sexta-feira, março 31, 2006
Enfim
Dona Helena está matriculada na escola. Escola cuja padroeira é Santa Luzia, porque você matricula a criança e deposita os olhos da cara no pratinho...
Adeus, Ipod Vídeo. Adeus Palm. Adeus, mês de estudos nos Estados Unidos.
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"Vamos combinar uma coisa: eu não quero te conhecer, eu não quero ser sua amiga e não quero mais nem ver as suas ligações. Não enche mais o saco."
Alguém aí não entendeu o que esta frase simples quer dizer? Porque o idiota do celular não entendeu, e continua a ligar insistentemente, mesmo depois de advertido de que sua manifestação de apreço é inoportuna e indesejada.
Estou vislumbrando um novo período de aborrecimentos com telefone.
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Estou com um dragão morando na alma. Ele é mau. Eu gosto dele.
Logo, não chegue muito perto, que sobra labareda pra todo mundo.
quinta-feira, março 30, 2006
Eu até que tentei atualizar...
Mas o fotolog da pequena está fora do ar.
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Na vida real ainda vai...
Mas sonhar que se está levando um fora DE UM MENDIGO é de lascar, viu?
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Enquanto isso
O admirador secreto continua ligando em horários impróprios — qualquer horário que ele ligue é impróprio, vamos lá —, mantendo a língua portuguesa sob constante torturta ("vc quer MIN conhecer?"), e torando o saco desta que vos fala.
Combinados assim: eu ODEIO surpresas, ODEIO pegadinhas, ODEIO quem assassina o português. Zero de chances se escrever uma palavra prosaica como "mim" com N.
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Passagens compradas, sim, duas temporadas no Rio, mas... eu tenho cá a sensação (com forte embasamento) de que não vai dar pra ir.
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Recebi do Johnny a árdua tarefa de listar manias. Manias tenho várias, mas cinco amigos blogueiros, a quem posso passar a missão... Bom, passo a bola somente pro Moço, que anda sumido e feliz, e que é o único amigo blogueiro a quem eu poderia passar isto. Os outros Shaggareaders que não não conheço, sintam-se convidados a listar suas manias.
"Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do 'recrutamento'. Ademais, cada participante deve reproduzir este 'regulamento' no seu blog".
1. Travesseiro na cabeça: adoro silêncio, silêncio daqueles de ensurdecer. A solução pra noites de barulho foi enterrar a cabeça nos travesseiro e jogar um por cima. Quem vê acha que estou morrendo, mas sempre deixo um vão para o nariz.
2. Livros: por mais que eu os tenha, compro mais, mais e mais. Alguns não li por falta de tempo, e acabaram perdidos nas brumas do tempo. Mas eu os compro, eu os desejo, eu os acumulo.
3. Cadeados: não me pergunte o porquê, mas eu adoro cadeados. Adoro ver tudo trancado, com chavinha escondida. Tema para a terapia.
4. Tomar banho lendo: é lei. Sento no fundo da banheira, abro a mangueirinha do chuveiro, e sou capaz de passar hooooooooooras sentada, espadanando água e lendo. Existe também a versão "chuveiro aberto", só para usuários avançados.
5. Pedir comida pela internet. Eu ODEIO conversar com humanos prestadores de serviço, e isso desde tempos imemoriais. A melhor invenção do delivery foi o pedido por computador. Eu SÓ peço comida pela internet, o que não me livra deles me ligarem pra confirmar se o Cheddar da minha irmã é sem carne mesmo.
Eu nem sou tão estranha assim...
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11o. dia da Dieta dos Infernos
No capítulo de hoje, Daniela não aguenta mais as porras das barrinhas de cereais e resolve cair de volta nos remédios anorexígenos. De um lado, sua consciência. Do outro, sua cintura.
Quem vencerá?
terça-feira, março 28, 2006
Cansada até o osso.
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Sexo, drogas e rock and roll!
Saí de um filme da cerveja para um projeto com charutos. Caí num de cachaça. Agora saio de dois de montadoras diferentes.
Bebida, cigarro, carro. Quase uma playgirl.
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Vai ser estranho, mas necessário. E alguém lembrou dele hoje.
Merda. Achei que ia passar incólume.
Chove, caiu uns 12 graus em relação a ontem, e na TV, "Frankstein Jr. Apresenta: O Cérebro Inimigor das Galáxias".
E tem quem diga que felicidade é só dinheiro no bolso.
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Vou trabalhar. Num dia desses, fazer imagens de interior é a cereja do sundae.
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Tomar café da manhã ou assistir aos Impossíveis?
Pela hora, venceram os Impossíveis. Café da Manhã no aeroporto.
E tem quem diga que felicidade é só dinheiro no bolso.
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Vou trabalhar. Num dia desses, fazer imagens de interior é a cereja do sundae.
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Tomar café da manhã ou assistir aos Impossíveis?
Pela hora, venceram os Impossíveis. Café da Manhã no aeroporto.
sábado, março 25, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
A quem mais a Telemar vai sacanear se não for a mim?
Desesperada atrás de um telefone, depois de rodar metade da internet atrás, resolvo usar o recurso último: 102.
— Olá, eu sou sua atendente virtual. Diga em que telefone você quer de serviço (COMO ASSIM? NINGUÉM TE ALFABETIZOU, FILHA?). Não entendi... glup (soluço)... Não entendi... glup (soluço)... Não entendi... glup (soluço)... Por favor... glup (outro soluço)... Aguarde.
(Richard Claiderman tocando Aquarela Brasileira Volume 136) (Além de mim, quem merece Richard Calyderman ao telefone?)
— Renato blá-blá-blá, ramal 3,1415, quem fala?
— Olá, Renato, eu sou Daniela e preciso do telefone da Secretaria de Whatever.
— Ligue para o 102, senhora.
— Que foi para onde eu liguei...
— Mas aqui não é o 102, senhora.
— Esta parte eu já percebi, e o que eu faço?
— Ligue para o 102, ouça toda a gravação e aperte o 3.
— Ô, Renato, veja bem: acabei de fazer isso e a atendente virtual está com soluços e não pode falar comigo.
— (silêncio)
— Renato, a gravação está com defeito, tem alguma outra maneira?
— Tem que aguardar o fim da gravação e apertar o 3.
— Tá, tá bom, obrigada.
— A Telemar agradece a sua ligaç...
Desliguei na fuça, claro. Eu queria saber qual o critério de contratação para call center e afins. Quem tiver abaixo QI abaixo de 50 leva? E quem grava essas bostas dessas mensagens não poderia ler melhor?
E não podiam todos ser enrabados por eqüinos bem-dotados?
********
A única boa notícia até agora é a chuva. O resto...
********
5º Dia da Dieta do Demo
E eu sucumbi: comi um bombom Sonho de Valsa light. Foi a experiência mais gloriosa da minha vida gastronômica! Que textura, que sabor, que aroma, que tudo!
O pulso ainda pulsa, mas o humor está ladeira abaixo, vai piorar e eu ainda não vi um grama de resultado.
Desesperada atrás de um telefone, depois de rodar metade da internet atrás, resolvo usar o recurso último: 102.
— Olá, eu sou sua atendente virtual. Diga em que telefone você quer de serviço (COMO ASSIM? NINGUÉM TE ALFABETIZOU, FILHA?). Não entendi... glup (soluço)... Não entendi... glup (soluço)... Não entendi... glup (soluço)... Por favor... glup (outro soluço)... Aguarde.
(Richard Claiderman tocando Aquarela Brasileira Volume 136) (Além de mim, quem merece Richard Calyderman ao telefone?)
— Renato blá-blá-blá, ramal 3,1415, quem fala?
— Olá, Renato, eu sou Daniela e preciso do telefone da Secretaria de Whatever.
— Ligue para o 102, senhora.
— Que foi para onde eu liguei...
— Mas aqui não é o 102, senhora.
— Esta parte eu já percebi, e o que eu faço?
— Ligue para o 102, ouça toda a gravação e aperte o 3.
— Ô, Renato, veja bem: acabei de fazer isso e a atendente virtual está com soluços e não pode falar comigo.
— (silêncio)
— Renato, a gravação está com defeito, tem alguma outra maneira?
— Tem que aguardar o fim da gravação e apertar o 3.
— Tá, tá bom, obrigada.
— A Telemar agradece a sua ligaç...
Desliguei na fuça, claro. Eu queria saber qual o critério de contratação para call center e afins. Quem tiver abaixo QI abaixo de 50 leva? E quem grava essas bostas dessas mensagens não poderia ler melhor?
E não podiam todos ser enrabados por eqüinos bem-dotados?
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A única boa notícia até agora é a chuva. O resto...
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5º Dia da Dieta do Demo
E eu sucumbi: comi um bombom Sonho de Valsa light. Foi a experiência mais gloriosa da minha vida gastronômica! Que textura, que sabor, que aroma, que tudo!
O pulso ainda pulsa, mas o humor está ladeira abaixo, vai piorar e eu ainda não vi um grama de resultado.
quarta-feira, março 22, 2006
Flores do Mal (ou WMP do Demo)
E quem escolheu foi o WMP, não eu.
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3o. Dia da Dieta dos Infernos
Sim, pela primeira vez
Vamos aos fatos óbvios: eu NÃO vou aprender a comer alface enquanto estiver de dieta, eu NÃO vou desenvolver um amor súbito pelos rabanetes, vou continuar achando pizza de rúcula com mussarela de búfalo uma aberração. Pra não emitir um palavrão, omito minha opinião sobre tomates secos. Vou continuar sonhando com quindins translúcidos, panquecas me abraçando, piscinas de merengues de limão. Deixa eu secar esta lágrima de saudade.
Mas eu não vou me tornar uma pessoa melhor. Não espiritualmente, pelo menos. Serei um ser humano que vai viver mais para poder ver pelo menos a formatura da filha.
No jardim de infância.
********
Falando em jardim da infância
Agora pela tarde, vamos nós até aquela escolinha para a Helena conhecer seus coleguinhas. Sim, a moça vai ser matriculada hoje.
O pior: tenho certeza de que ela vai ficar na escola e nem ligar pra mim.
Chuife. Estou muito emotiva hoje.
********
Estou ouvindo Dominó! Sim, a primeira formação!
Daniela, eu tenho medo de você!
terça-feira, março 21, 2006
Era pra ser um miojo
Aí piquei uma salsicha de frango. Tá fraco. Me enterrei no fundo do freezer, achei brócolis e ervilhas frescas (ma non troppo!). Punhadinho. Temperinho do miojo por cima. Desbotaaaaaaaaaado que só ele. Cebola e pimentão em tirinhas, shoyu, essa gororoba por cima:
YAKISSOBA VERSÃO DANIELA!
Ficou bonzinho de tudo!
********
Injustiça
Projeto de um trabalho fixo, pré do filme 1, pós do filme 2, correndo atrás de passagens para o Rio e da pequena que ganhou asas nos pés. Aí eu acordo sonhando com a hora de dormir e sou incompreendida.
********
Reunião que varou a tarde, reunião produtiva, uma carona que caiu do céu, chego e a moça está acordada, em pé no berço, quarto à meia-luz. Assumo as rédeas do sono (ou da falta dele) dela, deito na minha cama para o ritual de esperar que ela durma.
A lourinha ganhou um abraço, mas continuou em pé, resmungando. Contrária a todas as minhas convicções, peguei a boneca no colo, botei na minha cama e abracei. E ali ficamos, abraçadas, eu cantando "you are my sunshine", "años" (que tipo de mãe canta "Porque el tiempo pasa, nos vamos poniendo viejos"?), "Nel tuo silenzio io mi perdo, e sono niente accanto a te". Três idiomas arranhados, e ela quietinha, agarrada na minha mão, meu braço passado por baixo da sua cabeça.
Fui baixando a voz, parei de cantar, ela ganhou mais um abraço apertado, um beijo de boa noite e cama.
Estava com muita saudade da pequeninha...
********
Estou procurando um amigo chamado Joaquim Mitchel, em São Paulo. Alguém tem notícias?
********
ATUALIZAÇÃO
Acho que o encontrei.
********
Eu não devia pensar com carinho na idéia de terminar a porra da faculdade? Mas vamos lá: pra quê? Eu vou ficar melhor em quê portando um diploma? Os anjos cairão dos céus aos magotes para cantar à minha passagem? Serei uma pessoa pra quem as portas se abrirão como se untadas de manteiga de garrafa nas dobradiças?
Resposta: NÃO! Não vou ficar melhor, nem ganhar mais, nem o cacete a quatro. Então pra quê voltar pra um sistema que limita o pensamento ao círculo acadêmico, num renovar eterno de pensadores mortos?
Me deixe com a minha vidinha prática, adulta, sem a ilusão pré-adolescente de que um diploma em comunicação vai me alçar aos píncaros da glória. E tenho dito.
********
Em dias como hoje, minha opacidade da córnea se faz evidente para mim. Bad, bad eye. No donut for you.
********
Adeus.
Aí piquei uma salsicha de frango. Tá fraco. Me enterrei no fundo do freezer, achei brócolis e ervilhas frescas (ma non troppo!). Punhadinho. Temperinho do miojo por cima. Desbotaaaaaaaaaado que só ele. Cebola e pimentão em tirinhas, shoyu, essa gororoba por cima:
YAKISSOBA VERSÃO DANIELA!
Ficou bonzinho de tudo!
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Injustiça
Projeto de um trabalho fixo, pré do filme 1, pós do filme 2, correndo atrás de passagens para o Rio e da pequena que ganhou asas nos pés. Aí eu acordo sonhando com a hora de dormir e sou incompreendida.
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Reunião que varou a tarde, reunião produtiva, uma carona que caiu do céu, chego e a moça está acordada, em pé no berço, quarto à meia-luz. Assumo as rédeas do sono (ou da falta dele) dela, deito na minha cama para o ritual de esperar que ela durma.
A lourinha ganhou um abraço, mas continuou em pé, resmungando. Contrária a todas as minhas convicções, peguei a boneca no colo, botei na minha cama e abracei. E ali ficamos, abraçadas, eu cantando "you are my sunshine", "años" (que tipo de mãe canta "Porque el tiempo pasa, nos vamos poniendo viejos"?), "Nel tuo silenzio io mi perdo, e sono niente accanto a te". Três idiomas arranhados, e ela quietinha, agarrada na minha mão, meu braço passado por baixo da sua cabeça.
Fui baixando a voz, parei de cantar, ela ganhou mais um abraço apertado, um beijo de boa noite e cama.
Estava com muita saudade da pequeninha...
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Estou procurando um amigo chamado Joaquim Mitchel, em São Paulo. Alguém tem notícias?
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ATUALIZAÇÃO
Acho que o encontrei.
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Eu não devia pensar com carinho na idéia de terminar a porra da faculdade? Mas vamos lá: pra quê? Eu vou ficar melhor em quê portando um diploma? Os anjos cairão dos céus aos magotes para cantar à minha passagem? Serei uma pessoa pra quem as portas se abrirão como se untadas de manteiga de garrafa nas dobradiças?
Resposta: NÃO! Não vou ficar melhor, nem ganhar mais, nem o cacete a quatro. Então pra quê voltar pra um sistema que limita o pensamento ao círculo acadêmico, num renovar eterno de pensadores mortos?
Me deixe com a minha vidinha prática, adulta, sem a ilusão pré-adolescente de que um diploma em comunicação vai me alçar aos píncaros da glória. E tenho dito.
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Em dias como hoje, minha opacidade da córnea se faz evidente para mim. Bad, bad eye. No donut for you.
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Adeus.
segunda-feira, março 20, 2006
Odeio as pessoas que acham engraçadinho chamar as outras de colega com o maldito "ô" na frente.
— Ô, colega...
Colega o caralho, que quem tem colega é puta.
********
E odeio também aqueles gifs com brilhos, voltinha, abaixadinha, quedas d'água, reflexo no lago. Tomara que numa dessas explosões de cores, o gif desapareça da terra.
********
Estou deletando comunidades do Orkut. Comunidade que começa com "joguinho do beija ou passa" tem que explodir junto com os gifs e as colegas.
********
Ao telefone (ou meus amigos e seus bichos)
— Louro, não morde o Bikibe! É feio e dói!
E pra mim:
— O papagaio é quem cuida do Pitbull.
********
E ainda acabei de me deparar com um "incistem".
Isso mesmo: verbo insistir.
Adeus, mundo cruel.
— Ô, colega...
Colega o caralho, que quem tem colega é puta.
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E odeio também aqueles gifs com brilhos, voltinha, abaixadinha, quedas d'água, reflexo no lago. Tomara que numa dessas explosões de cores, o gif desapareça da terra.
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Estou deletando comunidades do Orkut. Comunidade que começa com "joguinho do beija ou passa" tem que explodir junto com os gifs e as colegas.
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Ao telefone (ou meus amigos e seus bichos)
— Louro, não morde o Bikibe! É feio e dói!
E pra mim:
— O papagaio é quem cuida do Pitbull.
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E ainda acabei de me deparar com um "incistem".
Isso mesmo: verbo insistir.
Adeus, mundo cruel.
domingo, março 19, 2006
Entrando na segunda hora sentada à frente do computador, lendo minha lista de blogs favoritos — e que nem sempre consigo correr inteira. Uma tarde de sono fácil, um passeio no shopping para ver a pequena colocar seus dentes de fora nos gritos de alegria. Um filme assistido pelo meio, filme velho e que deixei mais no meio ainda.
E cigarro após cigarro — hábito que pela primeira vez cogitei abandonar —, o que me volta é aquele amontoado de cachos louros e o sorriso de canto de boca, que capturei com o canto dos olhos.
Passou. Foi como amor de Baudellaire, que dura o instante dos olhos que se cruzam. Mas foi tanto amor que pelo mesmo instante eu perdi a habitual presença de espírito.
********
Quem foi que disse que as letras em caixa alta são ótimas para a leitura? Por que porras se usa o caps ligado para digitar textos de rádio e tv?
Veja isso:
A PORRA DA LETRA MAIÚSCULA SÓ SERVE PARA TE FAZER PERDER TEMPO NA LEITURA, E SE FOR SERIFADA, PIOR. As letras minúsculas alternadas com maiúsculas nos lugares certos garantem boa legibilidade.
Isso ficou claro?
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Delícia de comentário do Johnny no post abaixo. Quase melhorei, moço!
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Dilema moral quase resolvido, mas tudo na vida tem seu preço. Neste caso, meu caráter e meus princípios, somados, valem 10% do que eu ganharia vendendo a alma ao diabo e sujando a única coisa que efetivamente me pertence: minha reputação.
Ah: 10% em dinheiro, mesmo.
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Eu recomendo
A feira tailandesa do Shopping Barra. Até dia 26. Vá na abertura do shopping, para evitar ser tragado pela turba que invade a praça central e fica no cio quando vê a gola Mao das roupas (se eu ouvir alguém chamando de "gola careca", dou um murro). Mas tem umas coisas lindas, Ganeshas bordadas, pintadas, desenhadas e olhando para e por todos nós lá do alto da sua divindade.
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Besteirol da Exaustão
O Panteão, aliás, deve ser divertidíssimo. Todos os ícones de todas as religiões reunidas na mesma sala, como se fosse um chá da Academia. Como Zeus, egoísta e exclusivista, divide espaço com uma vaca sagrada, um elefante com braços, a ranheta da sua mulher Hera, Buda, São Jorge com cavalo e dragão (porque não se iludam: S. Jorge só é Santo por causa do dragão também), Santa Luzia com o pratinho contendo olhos?
Pensa um pouco: que festa da porra, viu?
sexta-feira, março 17, 2006
quinta-feira, março 16, 2006
A real
Enquanto eu não resolver este dilema moral que me aflige há dias, não vou melhorar o humor. Se não quer ver meu mau humor, volte daqui a um mês. Se quiser, aliás.
********
3 horas depois
Eu desligo o computador na marra para resolver problemas. Desligo a câmera na marra quando ela resolver não mais filmar. Desligo o celular quando ele começa a não responder aos comandos. Desliguei a mim mesma para ver se melhorava.
Será que os eletroeletrônicos se sentem moídos como eu depois do reset?
********
Matéria de capa da Carta Capital
Mãos ao alto, favela
Na tentativa de resgatar armas roubadas, o Exército entra em confronto com traficantes, intimida os morros no Rio e, mais uma vez, comete o erro de exercer o papel da polícia.
Saudade do Joaquim, que prepararia (preparará?) uma senhora carta ao editor da revista, explicando porque a porra da "desinsetização" dos morros TEM que ser feita pelas Forças Armadas. E não só isso: como fez comigo há quase dez anos, montou um esquema de utilização de navios militares*, aviões de Marinha, armamento do Exército e explicaria a aplicação de item por item.
Será que o repórter da matéria realmente acredita que só a polícia carioca vai dar jeito?**
* Uma piada sobre navios subindo morro vai gerar uma série de insultos e o envio de um belísimo "Atestado de Burrice". Nem ousem!
** Eu ia explicar, mas perdi o saco. Se alguém quiser discutir a ocupação das Forças Armadas, me avisa. Durante anos foi um dos meus assuntos queridos.
********
Estou pressentindo que precisarei ir até Itapoan para conseguir um único telefone.
Raios, raios duplos.
********
Eu continuo querendo um palm.
********
E um IPod vídeo.
********
Tentando postar comentário no blog do moço. Escuto relinchos ao longe dos eqüinos enrabando quem inventou a bosta da caixa de autenticação.
Enquanto eu não resolver este dilema moral que me aflige há dias, não vou melhorar o humor. Se não quer ver meu mau humor, volte daqui a um mês. Se quiser, aliás.
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3 horas depois
Eu desligo o computador na marra para resolver problemas. Desligo a câmera na marra quando ela resolver não mais filmar. Desligo o celular quando ele começa a não responder aos comandos. Desliguei a mim mesma para ver se melhorava.
Será que os eletroeletrônicos se sentem moídos como eu depois do reset?
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Matéria de capa da Carta Capital
Mãos ao alto, favela
Na tentativa de resgatar armas roubadas, o Exército entra em confronto com traficantes, intimida os morros no Rio e, mais uma vez, comete o erro de exercer o papel da polícia.
Saudade do Joaquim, que prepararia (preparará?) uma senhora carta ao editor da revista, explicando porque a porra da "desinsetização" dos morros TEM que ser feita pelas Forças Armadas. E não só isso: como fez comigo há quase dez anos, montou um esquema de utilização de navios militares*, aviões de Marinha, armamento do Exército e explicaria a aplicação de item por item.
Será que o repórter da matéria realmente acredita que só a polícia carioca vai dar jeito?**
* Uma piada sobre navios subindo morro vai gerar uma série de insultos e o envio de um belísimo "Atestado de Burrice". Nem ousem!
** Eu ia explicar, mas perdi o saco. Se alguém quiser discutir a ocupação das Forças Armadas, me avisa. Durante anos foi um dos meus assuntos queridos.
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Estou pressentindo que precisarei ir até Itapoan para conseguir um único telefone.
Raios, raios duplos.
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Eu continuo querendo um palm.
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E um IPod vídeo.
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Tentando postar comentário no blog do moço. Escuto relinchos ao longe dos eqüinos enrabando quem inventou a bosta da caixa de autenticação.
quarta-feira, março 15, 2006
Puta que os pariu!
Hoje é um dia em que eu teria um blog politicamente incorreto.
********
Que ótimo!
Acabo de quebrar um dente. Impossibilitada de morder até amanhã cedo. O pior foi sorrir para o espelho para ver o tamanho do estrago — imperceptível para qualquer um que não seja o meu dentista. Não consegui. Falta de treino nos músculos da face.
********
Sério que as pessoas estão chegando aqui procurando por necromaquiagem?
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Eu vou pra cama, porque além de estar de saco cheio de tudo, ranheta e grossinha, estou de saco MUITO cheio de ler com um olho só. O direito só tem função estética.
Hoje é um dia em que eu teria um blog politicamente incorreto.
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Que ótimo!
Acabo de quebrar um dente. Impossibilitada de morder até amanhã cedo. O pior foi sorrir para o espelho para ver o tamanho do estrago — imperceptível para qualquer um que não seja o meu dentista. Não consegui. Falta de treino nos músculos da face.
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Sério que as pessoas estão chegando aqui procurando por necromaquiagem?
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Eu vou pra cama, porque além de estar de saco cheio de tudo, ranheta e grossinha, estou de saco MUITO cheio de ler com um olho só. O direito só tem função estética.
terça-feira, março 14, 2006
Feliz 2007!
O outono durou duas horas. Já é verão de novo.
Merda.
********
Noite semi-etílica com o irmão de terreiro. Saudade do moço com quem tenho projetos de trabalho, amores partilhados (e resolvidos), uma yá em comum.
Depois do um esporro da terapeuta (merecido, como sempre), algumas determinações começaram a funcionar.
********
Eu adoro a confusão!
É infantil, mas eu adoro quando as pessoas perguntam se eu sou só cinegrafista ou se eu fotografo também. Nem cinegrafista, cherie, nem isso.
********
Nota suíte
A minha ambição, hoje, é alugar uma casa vizinha à do pai da fada, lá no Carmo. E viver feliz com a minha lourinha.
********
Aliás...
O conceito "random" só nasceu depois do surgimento dos dentes da Helena. Seis dentes nascendo, cada um num lugar e ordem diferentes do outro.
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Por que as pessoas acham que está aberta a temporada de "Um namorado para a Daniela"? Não, não está, estou feliz assim, não vou sair disparando a esmo, derrubando qualquer tipo de caça.
***
Falando em caça...
Ele foi personagem dos meus contos por alguns anos, povoou o meu imaginário infanto-juvenil. Foi meu colega de cursinho, meu preferido por longo tempo. Passou, mas o cabelo preto, explícito objeto, castanhos lábios, continuaram a passear pelo meu inconsciente. E no dia em que oficiosamente estréio as belas melenas selvagens, encontro com ele na sala de produção, me substituindo numa produção que não pude aceitar. Ele, produtor.
Olhos que me viram por mais tempo do que manda a educação, "ai, não ajuda, não diz quem é que eu sei". Uma conversa casual, como foram todas as outras, um beijo e um afago nos cabelos ariscos, outro olhar detido, adeus.
Miserável, ele sempre sai da minha vida como um raio!
*********
Mas eu NÃO estou disponível assim, nem vem que eu não estou facinha, sou chata,cri-cri, azeda e mal-humorada. Exijo algo mais consistente que um bom dia e uma conversa sobre o tempo, quero diálogo inteligente, cabelos despenteados, e rosto amassado de sono.
E não, amigos queridos, nem tentem me arranjar nada. As experiências com alcoviteiros SEMPRE foram desastrosas.
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Como diria Fábio Puentes
Bem dormida, bem dormida.
ZZzZZzzzZZzzzzZZZZZzzzzzzzZZzZZZzzZzZ.
domingo, março 12, 2006
Me perdoem se alguns se encaixam, mas eu acho estranhíssimo ver pessoas cujas cabeças tem a mesma largura do pescoço...
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O tempo virou!
E finalmente acabou o verão (por enquanto).
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Paulistana com saudade de frio é foda. Cai a temperatura um tiquinho e eu já estou fazendo planos de um capuccino.
********
O tempo virou!
E finalmente acabou o verão (por enquanto).
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Paulistana com saudade de frio é foda. Cai a temperatura um tiquinho e eu já estou fazendo planos de um capuccino.
sábado, março 11, 2006
Na moral, se alguém tiver chance de ver Filhos do Carnaval na HBO2 hoje, às 23 horas, não desperdíce. Um projeto desses é que me faz ser uma espécie rara: a freela com alma corporativa.
PQPFC, a O2 bota pra foder às vezes.
E eles têm o Daniel Rezende.
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Um vizinho vai acabar cortando os pulsos ainda hoje. Alguém ouve Alcione no último ponto do volume.
Isso não é o sinal sonoro de um corno bem tomado?
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Estou um saco, azeda, mal-humorada e cansada. Geminiana é foda: em 40 segundos, eu mudei da risadinha feliz e meio bêbada para o Vale do Sem-Humor.
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Minha menorzinha infratora está resfriada de novo. Vou é mandar tirar esse egum de cima da gente, viu?
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Chegaram neste blog a partir do orkut. Visitante, identifique-se!
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Os olhos mal se abrem.
Mudando de assunto: o que aconteceu com o meu lirismo?
sexta-feira, março 10, 2006
Odeio gente que tira fotos com um sorriso tão histérico que parece que tem um dedo enfiado no rabo.
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Estou mais azeda que hoje, mas o dia não pode dar mais errado. De verdade, o dia não deu mais errado do que a média. Em alguns momentos, até deu muito certo. Minha percepção do mundo é que está alterada.
Quem quiser detalhes, me liga.
*******
Levando em conta que levei 4 horas pra fazer este post, tenho medo do dia em que for elaborar meu projeto de formatura.
********
Estou mais azeda que hoje, mas o dia não pode dar mais errado. De verdade, o dia não deu mais errado do que a média. Em alguns momentos, até deu muito certo. Minha percepção do mundo é que está alterada.
Quem quiser detalhes, me liga.
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Levando em conta que levei 4 horas pra fazer este post, tenho medo do dia em que for elaborar meu projeto de formatura.
É um momento louco da vida quando você encontra o seu nome na mesma lista de equipe que o Daniel Rezende.
Como assim "quem é Daniel Rezende"? Que tal o montador de Cidade de Deus?
Você já trabalhou com um ídolo? Daniel Rezende é um dos meus ídolos do cinema.
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É o segundo dia em que o horóscopo fala de ambições. What the hell it means?
O grande e o pequeno se entrelaçam na vida cotidiana, pois é impossível deixar do lado de fora suas ambições enquanto se sobrevive meramente, nem tampouco forçar o dia a dia a parecer-se com seus grandes vôos intelectuais.
São daqui as previsões.
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Vou ali para uma sessão de Melrose place e volto.
Como assim "quem é Daniel Rezende"? Que tal o montador de Cidade de Deus?
Você já trabalhou com um ídolo? Daniel Rezende é um dos meus ídolos do cinema.
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É o segundo dia em que o horóscopo fala de ambições. What the hell it means?
O grande e o pequeno se entrelaçam na vida cotidiana, pois é impossível deixar do lado de fora suas ambições enquanto se sobrevive meramente, nem tampouco forçar o dia a dia a parecer-se com seus grandes vôos intelectuais.
São daqui as previsões.
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Vou ali para uma sessão de Melrose place e volto.
quinta-feira, março 09, 2006
Nota suíte
Dar errado, não deu. Mas dizer que deu certo é um otimismo extremo.
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Pensa numa pessoa MUITO azeda. Pensou? Nem assim você imagina como estou hoje.
********
Aliás, pela minha programação inicial, não era pra estar aqui. Era pra estar em terras ora chuvosas, comemorando no Castelo do vinho o aniversário do moço trintão. Quiseram os deuses da infância que a pequena infratora tivesse uma bruta infecção intestinal, e acabei amarrada aqui. Quiseram os deuses do dinheirinho que rolasse um bom trabalho para mim.
Bom? Eu disse bom?
********
Moço, eu desejo pra você o que desejo pra mim.
********
Estou mega atrasada e a carruagem não chega. Tenho uma reunião às 9 da manhã com o assistente de direção e não sei como vou fazer pra chegar no horário.
Merda.
Dar errado, não deu. Mas dizer que deu certo é um otimismo extremo.
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Pensa numa pessoa MUITO azeda. Pensou? Nem assim você imagina como estou hoje.
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Aliás, pela minha programação inicial, não era pra estar aqui. Era pra estar em terras ora chuvosas, comemorando no Castelo do vinho o aniversário do moço trintão. Quiseram os deuses da infância que a pequena infratora tivesse uma bruta infecção intestinal, e acabei amarrada aqui. Quiseram os deuses do dinheirinho que rolasse um bom trabalho para mim.
Bom? Eu disse bom?
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Moço, eu desejo pra você o que desejo pra mim.
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Estou mega atrasada e a carruagem não chega. Tenho uma reunião às 9 da manhã com o assistente de direção e não sei como vou fazer pra chegar no horário.
Merda.
quarta-feira, março 08, 2006
08 de Março de 2006
A infinidade de detalhes que surgiu para você atender não é uma forma que o destino encontrou para atazanar sua alma, mas a via pela que sua ambição poderá realizar-se. Nos pequenos detalhes se encontra a assinatura da perfeição.
Horóscopo é uma coisa gaiata, né?
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Tirando um apartamento, um carro (e visão para dirigir), um parceiro para pequenas diversões (gostosuras e travessuras), o que mais eu ambiciono para a minha vida privada?
A infinidade de detalhes que surgiu para você atender não é uma forma que o destino encontrou para atazanar sua alma, mas a via pela que sua ambição poderá realizar-se. Nos pequenos detalhes se encontra a assinatura da perfeição.
Horóscopo é uma coisa gaiata, né?
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Tirando um apartamento, um carro (e visão para dirigir), um parceiro para pequenas diversões (gostosuras e travessuras), o que mais eu ambiciono para a minha vida privada?
Não é possível que este dia vá dar errado.
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Ah, Felipe, só você pra me fazer rir antes das sete da manhã. Quer casar comigo?
********
Minha vida agora é trabalhar com produtos de teor etílico e fumaça. Sem queixas. Elogios, aliás.
********
Eu já disse que tenho sono por fuga? E que estou sem conseguir manter os dois olhos abertos? E que sim, tenho um bom problema-dragão para matar hoje?
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Estou chegando numa bifurcação na educação da Helena. Aguarde cenas que virão.
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Ah, Felipe, só você pra me fazer rir antes das sete da manhã. Quer casar comigo?
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Minha vida agora é trabalhar com produtos de teor etílico e fumaça. Sem queixas. Elogios, aliás.
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Eu já disse que tenho sono por fuga? E que estou sem conseguir manter os dois olhos abertos? E que sim, tenho um bom problema-dragão para matar hoje?
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Estou chegando numa bifurcação na educação da Helena. Aguarde cenas que virão.
terça-feira, março 07, 2006
Conclusão
Eu descobri que não vou casar nunca porque não me contento com pouco. Andei dando uma fuçada no Orkut (sempre ele) de algumas amigas, e descobri que elas casaram com versões debilóides da raça humana. Gente, o que é que esse povo conversa de manhã cedo? Será que isso tudo é desespero de casar?
Vou é continuar feliz e solteira (mas não só, note bem), até aparecer alguém que me faça rir antes das sete da manhã. E que não seja riso de escárnio, que se registre.
********
Eu não sei mais o que fazer com a trombadinha. A infecção intestinal não cede, vamos para um mês de correrias ao hospital, um pediatra novo que parece ser o definitivo, e ela continua perdendo peso, embora não tenha sinal de desidratação. Diz a nova lenda que pode ser um rotavírus leve. Deve ser o oitavo diagnóstico.
********
Recorde
Eu comprei um Toblerone na quinta-feira pré-carnaval, e até agora ainda tem um bom pedaço. Toblerone, que dispensa apresentações para os iniciados, deve ser degustado pedaço a pedaço, não comido desenfreadamente como um tablete de Ao Leite qualquer.
Curiosidade inútil: crianças de um a cinco anos podem comer até 50 gramas de chocolate por dia. MEIO TOBLERONE??? Helena que não me ouça, porque 50 gramas ela não consumiu nem ao longo da vida inteira, que dirá por dia.
********
Você sabe qual a música número 1 do dia em que você nasceu?
A minha é "Silly Love Songs" by Paul McCartney & Wings.
E a sua?
Sempre daqui.
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Dia meia-boca, viu?
Tá faltando alguma coisa muito boa pra animar.
Ah, já sei! Que tal o show da Mariene de Castro no sábado, no idílico Solar do Unhão?
Pronto, estou-me sentindo MUITO melhor.
A distância do que eu quero mais
Faz mais bonita a espera de amar
Rá!
********
Nem chove, nem sai de cima. Merda, cadê o outono?
Eu descobri que não vou casar nunca porque não me contento com pouco. Andei dando uma fuçada no Orkut (sempre ele) de algumas amigas, e descobri que elas casaram com versões debilóides da raça humana. Gente, o que é que esse povo conversa de manhã cedo? Será que isso tudo é desespero de casar?
Vou é continuar feliz e solteira (mas não só, note bem), até aparecer alguém que me faça rir antes das sete da manhã. E que não seja riso de escárnio, que se registre.
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Eu não sei mais o que fazer com a trombadinha. A infecção intestinal não cede, vamos para um mês de correrias ao hospital, um pediatra novo que parece ser o definitivo, e ela continua perdendo peso, embora não tenha sinal de desidratação. Diz a nova lenda que pode ser um rotavírus leve. Deve ser o oitavo diagnóstico.
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Recorde
Eu comprei um Toblerone na quinta-feira pré-carnaval, e até agora ainda tem um bom pedaço. Toblerone, que dispensa apresentações para os iniciados, deve ser degustado pedaço a pedaço, não comido desenfreadamente como um tablete de Ao Leite qualquer.
Curiosidade inútil: crianças de um a cinco anos podem comer até 50 gramas de chocolate por dia. MEIO TOBLERONE??? Helena que não me ouça, porque 50 gramas ela não consumiu nem ao longo da vida inteira, que dirá por dia.
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Você sabe qual a música número 1 do dia em que você nasceu?
A minha é "Silly Love Songs" by Paul McCartney & Wings.
E a sua?
Sempre daqui.
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Dia meia-boca, viu?
Tá faltando alguma coisa muito boa pra animar.
Ah, já sei! Que tal o show da Mariene de Castro no sábado, no idílico Solar do Unhão?
Pronto, estou-me sentindo MUITO melhor.
A distância do que eu quero mais
Faz mais bonita a espera de amar
Rá!
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Nem chove, nem sai de cima. Merda, cadê o outono?
segunda-feira, março 06, 2006
FELIZ ANO NOVO!!
Porque não se enganem, amiguinhos, o ano só começa hoje!
********
Em algum momento eu vou ter que deixar bem claro que eu não dependo de absolutamente ninguém para criar a minha filha, que eu NÃO aceito favores em dinheiro, que eu não preciso de um pai para a Helena. Ganho muito bem, me dou ao direito de ter alguns luxos, compro livros como quem mata formigas e dificilmente deixo de dividir a conta do restaurante.
Aliás, poucos são aqueles para quem eu ao menos mostro uma foto da minha filha, e apresentá-la, só depois de um bom tempo de convivência comigo. Ai, que porre essa mania de jogar todas as mulheres com filhos no mesmo saco!
********
Queria saber em qual vida Helena foi um porquinho-da-índia. Ela é a criança mais feliz quando pode picar um papel velho! O engraçado é que livros e revistas ela poupa, e folheia com a mesma reverência que eu (guardadas as diferenças de idade).
Há quatro dias ela é a feliz proprietária do sexto dente. Sétimo, oitavo, nono e décimo já devolveram os cartões de RSVP.
Porque não se enganem, amiguinhos, o ano só começa hoje!
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Em algum momento eu vou ter que deixar bem claro que eu não dependo de absolutamente ninguém para criar a minha filha, que eu NÃO aceito favores em dinheiro, que eu não preciso de um pai para a Helena. Ganho muito bem, me dou ao direito de ter alguns luxos, compro livros como quem mata formigas e dificilmente deixo de dividir a conta do restaurante.
Aliás, poucos são aqueles para quem eu ao menos mostro uma foto da minha filha, e apresentá-la, só depois de um bom tempo de convivência comigo. Ai, que porre essa mania de jogar todas as mulheres com filhos no mesmo saco!
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Queria saber em qual vida Helena foi um porquinho-da-índia. Ela é a criança mais feliz quando pode picar um papel velho! O engraçado é que livros e revistas ela poupa, e folheia com a mesma reverência que eu (guardadas as diferenças de idade).
Há quatro dias ela é a feliz proprietária do sexto dente. Sétimo, oitavo, nono e décimo já devolveram os cartões de RSVP.
quinta-feira, março 02, 2006
Eu perco horas fazendo uma porra de um post e ele se perde nas brumas da informática.
Damnit!
********
Estou montando um blog novo, e descobri que sou extremamente compartimentada. Adoro boxes, caixas, gavetas, compartimentos, setores. Adoro separar as coisas por cores, utilidades, castas e funções. Adoro decupar sentimentos e colocar cada beijo no seu devido lugar.
Um porém: eu nunca consigo levar adiante esse sonho de organização. Nem com os beijos.
********
Começar a pagar minhas dívidas amanhã, a começar pela conta do celular. Nem quis abrir a fatura que chegou hoje.
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Orkut de merda, que não me deixa atualizar os dados!
Damnit!
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Estou montando um blog novo, e descobri que sou extremamente compartimentada. Adoro boxes, caixas, gavetas, compartimentos, setores. Adoro separar as coisas por cores, utilidades, castas e funções. Adoro decupar sentimentos e colocar cada beijo no seu devido lugar.
Um porém: eu nunca consigo levar adiante esse sonho de organização. Nem com os beijos.
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Começar a pagar minhas dívidas amanhã, a começar pela conta do celular. Nem quis abrir a fatura que chegou hoje.
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Orkut de merda, que não me deixa atualizar os dados!
quarta-feira, março 01, 2006
O que será que faz com que as pessoas se encontrem? O que fez com que eu aceitasse trabalhar no Carnaval? Que força levou M. Legrand até lá? Como é que os eventos conduziram o Léo até aquela fila do Hotel da Bahia? Em que momento as vidas convergiram para o mesmo ponto, para estarmos todos naquela sala, à distância de no máximo dois metros um do outro? Qual foi o clique que fez com que todos estivessem no mesmo lugar, no mesmo horário?
Ando intrigada com esses eventos agregatícios. Ando me questionando muito sobre caminhos que escolhi e que me fizeram chegar neste ponto em que estou hoje. Caminhos que mudaram com um X num quadradinho escrito 307, e não no 308. Ando mesmo pensando em que momento tive que parar em frente a uma bifurcação e fazer uma escolha. E mais do que isso: onde estaria se o caminho fosse o outro?
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Minha amiga poderosa vai abrir uma banca de colares do Gandhy... Nega sem noção, vou contar pra minha mãe sobre as nossas aventuras de carnaval, viu?
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Baixando as fotos do Carnaval. Na boa, quando a gente acha que já viu tudo na vida, repetidas três vezes, cai um Carnaval na cabeça e os conceitos sobre pessoas, trabalhos e "gostares" vão todos pro saco.
Eu gosto de ser surpreendida por essas mutações.
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A mesma mão que acaricia
Fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
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Ando um tanto triste, descrente deste mundo. Não creio mais em futuros relacionamentos. Vou acabar vizinha do Urtigão, com um cachorro chamado Cão e trocando tiros de bacamarte só para me divertir e espantar os que chegam.
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Preciso resolver esse problema da hidráulica. Cai água dos meus olhos.
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Poucas coisas me dão mais prazer do que ver as pesoas terminando um trabalho e ainda assim fazerem festa. Trabalhar por prazer devia ser regra, não exceção.
Tarde.
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Cheguei em casa com um colar do Gandhy. Ora, todo mundo sabe que é preciso beijar um Filho de Gandhy para ter um colar.
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Bom, a farra só começa depois que o serviço termina. Lá pelas tantas, parei para umas anotações de trabalho e pessoais. inútil dizer que a noite tragou minhas observações em inglês sobre vida, obrigada pelos peixes e cositas más (ou boas. ttp). Algo sobrou, mas o que é um rabisco de memória, perto do que está jogado numa lata de lixo do circuito do Campo Grande?
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São quatro dígitos, somente quatro, repetidos, e eu decorei. Usar? Nein, nein. Mas é bom ouvir que " você não é mulher pra uma noite só".
Mesmo que eu não acredite.
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Tem quem receba Jesus. Eu recebi Bel.
Voa, voa, vem direto pros meus braços...
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Français
Ah, M LeGrand... Toujours l'amour...
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Azedume
Eu tinha uma Hate List com 8 itens prontos. 8 itens azedos, e mais uns dez espaçoes em branco para preencher. A lista está numa vala qualquer do Campo Grande, e eu só lembro que odiei perder Seu Jorge enquanto brincava (?) de repórter num camarote qualquer.
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Entrevistei Ziraldo. Quase múltiplo.
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Perfume bom esse aqui.
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Acabou. Abraço no produtor da outra equipe, abraço longo no velho amigo de tempos outros (e mares conhecidos), e fini. Repito: acbar trabalho é como acabar um casamento: dói, a gente lembra a toda hora e não consegue pensar em nad engtivo. Foi tudo perfeito, e por que é mesmo que acabou?^
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Sleep to remember.
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