Prende, mas não esculacha!
Nunca um rompimento defintivo foi tão definitivo nem tão indolor. Acabou, acabou de uma vez por todas, e sei que acabou porque não doeu. Acho que a finalidade das histórias continuarem se cruzando mesmo depois de eu definir que nunca mais o queria na vida, era justamente me provar que pode haver fim sem sofrimento. Não foi um rompimento. Foi uma suave transição.
O episódio tinha tudo para ir para o Darwin Awards, ou para o rol das palhaçadas do ano. Como boa piadinha da vida real, atendendo ao Awards, ou boa palhaçada que foi, terminei o telefonema rindo. Rindo de felicidade, rindo de espanto, rindo de incredulidade. Ri por vários motivos, mas ri, principalmente, por causa do alívio.
Alívio? É, alívio de enxergar mais longe agora do que enxergava há duas semanas. Alívio de saber que só meu corpo precisava dele, e que agora nem isso, mais. Alívio de saber que foi uma história estupidamente linda, que esse homem me fez feliz como há mais de dez anos — exagero? tenho registros históricos! — nenhum homem conseguiu me fazer. Que 20 dias de sofrimento não foram nada, perto do bem que esse homem me fez.
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E que ele consiga queimar esse karma que ele tem na vida, que ele ache enfim uma mulher que o faça ter vontade de entrar nos eixos, uma mulher a quem ele fará a mais feliz do Hemisfério Sul. Que seja doce...
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Se vocês olharem pra esse boxezinho aí do lado, abaixo da tarja escrito eu, vão ver que mudei meu estado civil. De "Um namorado" mudei de volta para "Sem namorado". E pela primeira vez em muito tempo não incomodou estar sozinha de novo...
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Respeitável Público,
Eu tenho a honra de anunciar que, apesar de algumas pessoas terem a falsa idéia de que tenho resistência às novas tecnologias, EU TENHO UM MSN!!!
Logo, se você é usuário desse novo mundo que se descortina sob os meus pés, meu email é danihenning@hotmail.com.
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"Algumas pessoas" não. Homem MUITO Querido é mais verdadeiro. Mesmo que o Homem MUITO Querido desconfie da enorme capacidade que eu tenho de fazer as novas tecnologias comerem na minha mão... Humpf!
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