Postando tudo de acordo com o shuffle do iPod. Nem venha com mau humor: o dia — e o blog — é meu, e eu posso. É o que eu ouço, é o que eu gosto. Sobrevivo às críticas, opiniões, sugestões, silêncios.
Neste momento, Jewel canta You were meant for me. Ouvi pela primeira vez no carro do Eddie Aussie. Medo.
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Eleanor Rigby, Beatles. Lembra o JP, amigo de carnavais passados, que me empurrou pra frente num projeto de livro que eu sequer tinha vislumbrado. Não contente, ele fez a capa da minha publicação (e o dia em que resolver por fim publicar, será aquela capa, coisa linda), talentoso que é — desperdiçado, mas talento porejando.
O livro não saiu. Sua Mini Him chegou. O tempo acabou fazendo com que as notícias se tornassem escassas. As notícias, sim, nunca o carinho.
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Mr. Jones. Couting Crows é provavelmente a coisa que mais ouvi nos primeiros três anos da década anterior à atual. Dancei (oops, eu dancei muito, pretérito perfeito, em algum lugar do passado) horrores essa música, que para vocês, meus jovens, parece velha. É velha, sim. Eu sou velha, aliás, tenho direitos garantidos pelo Estatuto dos Idosos.
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By my Side. INXS. 1992, o ano que terminou. E disso não mais falo.
*O texto na cabeça era "1992, o ano que NÃO terminou". Vai discutir com Freud, vai... Então enfim terminou?
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De Música Ligeira, Paralamas. Nem me lembro porque essa música é a Lívia, outra amiga querida que os anos empurraram pra tão distante. Mas é ela, minha companheira querida de backstages de trabalho, de tortas de cebola, de festinhas na piscina da sua casa, de tardes preguiçosas na rede da sua sala, falando tudo e nada ao mesmo tempo.
Ignorem o clip:
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Gone Going, Black Eyed Peas. Ninguém, e ao mesmo tempo adoro tanto essa música, me faz tão feliz...
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Spiderwebs, No Doubt. Ernesto e Carol. Parece que só o passado vem frequentando meu iPod, ou eu não não consigo deixar passar aqueles que foram tão importantes pra mim, em tempos outros. Meus companheiros de tardes de nadismo, espalhados na cama, no chão, no sofá, discorrendo sobre o que seria da vida, e o que exatamente era vida. Morro de saudade.
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Tonight is what it means to be young. Última música da trilha de Streets of Fire, e se eu já fizesse audiovisual em 1984, teria um puta orgulho de ter feito essa luz, essa montagem, e essa direção. Meninas, atentem para 0:09 até 0:12 (é rápido mesmo): o baterista. Manga arregaçada, rodando a baqueta entre os dedos. Meninos: não tentem fazer isso em casa. Paletó dobrado, NOT.
Merece um vídeo:
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Viva la vida. Coldplay tem uma história surreal na minha vida. Eu os odeio. Com força. Fui obrigada pela minha irmã a procurar a discografia completa deles. Fiz com o desvelo de irmã mais velha, mas dizer que curti a missão, mentira. Passou tempo curto, estou na van de trabalho, e toca uma música fabulosa. "Quem está tocando?", cheia de alegria pela banda nova que agregar-se-ia ao meu cancioneiro.
— Coldplay!
Blé. Eu não odeio Coldplay? Abri uma rara exceção àquela música. Nem lembro qual, graças.
Tempos depois. Carro parado, a tradicional boa conversa, vira a música. Ai, como sou feliz. Peço um tantinho de silêncio, arrebatada por tudo: momento, companhia, cheiro, música. "Quem está tocando?"
— Coldplay!
Oh, não! E era Viva la vida. De lá, fui gentilmente empurrada pra Clocks pelas mesmas mãos que me arregalaram os olhos para Viva la vida.
Estão ambas na minha lista de honra do celular e recém chegadas ao iPod, terras só frequentadas pelos melhores. Merda, eu ODEIO Coldplay!
Duas músicas na mesma citação, as duas disponíveis:
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Lágrimas e chuva. Vem aí um impasse. Há muitos anos, morando na inóspita Itabuna, a rádio local, que eu sintonizava para espantar o fantasma (real e o da solidão), programava esta música praticamente toda noite, versão da Verônica Sabino. Matadora, emocionante. O sono curto, leve e fragmentado já se tinha regulado para acordar às primeiras notas.
Problema 1: a música eu conheci com o Kid Abelha, da cada-dia-melhor-e-mais-bonita (desculpem os puristas, eu acho!) Paula Toller. Já era foda, mas nunca como a da Sabino.
Passou, e criou-se o...
Problema 2: Lágrimas e Chuva é do Leoni. Que eu amo. Não é o mais afinadinho, não, mas que coração ele coloca nas músicas! E confesso: a versão com o Leo Jaime, que amo ao cubo, me arrebatou.
Qual versão colocar, então? O goear me ajudou: só achei com o Kid Abelha. Então vai.
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A décima primeira música não é divisível. É Enquanto seu Lobo não vem, Rodrigo Galvão e Fabinho Serrano. São dois monstros da música, e que deixaram à deriva uma boa turma que aprecia boa música, instrumentos bem tocados e letras tocantes.
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Chicano skate nos canos. CBJr. Atire suas pedras. Da lista acima, a que mais ouço. Preste atenção no baixo. Na guitarra solo. Na guitarra base. Em tudo. Ouça milhares de vezes. Por trocentos anos, meu toque de celular, esperando para voltar no aparelho novo. Talvez hoje. Batidinha Tex-Mex. Amo. Muito. Mesmo.
2 comentários:
Eu tinha certeza, lá nol fundo da minha alma, que um dia vc se renderia ao Coldplay. Adicione à sua lista Sparks. Minha top list do momento (junto com Alice, calcinha preta - aqueeeellaaa - paralamar...) Acho que eu tenho disturbio mentais...
beijo
Uai que lista boa! :D
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