sábado, dezembro 28, 2002

Mamãe apareceu em casa com três saquinhos de biscoito. Um de alecrim, um de manjericão, outro de beterraba (acho). As três modalidades de biscoitos se parecem com hóstias, e nesse lar não-católico, a curiosidade sobre o pão sem fermento prevaleceu. Mastiguei metade, a outra parte foi pra Algas.

Meu pai acha que os biscoitos são de incenso, mirra e benjoim. Tudo junto, não um de cada sabor.

Eu estou na dúvida, e antes de emitir uma opinião conclusiva, quer fazer experiências. Biscoito não é. Vou tocar fogo: se queimar inteiro, é defumador. Se não pegar, vou moer, enrolar e fumar.

A Algas ainda não conseguiu engolir os farelos do biscoito para poder opinar sobre o produto.

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Adaptação de uma conversa com um Homem Muito Querido (e continua sendo, viu? Eu é que ando estranha e antisocial.):

Ele: — Depois do Grinch no Natal, qual o seu personagem para o Reveillon?
Eu: — Pela rabugice e luz própria... SININHO!

Fade out rápido.

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Para o próximo 25 de dezembro, uma homenagem ao Charles Dickens: vou encarnar Scrooge antes do dia de Natal.

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