terça-feira, março 27, 2007


Procurando aquela música do Tre Metri Sopra il Cielo. Pronto, achei.

Ok, people, chorarei ao longo dos próximos oito minutos. Até já!

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Orgulho de mãe

Coloquei um Trickside para "limpar o paladar" antes de repetir TMSC por mais oito minutos. Estou sentada, trabalhando, e quando olhei pra trás, estava a Lourinha toda suada, pulando no berço abraçada na girafa, acompanhando a música.

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Há pouco mais de um mês, eu voltava do fechamento de um trabalho esgotante, de um dia sem fim, de um monte de incertezas. Era muito mais de nove da noite, entrei no frescão e preparei a alma para o puta congestionamento atípico que me esperava. Tirei o Pod da bolsa e deixei no randômico.

A terceira ou quarta música foi Into Thin Air, supracitada do Trickside. Já abalou. Logo em seguida, TMSC, famosa entre os (poucos) frequentadores deste blog. O tempo fechou ali. Chorei os oito minutos da música. Eu, eu, que não sou de chorar!

Ou não era, whatever. Fato é que hoje, por motivos que nem eu entendo, é de TMSC que estou precisando. E não, cambada, não chorei não. Mas estou tão de saco cheio...

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I, platô(*)

Filmei com pessoas a quem eu amo, pessoas a quem não digo "não" nem sob tortura, pessoas que me fazem ter vontade de continuar. O set funcionou bem dentro do possível, com um ou dois momentos memoráveis (alguém me pergunte como foi atrasar a estação de trem. É, produtor se orgulha desse tipo de coisa, mesmo...), e hoje estou vivendo o primeiro dia do "divórcio" da equipe. Um banzo, uma saudade (in)definida, uma eventual risadinha de uma piada lembrada.

Foi foda, a locação é dois quilômetros depois da entrada dos infernos, os moradores do Carmo são de uma falta de educação sem limites, não dá pra captar som direto no meio daquela zona... Mas foi bom, eu estava entre os meus, entre a turma de tantos anos, entre a turma dos novos, entre fresnéis, kinos, três tabelas e claquetes. Feliz.

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Rodamos o filme até quase uma, saímos do restaurante quase três. Banho, leitura, fui dormir mais de quatro da manhã. A pequena me deixou dormir até sete e meia. E ANTES DAS NOVE DA MANHÃ EU JÁ ESTAVA QUEBRANDO O PAU AO TELEFONE, alguém acredita? Meio rouca, meio louca, e tendo que dar freio de arrumação no trabalho antes de saber quem era eu e onde estava Wally?

Foi uma discussão feia, desnecessária, mas que pelo menos serviu pra me acordar. Ainda MUITO puta, preparei meu lendário chá de gengibre, me internei na cozinha e fiz nascer um yakissoba. Só assim me senti melhor.

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(*) Alguém diz que sim, que entendeu a piadinha do "I, Platô"?

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