A real
Enquanto eu não resolver este dilema moral que me aflige há dias, não vou melhorar o humor. Se não quer ver meu mau humor, volte daqui a um mês. Se quiser, aliás.
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3 horas depois
Eu desligo o computador na marra para resolver problemas. Desligo a câmera na marra quando ela resolver não mais filmar. Desligo o celular quando ele começa a não responder aos comandos. Desliguei a mim mesma para ver se melhorava.
Será que os eletroeletrônicos se sentem moídos como eu depois do reset?
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Matéria de capa da Carta Capital
Mãos ao alto, favela
Na tentativa de resgatar armas roubadas, o Exército entra em confronto com traficantes, intimida os morros no Rio e, mais uma vez, comete o erro de exercer o papel da polícia.
Saudade do Joaquim, que prepararia (preparará?) uma senhora carta ao editor da revista, explicando porque a porra da "desinsetização" dos morros TEM que ser feita pelas Forças Armadas. E não só isso: como fez comigo há quase dez anos, montou um esquema de utilização de navios militares*, aviões de Marinha, armamento do Exército e explicaria a aplicação de item por item.
Será que o repórter da matéria realmente acredita que só a polícia carioca vai dar jeito?**
* Uma piada sobre navios subindo morro vai gerar uma série de insultos e o envio de um belísimo "Atestado de Burrice". Nem ousem!
** Eu ia explicar, mas perdi o saco. Se alguém quiser discutir a ocupação das Forças Armadas, me avisa. Durante anos foi um dos meus assuntos queridos.
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Estou pressentindo que precisarei ir até Itapoan para conseguir um único telefone.
Raios, raios duplos.
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Eu continuo querendo um palm.
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E um IPod vídeo.
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Tentando postar comentário no blog do moço. Escuto relinchos ao longe dos eqüinos enrabando quem inventou a bosta da caixa de autenticação.
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