segunda-feira, abril 30, 2007

Cheguei ao limite da carência!


My beloved monster


Dormi de conchinha com o Barney!

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Vi as fotos dele mais uma vez. Só pra ter certeza de que não esqueci seu rosto.

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Eu não precisava...

Eu trabalho como freelance, tenho uma filha, alguma vida social, algumas horas de sono, inúmeros projetos. Pra que, pelo amor de todos os anjos do céu, pra que eu fui baixar o piloto de My name's Earl? Pra que eu comecei a ver House desde a primeira temporada? Pra que eu comecei a ver Heroes? E pra que eu baixei toda a primeira teporada — e a metade da segunda — de Malcom in the middle? Só CSI: Miami, Grey's Anatomy, Kidnapped, Psych, um episódio eventual de Desperate Housewives, será que isso não bastava?

Minha vida acabou como eu a conhecia...

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Atire a primeira pedra...

... quem não tem seu Jack Johnson na coleção de músicas! Não o Johnson propriamente dito, mas uma coisinha balada, que parece, da primeira até a última faixa, que a música é a mesma?

É que o vizinho está ouvindo Better Together, e eu acho tão meiguinha...

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Rei tem um blog! Se alguém no mundo tinha que ter um blog, esse alguém é o Reinofy. É muita coisa boa que sai daquela cabeça, muita coisa que precisa ganhar as ruas e encontrar eco. Ou admiradores, o que é o meu caso.

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Se tem uma coisa que eu respeito é o resultado de um "cara ou coroa". Ou respeitava. Pela primeira vez na vida eu não fiz o que mandava a moeda.

— Cara eu ligo pra ele, coroa não ligo.

Deu cara, e passei 17 minutos olhando pro telefone e pro relógio do computador, ensaiando (???) o que ia dizer. Acabei não ligando, e não vou ligar. Eu disse que não valia a pena me apaixonar por ele. Eu disse. Não vou ficar socando os pulsos em postes e vendo fantasmas como hostes (alguém lê Stephen King?).

Alguém percebeu que esta Midas da comunicação, este ser midiático que vos fala, EN-SAI-OU o que ia dizer pro bruto?

Eu sou um lobisomem juvenil!

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O capuccino cai errado pacas!

sábado, abril 28, 2007

"A não ser a vontade de te encontrar"...

A primeira que eu ouvi o CD foi com o Paulinho, então produtor de moda, gato e hetero, com quem dividi a cama no episódio "A Colonização Espanhola" (SET/2003). O CD era de uma sensibilidade ímpar, e ele, com os olhos escondidos pelos cachos negros, fazia cara de gato satisfeito e desafiava a descobrir quem estava cantando.

— Metrô, Daniela!

Hã? Aquele daquela musiquinha histérica do "e no balnaço das horas tudo pode mudar, uou uou"?

Pois era. Passei anos procurando por este CD por vias legais e outras nem tanto, e hoje, por uma das duas vias, eu finalmente recebi meu CD. Déjà vu (e não perguntem pelos acentos: sou ágrafa em francês.)

O CD, talvez pela memória afetiva, é ainda muito melhor do que eu me lembrava. Já ouvi inteiro umas duas vezes enquanto trabalho, e deixei rodando aqui boa parte da tarde.

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É desse jeito que eu gosto!

Sexta: Nada, a babá (leia-se mamãe) está no Rio (inveeeeeeja)
Sábado: Goulash com o Moço!!! no austríaco
Sábado 2: Show de rock com a M. (tentando levar o Moço)
Domingo: Piscina na casa da Mamãe M. (se não chover)
Domingo 2: Jantar no japa chique com Zeba e Ana
Segunda: Aniversário do E., namorado do Lu
Terça: Tinha evento, mas caiu. Fraaaaaaaaaaude!

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Oficialmente apaixonada, oficialmente fora do páreo. Odeio esquizofrenia.

Próoooooximo!

O.o

Em todo caso, vivi feliz por três dias.

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É baba demais, mas eu adoro Jimmy Eat World.

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Geminianismos

Passei de uma quase euforia para o nível 8 de irritação. Estou com um sono matador, e admito: é a fuga. Vou é tomar um banho master, entrar na mini saia "Daniela Puts" e cair na noite com o Moço. Vou deixar pra terminar de me aborrecer amanhã...

sexta-feira, abril 27, 2007

Deu a louca nos astros

Esse é meu horóscopo pra hoje!

Você não tem como controlar tudo, Gêmeos, nem sendo dois, nem sendo duplamente esperto e cheio de ginga. Se a emoção bateu na sua casa no meio da madrugada, fazer o quê? Abrace-a, cante uma canção pra ela. Não a mande embora. Vai dizer que não cansou de andar por aí, entrando e saindo de histórias que não mexiam com você?


Eu só queria dizer que quero alguma privacidade astrológica!

quinta-feira, abril 26, 2007

Bruta que nem os cascos da burra!

Se eu estive ou falei contigo nas últimas 36 horas, desculpa. Com certeza, eu fui um cavalo.

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Eu quero mais é que esse dia acabe logo. Mas acabar logo significa que 1) risquei mais um projeto concluído na minha lista, o que me empurra para o mais importante deles, e 2)a sexta-feira chegou e que não tenho mais desculpas.

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Louca, surtada!


Erik Delko

Não bastasse esse descontrole emocional (leia-se paixonite aguda), dei pra sonhar com Adam Rodriguez (Delko,CSI: Miami) e Hugh Laurie (House, MD). Com o House, meu doppelgänger, foi até que bacaninha... Mas com o Rodriguez? Ê, lá em casa!


House, MD

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Leoni e Leo Jaime em Lágrimas e Chuva...

Lágrimas e chuva já é a música por excelência. Quando tem o Leo Jaime junto... Ah, eu me derreto toda!

Eu amo a voz do Leo Jaime! Putz, me arrepia até os ossos...

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Um dia vou ripar meus CDs todos, passar pra máquina, pro iPod, e doar tudo para a caridade!

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Motivo pra ser feliz!

O Moço, gente, o Moço tá chegando!

Digressões de uma paixão recém descoberta

E a segunda virou terça, que virou quarta e me encontrou ROTEIRISTA! Além dos outros quinze mil projetos de curto, médio e longo prazos, assumi um roteiro sensacional, e não fosse a cabeça estar a milhão — e talvez eu não fale sobre isso —, já estaria respirando o tema do roteiro. Ao invés disso, estou compusivamente ouvindo Streetlight Manifesto, com as mãos geladas, um friozaço na barriga e a cabeça nas nuvens.

o.O

Sintomas de paixão? Sim, são mesmo. Acho que estou me apaixonando fortemente por um cara de cuja vida pouco sei, com quem convivi muito pouco, mas com quem tive uma puta empatia. Certamente é das coisas mais loucas da minha vida da temporada, porque de repente me vi lembrando dele o tempo todo, lembrado do timbre da sua voz, lembrado de risadas nossas e chavões que ele usa. Percebi que sentia uma falta danada.

E gaguejei como a estúpida de 15 anos que fui. E as mãos estão geladas até agora. E rimos juntos de novo, e foi muito bom. E acho que daí eu ouvi esse clique. E esse barulho da descoberta está ecoando na minha cabeça até agora, e tenho certeza de que é mais um tema para "paixões furadas da Dani (tm)"

O.o

Passadas duas horas da hora em que comecei a blogar, parece que amenizou o efeito dessa novidade. O meu "Departamento de Crises Alheias" foi requisitadíssimo. Agora eu já consigo acionar a auto-crítica e morrer de vergonha por estar apaixonada por mais um problema. Porque não se engane, Fiel Leitor: paixão não correspondida é problema. É terremoto de 7 graus na Escala Richter. É procurar sarna pra me coçar.

Então fico combinadíssima assim comigo mesma: sábado tem balada com a M. — figura que eu conheço pouco e gosto muito, de graça ma non troppo —, e vou dar bola pro primeiro desconheido que piscar os olhos para mim e minha mini saia "Daniela Puts". E vai ser assim. Exatamente assim. E fim.

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Um estádio, pelo amor de De*s

Se não for o Maracanã, que antes de novembro me soa como inviável, que seja a Fonte Nova. Mas em dia de Ba-Vi.

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A delícia de ter limado 20 quilos — and counting — da silhueta é o problema na hora de me vestir. Taaaaaantas calças, váaaaaaaaarias saias, possibilidades mis... Levei , eu, a rainha da praticidade, uns 15 minutos escolhendo roupas para ir à reunião de trabalho...

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Horas depois, mais uma vez, de volta da balada seca (nem água), e se resenha houver, só amanhã. Baixando Heroes 19, vem comigo que eu te conto no caminho...

domingo, abril 22, 2007

Diálogos imaginados

(Eu) - Por que você não me ligou depois daquela noite?
(Ele)- Porque você foi escrota comigo!

O.o

(Ele) - Fiquei te esperando, todo bonitinho, todo arrumadinho, e você não foi...
(Eu) - Então se arrume de novo, fique todo bonitinho, e me apanhe as oito e meia para um chopp naquele nosso lugar.

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Por que Daniela não foi?

.Porque a relação custo x benefício não me interessou
.Porque Murphy, o legislador, me odeia
.Porque estava triste, tristinha
.Porque meu valete from hell foi atender a uma emergência
.Porque eu achei triiiiiiiste me ver sozinha lá
.Porque chega dessa história

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Eu disse que ela ia me chamar de chata...(dos comments)

Daninha, Vc é uma enjoada. Em algumas situações é aceitável utilizar certas palavras, mesmo que o seu sentido não seja aquele. Além do mais, se só existem 3 CHOCÓLATRAS no mundo, eles não estão nem aí pra que a gente está dizendo... Deixa o Povo ser feliz, Daninha!


O "ela" em questão é minha irmã.

Algas, continuo achando ridículo se gabar de ter uma -atria qualquer. Chocolatria é doença.

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E quando o dia não podia piorar, ainda tive que aturar as cretinices egoístas de um energúmeno, idiota, escroto. Mas foi bom: disse que em seu lugar, teria VERGONHA de ser ele mesmo. E isso foi o mínimo que foi dito.

Ah, vai ralar a bunda na ostra, porra!

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Ai!

Acabei de ser acertada por uma segunda-feira! Na cabeça!

quinta-feira, abril 19, 2007

"Moro em Jaçanã..."

Desculpa, mas estou ouvindo Demônios da Garoa! Agora falta ripar meu álbum duplo do Adoniran Barbosa e meu mundo vai ser muito melhor.

E vocês aí pensando que eu só ouvia porcaria, hein?

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Pois é, confirmadíssimo: sábado vou sozinha ao show dos Mizeravão, a "Melhor Pior banda" de Salvador. Cansei de depender de companhia pra fazer as coisas. Sou maior de idade, vacinada, civilizada, com algum dinheiro no bolso e mereço fazer uma coisa que há tanto me interessa. Portanto, se alguma alma estiver no pique, mail me, call me, whatever me. Só não vou se não quiser, porque por falta de companhia, nunca mais deixo de sair.

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Ranhetices Daniélicas

Quer coisa mais grotesca, mais clichê que dizer que é chocólatra? De verdade, devem existir 3 chocólatras no mundo inteiro. O resto é apaixonado, adora, come em toneladas... A impressão que eu tenho é a de que as pessoas não realizam o sentido do sufixo -ólatra. É grave, dá abstinência; nenhum vício, nem por chocolate, é motivo de orgulho. É de mau gosto, é cafona se auto-denominar chocólatra, sem saber que os viciados mesmo tem uma vida muito mais complicada que a vidinha medíocre que esses mau utilizadores da língua têm.

E a Algas vai dizer novamente que eu sou chata. Sou. Sou sim.

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É aniversário dela, da mocinha que cresceu, e eu ja nem acredito que, de um jeito ou de outro, estamos transitando pela vida uma da outra desde que eu estava com uns 16, e ela... ai, meu Deus, 12, 13. Fui amiga do irmão dela, que era um guri meigo e querido, lá pelas tantas reencontrei a moça linda num trabalho que tinha tudo para dar errado.

Foi um presente. Essa menina é um presente na vida de qualquer pessoa. Passei grandes momentos com ela por perto, ela é figura emblemática de uma fase muito boa da minha vida. E está envelhecendo, a bichinha...

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Douglas Adams Forever!

Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será subsituido por algo ainda mais estranho e inexplicável.

xxXXxx
Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu.


O Restaurante do Fim do Universo

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E, puxa! Que é esta coisa se aproximando de mim tão depressa? Tão depressa. Tão grande e chata e redonda, tão... tão... merece um nome bem forte, um nome tão... tão... chão! É isso! Eis um bom nome: chão!
Será que eu vou fazer amizade com ele?
— Oi, chão!!
E o resto – após um baque súbito e úmido – é silêncio.


O Guia do Mochileiro das Galáxias

terça-feira, abril 17, 2007

Ah, Rio...

Né nada não... mas estou doida pra ir ao Maracanã de novo!

Ai, morar longe tão longe do Rio é o que me mata!

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Fui arrematar o trabalho na TV, e cheguei lá exausta, mal humorada (eu CISMEI de escrever mal humorada com u. Mau humorada, tem nota?), carregando nas costas cada um dos meus quase 31 anos. Aliás, pra você, Fiel Leitor, esse meu estado de espírito não é nenhuma novidade. Pois é.

Mas foi um tônico para o meu azedume. Eu adoro aquela empresa, ganho bem lá, fui e sou muito feliz naqueles corredores. Ri, matei saudades de antigos colegas de trabalho, e na saída ganhei um abraço inesperado tão confortante... E ainda fui chamada de cheirosa pelo abraçante!

Amigos... a gente tem tudo quando tem pessoas queridas.

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Está no repeat há uma hora e meia!

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Não tem Kidnapped no meu site de baixar séries!!!!

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A mais carioca das paulistas

Eu tinha programado ir ao Rio agora no fim de abril, início de maio. Não vou por uma série de motivos, dinheiro não incluso neste rol. Mas por operacionalização. Mas o Rio me faz uma falta quase física. Sinto falta daquele cheiro, do azul do céu, do sotaque, do arroz a piamontese do restaurante embaixo do prédio da vovó, de andar com a Lourinha o dia todo. Sinto falta dos jornaleiros e suas bancas, das lojinhas, do mate gelado em cada esquina. Sinto falta do Metrô lotado de flamenguistas em dia de jogo. De ouvir a marcação do hino do time batida no teto do trem. De descer na estação e disparar em direção ao Maraca. Sinto falta do Cristo e a sensação de que se alguma coisa está no seu devido lugar, é o Cristo.

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Eu já disse que ODEIO aqueles winks do MSN, que travam a máquina bem na hora em que você está vendo um filme, com o Photoshop e o Dreamwaver abertos, e um player extra de áudio?

Ô, coisinha oligofrênica, viu?

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Estou lendo - no Orkut, claro, onde mais acho tanta bobagem? - umas opiniões sobre um filme nacional que me é muito caro. Muito mesmo, tenho uma memória afetiva do filme, da fotografia, do momento em que ele me foi imposto. Enfim, além de ser uma obra-prima da narração e da fotografia, é um marco da carreira do Walter Salles, salve, salve, LINDO, LINDO (de verdade, nunca vi olhos como os dele).

Mas foram 42 comentários sobre Terra Estrangeira, e nunca vi tanta sandice. Os idiotas mataram o persongem errado, colocaram no colo de quem já tinha morrido, e ainda puseram a Maria Bethânia, coitada, a cantar a música final do filme. Fizeram um crossover de Terra Estrangeira com Noiva-Cadáver.

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Preciso me tratar.

segunda-feira, abril 16, 2007

Cansada

.Tomei um olé do iPod (mas valeu a pena)
.Lourinha voltou da escola com uma mordida roxa
.Recebi cachê hoje e amanhã só terei metade
.Estou em reclusão circunstancial
.Ele desapareceu do meu mapa (Geeeeeeek!)

Tá, o pior de tudo é isso: eu não tenho nenhum trabalho engatilhado. E depois de uma safra de trabalhos tão bons, com pessoas tão queridas, fica difícil de achar outro que me deixe tão feliz.

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Minto. Acabei de receber um telefonema de SP, de um humano de quem aprendi a gostar, que me deu a ingrata missão de alugar uma scooter ou similar de quinta a domingo. Ai, tomara que ele consiga tempo para um chopp comigo...

Alguém aluga uma scooter/vespa/honda bizz?

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Estou em reclusão circunstancial

Em algum momento eu vou dar um passo pra trás dessa "reclusão circunstancial", e transformar o fato em obejto de análise. Vou ser muito prática, e tenho certeza de que se parar de pensar com o coração e usar mais os (muitos e eficientes) neurônios que Deus me deu, arranjo uma solução em dois tempos.

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Lourinha voltou da escola com uma mordida roxa

Pros meus (poucos e maravilhosos) amigos que têm filhos, uma pergunta: esse instinto assassino, essa gana de estrangular o primeiro fedelho mordedor de filhas inocentes, isso é normal?

Porque na hora em que a professora contou o problema eu até entendi. Mas não tive coragem de olhar o braço da Lourinha. Quando finalmente entoei o mantra da calma e do equilibrio, olhei e fiquei horrorizada. Nunca imaginei que um fedelho de 2 anos e pouco tivesse tantos dentes e tanta força.

No colégio eles não dizem o nome do agressor. Acho que é para evitar que pais ensandecidos, como eu, vinguem a mordida/porrada na saída.

Eu pegava ele lá fora.

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Alguém sabia que o Chico Anysio é um PUTA compositor? E que ele é um dos meus autores preferidos? E que o Mussum era um puta sambista? Tá, tô perguntando por causa disso.

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Íamos ao Pimentinha, agora com objetivos diferentes. Eu ia para continuar a série "Single in SSA". A Doce M. ia para badalar, mesmo, comemorar a chegada do seu primeiro herdeiro - já que o namorado deu baixa da carteira do Sindipiri dela.

Eu adoro o Pimentinha e vou muito pouco. É um bar que só abre às segundas, e é um tratado antropológico. Na última vez que fui lá como civil (porque sempre volto para gravar algumacoisa por lá), fiquei no dilema entre fazer xixi e encarar uma arara do tamanho de uma roca (alguém conhece uma roca?) que morava na divisória entre o banheiro feminino e o masculino.

Íamos. A Doce M. está com os males do primeiro trimestre, enjoando que nem louca, e nosso programa fez água. Por isso estou aborrecendo tanto você, Leitor Fiel, com meus textos enormes e umbiguistas. Íamos, e perdi a chance de encontrar pessoas legais. OK, não quero encontrar pessoas legais. Não no plural.

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Roca:

(...)milhões de pobres diabos coloniais que somos aos interesses de grupos financeiros daqui, ligados ao Capitalismo Antônimo Internacional, que paira sobre o mundo como tremendo Pássaro Roca, controlador dos governos fracos e promotor de guerras entre os governos fortes(...)


Monteiro Lobato, povo!

domingo, abril 15, 2007

Procurado, vivo ou morto!

Há dias ele não limpa os scraps do Orkut. Há cinco, pelo menos. E não, não tenho tido muito pra fazer de uns dias pra cá, mesmo...

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Eu me arrasto através das horas, sem uma gota de energia para absolutamente nada. Eu acordo pensando na hora de dormir.

OK, entendi. Tem alguma coisa de errado, não?

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Minha cabeça ferve de idéias para cinema, adaptações de roteiros para teatro, planos de dirigir espetáculos, de sabe Deus o que mais. Mas não saio da inércia. Não roteirizo o que me vem à cabeça, não passo para o papel os projetos que tenho, não nada.

Nada mesmo.

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O mito

Alguém, em algum momento, disse que uma parte expressiva desse desânimo era por causa da falta de vitaminas B12. Que depois da injeção bimestral, minha vida seria outra. A própria enfermeira que me atendeu, com mãos levíssimas, cantou loas à tal da injeção. E eu, tola, acreditei em cada depoimento.

Blé! Há dois dias tomei a bruta, e continuo furibunda, macambúzia, cabisbaixa. Quase, e eu disse QUASE, sinto falta das anfetaminas...

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Bizarrice Daniélica

Estou baixando o primeiro LP do Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros. Sorry, folks, tenho uma afinidade espiritual com esse álbum. Neste exato momento estou ouvindo Chinesa Videomaker. Numa expressão cunhada pelo Belo Louro, é a melhor pior banda que eu conheço.

Aguardo com ansiedade a chegada de Estrelas Vigiadas.

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Retificando

Ele me dá um trabalho miserável, viu? Com o meu perfil do Orkut, dou entrada no nome dele. Se vejo que tem mensagens novas, faço logoff e entro com o fake, aquele que não deixa rastros. Leio suas mensagens, futuco sua vida e volto para o meu perfil. E ele reapareceu.

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Eu sou a pior administradora de finanças do mundo.

sexta-feira, abril 13, 2007

Ah, Dorival, sai da rede...

Tenho umas fotos de making of para subir para o Multiply, mas ando numa preguiça...

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Quem me viu de mau humor nem me reconheceria hoje. Estou IN-SU-POR-TÁ-VEL!

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Disse pra uma amiga minha, depois de uma série de episódios risíveis:

- Se eu perder mais um quilo, vou ficar intragável! Estou me achando...

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Teaser

Moço, tenho uma BOMBA pra te contar! Do bem, mas uma BOMBA!

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Perguntas sobre animais

Por que todo cavalo podreira de interior se chama Madona?
Por que turistas no Nordeste TÊM que tirar foto em cima do jegue?
Por que homens são tão idiotas e não percebem uma mulher apaixonada?

quinta-feira, abril 12, 2007

Festa do dilúvio

Eu vinha cheia de esperança de que caísse um diúvio de proporções bíblicas nesta cidade quente dos infernos. Esperei, esperei, chuva que não vinha, até que hoje... Hoje armou uma chuva no horizonte como há muito tempo esses olhos mal humorados não viam. Cinza chumbo, nuvens empilhadas no céu, esperando uma liberação divina pra cair e resfriar cabeças desta cidade esturricada.

E a esperança durou uma hora. As nuvens foram cair em outro canto, e eu fiquei aqui, como criança que vê Papai Noel passar por todas as casas menos na sua. Vai chover? Vai sim, mas nunca será parecido com aquela tempestade que se avizinhava.

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Pequena com sinusite, hooooooooras no pediatra, faz exame, faz raio X, e a lourinha, já meio traumatizada, tratava todo procedimento como apocalíptico. Noite quase insône, e a Pimentinha só dormiu direito depois de ir pra minha cama. OK, dormi eu com o braço pendurado de um lado e ela roncando dentro do meu ouvido do outro. Estou eu moída, tossindo, e ela agindo como se a vida fosse rosa.

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Sem trabalhar, fico deprimidíssima. Alguém precisa de uma diretora de TV que produz, ou uma produtora que dirige? Ou uma roteirista criativa?

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E acreditem-me: a única coisa que está aliviando o meu mau humor é a primeira temporada de Malcom in the Middle.

quarta-feira, abril 11, 2007

Bad Hair Day!

Tem alguém na vizinhança que deve estar imprimindo a Bíblia com letra 24. E nos horários mais inusitados e desagradáveis. Como agora, por exemplo. Como seis e dez da manhã. Com uma impressora que Gutemberg deve ter descartado porque estava obsoleta.

Merda!

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No limite (aumente o som gradativamente: ao final do post eu grito)

Eu gasto um tempo infernal atormentando meu amigo-diretor-gato. Ele gasta mais um tempo miserável consultando um ESPECIALISTA no assunto. O especialista gasta um tempão consultando fontes para me dar uma resposta com porcentagens, números, estatísticas atualizadíssimas. O amigo-diretor-gato gasta mais uma eternidade para me passar todos os dados com precisão e detalhes. Eu perco uma vida e meia anotando, para logo a seguir FAZER CABER na PORRA do projeto.

Perco uma vida explicando como serão usados esses dados. E O TAPIR pra quem eu explicava repetia que as pessoas (LEIGAS) achavam que os DADOS estavam INCORRETOS. "As pessoas" leia-se a MANICURE, a PSICÓLOGA, o VERDUREIRO.

Repito o que eu disse por email agora a tarde, no meio desse processo:

"Sim, meu caro, eu passo por isso tudo e continuo esta pessoa feliz que você conhece"...

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E o pior é que no meio desse diálogo insano, eu percebi que estava perdendo todo o capítulo de hoje de CSI: MIAMI. A sorte é que não vi o final, não sei quem matou quem.

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Quero que esse dia acabe logo pra eu voltar ao meu normalzinho (para este mês). Vinha tão alegrinha por causa dos trabalhos se atropelando... Taí!!! Estou sem nenhum trabalho engatilhado! Respondido o mau humor.

terça-feira, abril 10, 2007

Trabalhar a que horas?

Minha vida acabou como eu a conhecia. Finito.








Descobri uma porra de um site para baixar TODOS os episódios de TODAS as temporadas de House, Malcon in the Middle, My name's Earl... Tudo, absolutamente tudo de tralha que foi lançado num passado recente está lá.

Resultado: tinha limpado bastante o disco para acomodar os sete primeiros episódios de Heroes que IA gravar na Maratona. Tolinha... Vou é baixar o resto que ainda não vi, e estou com dez capítulos da primeira temporada de House já disponíveis.

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O pior não é isso. O pior é que o Belo Louro falou tanto da peste de 24 Horas no set de "Dez Centavos", que sim, estou baixando desde a primeira temporada. Merda!

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Antes de arranjar o próximo namorado, vou perguntar se ele tem uma ex-namorada neurótica, se ele usa drogas (caso positivo, quais?), qual o time do coração e o Tarantino preferido. Isso certamente vai me poupar de todos os problemas que tive nas últimas... uh... oito experiências amorosas.

Problema: e se ele não conhecer o Tarantino? Devo apelar para o Robert Rodriguez?

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Dia bom, sim. Vi muitos dos que eu amo, turma do filme, turma da TV. Um telefonema desagradável tirou um pouquinho do brilho da festa, do dia em que subi nos saltos de novo para tratar de negócios. Negócios, sim, se você considerar que a vida é uma mesa de reuniões...

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... mas um sono insuportável me fez largar o piloto de House pelo meio e cair nos braços do Stephen King...

segunda-feira, abril 09, 2007

Maltraaaaaaata...

Isso eu vi (sempre, sempre), tinha achado lindo, e hoje ilustra direitinho uma historinha minha...

— Eu acho que ele me ama
— Porque você acha isso?
— Ah, ele chuta minha mochila


Pois é... Ele chuta minha mochila...

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Estou bege. Pretérita. Louca da ... Caral*o! Que notícia bomba!

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Acho muito bom ele me resgatar. O passe ainda é dele, mas de um dia pro outro eu aciono a Lei Pelé e passo a administrar minha carreira...

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Eu com internet não presto. Não mesmo. Vasculho a vida de todo mundo, leio os recados de outrem antes mesmo do dono, se me der na telha (nunca deu, note bem), sei estourar caixa de email, senha, tudo.

E sim, isso é um aviso.

Polindo as travagens

Desde a semana passada estou produzindo um comercial para uma empresa de planos odontológicos. Até sábado estava resolvendo casting, falando três, quatro vezes com a agência, pedindo modelos de sorrisos dslumbrantes, enfim, envolvidíssima.

Hoje me ligou o diretor, confirmando se estava tudo certo.

— Sim, está! Você precisa de algum objeto de cena?
— Ah, Dani, se você puder passar numa farmácia, traz três escovas diferetes...
— OK, três escovas de cabelo diferentes...
— De dentes, Dani, de dentes...


Demite a produtora!!!!!

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Indo pra TV. Eu nem sei se queria isso como rotina de novo, mas de qualquer maneira, dia de trabalho é dia feliz.

domingo, abril 08, 2007

Sem as lentes...

Sem lentes de contato sou nada. Mas é muito bom chegar no fim do dia e colocar os óculos naquela hora que antecede a ida pra cama...

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Lutar, lutar, lutar, pelos gramados do mundo pra vencer

Eu só quero dizer uma coisa: em 25 de março de 2008, doa a quem doer (incluindo no pacote meu bolso e meu trabalho), estarei em BH para o Centenário do Atlético Mineiro. Sou torcedora, uai!

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Hermética

Eu queria saber se rola essa coisa de reencaminhar email meu pra ele analisar, como reencaminho os dele pra Doce M. analisar. Sei lá, acho tudo tão suspeito. A gente não consegue (?) colocar um ponto final.

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Estou atracada com a 25a. leitura de It, de Stephen King. É um chavão chamar os livros do King de "uma obra-prima do medo", mas desde a primeira leitura (1986, aos dez anos. Minha avó não tinha — e ainda não tem — muita noção, não) é um clássico para mim. É um calhamaço pesado, uma história cheia de meandros e psicologismos, e é, sem sombra de dúvida, meu ivro preferido ever.

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Depois de arrumar o armário, de passar horas descartando ou experimentando roupas para a fase Daniela Slim, amanhã tenho um monte de blusinhas bonitinhas que podem ser exibidas no trabalho.

Ai, como sou fútil!

Felicidade...

... é ter sushi em casa
... é esse ventinho fresco que ameniza esse calor infernal
... é saber que amanhã tem trabalho de novo
... é descobrir um link bom para todos os episódios de Heroes
... é ter uma fileira de ovos da Páscoa e não morrer por eles
... é ter adiado a injeção de vitaminas para a segunda-feira

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Sono, muito sono...

sábado, abril 07, 2007

sexta-feira, abril 06, 2007

Mais um!

Blog novo ali na constelação: Lucky Ferreira,um produtor tentando ser jornalista.

Não que ele mereça que eu tenha todo esse trabalho de colocar seu link aqui, porque é um indisciplinado que deixa sem atualizar o blog um tempão. Mas é meu irmão, meu comparsa, meu companheiro de trabalho, meu sócio.

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Somos amigos desde os tempos em que ele era coordenador da X Filmes. A amizade caminhou, e daquela época, é das poucas que ainda cultivo. Já me desbanquei de Salvador para a cidade dele, 500 km daqui, para passar 20 horas de aniversário com ele. Fui fazer a faxina da casa nova antes mesmo dele chegar da cirurgia feia que fez. Lavei sua geladeira. Inaugurei seu chuveiro.

Brigamos, reatamos, nunca ficamos mais que duas horas de mal. Mas tenho um amor enorme por este pulha que me chantageia, me maltrata e me chama de volúvel. A gente sabe bem que na hora que o outro precisa — e até quando companhia é um item dispensável —, estamos ali do lado, para segurar a mão e chorar junto.

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Criei um monstro

Emprestei o Palm pra mamãe jogar. Há mais de uma hora vim pro quarto. Saí pra pegar água agora, e a louca está lá, deitada na cama, com meus "n" jogos.

Perdi, preiboi!

Loop

Ouvir Roupa Nova é quase uma garantia de cortar os pulsos, não?

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Sabe que estou adorando esse template branquinho? Aquele rosa absoluto estava me dando nos nervos...

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Ecos de "Dez Centavos"

Cai de pára-quedas no filme na terça-feira, um dia depois de começarem a filmar. Foi um batidão, noturnas frequentes, delicioso e cansativo. No sábado, depois de terminar de madrugada na sexta e começar de madrugada no sábado, encerramos o dia às seis. Eu estava gripada até os ossos, caindo pelos cantos. Cheguei em casa, Dona Lourinha tinha saído com o avô.

— Ah, vou assistir à reprise de Heroes!

Deitei, cobri dos pés ao pescoço com um edredon (na Bahia, com um calor senegalesco), cheia de febre, peguei o controle remoto e fui emendar House com Heroes. Senti um incomôdo não identificado, uma dorzinha indefinida. Cinco, dez minutos depois, caí na real: eu estava apertando a lateral do controle remoto, como vinha fazendo com o walk talk há cinco dias!

Se eu levasse à boca e chamasse o R., juro, eu mesma pedia uma interdição!

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Férias forçadas, resolvi arrumar o armário. Estou praticamente o dia inteiro experimentando roupas, descartando, limpando, dobrando e rearrumando. ODEIO arrumar armários desde a infância, e acho que é um problema com o qual terei que conviver até o último dos dias. Do mesmo jeito, odeio lavar louça, fazer e desfazer malas, limpar coisas melequentas que caem no chão...

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Sinal dos tempos?

Acho que é a primeira vez que uma paixão não me derruba, não me faz acreditar que a vida acabou,. que nada mais faz sentido. Estou saindo dela numa boa, com as minhas esquisitices e preceitos, mas estou bem.

Azar o dele, aliás, que perdeu uma mulher sensacional, modestamente falando...

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Tenho até dia 11 para decidir se faço ou não Oceanografia.

quinta-feira, abril 05, 2007

Essa imobilidade me enlouquece. Faço mil planos mirabolantes, planejo blitzkrieg, sonho, ouço música sofregamente, checo email de quatro em quatro minutos, nego e construo logo a seguir.

Isso deve ser uma falta do que fazer absurda. Ou pior: deve ser o hábito de fazer coisas demais, e quando me vejo nesse hiato de dias sem atividade febril, dá merda.

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Template novo, minimalista, branco puro. Minha condição para colocar os links de coisas e pessoas que leio e amo era de ter coragem, saco e tempo para alterar o template e deixá-lo completo. Estou colocando aos poucos os links aí do lado, de acordo com a minha memória e meu humor. Bom, minha memória é compatível com a de um ancião, e o humor...

Mas vamos lá:

O Moço é o blog do óculos, cuja identidade secreta desvendei há muito tempo. Na verdade o blog se chama ManéBlog, mas eu nem ligo para essas convenções...
Johnny é Johnny Figuer, gato, inteligente, companhia deliciosa para fins de tarde com Pepsi Light no Porto da Barra.
O Mundo da Dani são as minhas fotos, minhas músicas, meus reviews. Tem bastidores dos meus sets nos últimos meses (não todos porque não tive tempo de fazer fotos do Festival de Verão), músicas estranhas que eu ouço...
16 Toneladas é o Multiply do programa da Maira, que é MA-RA-VI-LHO-SO! Vai lá e ouve, não adianta eu tagarelar.
Tuty Vasquez... Sério que eu preciso apresentar?


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Ah, esses homens esquisitos que eu amo...



Jeremy Sisto, Knapp de Kidnapped

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Rua! Rua! Rua!

White

Sim, Dani H. é aqui mesmo!

Felicidade é...

... um pouco de solidão
... uma xícara de chá de gengibre
... cigarros preferidos à mão
... alguma música no repeat
... temperatura da cidade mais adequada aos humanos
... é ter um episódio de Grey's Anatomy pra assistir
... ter um monte de coisas pra fazer e não fazer nada
... ter certezas na vida.

Burrices

Minha rotina de ouvir música segue esses passos: abrir o player, abrir a lista de músicas, selecionar todas com o mouse e a tecla end, shift pressionado, apertar enter e deixar rolar.

Pois é. Há uns meses, o gênio que vos escreve aperto o delete ao invés do end, e com o shift pressionado, já viu a merda, né? TODAS as músicas deletadas direto para o limbo do HD. Sem curta permanência na lixeira-purgatório.

Através de um programa chamado Recovering-Whatever — e claro que não lembro o nome —, consegui resgatar uns 90% das músicas. A parte legal é que elas fizeram crossover. Sim, estou ouvindo ska e entra Bittersweet Simphony, para logo depois voltar para o ska. Músicas inteiras trocaram de endereço (graças aos céus tinha duas cópias de Into Thin Air, do Trickside, porque uma virou Alcione. Alcione, entendeu?).

De vez em quando descubro mais um caso de crossover nas músicas, e sabe que até ficou divertido? Vou mudar, não.

Só não me peça pra gravar um CD com as músicas que eu gosto...

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Trote

Toda profissão tem seu trote. Nós, os velhos de guerra, precisamos dos novatos principalmente para uma diversão saudável nos sets da vida.

Eu tive a felicidade de criar e ver nascer o trote do assistente de produção do filme. Chovia a cântaros, ficamos espalhados pelos beirais das casas do Carmo esperando passar. Passou, sim, mas o piso molhado estragaria toda a continuidade do filme. Uma lâmpada acendeu na cabeça. Luna, Maira e eu nos juntamos numa assembléia relâmpago, e o trote foi aprovado por unanimidade.

Luna, assistente de direção, grande e eventualmente mal-humorado, gritou pro S.:

— Corre no caminhão e pega o exaustor para secar o chão!

O set parou. Eu não sei como o S. não percebeu que o ar estava elétrico. Saiu correndo o mocinho, foi ao caminhão de equipo, pediu o tal exaustor. Se tem uma coisa com a qual sempre podemos contar é com a adesão da turma da maquinária às sacanagens que a gente inventa. ZB foi ao fundo do caminhão e pegou uma peça pesadíssima, não sei se os pés do mini jib ou da mini grua.

E lá vem S. esbaforido, depois de esperar o "exaustor de secar o chão" e carregá-lo por um bom trecho, até que alguém desse uma sonora gargalhada, puxando o coro. Finalmente ele se tocou do absurdo, e levou uma salva de palmas do set inteiro. Batizado!

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Só queria dizer que o meu trote foi há longos dez aos, e foi minha crença por mais uns dois anos.

— Fita beta que cai no chão fica com drop out.

Drop out são aqueles pulinhos que a fita dá quando é velha, com linhas que passam de alto a baixo. Bom, poucas fitas deixei cair no chão nesses dez anos. E a pessoa que passou o trote nunca teve o prazer de uma boa gargalhada quando o trote foi descoberto.

Aliás... Ela gargalhava?

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Nas incursões culinárias de ontem, queimei o dedo tão feio que ficou uma casquinha crocante. Como sou uma pessoa com quase 20 quilos a menos do que há um mês e 26 dias, estou livre de gordura trans. Foi na chapa, sem gordura, então virei um prato super saudável!

E a parte da casquinha crocante é pura verdade...

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Sonhei a noite inteira com o bruto. Sonho booooooom, daqueles que enchem de esperança. Mas passa, isso passa!

terça-feira, abril 03, 2007

Não é que tenha dado tudo errado hoje, mas... mas foi tudo tão confuso, foi uma sacanagem tão grande a que fizeram comigo, que estou fisica e emocionalmente estourada.

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É certamente um dos meus freelas referidos, com uma equipe que eu amo. O diretor da equipe é meu amigo (de caipirinhas, absintos e farras austríacas) desde a criação da humanidade, o cinegrafista foi dos primeiros com quem trabalhei na TV, o assistente é um querido de trabalhos outros. Decepcionar a minha turma é a última coisa que eu quero, até porque eu tenho uma reputação profissional, e ela é que paga as minhas contas.

E todo o esforço de uma semana inteira foi por água abaixo porque o escroto do contato não teve um pentelhésimo de respeito por mim, pela minha equipe, pela emissora cuja camisa eu vestia. Ficou parecendo pauta mal marcada, erro que não cometo há uns bons cinco ou seis anos. Tenho sorte: os meus sabem que esse erro primário eu não cometo, e que além disso a empresa vem sofrendo boicote por parte de algumasfontes.

Mas meu dia ficou pior do que já estava.

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Preciso da minha injeção de B12 urgente, para ver se fico mais feliz.

segunda-feira, abril 02, 2007

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?


Lenine

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Ele foi super importante em dois momentos cruciais da minha vida. Sim, foi apaixonada por ele nos dois momentos. Mas hoje... hoje eu usei meu perfil fake do orkut para xeretar a vida dele. Fiz mesmo. Não solta as tiras, não tem cheiro nem desbota.

Mas não foi o interesse amoroso que me moveu pra lá. Foi um carinho enorme por um cara que passou por muitas e não muito boas na vida, e que está namorando uma mocinha aparentemente adequadíssima pra ele. No melhor dos sentidos. Ela é linda, é a cara dele, é louca, louca por ele.

E eu fiquei feliz. Muito. Fiquei feliz porque aquele amor que eu sentia ainda existe, transmutado. É o amor pelo cara que tanto me aturou naqueles dias de chuva, aquele cara que sempre me entendeu só de nos olharmos. Que sabe o que eu quero só de ouvir meus suspiros. Ele é um tremendo companheiro de trabalho, de farra, de abstrações intelectuais, de vida. E eu o amo demais, mas agora de um jeito muito menos egoísta.

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Continuo alimentando aquela história louca. Louca.

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... aí fui aborrecer o moço com a narrativa da minha epopéia sentimental. Usei todos os piores adjetivos para descrever o bruto. Todos. Ressaltei uma única qualidade, e com ressalvas. Mostrei foto.

Veredito:

er.... eu diria que é o seu tipo, pelo passado, mas não quero ferir suscetibilidades... :D


Obrigada, moço. Sua lagoa há de secar também.

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Ah, o blog é meu, mesmo, eu escrevo o que eu quiser.

Shaggapress: há cinco anos olhando para o próprio umbigo

domingo, abril 01, 2007

Eu queria alguma paz de volta, mas sem paixão eu não me movo. Caio no paradoxo, então: odeio viver apaixonada, mas não vivo realmente se não o estiver.

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Da minha janela, vejo um raio de sol douradíssimo que pinta a parede do prédio vizinho. Quase me deu coragem de subir a serra e ver o mar. Mas deixa lá: amanhã eu tenho que sair de casa, mesmo, e vejo aquela enormidade que não se cansa de me mostrar o quanto pequena eu sou.

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Eu preciso parar de enxergar entrelinhas onde elas NÃO existe.

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Estou com saudades das priscas eras em que viajava a trabalho, quando trabalhava com música. Dos quartos de hotéis, daquela paisagem lindíssima do corredor daquela cidade sensacional, dos alojamentos ajambrados, das noites sem dormir, de nunca ouvir as três primeiras músicas — só ouvia o coração disparado. Dos meninos da banda, de ganhar e fazer massagem, de comer cada dia uma gororoba diferente, de ir receber o cachê da banda sozinha, no meio do povão. Saudade daquele instante fugaz em que reencontrei a versão baiana do Jacques Mayol, compenetrado nele mesmo, alto, como sempre o fora nas minhas lembranças. E não, não me lembro em que cidade foi isso.

Quatro cidades em dois dias, dois shows por noite, o terceiro inviável por causa do deslocamento. Saudade de dançar forró com aquele outro moço alto, das mãos bonitas, a única pessoa em cujos pés não pisei. Saudade de conversar com o Fábio, meu amigo faconiano, tão apto a me acompanhar nas digressões abstratas. Saudade das feiras do interior, do frio delicioso das cidades do sul, de arrumar mala para dias de chuva e dias de sol. De passar meu aniversário na estrada. Tenho saudade de toda aquela vida louca, de arrebentar cadeado com pé de cabra, de dormir em ôniobus, de viver e quase casar com ais 31 pessoas.

Não, não sei o porquê de toda essa saudade. Até hoje tenho dinheiro a receber, tive problemas horrendos de estômago... E a vida campestre nunca foi o meu forte.

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Preciso, na verdade, é fazer essa catraca rodar. A fila tem que andar. Mas como? Aonde? Por quê? E o mais importante: QUEM?
Foi melhor assim.








Eu acho.