sábado, novembro 08, 2003

Da série "Daniela e os foras"

Passeando distraída pela calçada, peguei um panfleto que um sujeito oferecia, sorri e continuei, ouvindo a minha música interior. Sabe o comercial da Vinólia, com aquela música de violinos? Era eu mesma, desfilando. Só que não era um panfleto: era um bilhete da Loteria Federal, e óbvio, o cara veio atrás de mim e queria receber. A tal da música de violinos parou como disco de vinil que a gente parava com o dedo.

Vergonha absoluta, devolvi o bilhete, pedi desculpas e continuei, mexendo no dial da cabeça para achar outra estação.

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Agora é fato: vou trabalhar com ele!

Tenho medo de ter um colapso de emoção na frente dele.

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Utilidade pública ma non troppo

Vocês que tinham o meu número de celular pré-São Paulo, podem manter as anotações: consegui reabilitar o mesmo número!

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Eu decidi: quero fazer campanha política no Acre!

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Nota suíte

Nunca entre em guerrinha de nervos comigo. Eu vou sofrer, como estou sofrendo agora, mas não dou o braço a torcer. Eu me visto para matar, apareço na noite como a encarnação da Padilha, balanço minhas pulseiras prateadas e sumo numa dobra da cortina de estrelas.

Estamos em plena batalha, estou LOUCA para ligar, mas ainda não achei nenhum motivo coerente para tanto. Quer dizer: perguntar se está chovendo onde ele está é um tema bem razoável, não é?

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O roteirista da série Daniela McBeal tem um senso de humor do caralho. Trouxe o Fera (veja arquivo de outubro e novembro do ano passado) de volta numa tarde cinza, de humor cinza, de película rodada em P&B.

Lágrimas por ninguém, só porque é triste o fim...

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