sábado, janeiro 06, 2007

Ele é ele!



Ah, os islandeses...

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Estou tão preocupada com um assunto que ele não sai da minha cabeça por mais de cinco minutos em tempo algum. Uma hora acaba, passa, resolve-se, sei lá. Mas meus dias têm sido no inferno, e se eu juntar mais uns três tópicos para a lista de "preocupáveis", vou comprar um caldeirão na casa do chifrudo.

Comprar? Com que dinheiro??

Pronto. Mais um item pra me fazer sofrer.

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Por motivos de pirataria maior, o Windows Media Player da minha mãe não funciona mais. Claro que ela na hora chamou o helpdesk. Eu. Aos gritos.

Claro que resolvi, baixando o meu saudoso Winamp, que amo tanto, mas que não divide músicas com os amiguinhos do MSN. Pois sim. Sabe-se que crianças e botões foram feitos uns para os outros. O que mais, além de um petiz cinquentão, o que mais é minha mãe?

Pois danou-se a clicar em todos os botões do Winamp, até que conseguiu desconfigurar tudo. Chamou o helpdesk de novo. Eu. Aos gritos. Ela quer que eu resolva tudo de pé, enquanto continua repostada na linda cadeira verde-limão de rodinhas que comprou pra si mesma. Linda mesmo. Eu te disse que ela é nada mais que um petiz (ão). Em dias outros, ela ainda quer comandar o mouse, quer que eu dê as coordenadas enquanto ela titubeia com o ponteiro, atrás do clique perfeito. Nunca é perfeito.

Bom, removi mamãe da bela e confortável cadeira limão, futuquei tudo e consertei. Mas na boa, ela não está pronta para a tecnologia. Ela precisava mesmo era de um gramofone, porque não é possível que no ato de dar corda ela se enrole.

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Conversando com o Z. longamente, ouço o silêncio da Lourinha gritando por mim. Eram quase sete e meia da noite, a moça estava de banho tomado, cheirosa, de pijaminha, um sonho. Mas criança silenciosa demais...

Dito e feito. Ela pegou o sabonete da pia do banheiro, levou pra cama da minha mãe, e enquanto via As Aventuras de Piggley Winks, aplicou uma lavagem a seco nela mesma. Claro que pra remover aquela quantidade imoral de sabonete, teve que voltar para boa e velha lavagem "a molhado", mesmo.

Perguntada do porquê de ter feito isso, respondeu singelamente:

— Lelena tava suja!

Na verdade, ela é uma anã de 35 anos.

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Nem vou contar das atrocidades do Ricardo no capítulo "Cerveja de sexta".

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