Cada desejo que você pretende realizar é mais uma limitação de sua liberdade, pois significará um compromisso, uma manutenção, uma administração e todo um processo de organização. Liberte sua alma, é hora de andar mais leve por entre o céu e a terra.
Palavras de Quiroga. Graças.
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Ainda ando sob a égide de um filme que me foi generosamente emprestado. Há um mês e meio, não mais que isso, uma música do filme foi-me apresentada aos pedaços, em formato de um presente que veio em gotas.
Primeiro a letra, depois a música, e depois o clip. Letra, melodia e imagens se juntaram para dar um nó no meu microcosmo, e se te parece que é um exagero conferir tanta força a uma música, pare de ler aqui.
Ontem, depois de três dias quebrando travas, códigos e regiões, sentei para começar a ver o filme. Não consegui parar. Antes tinha a convicção de que ia me decepcionar com a história no todo, e que sairia mais apaixonada pela música, somente.
Passei com a respiração entrecortada por eventuais lágrimas uma hora e tanto do filme. Não consegui assistir com os olhos treinados que os anos de profissão me garantiram. Assisti com os olhos do coração, olhos que se deixaram embalar pela magnífica história, que se deixaram emocionar pelos tons dourados típicos de um glam movie.
Tenho andado mais pensativa que o normal, mais meditativa, mais reclusa. Tenho aparecido pouco, e para poucos, e isso não tem data para acabar. O advento desse filme na minha vida funcionou como finale season de série. Foi o último capítulo de uma primeira temporada turbulenta, cheia de turning points, cheia de novidades e personagens flutuantes. Como todo bom último episódio, há ganchos para a próxima temporada, há personagens que saem de vez da história, e mais um batalhão de novas contratações. E há uma trilha sonora que me faz chorar a cada vez que ouço, que bem que poderia ser o tema de abertura de "Daniela's Creek".
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Visita inesperada faz sorrir. Muito. Muito mesmo. Delícia de manhã.
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