítima sem possibilidade de defesa e ocultação de cadáver. Porque nomes, aqui, só quando o inferno congelar!

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Um cigarro, os comerciais. Vou ali me recuperar e volto.

Ah, e baixa a música do Squirrel. É boa...

sexta-feira, junho 23, 2006

Haikai

tobi-ume ya
karogaroshiku mo
kami no haru

Voa o papel
Junto às flores de ameixeira
Primavera dos deuses

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O Moca, cara, o Moca veio aqui!

Grande figura, que escreve pra caralho!

Moca, eu tinha uma gravação do Ultraje tocando You Wondering Now antes deles gravarem o LP/CD. Foi num show, no idos de sabe Deus quando (certamente não depois de 91), quando eles ainda tocaram Mim quer Tocar com os Paralamas, o Roger errou a letra e o Hebert consertou. Pô, tô velha mesmo, cara!

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Virando o Palm do avesso, consegui o primeiro "erro fatal", reinicia, reconfigura. Agora sim estou pegando o jeito.

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Suspeita de dor ciática. Eu nem merecia... Ou mereço e não sei?

segunda-feira, junho 19, 2006

Do orkut

O diabo manda, a ROTA devolve!

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ROTA é Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. A polícia que mata. E se você se acha muito esperto e engraçadinho, e vai enfretar a minha caixa de autenticação, te poupo o tempo: se acha que a olícia da sua cidade mata, você REALMENTE nunca ouviu falar da ROTA.

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Cantando juntos!

You wondering now
What to do
Now you know
This is the end

You wondering how
You will pay
For the way
You been behavin'

Future is callin'
Now you're on your own
I won't return
Forever you will wait

You wondering now
What to do
Now you know
This is the end

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O bom de fazr trinta é poder juntar poucos e tão bons em torno de uma mesa de bar. Vocês-sabem-quem, obrigada!

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Sangre de mi sangre. Hijo!



Com um cartão de memória. 1/3 dos meus problemas acabaram!

Obrigada, moço.

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Vou pra cama, que os dias têm sido muito longos...

domingo, junho 11, 2006

Uma salva de palmas para o Hershey's sabor Iô-Iô Cream!

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Pequena vomitando, intestino meio solto, mãe quase enlouquecendo. Prevejo consulta no pediatra amanhã...

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Update

Se não segurar esses 50 ml de mamadeira, vai ao Pronto Socorro agora.

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Ela faz 16 meses hoje... e quando está carente, me chama de "mamani".

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Meia hora se passou, e ela dorme.

sábado, junho 10, 2006

Os efeitos da nova vida (ou "a falta que ele fazia")

Picumã frontal aparado, monocelhas voaram*. Agora falta pintar os longos, e mais uma vez a crise: louro, ruivo ou preto?


*Franja aparada, sobrancelhas feitas.

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Estou ouvindo Nilo Amaro e seus Cantores.

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Vamos estabelecer uma coisa: eu acredito em astrologia. Claro que não em horóscopo de jornal, embora leia todos com fervor e crença, sempre me caem às mãos. Acho que as pessoas nascem todas num determinado período, praticamente impossível que elas não tenham uma coleção de caracterísitcas semelhantes entre elas.

Sempre tive cert receio de pessoas do signo de Virgem. São perfeccionistas demais para a minha alma geminiana, são ranhetas demais para a minha liberdade. Não dá pra trabalhar com um virginiano, porque o nosso melhor nunca será o melhor pra ele. Aliás, nem o melhor de um virginiano é suficiente para ele.

Têm surgido uma infinidade de virginianos na minha vida. Não, o dono do meu passe até a próxima semana não é virgo. É touro com ascendente em gêmeos, já regido pelos ares geminianos há anos. Mas os outros que aparecem, virgem.

Gente, eu não consigo administrar os virginianos. Eu sempre sofro, me apaixono (nunca de maneira irreversível, que eu tenho juízo), mas eles são sempre tão... tão... antissépticos!

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Eu fui criada dntro de um caixote de livros prensados na década de 50. Ganhei os livros da tia Léa, irmã da vovó, que se desfez da biblioteca quando saiu da casa no Corcovado para Copacabana. Causava estranheza que, aos 7 anos de idade, eu soubesse o que era "chinó", e ainda usasse palavras como "diabrete", "códea", "claudicar".

Bom, calha que entre Rumpetiltskim, Arapusca — a Rainha Negra, La Fontaine, escolhi Condessa de Segur para ser meu primeiro livro. Tinha umas 300 páginas, era chamado "O Bom Diabrete", e como sinto falta deste livro!

Hoje eu procurei para comprar pra Helena. Achi uma coleção no Submarino, da trilogia "Os Desastres de Sofia", que já começa errado porque a linguagem foi toda modernizada. Queria que a Helena lesse no português rigoroso que eu li, com todas aquelas palavras que faziam o meu cérebro funcionar.

Não sei se comprarei. No fundo, sou uma purista, apegada ao passado.

Em tempo: achei uns livros num sebo português. Acho que a solução para a Helena ler Condessa de Segur com rigor gramatical será nos mudarmos para Portugal! E vamos combinar: na atual ituação, nada seria mais adequado...

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Ah, chinó é peruca!

sexta-feira, junho 09, 2006

Foi um dia comum.

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Mudança de planos

Editar na produtora do Pelourinho. Cravinho, pôr-do-sol no Hotel Pelourinho, sorvete e bolinhos (hehehe) na Cubana...

Ai, ai, ai...

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Isso é lindo demais!

Oração a São Jorge

Eu estou vestido e armado com as roupas e as armas de São Jorge
para que os meus inimigos tenham pés e não me alcancem,
tenham mãos e não me toquem, tenham olhos e não me vejam,
e nem mesmo em pensamento eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão.
Facas e espadas, se quebrem sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes, arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições,
e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas,
defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da Falange do Divino Espírito Santo.


A parte da Falange não é ótima?

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8 dias para os 30, e que inferno astral esquisito, viu? Dê um lado, tudo amarrado, pegando fogo, embaralhado e confuso. Do outro, tudo também confuso, mas doce, amornado em brasas que nunca apagam. O dinheiro não sai, mas por outro lado estou fazendo uma reserva técnica para os próximos meses.

Inferno astral, aliás, é um perído de desconstrução para que se possa construir por cima. Eu não me queixo do caos em volta de mim. Estão morrendo hábitos, pessoas e situações que estavam passando do ponto, já.

Que venha o novo, pois, que o velho já apodreceu.

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Homem novo na vida da gente é evidente para qualquer um. Agora quero mudar a cor do cabelo, fazer um curso de atualização, mexer na vida, cobrar o que me devem

Mesmo que seja um relacionamento com prazo de validade, sou sempre uma pessoa melhor depois que nos encontramos.

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Meu vidro de perfume preparado no terreiro quebrou. Mau sinal...

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Bem dormida.

ZzzZZzzzzZZZZZZzZZzzzZZ

quarta-feira, junho 07, 2006

Drops

Eu não queria nem dizer, mas acho que o porra do oftalmologista errou MUITO FEIO o grau dos meus óculos.

Mas pelo menos agora posso ter conjuntivite em paz.

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Até tentei trabalhar, mas não tinha como pesquisar o material do arquivo na ilha de edição.

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Ah, moço, diz que você-sabe-o-que ainda é meu... Mas se não for mais, tudo bem. Eu entendo...

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Dias mais mansos. E por que eu acho que estou só no olho do primeiro furacão?

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Eu ouvi um elogio de trabalho tão bom, ontem.

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9 dias para os 30. Não estou lidando bem com a idade avançada, viu?

terça-feira, junho 06, 2006


Eu nunca sei o que falar quando acaba. Principalmente com ele. Só quem faz produção entende que a intensidade dos dias faz parceiros para toda a vida. E que a separação dói. Dói porque ainda tem amor.

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São dias inteiros em que a gente vê mais a equipe do que os filhos, que a gente faz mais carinho no colega de trabalho do que no namorado/marido. A gente divide a intimidade de uma van, a gente fala ao telefone em conjunto, ri de piadas que a família não entenderia, fala uma língua toda própria. A gente reza junto para não chover, para chegar na hora, para voltar mais rápido. Acumulamos histórias que serão contadas outras vezes, em outros trabalhos, para amigos em comum.

Somos uma raça de fofoqueiros, ávidos por uma notícia picante sobre casamentos, traições, casos e separações, quem deixou a câmera cair, quem fez merda em qual filme. Mas não nos leve a mal. Assim como a sua profissão, a nossa é como um feudo, com a diferença que existem mais administradores de empresa do que produtores. E muito mais advogados do que diretores. É natural que todo mundo se conheça e... bom, fofoca é fofoca em qualquer área.

E assim vamos, vivendo cinquenta anos em cinco anos-meses-dias. Vamos, juscelínicos seres, construíndo amores até que a morte nos separe. Ou até que o diretor grite "corta!".

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Desde aquele colega de trabalho, não me apaixono. Coloque aí um ano e 9 meses sem friozinho na barriga, sem coração pulando. E não, não me apaixonei de novo por este moço que me afaga a alma. Não sou burra a esse ponto, mas... A vida com ele é muito boa! Que delícia essa profusão de abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim. Que delícia essa abundância de elogios, de beijos roubados, de promessas e risadas. A não-obrigatoriedade e o não-compromisso do nosso relacionamento quase garantem a obrigatoriedade e o compromisso das próximas vezes. Ele tem o dom de me fazer tão especial a ponto de nunca sentir ciúmes.

Talvez seja um tipo de amor. Amor de quem tem insights iguais, de quem invade os pensamentos um do outro. Amor de quem tinha que se reencontrar nesta vida para que as coisas ficassem mais coloridas de vez em quando. Quase como um amuleto, um casa de praia para passar um final de semana, uma paleta de cores vivas quando tudo está chato. É esse amor que temos. É lúdico. É em cores. É isso mesmo: sou uma pessoa muito melhor quando estamos juntos.

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No meu caso, a prosperidade se mede pela quantidade de cadernos de notas de trabalho. Vou começar o segundo caderno do ano, quando ano passado usei umas vinte folhas e nada mais.

segunda-feira, junho 05, 2006

Bem faceira, exausta, cheia de dores no joelho (que morreu de vez), cheirosa, esfaimada... e o que porras estou fazendo aqui, quando devia estar ensaindo pra dormir?

Por um momento, um longo momento, achei que não ia trabalhar amanhã!

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Câmeras for dummies



Esta bonita aqui em cima é uma betacam, câmera profissional de tv, que em tamanho é exatamente igual à DVW 300, que usamos ontem e hoje.

O diretor de fotografia, quando com ela no ombro, fica assim:



Esta aqui embaixo é uma câmera fotográfica profissional, com uma boa lente, chamada de canhão, usada, entre outras coisas, para fazer imagens de esportes.



Um fotógrafo, quando utilizando o seu equipamento fotográfico, fica assim:



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Câmera de TV no ombro, Praia do Forte, um raro sol. Pára do lado da equipe um bonito sem cérebro.

- Vocês são de que revista?

Entendeu agora porque eu precisei ilustrar a diferença entre as duas câmeras? E vem cá: você, Fiel Leitor, não mata na hora a diferença entre as duas câmeras, mesmo sem meu guia? E por que eu tenho que aturar um pau-no-cu desses, que atrapalha o pouco tempo de sol que tivemos, para dizer que queria nos levar para "fotografar um pico de surf irado"? E por que, meu Deus, por que comigo?

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Adeus.

domingo, junho 04, 2006

O humor está bom quando...

... Depois de um dia filho da puta, a coisa que mais me dá prazer é limar uns 20 da lista do Orkut.

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Que tipo de pessoa enche os olhos de lágrimas quando vê uma carambola cortada?

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Minha filha é uma Dancing Snoopy!

Eu sabia que já tinha visto antes... E sabia que era uma coisa que me agradava muito. Só não lembrava o que era.



Helena dança como o Snoopy!

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Doze passos

Hoje, e só por hoje, eu fui a mulher mais importante de vida dele.

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Antes que eu leve este surto adiante, boa noite. Cismei de mudar o layout do blog AGORA, faltando 7 horas pra trabalhar de novo. Oh-yeah, cinco e quinze da manhã.


sábado, junho 03, 2006


Acho engraçado que antigamente, nos primórdios da edição não-linear, o computador poderoso da ilha de edição da TV era um PC biprocessado, de 750 mega cada. Vamos somar? Parabéns, você aí, cavalheiro ruivo na terceira fileira, isso dá um total de 1.5 giga de processador.

Também nos primórdios, vamos pra 1997, quando entrei na faculdade, a gente editorava imagens com Photoshop em máquinas Pentium 1, com processador de 100 mega, e nos sentíamos operando o Deep Blue (não sabe o que é? Vai estudar, porra!).

Por que raios o meu computador, que é muito superior a isso tudo somado, não pode ser uma ilha de edição? Por que não posso abrir o Photoshop nele?

Ah, que saco!

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Chuta que é macumba!

A namorada neurótica de um ex-namorado meu resolveu colocar o meu perfil no Orkut nos favoritos dela. Dia sim, outro também, lá está o nome da paranóica na lista de quem viu meu perfil.

Ô, filha, se você soubesse o quão pouco seu namorado vale, com certeza ia ficar menos tempo na internet e mais tempo providenciando para ele não te trair...

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Eu sou pára-raio de doido, viu? O que terá acontecido com meus ex-namorados que me trocaram por mulheres muito melhores que eu? Será que nenhum deles mais faz isso? Por que é que essa mulherda não vai estudar, trabalhar, namorar, se aprimorar até chegar perto da minha inteligência, ao invés de ficar me atormentando?

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Bahia: turismo até embaixo d'água!

Eu até ia viajar hoje... Mas como fazer um documentário pro Órgão Oficial de Turismo se chove que nem em Londres?

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Eu odeio essa histeria verde e amarela! Ninguém dá um caracol pelo país, mas bastou calçar umas chuteiras, todo mundo canta aquela musiquinha ri-dí-cu-la que fala que tem orgulho de ser brasileiro.

E aqui quem fala não é uma resmungona sem caráter. Esta que vos fala não viu um único jogo do último Mundial, não comemorou Penta, não ficou de olheiras por acordar em horários estapafúrdios para ver jogo. Esta aqui faz questão de trabalhar na hora do jogo, não se importa com o placar e não tolera boteco cheio de pinguços futebolísticos.

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E como Murphy é meu vizinho de porta, e não desiste de mim nunca (outro clichezinho in-fâ-me que uma porrada de fracassados usa: "sou brasileiro e não desisto"), Helena ganhou uma camisa no. 10 e um par de sapatilhas verde e amarela. E claro que se não usar, ofende. Resultado: agora até acho fofo (NA HELENA!!!) a combinação de cores, a camisa do time, a sapatilha.. Que venham mais coisinhas verdes e coisinhas amarelas, porque a Lourinha fica linda.

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Em tempo: a tia A-CA-BOU de chegar com... UMA CAMISETA VERDE E AMARELA!

Adianta implicar? Mês que vem já foi...




quinta-feira, junho 01, 2006

Gerador de Improbabilidade Infinita

Duzentos mil pra um, e diminuindo.

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Eu sou uma profissional suicida. Ninguém faz as tolices que eu faço VOLUNTARIAMENTE e se safa. Um dia, nem eu vou conseguir.

Mas os riscos são calculados.

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Oligofrenia

Se pode escrever "ou", por que escreve "ow"?

É mais bonitinho? Tá na moda?

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Valsa Brasileira

"E te veria
Confusa por me ver
Chegando assim
Mil dias antes de te conhecer"

Eu tenho pensado muito naquele colega de trabalho, um desses casos em que ele já tinha entrado na minha vida antes que eu me desse conta. A gente se conheceu num curta que usou minha casa como cenário. Engraçado é que eu não me lembrava dele, só me recordo de ter visto a tatuagem na perna, enorme, ensolarada.

Anos depois, a gente se encontrou profissionalmente, e que técnica madura ele desenvolveu. Um dos melhores parceiro de trabalho que tive ao longo desses quase dez anos, homem doce, bonito, atencioso, daqueles "duplas" que se entendem com a gente só no olhar. Cai na enrascada do microfone na mão do entrevistado, varamos dias sem fim no estúdio, gritei muito "corta!" com ele do lado, por causa do bate-estaca de caipirinha, do papagaio da vizinha, do cachorro do outro lado.

E tenho pensado nele, em como ele foi importante naqueles quase cinquenta dias da minha vida, dias delicadíssimos, de humor instável e abandono. Como a gentileza dele foi significativa pra mim, e o quanto ele se tornou especial na minha vida.

Ando pensando em ligar para ele e tentar reeditar a dupla dirfoto e dirset. Agora que voltei a dirigir set, adoraria ter aquele mocinho circulando de novo pelos meus inks, HMIs e pela minha vida. Gente assim é bom ter por perto.

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Sexta-feira, véspera de plantão de final de semana, tudo quase autorizado, falta um dos hotéis fantasmas aparecer.

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Depois de dois meses, só mandei fazer os óculos novos porque bateu uma paranóia de pegar conjuntivite e ter que passar uma semana desfilando meus 13 graus de miopia por aí, sem poder usar as lentes de contato.
Documentário pra Bahiatursa. Acho que o diretor me odeia e inventou, dos cinco, três hotéis para eu entrar em contato. Tenho certeza de que são empreendimentos fantasmas, porque ninguém sabe uma vírgula sobre eses resorts.

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Na verdade, o diretor não me odeia nada — pelo contrário, temos muito carinho um pelo outro —, os hotéis xistem. Eu é que não consigo contato com eles. Mas se não fizer drama, o que sobra de mim?

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Today is another day

É. Estou me sentindo quase fazendo parte da raça humana de novo. Quase.

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Um dia eu chuto o pau da barraca, enfio a trombadinha embaixo do braço e volto para Pasárgada. Lá pro DDD 11, ou 19 mesmo...

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Still mute.

Odeio esperar pelas respostas. Vou pra cozinha, que tem um espaguete esperando para ser devidamente envolvid no abaraço morno do creme de leite.

Tô por aqui...