domingo, julho 10, 2005

Quem sou eu: A cyborg flaneur, walking around the Earth, swimming in the Noosphere.

Um post sentimetal, com delay de quase um ano, pessoal e sem pé nem cabeça

O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
(...)
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras, Satisfeito, sorri quando chego ali
(...)
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje.
(...)
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu


Fragmentos de All Star

***

Fê, hoje eu estava na cozinha fazendo o café da manhã, tocou All Star e eu chorei de saudade de você. Aí fui na sua página do Orkut, vi que os seus amigos ainda choram quando lembram de você, quando passam pela pracinha, quando chegam ou saem de Laranjeiras. Vi a mensagem de um incauto te convidando para entrar numa comunidade de amigos de sei-lá-o-quê.

Só assim a gente se lembra que você não vai entrar em mais comunidade alguma, que seu blog foi atualizado uma última vez, e que última, nesse caso, não é a saideira. A gente lembra que um cilindro de pouco mais de três centímetros fez com que você nunca mais viesse a Salvador. E fez também com que até os mais céticos acreditassem em céu e anjinhos. Não seria justo que você estivesse em outro lugar que não fosse o Paraíso.

Bom, se o bairro das Laraneiras não fica mais feliz quando chego ali, espera ver a festa nas nuvens que a gente vai fazer da próxima vez que nos encontrarmos.

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E das lágrimas às gargalhadas

"Fernanda Lima se enganou e chamou o jogador de Rosnaldo".

E por causa disso eu tive a maior crise de gargalhadas do último ano. Foram cinco minutos na cozinha, os olhos emendando o lacrimjar de saudade pelo do riso. Isso sem esquecer que outra publicação disse que a mesma Fernanda tinha chamado o Fenômeno de Rosário, que vem a ser — acompanhe comigo — a forma sincopada de Ronaldo Nazário.

Aí eu ri mais dois minutos e voltei pro café da manhã.

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Tem foto nova no flog da Lelena.

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E porque estou lacrimosa e saudosa — e não só do Fê, saudade sem solução, mas da Bia, do Ricardo, do André K. —, fiz um email médio para uma pessoa que eu amo demais da conta, que morou no quarto do lado do meu e que agora mora longe demais para matar as saudades assim, fácil. Mandei foto da Helena, mandei meus votos de feliz aniversário — porque eu nunca esqueço —, mandei meu coração e meu pensamento.

Em tempo: o email voltou. Mailbox Full. Merda. Meu coração e meus pensamentos não passaram nem meia hora fora... Ouch!

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Ouvindo os teremins do Pato Fu.

Um comentário:

Roberto Iza Valdés disse...
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