Minha pequena de menos de três anos é astigmata, e precisa de óculos full time.
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Eu não vou cometer o mesmo erro duas vezes. Ou divido muto bem as gaveta, e deixo essa paixãozinha trancada no fundo da última, ou pego minhas bonecas e não brinco mais.
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Escrevi isso em APR/07. As coisas são cíclicas. O inferno é mesmo a repetição.
Inferno é sentir dor e não saber aonde. É sentir que perdeu mas não saber o quê. É SABER que voluntariamente colocou um ponto final. É perder a fé em si mesma. É não conseguir chorar para deixar escapar a pressão que vai por dentro. É olhar pra trás e ver que nada valeu a pena. Nada. Absolutamente nada.
Ou como num conto do Stephen King, "inferno é a repetição".
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E mais isso, do mesmo mês.
Mas foi a constatação também de que não se apagam certas coisas que estão tatuadas na pele. Eu sei que está lá, deixa cicatriz, e quem chegar a me conhecer, vai acabar vendo o monstro deformado e incapaz que se esconde por baixo da minha cabeleira fauve, dos meus adesivos de cartoon, do meu excesso de simpatia e cor-de-rosa.
É quase uma resignação.
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Primeiro ouvi The Origin of Love como desesperada. Aí dei brecha para ouvir essa e logo em seguida, Wicked Little Town. As duas versões. Aí passei para o Glauber. Feita para mim bombou uma hora inteira.
Agora estou grudada em Cake, e deles não largo...
Eu preciso parar de colocar minhas carências em cima de músicas. Quem me conhece um tico, sabe o que significa cada uma dessas músicas na minha vida.
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