segunda-feira, dezembro 29, 2008

Cupido insano

Dias estranhos, de reencontros estranhos, de descobertas acachapantes, e ah, se não fosse ele o meu amor... pelo jeito 2008 resolveu me desencalhar mesmo. Mas nem dei muita corda, depois que descobri que a intenção não era só um intercâmbio de informações e sorrisos felizes.

Engraçado que enquanto eu estava contribuindo para o Sindicato das Piriguetes (SindiPiri), ninguém queria me tirar daquela vida. Aí aparece um doido que se apaixona por mim de maneira fulminante — e eu por ele, só que descobri isso dez minutos antes dele —, me transforma numa respeitável namorada, e aí aparece meio mundo que quer andar de mãos dadas comigo no Shopping Barra.

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A noiva estava linda, o noivo era a tradução da felicidade, o vestido da mãe da noiva era deslumbrante, e de modo geral, tudo funcionou bem. Muita gente feliz espalhada pelo salão, e festa boa é aquela em que os noivos aproveitam cada minuto.

Foi bonito de se ver, de contemplar um início tão cheio de bons augúrios, e os dois são tão lindinhos, tão do bem, que a única coisa que a gente consegue desejar é que eles tenham 70 anos de casamento exatamente do jeito que ele começou.

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Falta tão pouco pra ele voltar, e ao mesmo tempo, parece que ainda falta um ano. Tenho zilhares de coisas pra fazer nesses dois dias, para poder tirar uma folga a partir de terça a noite. Foram dias pavorosos sem ele, com toda a instabilidade da rede telefônica, com as raras informações sobre fatos, e não sobre sentimentos.

Não, Leitor, não sou uma neurótica que pede detalhes do talher do jantar de Natal, mas pera lá: uma ou outra informaçãozinha mais detalhada, um carinhozinho telefônico, isso cai mal? Está sendo horrível namorar meu telefone, só, e ainda assim não saber as agruras pelas quais ele está passando lá. Minha bola de cristal está rachada, e não consigo adivinhar as coisas.

Mas tudo se resolve, tudo se resolveu, e daqui a pouco mais de 24 horas, ele volta a pisar os pés em solo da soterópolis, para felicidade geral da Nação. Mesmo que seja só a nação do meu território, o povo do país de 85 metros quadrados onde habito.

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Ando com idéinhas novas de conhecer leitoras. Ana e Lua, vocês já são parte do blog, pô! O que pensam da idéia? Alguém se habilita?

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Por que raios o Spa Salute me manda emails de Feliz Ano Novo? Esse povo surta, né?

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