domingo, maio 22, 2011

A banda mais bonita da cidade

Coisa na vida que eu detesto: crítica destrutiva. Ponto.

Ok, não gostou; ok, não concorda. Dois caminhos, pois: ou sustenta INTELIGENTEMENTE o porque não gostou, e sugere uma ou outra mudança, ou cala a boca, clica no Xzinho lá em cima, e vamos que vamos.

A questão é que cheguei há pouco no universo da A Banda Mais Bonita da Cidade (Ctrl+C, Crtl+V). O tanto de bobagem que ouvi foi de matar de vergonha alheia. Os piores adjetivos estão aplicados ao clipe. Minha opinão sobre a banda? Daqui a pouco, calma. O buraco é mais embaixo.

Chamar a banda de retardada vai acrescentar o quê na vida do criticante? Além da satisfação em ser sádico, ganha-se o quê? Postei um comentário no Facebook, e a Grazi rebateu com a própria opinião. Em tempo algum desabonou a banda. Desabonou, sim, a própria experiência, a fruição, etapa esta que se refere a ela com a música. Não gostou, pontuou, e deu um show de elegância em não criar adjetivos grosseiros sobre a banda.

Odeio crítica que só destrói. Atrás de qualquer clipe que a gente vê na internet existe um objetivo. Mais forte que isso, por mais piegas que possa parecer, existe um sonho. Sonho de dar certo, de ser aceito, de chegar lá, de pertencer. Lidar com as expectativas dos outros é, provavelmente, umas das mais delicadas instâncias do relacionamento interpessoal. Não tem nada de bom pra dizer, fecha a matraca e vai ler um livro.

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Levei alguns dias para entender o fenômeno A Banda Mais Bonita da Cidade. Mesmo. Três dias longe do Twitter, idem para Facebook, e quando eu cheguei, já era fato consumado. Confesso, prezado Único Leitor deste antro de teias de aranhas, que à primeira vista, a banda tinha tudo para me fazer detestá-la. Todos os coleguinhas ripongas tinham adorado, e isso era suficiente para alimentar meu preconceito (sim, eu TENHO preconceito. Apedreje agora.).

E assim NÃO se realizou a expectativa. Adorei. Adorei mesmo. Não tem explicação. A letra é um grude sem fim, uma repetição hipnótica, num crescendo (que provavelmente explica), tão obsedante que... ah, sei lá o quê. Fato é que há duas horas carreguei a música no youtube (feito histórico, porque minha internet é à lenha), e a cada três milimetros que o cursor avança, avançam três metros da minha admiração.

Meu termômetro pessoal se responde numa pergunta: "Eu teria no meu iPod?".

Hoje, exatamnte uma da manhã, a resposta é clara.

Sim.

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E entenda que a minha revolta com a crítica destrutiva não foi porque apaixonei pela música (e fiz um esforço doido para ODIAR). Podia ser Silvano Salles, como aliás, sempre foi lapidado. Podia ser Beto Botho (a culpa é dele, Sr. Namorado, que me apresentou!!). Quem quer que fosse, quem quer que seja, não DESTRUA.

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E se você, como eu, esteve alheio à vida online nos últimos dias, tá aqui o clip:



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E como eu e Brenda fofocamos no Facebook, plano-sequência nos arrebata.