Mamãe apareceu em casa com três saquinhos de biscoito. Um de alecrim, um de manjericão, outro de beterraba (acho). As três modalidades de biscoitos se parecem com hóstias, e nesse lar não-católico, a curiosidade sobre o pão sem fermento prevaleceu. Mastiguei metade, a outra parte foi pra Algas.
Meu pai acha que os biscoitos são de incenso, mirra e benjoim. Tudo junto, não um de cada sabor.
Eu estou na dúvida, e antes de emitir uma opinião conclusiva, quer fazer experiências. Biscoito não é. Vou tocar fogo: se queimar inteiro, é defumador. Se não pegar, vou moer, enrolar e fumar.
A Algas ainda não conseguiu engolir os farelos do biscoito para poder opinar sobre o produto.
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Adaptação de uma conversa com um Homem Muito Querido (e continua sendo, viu? Eu é que ando estranha e antisocial.):
Ele: — Depois do Grinch no Natal, qual o seu personagem para o Reveillon?
Eu: — Pela rabugice e luz própria... SININHO!
Fade out rápido.
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Para o próximo 25 de dezembro, uma homenagem ao Charles Dickens: vou encarnar Scrooge antes do dia de Natal.
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