sexta-feira, julho 29, 2005

Ser feliz é...

... reencontrar um grande amor.
... tomar cerveja depois de meses a seco.
... matar as saudades de amigos que há muito não se via.
... freqüentar o lugar preferido.
... gargalhar até doer a barriga.
... ganhar abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim (para acabar com o negócio dele longe de mim).
... dormir com olhos e o pensamento saciados da imagem Dele.

Eu tive isso tudo um dia desses, aí...

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Estou torrada. Torrada, vermelha, com o focinho parecendo um camarão. Externa do comercial daquela rádio para quem gosta de música. Eu adoro as pessoas. A diretora é uma fofa politicamente correta, zen, responsável e talentosa. O foda da vida é ter jornada dupla com uma moleca carequinha que resolveu acordar quatro e meia da manhã todo dia.

É isso. Além de torrada, estou moída. Qual café instantâneo. torrada e moída na hora.

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Revi aquele menino que parece um jovem Marco Nanini. Sério, dirigindo a carruagem corporativa. Sério, e eu me virei toda pra vê-lo. Acho que vai ser mais uma das minhas batalhas que levam anos, mas que termino por vencer.

Hoje em dia, porém, eu não sei se quero vencer. Dá muito trabalho, e acaba que o sonho vira pesadelo. Quero é levar a vida na esportiva com a minha molequinha, trabalhar (hã???) e cultivar os meus amigos. Esses, salvo raros casos, não me decepcionam.

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Estou torrada, sim, mas estou LINDA!

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Dez e pouco, o início da enxaqueca. A partir daí, me lembro de pouco. Gravando embaixo do sol, a dor era tanta que perdi a força no braço esquerdo. Sofri ali, calada, até que não deu mais. Arriei na balaustrada do Viaduto da Garbaldi, enquanto os outros subiam e desciam de rappel.

Eis que surge o diretor de fotografia, e pergunta o que há.

— Enxaqueca.

Num passe de mágica, duas Neosaldinas e uma Coca Cola gelada. Esse menino me salvou. Meia hora, e o meu pesadelo pessoal tinha ido pra baixo da ponte.

Vou tatuar "Neosaldina" em letras com arabescos nas ostas. Do tamanho da tatuagem de um outro diretor de fotografia, tão meu querido...

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