segunda-feira, outubro 10, 2005

Eu quero saber quanto tempo mais as pessoas acham que eu vou aguentar recebendo porrada e mantendo a serenidade. É a louca que não pára de me importunar, me ofender; é a delegada que não pode fazer nada ainda, é o Serviço de Investigação que não entrega intimação, é a porra da audiência no Fórum que ainda não pode ser marcada. É conversa com a família da dita cuja, é Helena que acorda chorando de madrugada, sem sinal de dor. É Helena que bate pronto-socorro de madrugada também, dessa vez com dor no quadril. É resguardo espiritual, porque a bomba que me mandaram é pesada. É problema com o pai da Helena, com trabalho, com amigos, com a família. É amigo que se apoia em mim para abandonar vício pesado.

E eu ainda tenho que acordar linda, bem humorada, tranquila e ajustada, com a tez clara como creme batido, cabelos escuros impecáveis. Quase um sundae.

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E apesar de tudo, teve estréia da Moleca na praia ontem. Fotos no fotolog ainda hoje.

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Se vem pra passar o dia, pelo menos me cumprimenta, né, segunda-feira?

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Esse era um dia em que eu levantaria agora, com a roupa do corpo (uma saia mais velha que o meu perisporoto e uma camiseta que já viu das melhores), pegaria minha bolsa com o que tem dentro e sairia caminhando até Palmas no Tocantins. E jogando pedras em todo mundo, doidinha.

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Descompensada. Borderline.

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