E o pior não é isso. O pior é dormir torta na cama com medo de chutar um funeral de formiga, que ia parede acima.
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Se eu te mandei pra porra nas últimas 72 horas, desculpa, mas...
VÁ!
Se mandei, tinha um motivo justo, ponderado e guardado há muito tempo.
Se me distanciei visivelmente de você, desculpa, mas foi novamente ponderado, macerado. E não foi só um você específico. Foi um você muita gente para quem sumi. Cono nos dedos as pessoas que tem-me visto, com quem tenho falado, por qualquer meio. Estou irritadíssima, cansada, e meu plano de fuga no final de semana se concretiza amanhã. Bom assim, porque eu já não iria para os eventos agregatícios de sábado e domingo, mesmo. Preciso de um tempo. Não tempo delas — vou sentir uma falta bruta —, mas tempo para mim, numa cidade que eu amo, com gente que eu adoro, com oito horas para ir e oito para voltar.
No tradicional cancioneiro, essa fuga estava programada. Em algum momento a coisa ia ferver, eu ia enlouquecer e inventar uma viagem. Ainda bem que calhou de ser o aniversário do Moço, ainda bem que tinha dinheiro, ainda bem que algumas coisas se ajeitaram para o bem.
Ainda bem que eu vou, ainda bem que vou, e volto direto para a solução. Ainda bem.
Mas até sexta vocês ainda me aturam aqui. Eu acho.
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