segunda-feira, novembro 03, 2008

Para fechar

Claro que além da depressão-mãe, que atingiu os 8.7 pontos da escala Richter, eu ia ter mais alguma coisinha para me queixar: saí de casa ao meio-dia de ontem e ESQUECI uma panela com água no fogo. Voltei às dez da noite para apanhar um documento e sapatos para a Loura, e qual não foi minha surpresa?

O saldo: um botijão de gás pelo meio, uma panela que está perdendo a cor e o coração disparado.

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Se cheguei aos trancos nesta segunda-feira com mais sol do que desejei, entrego a grade para a terça-feira com alguma suavidade, um tanto de alívio, 49 minutos de Skype com o Moço, e a retomada do projeto "Corra e Morra". Sim, voltei a correr, e depois de parar de fumar, gostaria de dizer que sair destrambelhada pela rua ficou muito mais fácil do o foi há uns... 15 anos.

Se a solução me parece ainda distante, os paliativos têm-se mostrado eficientíssimos. Sorri, saí com a Doce M., deixamos as meninas com a babá dela, tomamos água de côco, depois fui à praia com a Lourinha, e assim, devagar, a vida continua.

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Into the wild


Ele me apresentou a trilha, e era mais uma das nossas saborosas convergências de gostos. Eddie Vedder. Eu amo Vedder, amo o tanto de emoção que ele imprime no que canta, no que escreve.

Aí eu achei o filme, a trilha, li a sinopse e os reviews, e sendo baseado num livro do Jon Krakauer, não há chance de não gostar. Vou me dedicar a ele amanhã, num momento em que a Lourinha estiver dormindo, para poder fruir com a devida atenção.

E é isso que ouço agora: Vedder para Into the Wild. Se bem não faz, mal não faz de jeito nenhum.

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Ainda sobre saborosas convergências, ele gosta do Midnight Oil. Midnight Oil, caramba!

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Estraga-prazeres

Pode ir desfazendo a decoração, tirando chapéuzinho da cabeça e apito da boca: a daqui não morreu, não pretende (num futuro próximo), e caminha em direção ao luxo e à riqueza.