quinta-feira, maio 03, 2007

Vichy quem?

Procurando receitas de sopas leves, me deparo com Vichyssoise. Descartada. Eu não como nada cujo nome não consiga pronunciar.

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Murphy, o legislador

Eu devo ser a única pessoa que vai a uma festa essencialmente gay, encontra o único homem hetero e interessante, e descobre — por fontes seguras — que o bruto sofre de disfunção erétil, causada por remédios controlados para loucura...

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"Não se afobe, não, que nada é pra já"...

Enfim, depois de muito, muito embromar, tivemos A conversa. E teve o clique de novo. E falamos tudo o que deveríamos ter dito antes. E descobri que não dá. Não dá pra mim.

Sim, depois de ensaiar, de jogar moeda, num rompante — que deve ser creditado a essa lua enorme que está no céu — peguei o celular e tivemos uma longa conversa. A paixão é recíproca, sim. Faríamos um par sensacional. Conversaríamos até cair exaustos. Gostamos muito um do outro. Eu tentei me ver com os olhos dele, ver que Daniela ele enxergava. E estou agora tentando refazer o caminho que ele tomou para alcançar uma instância minha que não sei se existe. Estou tentando fazer a leitura do que ele leu.

Vivemos um longo caso de amor que durou algumas horas. Poucas. Vivemos na alegria de termos enfim chegado a um denominador comum sobre essa paixão. Concluí, nos primeiros 20 minutos de confissões, que nada é pra agora. Eu tenho meus ranços, ele tem os dele. Eu não estou disposta a entrar na neurose dele.

Estou me sentindo no olho do furacão, sabendo que vem a outra metade da tempestade pela frente. Estou com a cabeça a milhão. Avisei a ele que pela última vez veria suas fotos no Orkut. E dessa vez com o meu perfil. Pra deixar marcado. Porque o que nós fizemos um com o outro não se faz.

O.o

Então, ficamos combinados assim: eu não sofro mais, ele também não. Às vezes, a certeza do gostar do outro é suficiente para dar alguma paz.

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