De uns tempos pra cá, eliminei os atravessadores e estabeleci uma linha direta de comunicação com D*us. Nossos diálogos ficaram muito mais fáceis, cordialíssimos, camaradas, e comecei a me abrir para o Seu peculiar senso de humor. Ando pela rua conversando com Ele, rio, respondo quando perguntada, pergunto e aguardo respostas.
Calha que Ele tem mandado uns recados contundentes para mim, e não sei se me faço de surda ou de louca. Amigos, amigos, aprendizados à parte, descobri que não adianta fincar o pé quando uma coisa já está pré-definida. Sim, Caro Leitor, livre arbítrio rola muito, mas vamos combinar que algumas coisas tem um caminho do qual não podemos desviar.
Semana passada rolou o prenúncio do desafio-mor da temporada. Não, não vou falar o que é, óbvio. Serei confrontada com uma situação que promete sacolejar esse meu confortável mundinho.
Ainda não entendi qual é a lição desse episódio, mas tenho certeza de que D*us já mandou estourar pipocas, e junto com São Cristóvão, já escolheu em qual nuvem ele vai sentar para ver a bagaceira de camarote. Quase já consigo ouví-Lo rindo, e dizendo para o santo:
— Bate aí nas costas, Cristóvão, que eu estou engasgando! Você viu a cara dela?
Deus, segundo Laerte
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Até maio, sem rede de segurança.
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Mais um final de semana desses, faznedo Maratona House e Maratona My name's Earl, vou criar raízes na cadeira.
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Espicha Verão é um projeto do Governo do Estado que, como o nome diz, estica os dias ainda ensolarados com eventos de arte. Eu fui. Estava doente de aflição para chegar logo ontem, pois há mais de dois anos não vejo o Aloízio Menezes cantando.
Não deu, viu? Som péssimo, palco mínimo, shows atrasados. Como Aloízio era o último, deve ter tocado lá pelas cinco da manhã, horário que a tia aqui não consegue mais alcançar.
Diz a lenda que dia 13 de março tem Buena Vista Social Club. Aí eu vou ter MUITO medo do que vão fazer com o som.
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Desculpaê quem odeia segunda-feira, mas pra mim é quase um Reveillon na categoria "Esperanças Renovadas".
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Dumping. Beijonãomeliga.
domingo, fevereiro 28, 2010
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Aooonde? (v. Novela das Oito)
Aooooooonde que eu contratava a diva Antonelli para empregada da minha casa,, principalmente tendo o marido que a Helena tem?
Uma máxima repetida pelo ex, quando falávamos do relacionmento de um conhecido nosso: "Quem começou traindo o parceiro anterior, certamente vai sair do namoro traindo o atual". Se a Helena da novela começou o relacionamento com o cara, e ele ainda estava casado, certo como a vida que ela vai tomar um bom par de chifres.
Todos os dias agradeço por não ter o gene da traição no sangue.
********
E sábado tinha Buracão marcado com amiga que amo, que é mãe da irmã da Lourinha (sério: nossas filhas se parecem absurdamente!). Três cervejinhas para dar a brisa, saudade que dói perdendo um pouco da força, e enfim, uma dose extra de felicidade. Ela não pode, e o dia amanheceu baço, sem paciência para ser dia.
Não fomos, e o dia que prometia ser embalado pela minha voz sozinha, veio na forma das risadinhas, gritos e resmungos da minha pequena. Perdi todos os programas agendados pra sábado e domingo, mas ganhei a sorte de carregá-la pra cama, chumbinha de quase 20 quilos, bracinhos que envolvem meu pescoço mesmo durante o sono.
**
Ela não é linda?
— Quem é a flor mais linda do meu jardim?
— A flor mais linda do seu jardim tá murchando de sono...
********
Estáva eu no pátio da frente da seguradora fumando o primeiro cigarro do dia. Absorta estava no dia passando que demorei pra perceber que aquela coisinha pulando de um lado pro outro era um passarinho se esbaldando no aspersor de água para o jardim.
Ele parecia tão feliz, mas tão feliz, que de um jeito ou de outro meu dia ficou um tantinho melhor.
********
Fim do carnaval, feliz ano novo pra todo mundo... Pelo menos o chinês, que abriu o ano do Tigre.
Voltei com a minha disposição de tomar os benditos dois litros de água por dia. Jujro que em algum momento meus órgãos internos vão se rebelar, parar de receber ordens até que eu os banhe de coca Zero. Eles ainda não entenderam qual é a boa desse monte de coisa gelada sem cor, sem gosto, cheirando a nada.
********
Para eu pagar meus pecados, a Lourinha resolveu assistir Cocoricó.
É lindo... para crianças de até três anos. Não para mães, não mães de crianças de cinco anos.
Uma máxima repetida pelo ex, quando falávamos do relacionmento de um conhecido nosso: "Quem começou traindo o parceiro anterior, certamente vai sair do namoro traindo o atual". Se a Helena da novela começou o relacionamento com o cara, e ele ainda estava casado, certo como a vida que ela vai tomar um bom par de chifres.
Todos os dias agradeço por não ter o gene da traição no sangue.
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E sábado tinha Buracão marcado com amiga que amo, que é mãe da irmã da Lourinha (sério: nossas filhas se parecem absurdamente!). Três cervejinhas para dar a brisa, saudade que dói perdendo um pouco da força, e enfim, uma dose extra de felicidade. Ela não pode, e o dia amanheceu baço, sem paciência para ser dia.
Não fomos, e o dia que prometia ser embalado pela minha voz sozinha, veio na forma das risadinhas, gritos e resmungos da minha pequena. Perdi todos os programas agendados pra sábado e domingo, mas ganhei a sorte de carregá-la pra cama, chumbinha de quase 20 quilos, bracinhos que envolvem meu pescoço mesmo durante o sono.
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Ela não é linda?
— Quem é a flor mais linda do meu jardim?
— A flor mais linda do seu jardim tá murchando de sono...
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Estáva eu no pátio da frente da seguradora fumando o primeiro cigarro do dia. Absorta estava no dia passando que demorei pra perceber que aquela coisinha pulando de um lado pro outro era um passarinho se esbaldando no aspersor de água para o jardim.
Ele parecia tão feliz, mas tão feliz, que de um jeito ou de outro meu dia ficou um tantinho melhor.
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Fim do carnaval, feliz ano novo pra todo mundo... Pelo menos o chinês, que abriu o ano do Tigre.
Voltei com a minha disposição de tomar os benditos dois litros de água por dia. Jujro que em algum momento meus órgãos internos vão se rebelar, parar de receber ordens até que eu os banhe de coca Zero. Eles ainda não entenderam qual é a boa desse monte de coisa gelada sem cor, sem gosto, cheirando a nada.
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Para eu pagar meus pecados, a Lourinha resolveu assistir Cocoricó.
É lindo... para crianças de até três anos. Não para mães, não mães de crianças de cinco anos.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Paper cut
"Sabe aqueles machucados que a gente faz com um papel? Multiplique por um bilhão, e será o que sua filha vai sentir se pararmos o tratamento agora."
House é meu pastor e nada me faltará. Não tendo mais nada para fazer, aranjei um paper cut no indicador esquerdo.
Há, há, seus otários, esquerdo? Não sou canh...
Putz: sou ambidestra! Sete dias sem lavar louça ou jogar boliche (responsabilidades da mão esquerda...).
********
Feliz o dia em que apresentei a Lourinha para Curious George. Saca irnmãos siameses? George e ela. Calha que o DVD sumiu, e finalmente, quase um ano depois, dona Madame ganhou outro.
O que tem me restado é assistir 400 vezes a abertura sensacional, e desligar o áudio para os diálogos, só religando quando retorna a trilha do Jack Johnson.
House é meu pastor e nada me faltará. Não tendo mais nada para fazer, aranjei um paper cut no indicador esquerdo.
Há, há, seus otários, esquerdo? Não sou canh...
Putz: sou ambidestra! Sete dias sem lavar louça ou jogar boliche (responsabilidades da mão esquerda...).
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Feliz o dia em que apresentei a Lourinha para Curious George. Saca irnmãos siameses? George e ela. Calha que o DVD sumiu, e finalmente, quase um ano depois, dona Madame ganhou outro.
O que tem me restado é assistir 400 vezes a abertura sensacional, e desligar o áudio para os diálogos, só religando quando retorna a trilha do Jack Johnson.
AMOR
E é por isso que eu não consigo alimentar mágoas. É por isso que meu coração sempre tem o perdão como palavra-chave, apesar de tudo. Por isso é que eu não consigo pertencer a mais ninguém, que não a ele. Por isso que o nome dele frequenta minhas orações diárias. Por isso que eu transbordo de alegria a cada vez que nos falamos, a cada vez que eu o vejo, a cada vez em que posso passar meus braços por ele e saber que está tudo bem.
Mas pelo mesmo motivo, eu não tenho mais nada a oferecer a ele. Nada, que não um dia perdido aqui, outro acolá, um final de semana, sei lá. Porque eu sei que nosso amor não merece uma barreira chamada namoro, ou casamento. Nenhum dos dois aguentaria. Eu tenho certeza de mim, e quase certeza sobre ele. Não aguentaria as limitações de dar satisfações sobre a minha vida, nem de cobrar satisfações dele. Não que eu guarde os segredos do Santo Graal, ou que tenhamos, ele ou eu, vidas compatíveis com Messalina e Calígula. Falo por mim, mas novamente creio que não é o caso dele.
Normais, dois solteiros normais, cedendo eventualmente a um estímulo externo, volta e meia tentando apostar numa paixão que não vinga. Pela última (deliciosa) conversa, não tem vingado. Se tivesse, não nos amaríamos tanto.
É uma ciranda de Fal, Gabriel, Dal, Guillermo, Bel, Daniel. É um grande circular de pessoas que, no final de tudo, não nos suprem as necessidades de cumplicidade, de ser o melhor amigo um do outro, de abraços que "still fits" (que foi o que disse a ele ontem, no último abraço).
Ele foi comigo uma pessoa melhor. Não fosse só entrar e sair, enfim, com a mesma dignidade, o trazer da correspondência, o dinheiro da empregada, o relógio que já era meu, os verbos, os pronomes, os sujeitos. Substantivos, artigos de luxo. Eu acho que tenho tentado ser uma pessoa melhor. O que acalma o meu coração é saber que a gente ainda se ama muito. Tenho isso por escrito.
Cá do meu jeito, tenho sido feliz. Se tento um novo formato de felicidade, estou ocupada, e isso supre a falta que ele me faz no cotidiano. E a cada encontro bissexto, uma atualização sobre invasões de domicílio, trabalhos, machucados no joelho, roubos de câmera, mais trabalhos, geladeiras, carinhos, tapetes, filhos e sentimentos.
Nunca como havia sido.
Talvez... Melhor.
É isso. Tem sido melhor.
Mas pelo mesmo motivo, eu não tenho mais nada a oferecer a ele. Nada, que não um dia perdido aqui, outro acolá, um final de semana, sei lá. Porque eu sei que nosso amor não merece uma barreira chamada namoro, ou casamento. Nenhum dos dois aguentaria. Eu tenho certeza de mim, e quase certeza sobre ele. Não aguentaria as limitações de dar satisfações sobre a minha vida, nem de cobrar satisfações dele. Não que eu guarde os segredos do Santo Graal, ou que tenhamos, ele ou eu, vidas compatíveis com Messalina e Calígula. Falo por mim, mas novamente creio que não é o caso dele.
Normais, dois solteiros normais, cedendo eventualmente a um estímulo externo, volta e meia tentando apostar numa paixão que não vinga. Pela última (deliciosa) conversa, não tem vingado. Se tivesse, não nos amaríamos tanto.
É uma ciranda de Fal, Gabriel, Dal, Guillermo, Bel, Daniel. É um grande circular de pessoas que, no final de tudo, não nos suprem as necessidades de cumplicidade, de ser o melhor amigo um do outro, de abraços que "still fits" (que foi o que disse a ele ontem, no último abraço).
Ele foi comigo uma pessoa melhor. Não fosse só entrar e sair, enfim, com a mesma dignidade, o trazer da correspondência, o dinheiro da empregada, o relógio que já era meu, os verbos, os pronomes, os sujeitos. Substantivos, artigos de luxo. Eu acho que tenho tentado ser uma pessoa melhor. O que acalma o meu coração é saber que a gente ainda se ama muito. Tenho isso por escrito.
Cá do meu jeito, tenho sido feliz. Se tento um novo formato de felicidade, estou ocupada, e isso supre a falta que ele me faz no cotidiano. E a cada encontro bissexto, uma atualização sobre invasões de domicílio, trabalhos, machucados no joelho, roubos de câmera, mais trabalhos, geladeiras, carinhos, tapetes, filhos e sentimentos.
Nunca como havia sido.
Talvez... Melhor.
É isso. Tem sido melhor.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Right here!
Chegaram aqui procurando por "destruir romance". Leitor (a), pode entrar, puxar uma cadeira, porque aí do lado tenho quase oito anos de leitura especializada no assunto. Se quiser se aprofundar, te dou alguns telefones para entrevista...
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A saga do carnaval que não queria acabar
Passei o dia na mamãe, comi, dormi, li. Lá pelas tantas decidi que não ia porra nenhuma pra Barra-Ondina. Aí me liga um dos melhores amigos da vida, e me intima para encontrar com eles (filho e irmã na conta).
Tô fazendo nada mesmo... Passei em casa, banho, roupinha confortável e gatinha, tenis e vamos lá. A 150 metros da minha casa, encontro um conhecido, ex-modelo querido, dos poucos por quem criei afeição.
— Tá sozinha?
Sim, e ato contínuo à resposta, ele me deu um abadá do bloco da Skol. Feliz que nem passarinho na chuva, encontrei minha turma no lugar marcado, pulei horrores com Moraes Moreira, e vamos nós fazer a peregrinação até Ondina. E não é que lá me aguardava uma pulseira de camarote, na boca do carnaval?
Um abadá de presente, um camarote free... Bom, a sorte estava comigo.
Uma e caçambada da manhã, vamos embora? Vamos! Vamos? Pegamos o caminho dos trios, avenida afora, e já no meio de Ondina, quem vem? Moraes Moreira, trazendo amiga que eu amo tanto, marido dela, prima que eu adoro também. Ah, me erra, que não vou embora agora!
Dancei como se a quarta de Cinzas fosse o Juízo Final, cantei a plenos pulmões, e nisso fui até o final do circuito. Beijo, beijo, adeus, a gente se fala, e lá vou eu pra casa. De novo.
Quase no mesmo ponto de antes, quem vem? Meu bloco, com DJs tocando alguma coisa inteligível, e lá vou eu de novo, voltar para o final do circuito, além de engrenar uma conversa com um australiano. Ah, me erra, que não vou embora agora!
O canguru veio cheio de dedos, mãos e braços, e achei que era hora de dar tchau. De vez. Ele se perdeu dos amigos, pediu para eu esperá-lo, e claro que ele saiu pela esquerda, e eu prontamente... Saída pela direita.
Ah, agora vou embora mesmo! Ah, vou? Parei para comprar uma cervejinha para ajudar no caminho, e lá estou eu engatada num bate papo trilingue com um argentino, fantasiado de Boca Juniors. Quase uma hora depois, finalmente bati palmas e voei pra casa, sem parar para fazer social internacional, sem cervejinha para passar o tempo, nada. Direto e reto para casa.
A alegria da cama para quem virou a noite (sem excessos, porque ando bem comportada) é inenarrável. Banho e cama, e esperar 380 dias para o Carnaval do ano que vem. É... 380 dias.
E quem foi Daniela, o Grinch da festa da carne?
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A saga do carnaval que não queria acabar
Passei o dia na mamãe, comi, dormi, li. Lá pelas tantas decidi que não ia porra nenhuma pra Barra-Ondina. Aí me liga um dos melhores amigos da vida, e me intima para encontrar com eles (filho e irmã na conta).
Tô fazendo nada mesmo... Passei em casa, banho, roupinha confortável e gatinha, tenis e vamos lá. A 150 metros da minha casa, encontro um conhecido, ex-modelo querido, dos poucos por quem criei afeição.
— Tá sozinha?
Sim, e ato contínuo à resposta, ele me deu um abadá do bloco da Skol. Feliz que nem passarinho na chuva, encontrei minha turma no lugar marcado, pulei horrores com Moraes Moreira, e vamos nós fazer a peregrinação até Ondina. E não é que lá me aguardava uma pulseira de camarote, na boca do carnaval?
Um abadá de presente, um camarote free... Bom, a sorte estava comigo.
Uma e caçambada da manhã, vamos embora? Vamos! Vamos? Pegamos o caminho dos trios, avenida afora, e já no meio de Ondina, quem vem? Moraes Moreira, trazendo amiga que eu amo tanto, marido dela, prima que eu adoro também. Ah, me erra, que não vou embora agora!
Dancei como se a quarta de Cinzas fosse o Juízo Final, cantei a plenos pulmões, e nisso fui até o final do circuito. Beijo, beijo, adeus, a gente se fala, e lá vou eu pra casa. De novo.
Quase no mesmo ponto de antes, quem vem? Meu bloco, com DJs tocando alguma coisa inteligível, e lá vou eu de novo, voltar para o final do circuito, além de engrenar uma conversa com um australiano. Ah, me erra, que não vou embora agora!
O canguru veio cheio de dedos, mãos e braços, e achei que era hora de dar tchau. De vez. Ele se perdeu dos amigos, pediu para eu esperá-lo, e claro que ele saiu pela esquerda, e eu prontamente... Saída pela direita.
Ah, agora vou embora mesmo! Ah, vou? Parei para comprar uma cervejinha para ajudar no caminho, e lá estou eu engatada num bate papo trilingue com um argentino, fantasiado de Boca Juniors. Quase uma hora depois, finalmente bati palmas e voei pra casa, sem parar para fazer social internacional, sem cervejinha para passar o tempo, nada. Direto e reto para casa.
A alegria da cama para quem virou a noite (sem excessos, porque ando bem comportada) é inenarrável. Banho e cama, e esperar 380 dias para o Carnaval do ano que vem. É... 380 dias.
E quem foi Daniela, o Grinch da festa da carne?
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Somewhere in time
Relendo arquivos do blog. Dez/08 ainda é um tabu. Mas eu chego lá.
********
E lá fui eu pro Bloquinho do Jau. Se adorei? Não, claro! Óbvio que lá pelas tantas eu parei, olhei pros lados e me perguntei que diabos estava fazendo ali. Nesse momento fui empurrada pra cima do D*avi M*oraes, e descobri exatamente o que estava fazendo ali...
Mas foi pouco, foi curto, e antes do fim, já com a missão cumprida, resolvi voltar. A pé ou de ônibus?
Ah, a pé... E outra vez me perguntei por que raios estava ali. Isso já era na Castro Alves, reduto de ladrões, festa estranha e gente esquisita. mas ergui o focinho pro céu, rememorei o que tinha na cartucheira pendurada na cintura ("déreal", cigarro, chaves de casa e chiclete) e resolvi enfrentar a turba ignara.
Surpresa! Peguei as piores "pipocas" (Kuviteiras, Eva, Cheiro, Parangolé e Camaleão), e ninguém tentou enfiar a mão no meu bolso, na minha bunda, na minha cartucheira. Foi apertado, sim, mas nem de longe ruim e perigoso como eu imaginei.
Pit stop na casa da mamãe, um filar de bóia óbvio, pego meu iPod, meu relógio, e desço em direção à Barra. Ah, agora sim! Bad Religion, Bush e novamente Amy, enquanto o mundo lá fora se acabava no Rebolation.
Alegria de pobre dura pouco. Passei na esquina de casa, comprei três cervejas, e vim pra casa, feliz com minha trilha pessoal, guardando energia para amanhã. Ah, amanhã sim...
********
E lá fui eu pro Bloquinho do Jau. Se adorei? Não, claro! Óbvio que lá pelas tantas eu parei, olhei pros lados e me perguntei que diabos estava fazendo ali. Nesse momento fui empurrada pra cima do D*avi M*oraes, e descobri exatamente o que estava fazendo ali...
Mas foi pouco, foi curto, e antes do fim, já com a missão cumprida, resolvi voltar. A pé ou de ônibus?
Ah, a pé... E outra vez me perguntei por que raios estava ali. Isso já era na Castro Alves, reduto de ladrões, festa estranha e gente esquisita. mas ergui o focinho pro céu, rememorei o que tinha na cartucheira pendurada na cintura ("déreal", cigarro, chaves de casa e chiclete) e resolvi enfrentar a turba ignara.
Surpresa! Peguei as piores "pipocas" (Kuviteiras, Eva, Cheiro, Parangolé e Camaleão), e ninguém tentou enfiar a mão no meu bolso, na minha bunda, na minha cartucheira. Foi apertado, sim, mas nem de longe ruim e perigoso como eu imaginei.
Pit stop na casa da mamãe, um filar de bóia óbvio, pego meu iPod, meu relógio, e desço em direção à Barra. Ah, agora sim! Bad Religion, Bush e novamente Amy, enquanto o mundo lá fora se acabava no Rebolation.
Alegria de pobre dura pouco. Passei na esquina de casa, comprei três cervejas, e vim pra casa, feliz com minha trilha pessoal, guardando energia para amanhã. Ah, amanhã sim...
domingo, fevereiro 14, 2010
Carnaval
Mamãe é Salgueiro. Eu sou Imperatriz Leopoldinense. Nunca teve um ano em que nós não nos atormentássemos pela rivalidade. Esse ano está sendo pelo telefone.
Quero ver o Salgueiro fazer 10% do desfile da Imperatriz...
********
Se mixou minha mini viagem (ah, Dedé, só abortei missão no fim da tarde, sorry, baby!), amanhã eu saio e só volto na quarta de Cinzas, depois do Arrastão da Timbalada.
Tá... não é bem assim. Sair sozinha não permite certas extravagâncias, tampouco bebida. Duas skol mini e minha cota bateu.
Mas que amanhã estou bonita no Bloquinho do Jau, estou. Depois... Bom se der tempo, vou atrás do trio da Mariella Santiago, a sensacional.
********
Terceiro telefonema da mamãe para comentar o desfile. Como termina a conversa?
— Um beijo, mãe, vai lá ver minha escola ganhar...
********
Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão.
********
Se alguém achar o samba da Imperatriz para baixar, me avisa?
********
Remédio para dormir não dá sono. Coisas que só acontecem comigo.
********
ESSA PARADINHA DA IMPERATRIZ É FODAAAAAAAAA!!!
Quero ver o Salgueiro fazer 10% do desfile da Imperatriz...
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Se mixou minha mini viagem (ah, Dedé, só abortei missão no fim da tarde, sorry, baby!), amanhã eu saio e só volto na quarta de Cinzas, depois do Arrastão da Timbalada.
Tá... não é bem assim. Sair sozinha não permite certas extravagâncias, tampouco bebida. Duas skol mini e minha cota bateu.
Mas que amanhã estou bonita no Bloquinho do Jau, estou. Depois... Bom se der tempo, vou atrás do trio da Mariella Santiago, a sensacional.
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Terceiro telefonema da mamãe para comentar o desfile. Como termina a conversa?
— Um beijo, mãe, vai lá ver minha escola ganhar...
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Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão.
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Se alguém achar o samba da Imperatriz para baixar, me avisa?
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Remédio para dormir não dá sono. Coisas que só acontecem comigo.
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ESSA PARADINHA DA IMPERATRIZ É FODAAAAAAAAA!!!
Outra vez...
Eu daria um rim (ou o baço, ou um pedaço do fígado) para voltar exatos 365 dias. Fazer diferente? Não sei. Mas ser feliz de novo? Com toda a certeza.
********
Pela frente, porque nada se encerra tão rápido, o lançamento de "Náufragos" e "Camila". Pelo menos o segundo vai ser divertido.
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E quando estou me sentindo, me achando, toca o TIM, e é pra ele. Seu chefe. Merda, por que ele não mudou a porra do número no trabalho?
********
Acho que estou sobrevivendo melhor aos homens louros de olhos castanhosverdes. Sem sequelas de ontem. Ufa!
********
Acaba, Carnaval!
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Pela frente, porque nada se encerra tão rápido, o lançamento de "Náufragos" e "Camila". Pelo menos o segundo vai ser divertido.
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E quando estou me sentindo, me achando, toca o TIM, e é pra ele. Seu chefe. Merda, por que ele não mudou a porra do número no trabalho?
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Acho que estou sobrevivendo melhor aos homens louros de olhos castanhosverdes. Sem sequelas de ontem. Ufa!
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Acaba, Carnaval!
sábado, fevereiro 13, 2010
Noite dos Mascarados
Cerveja não desce direito há mais de uma semana. Vinho desce redondo. Dreher (rá!), idem. Cerveja, nada.
Estou eu velha?
********
Primeira note de carnaval desta que vos fala. Em estando sozinha, catei dez dinheiros, um maço de cigarro e desci em direção das Cachorronas, bloco de homens vestidos de mulher. Da janela de casa, apreciei a passagem deles, joguei beijinho, prometi pro outro que ia, sim, encontrar com o bloco logo depois do banho, e assim fiz. Óbvio que a cada peruquinha castanha que eu avistava, eu mudava o rumo da caminhada.
Dois queridos montaram uma barraca de drinks numa das ruas do circuito, e lá fui eu torrar meus dez dinheiros em dois drinks. Aí chega amigo com a mulher, vêm e vão conhecidos, rola carona de moto pra casa...
Sério, folks, carnaval pode ser legal.
********
E segunda, programinha marcado: BLOQUINHO DO JAU, 16 horas, Saindo da Praça da Sé.
********
Preciso tomar coragem pra sair, comprar cigarros, remédios, duas latas de cerveja e uma coca zero.
********
Ecos do carnaval
Sinto uma mão forte e insistente me puxando pelo braço. Olho, tento tirar o braço, e nada do monstrinho me soltar.
— Ah, é carnaval..., diz ele
Sim, e porque é carnaval eu tenho que beijar um feioso pentelho?
Me soltei e segui meu caminho, andando muito mais rápido que antes.
********
Adoro Ivete, mas... Cracatoa??? Não era Cacatua?
Estou eu velha?
********
Primeira note de carnaval desta que vos fala. Em estando sozinha, catei dez dinheiros, um maço de cigarro e desci em direção das Cachorronas, bloco de homens vestidos de mulher. Da janela de casa, apreciei a passagem deles, joguei beijinho, prometi pro outro que ia, sim, encontrar com o bloco logo depois do banho, e assim fiz. Óbvio que a cada peruquinha castanha que eu avistava, eu mudava o rumo da caminhada.
Dois queridos montaram uma barraca de drinks numa das ruas do circuito, e lá fui eu torrar meus dez dinheiros em dois drinks. Aí chega amigo com a mulher, vêm e vão conhecidos, rola carona de moto pra casa...
Sério, folks, carnaval pode ser legal.
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E segunda, programinha marcado: BLOQUINHO DO JAU, 16 horas, Saindo da Praça da Sé.
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Preciso tomar coragem pra sair, comprar cigarros, remédios, duas latas de cerveja e uma coca zero.
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Ecos do carnaval
Sinto uma mão forte e insistente me puxando pelo braço. Olho, tento tirar o braço, e nada do monstrinho me soltar.
— Ah, é carnaval..., diz ele
Sim, e porque é carnaval eu tenho que beijar um feioso pentelho?
Me soltei e segui meu caminho, andando muito mais rápido que antes.
********
Adoro Ivete, mas... Cracatoa??? Não era Cacatua?
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Fatiando histórias
Meu segundo dia como atendente de telemarketing foi dez vezes mais legal que o primeiro. Por quê? Porque o sistema ficou inoperante por uma hora e meia, que foi o tempo que durou o lanche-almoço-cafezinho-fofoca com os novos coleguinhas de trabalho.
Como eu fui parar lá? Um dos meus amigos mais queridos montou uma força-tarefa para entregar um trabalho da empresa dele. Isso significa que fomos eu, mais um amigo dele, o filho e os amigos da faculdade, todo mundo em nome do bem dele. Viramos todos atendentes de telemarketing, e essa é a parte mais legal: ninguém da equipe trabalha com isso.
Com isso tenho preenchido meu tempo, enquanto não chega o Carnaval, tenho mantido a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. Folks, creiam-me: é um porre ser atendente, mas é uma delícia quando ao final do atendimento as pessoas agradecem e elogiam a minha educação e a paciência.
Pfff... Eu? Educação? Paciência?
**
Logo a seguir, médica bacana que cuida da minha química cerebral. Remédio com dosagem dobrada, insistência no remedinho para dormir, e lá saí eu do seu consultório, música no ouvido, pés no chão.
**
No caminho de volta pra casa, entrei e passei alguns minutos na igreja de Nossa Senhora do Salete. I don't know why. Por que cachorro entra na igreja? Por que Daniela entra na igreja? Resposta igual para ambas as perguntas: porque a porta estava aberta.
De toda sorte, deixei por lá uma longa oração... e duas lágrimas.
Como eu fui parar lá? Um dos meus amigos mais queridos montou uma força-tarefa para entregar um trabalho da empresa dele. Isso significa que fomos eu, mais um amigo dele, o filho e os amigos da faculdade, todo mundo em nome do bem dele. Viramos todos atendentes de telemarketing, e essa é a parte mais legal: ninguém da equipe trabalha com isso.
Com isso tenho preenchido meu tempo, enquanto não chega o Carnaval, tenho mantido a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. Folks, creiam-me: é um porre ser atendente, mas é uma delícia quando ao final do atendimento as pessoas agradecem e elogiam a minha educação e a paciência.
Pfff... Eu? Educação? Paciência?
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Logo a seguir, médica bacana que cuida da minha química cerebral. Remédio com dosagem dobrada, insistência no remedinho para dormir, e lá saí eu do seu consultório, música no ouvido, pés no chão.
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No caminho de volta pra casa, entrei e passei alguns minutos na igreja de Nossa Senhora do Salete. I don't know why. Por que cachorro entra na igreja? Por que Daniela entra na igreja? Resposta igual para ambas as perguntas: porque a porta estava aberta.
De toda sorte, deixei por lá uma longa oração... e duas lágrimas.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Com tanto pra falar...
Ok.
24 horas em que minha casa foi invadida, que eu tentei um homicídio (fail!!!), que tive minha experiência de atendente de telemarketing, que tive uma iluminação quase religiosa, que decidi que não quuero mais, que decidi pivetar no carnaval, que comecei a arregimentar batalhóes em torno do Bloquinho do Jau na segunda...
Não, não quero falar de nada disso. Cada coisa está tomando vagarosamente o seu lugar, e quando estiver, conto todos os detalhes escabrosos.
Hoje? Depois de tudo, do alívio da certeza do QUERER dizer não (minha experiência religiosa)...
Hoje eu só quero que o dia termine bem.
24 horas em que minha casa foi invadida, que eu tentei um homicídio (fail!!!), que tive minha experiência de atendente de telemarketing, que tive uma iluminação quase religiosa, que decidi que não quuero mais, que decidi pivetar no carnaval, que comecei a arregimentar batalhóes em torno do Bloquinho do Jau na segunda...
Não, não quero falar de nada disso. Cada coisa está tomando vagarosamente o seu lugar, e quando estiver, conto todos os detalhes escabrosos.
Hoje? Depois de tudo, do alívio da certeza do QUERER dizer não (minha experiência religiosa)...
Hoje eu só quero que o dia termine bem.
sábado, fevereiro 06, 2010
The fallacy of epiphany
Sabe quando você está em casa, na paz do seu santo lar, quando de repente cai uma bomba na cabeça?
A bomba é ligada a um problema atualíssimo, e é quase quase uma revelação. Não trouxe a solução, mas o fato de uma memória vir espontaneamente à tona, 17 anos depois, me deu um gelo no estômago, uma vertigem tão grande...
Eu venho repetindo padrões desde que me entendo por gente. Um determinado tipo de homem, quando acontece na minha vida, segue o mesmo protocolo: primeiro ignoro (pelo tempo que for: o último ignorei por 15 segundos), depois me apaixono, me apaixono mais, vivo uma série de padrões recorrentes no relacionamento, e aí o caminho bifurca.
Bifurca, quer dizer... Invariavelmente eles morrem. O que deu origem à série morreu de verdade. Os outros morreram metaforicamente. Mesmo. Há 10 minutos estou avaliando meus relacionamentos passados, e nunca, em tempo algum, sobreviveu o tipo do homem sobre o qual estou falando. É um conjunto de características físicas, pouquíssimas emocionais, mas que me fazem erradicar a existência deles na Terra.
Com todos os outros, mantive uma relação sólida, sadia, amistosa. Meus melhores amigos (sem revival algum) são meus ex-namorados. Já com os tais que seguem o mesmo padrão, nunca mais mantive contato algum. Um deles, inclusive, encontrei num posto de gasolina, anos depois dele ter fenecido numa metáfora. De boyzinho marrento, classe média alta, à "loss prevention", classe média baixíssima. O outro eu só lembro quando vejo nosso amigo em comum; o precursor morreu de verdade, e o último da série... Bom, não me permito nem falar sobre ele.
Óbvio que isso tudo quer dizer nada, pelo menos por ora. Mas segunda-feira trarei a questão à luz de gente hablitada, estudiosa, e que finalmente vai começar a clarear o por que desses padrões ocorrerem de tempos em tempos (ora, até o Cometa Halley tem uma explicação plausível!), e como fazer para não morrer de medo de topar com um homem louro, de olhos castanhosverdes, cheio de si.
**
Você pode não ter percebido, mas isso foi um exercício de vomição.
A bomba é ligada a um problema atualíssimo, e é quase quase uma revelação. Não trouxe a solução, mas o fato de uma memória vir espontaneamente à tona, 17 anos depois, me deu um gelo no estômago, uma vertigem tão grande...
Eu venho repetindo padrões desde que me entendo por gente. Um determinado tipo de homem, quando acontece na minha vida, segue o mesmo protocolo: primeiro ignoro (pelo tempo que for: o último ignorei por 15 segundos), depois me apaixono, me apaixono mais, vivo uma série de padrões recorrentes no relacionamento, e aí o caminho bifurca.
Bifurca, quer dizer... Invariavelmente eles morrem. O que deu origem à série morreu de verdade. Os outros morreram metaforicamente. Mesmo. Há 10 minutos estou avaliando meus relacionamentos passados, e nunca, em tempo algum, sobreviveu o tipo do homem sobre o qual estou falando. É um conjunto de características físicas, pouquíssimas emocionais, mas que me fazem erradicar a existência deles na Terra.
Com todos os outros, mantive uma relação sólida, sadia, amistosa. Meus melhores amigos (sem revival algum) são meus ex-namorados. Já com os tais que seguem o mesmo padrão, nunca mais mantive contato algum. Um deles, inclusive, encontrei num posto de gasolina, anos depois dele ter fenecido numa metáfora. De boyzinho marrento, classe média alta, à "loss prevention", classe média baixíssima. O outro eu só lembro quando vejo nosso amigo em comum; o precursor morreu de verdade, e o último da série... Bom, não me permito nem falar sobre ele.
Óbvio que isso tudo quer dizer nada, pelo menos por ora. Mas segunda-feira trarei a questão à luz de gente hablitada, estudiosa, e que finalmente vai começar a clarear o por que desses padrões ocorrerem de tempos em tempos (ora, até o Cometa Halley tem uma explicação plausível!), e como fazer para não morrer de medo de topar com um homem louro, de olhos castanhosverdes, cheio de si.
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Você pode não ter percebido, mas isso foi um exercício de vomição.
Ao vivo
Carnaval não é mais axé. É pagode.
Piorou tanto (não que eu seja exatamente apaixonada por axé) que vai ficar impossível levar a Lourinha para ver blimps, painéis de led, trios.
Sim, a mãe leva a filha durante a tarde só para ver a montagem dos trios e ensinar o que são aqueles balões enormes, leds e coisas do backstage.
Ela pode até acreditar em Papai Noel, mas na magia do trio elétrico, JAMAIS!
********
Cada dia que passa é menos um dia na contagem final. É um dia mais perto da paz.
********
Não aguento mais ver bunda na televisão. E só bunda de mulher.
(E eu uma vez comentei com um câmera amigo que não aguentava mais receber imagem de cobertura só com peitos, bundas, pernas femininas.
Resposta:
— Oxe, você queria que eu fizesse (imagem de) perna e bunda de macho?!)
********
Por enquanto, sigo firme na minha proposta de finalmente, depois de 20 anos, pular carnaval como uma boa baiana.
********
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
E lá fui eu correndo para a janela de casa para ver a banda passar. Carnaval aqui começa cedo, mas nunca imaginei que duas semanas antes seria o prazo certo. Fato é que, apesar do bloco ser composto por bengalas, cadeiras de rodas e cheiro de bolor, eu me diverti demais da conta.
********
Um filhodaputa qualquer, dono de um som mais caro que o carro, está parado na frente do meu prédio. Se a janela da sala estourar com essa maldita música, eu desço e parto a cara dele.
/mauhumor
********
Meu nicho do computador está asqueroso. Lá vou eu com a vassoura mágica.
********
Só pra constar: eu NÃO pegava o Thiago Lacerda. O que, vamos combinar, é alentador, porque ele também não me pegaria.
********
Final de semana é sempre pior. Ruim sábado, incapacitante no domingo.
Por que, D*us?
********
Vou sossegar quieta e escrever o projeto para executar com o gato-ê-lá-em-casa-Johnny (link ao lado).
********
Só te digo uma coisa: segunda-feira que vem, às 16 horas, vou estar BONITA na Praça da Sé, pulando no Bloquinho do Jau.
********
Moleskine, não. Mariachi, moleton, marasquino? Não também.
Catzo, como é o nome do recipiente para fazer souflé?!
********
No G1:
'Bittergirl': livro ajuda as mulheres a esquecerem o ex
O outro nome do livro é "Fique rica em cima da dor dos outros". Porque vou te dizer, se fosse fácil, não vinha em livros.
Piorou tanto (não que eu seja exatamente apaixonada por axé) que vai ficar impossível levar a Lourinha para ver blimps, painéis de led, trios.
Sim, a mãe leva a filha durante a tarde só para ver a montagem dos trios e ensinar o que são aqueles balões enormes, leds e coisas do backstage.
Ela pode até acreditar em Papai Noel, mas na magia do trio elétrico, JAMAIS!
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Cada dia que passa é menos um dia na contagem final. É um dia mais perto da paz.
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Não aguento mais ver bunda na televisão. E só bunda de mulher.
(E eu uma vez comentei com um câmera amigo que não aguentava mais receber imagem de cobertura só com peitos, bundas, pernas femininas.
Resposta:
— Oxe, você queria que eu fizesse (imagem de) perna e bunda de macho?!)
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Por enquanto, sigo firme na minha proposta de finalmente, depois de 20 anos, pular carnaval como uma boa baiana.
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A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
E lá fui eu correndo para a janela de casa para ver a banda passar. Carnaval aqui começa cedo, mas nunca imaginei que duas semanas antes seria o prazo certo. Fato é que, apesar do bloco ser composto por bengalas, cadeiras de rodas e cheiro de bolor, eu me diverti demais da conta.
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Um filhodaputa qualquer, dono de um som mais caro que o carro, está parado na frente do meu prédio. Se a janela da sala estourar com essa maldita música, eu desço e parto a cara dele.
/mauhumor
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Meu nicho do computador está asqueroso. Lá vou eu com a vassoura mágica.
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Só pra constar: eu NÃO pegava o Thiago Lacerda. O que, vamos combinar, é alentador, porque ele também não me pegaria.
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Final de semana é sempre pior. Ruim sábado, incapacitante no domingo.
Por que, D*us?
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Vou sossegar quieta e escrever o projeto para executar com o gato-ê-lá-em-casa-Johnny (link ao lado).
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Só te digo uma coisa: segunda-feira que vem, às 16 horas, vou estar BONITA na Praça da Sé, pulando no Bloquinho do Jau.
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Moleskine, não. Mariachi, moleton, marasquino? Não também.
Catzo, como é o nome do recipiente para fazer souflé?!
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No G1:
'Bittergirl': livro ajuda as mulheres a esquecerem o ex
O outro nome do livro é "Fique rica em cima da dor dos outros". Porque vou te dizer, se fosse fácil, não vinha em livros.
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Relendo o blog
"Tenho certeza de que no céu, a sala do Departamento das Coincidências é vizinha de porta do Departamento das Piadinhas de Mau Gosto. E do Departamento dos Avisos Celestiais."
nov/07
"E de alguma maneira, ainda desconhecida, consegui cravar as unhas nas paredes do poço escuro onde estava. Passei o resto da noite avançando para cima, centímetro por centímetro, sem trégua.
A primeira pincelada de rosa no negro absoluto da madrugada me encontrou quase cá em cima, esperando o sol para beijar meu rosto. Estava inteira de novo."
nov/07
"Falar nego gosta. Ouvir é que são elas, né?"
nov/07
"Aproveita que está sonhando e pede um pônei, Daniela."
nov/07
"Às primeiras horas desta manhã, sucumbiu uma esperança. A dona da esperança agradece as palavras de consolo."
nov/07
"— Daniela, você teve desejo de alguma coisa na gravidez?
Com ar sonhador:
— Tive... Ele tinha um metro e noventa, o cabelo começando a ficar grisalho...
Suspiro."
mar/07
"Minha capacidade para armar confusão e sair ilesa é quase sobrenatural. Se bem arquitetada, se bem bolada, então... Garantia de sucesso e diversão, ou seu dinheiro e sua companhia de volta.
(...) Porque se a definição de "filhadaputice" está aí em cima, o sinônimo da mesma palavra é Daniela Henning."
Mai/04
Ufa!
nov/07
"E de alguma maneira, ainda desconhecida, consegui cravar as unhas nas paredes do poço escuro onde estava. Passei o resto da noite avançando para cima, centímetro por centímetro, sem trégua.
A primeira pincelada de rosa no negro absoluto da madrugada me encontrou quase cá em cima, esperando o sol para beijar meu rosto. Estava inteira de novo."
nov/07
"Falar nego gosta. Ouvir é que são elas, né?"
nov/07
"Aproveita que está sonhando e pede um pônei, Daniela."
nov/07
"Às primeiras horas desta manhã, sucumbiu uma esperança. A dona da esperança agradece as palavras de consolo."
nov/07
"— Daniela, você teve desejo de alguma coisa na gravidez?
Com ar sonhador:
— Tive... Ele tinha um metro e noventa, o cabelo começando a ficar grisalho...
Suspiro."
mar/07
"Minha capacidade para armar confusão e sair ilesa é quase sobrenatural. Se bem arquitetada, se bem bolada, então... Garantia de sucesso e diversão, ou seu dinheiro e sua companhia de volta.
(...) Porque se a definição de "filhadaputice" está aí em cima, o sinônimo da mesma palavra é Daniela Henning."
Mai/04
Ufa!
Supermercado
Depois de andar o suficiente para dar a volta no mundo, uma parada para filar bóia na mamãe, e já que o iPod apareceu, por que não ir ao supermercado?
Flanei até lá, e no que entro no estacionamento, começa a tocar isso aqui:
E o pior: eu sabia a letra. E ouvi duas vezes, amarradaça.
**
Rol da diversão noturna
6 polpas de fruta
100 gramas de queijo, 100 gramas de presunto
4 latas de cerveja
Uh! Uma farrista!
**
Desocupada
Antes de entrar no estacionamento, vi o carro do papai estacionado fora. Ao sair, a humana que vos fala arriou mochila, sacolas, revirou todos os bolso, até achar a nota fiscal das compras. Catei tudo de novo, e me dei ao trabalho de colocar o cupom no limpador de parabrisas dele.
Ligou agora, rindo, porque minha mãe não consegue guardar segredos.
********
Depois de resolver os problemas-PROBLEMAS, lá vou eu pros problemas-solução, ou seja, matar saudades dos amigos da produtora querida. Em estando lá, assisti ao filme pronto e finalizado.
Camila e o Espelho é uma obra da qual tenho muito orgulho de fazer parte. Foi um perrengue fazer, tanto do ponto de vista pessoal como do viés de produção. Foi sacrificado fazer, meu coração estava esturricado, a responsabilidade de cuidar dos filhos adolescentes de outras pessoas me deixava em pânico, e estar navegando à deriva, sem um porto para onde voltar, foi pior que tudo.
No final, as crianças foram as melhores (com exceção de um ou outro comportamento, claro), não estava tão à deriva quanto imaginei, e a bóia de salvação veio em forma de um tremendo colega de trabalho e sua dose de Dreher.
O lançamento é depois do carnaval, soube hoje, Mas mais uma vez me emocionei com o trabalho finalizado nesta produtora. É mágico. Sempre foi mágico trabalhar com eles.
**
(clique para ampliar. Vale a pena)
E deles, também, Miúda e o Guarda-chuva, que quase me faz chorar em cena aberta, hoje. Já tinha me emocionado com a delicadeza dos traços no email de divulgação, mas hoje eu assisti ao desenho completo.
Miúda tem uma flor carnívora, que seguidamente toma a forma de um coração. Tive a impressão, em alguns momentos, que a planta encantava Miúda, como num jogo de hipnose. Mais adiante, achei que o jogo era o contrário, e que Miúda tinha o poder nas mãos. Sei lá.
A planta carnívora foi presente de um amor que passou, e come as formigas que Miúda amorosamente recolhe no banco onde se senta. Eles jantam na mesma mesa. A planta-ele faz beicinho quando um pedido não é atendido. Eu quase choro. Ele diz que gosta dela, e se a essas alturas você ainda não percebeu seu formato, um coração vai-se delinear, formado pelos lábios-cabeça da planta.
Lindo, lindo de doer!
Parabéns a Paula Lice e Victor Cayres, que pensaram Miúda; a Igor Souza, que deu corpo a ela; a Jorge, Amadeu e João por terem dado à luz Miúda.
********
Outro rol
A nova geladeira velha daqui de casa;
Os shorts Hering;
A bata(argh) branca que ganhei;
O microondas em cima da mesa;
O pé de alho e as jibóias nos vasos;
O desenho feito para ele;
Nova foto no mural que ele prendeu na frente da cozinha.
Coisas que aconteceram, e que ele ainda não viu, ou não sabe. Nem saberá.
I'm moving on.
********
Remédio novo rox!
********
Update: entrevista do Victor Cayres. Quase choro só de ouví-lo descrever o filme.
Flanei até lá, e no que entro no estacionamento, começa a tocar isso aqui:
E o pior: eu sabia a letra. E ouvi duas vezes, amarradaça.
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Rol da diversão noturna
6 polpas de fruta
100 gramas de queijo, 100 gramas de presunto
4 latas de cerveja
Uh! Uma farrista!
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Desocupada
Antes de entrar no estacionamento, vi o carro do papai estacionado fora. Ao sair, a humana que vos fala arriou mochila, sacolas, revirou todos os bolso, até achar a nota fiscal das compras. Catei tudo de novo, e me dei ao trabalho de colocar o cupom no limpador de parabrisas dele.
Ligou agora, rindo, porque minha mãe não consegue guardar segredos.
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Depois de resolver os problemas-PROBLEMAS, lá vou eu pros problemas-solução, ou seja, matar saudades dos amigos da produtora querida. Em estando lá, assisti ao filme pronto e finalizado.
Camila e o Espelho é uma obra da qual tenho muito orgulho de fazer parte. Foi um perrengue fazer, tanto do ponto de vista pessoal como do viés de produção. Foi sacrificado fazer, meu coração estava esturricado, a responsabilidade de cuidar dos filhos adolescentes de outras pessoas me deixava em pânico, e estar navegando à deriva, sem um porto para onde voltar, foi pior que tudo.
No final, as crianças foram as melhores (com exceção de um ou outro comportamento, claro), não estava tão à deriva quanto imaginei, e a bóia de salvação veio em forma de um tremendo colega de trabalho e sua dose de Dreher.
O lançamento é depois do carnaval, soube hoje, Mas mais uma vez me emocionei com o trabalho finalizado nesta produtora. É mágico. Sempre foi mágico trabalhar com eles.
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E deles, também, Miúda e o Guarda-chuva, que quase me faz chorar em cena aberta, hoje. Já tinha me emocionado com a delicadeza dos traços no email de divulgação, mas hoje eu assisti ao desenho completo.
Miúda tem uma flor carnívora, que seguidamente toma a forma de um coração. Tive a impressão, em alguns momentos, que a planta encantava Miúda, como num jogo de hipnose. Mais adiante, achei que o jogo era o contrário, e que Miúda tinha o poder nas mãos. Sei lá.
A planta carnívora foi presente de um amor que passou, e come as formigas que Miúda amorosamente recolhe no banco onde se senta. Eles jantam na mesma mesa. A planta-ele faz beicinho quando um pedido não é atendido. Eu quase choro. Ele diz que gosta dela, e se a essas alturas você ainda não percebeu seu formato, um coração vai-se delinear, formado pelos lábios-cabeça da planta.
Lindo, lindo de doer!
Parabéns a Paula Lice e Victor Cayres, que pensaram Miúda; a Igor Souza, que deu corpo a ela; a Jorge, Amadeu e João por terem dado à luz Miúda.
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Outro rol
A nova geladeira velha daqui de casa;
Os shorts Hering;
A bata(argh) branca que ganhei;
O microondas em cima da mesa;
O pé de alho e as jibóias nos vasos;
O desenho feito para ele;
Nova foto no mural que ele prendeu na frente da cozinha.
Coisas que aconteceram, e que ele ainda não viu, ou não sabe. Nem saberá.
I'm moving on.
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Remédio novo rox!
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Update: entrevista do Victor Cayres. Quase choro só de ouví-lo descrever o filme.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Para ONTEM...
... um otorrino. Rouca há uma semana e tanto, e com dor de ouvido. Diz a lenda que a voz fica sexy, mas vou eu, a estabanada mor do Universo, pensar em voz rouca, sem saber o que pode ser?
********
Jantar
Cadê coragem pra fazer?
**
Convidei um amigo de priscas eras para jantar aqui em casa quarta-feira. Apesar da amizade longeva, ele nunca comeu nada que tenha saído das minhas panelas, mexido pelas minhas mãos amorosas.
Mas dizer que estou com saco... Mentira.
********
Leia meus lábios:
MOVING ON!
E tenho dito!
********
Queria aprender a andar de skate. Será que tem chance?
********
... and counting...
Devo ter falado 150 palavras hoje. Quase meu record (zero!!)
********
Don't ask me about it...
Odeio gente excessivamente feliz.
********
Jantar
Cadê coragem pra fazer?
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Convidei um amigo de priscas eras para jantar aqui em casa quarta-feira. Apesar da amizade longeva, ele nunca comeu nada que tenha saído das minhas panelas, mexido pelas minhas mãos amorosas.
Mas dizer que estou com saco... Mentira.
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Leia meus lábios:
MOVING ON!
E tenho dito!
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Queria aprender a andar de skate. Será que tem chance?
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... and counting...
Devo ter falado 150 palavras hoje. Quase meu record (zero!!)
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Don't ask me about it...
Odeio gente excessivamente feliz.
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