Sozinha na base, certa de que nao vou a festa, esperando Kubanacan passar numa TV de 54 polegadas. Todos ja foram para o hotel, e estou aqui, idiotamente esperando a esposa de um dos espanhois chegar, para dar carona para eles no meu taxi.
Ja ameacei voltar pra casa, ja ponderei seriamente sobre abandonar esse trabalho. Nao tao seriamente quanto ponderei sobre abandonar aquele trabalho escroto do final de maio.
Theuba esta indo pra Salvador hoje, e juro que estou morrendo de vontade de passar no hotel, pegar minhas roupas sujas e me mandar. Falei com a minha irma de alma hoje, e se algo me mantem aqui e o dinheiro que terei para passar uma semana na minha Pasargada.
Mercenaria menina, menina de trancas, trancas africanas.
********
Duas semanas sem ver novela e aparece uma porrada de personagens em Kubanacan! Preciso falar com o Carlos Lombardi...
********
Castanhos olhos verdes, o que fazer? Vou a festa ou faco o meu coche me levar para a minha cama, a minha casa, a minha cachorra, o meu boteco, a minha vida?
********
Sauipe e fake. Totalmente fake, plastica, pasteurizada. Nao ha frutas de verdade aqui: precisamos de um arranjo de frutas, e teria sido mais facil mudar a cor dos coqueiros. Estou num ponto de xaustao tal que nap vejo mais diferenca entre os hoteis, os caminhos que conduzem ao restaurante, as decoracoes e a comida. Tudo tem o mesmo gosto, o mesmo cheiro, a mesma falta de vida propria. Falta calor humano aqui, falta gente de verdade, nao esses titeres que circulam por aqui.
Fico me perguntando a que horas vao deixar que vejamos a equipe da Globo. Mas acho que nem o mais cruel roteirista pensaria em tamanha bizarrice.
********
Chove. Chove a cantaros. Vou pra Salvador no meu taxi, mesmo. Festa de cu eh rola!
Nenhum comentário:
Postar um comentário