Dona Dalva, ainda ontem vi nossas fotos juntas, e pensei na senhora com tanto carinho...
********
Era dia de começar a contagem regressiva. Mas não estou feliz (séeeeerio?). Talvez tenha queimado junto com as labaredas que TENTARAM derrubar aquele forte, aquele querido e forte. Nada, nada derruba aquele homem. Nada. E talvez por isso eu tenha passado tão angustiada toda a tarde, talvez por isso tenha misturado os números de vôos, horários, carinho e preocupação.
Foi difícil ter ficado presa na TV, enquanto minha alma só queria colocar — à revelia, claro — aquele moço tão querido, tão corajoso, no colo. Contentei-me em dar um pulo até onde ele estava assim que consegui minha alforria, dar um abraço, e conferir com os meus próprios olhos que ele, mais uma vez — e sempre! —, estava em pé.
Odeio quando os meus sofrem reviravoltas. Mas ele não está só. Nunca. Nunca mesmo. A gente nunca vai deixar.
********
... e não só o amanhecer, mas os primeiros minutos, as primeiras horas daquela noite, nada disso me deixa esquecer.
********
Enésima audição de Gigante, da Cascadura. Esqueci de perguntar se ele é o gigante ou o João.
E eu quase volto àquele dia mágico, de ouvir Gigante com ele dizendo que era a sua música.
Nenhum comentário:
Postar um comentário