terça-feira, março 04, 2003

Cantando comigo, mudando um pouquinho a letra:

Eu vou fugir
Deste lugar, baby
Eu vou fugir
Pra onde haja um tobogã
Onde EU escorregue

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Eu não quero e não vou ser responsável pela felicidade de ninguém. Chega de ser a boazinha, que abre mão dos sonhos para fazer os outros felizes. Se puder ajudar, tamos aí. Mas se a felicidade do outro depender da minha infelicidade... I´m so sorry, but...

Já tem sido muito difícil garimpar a minha própria felicidade. Andei ponderando, e nunca, em tempo algum um ser humano fez uma concessão dessas pra mim. Eu é que sempre fui a compreensiva, a bacana, a que nunca contrariava, e só me ferrei.

Estou virando a minha própria mesa.

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Minha Mãe amorosa, que tanto me ajudou, que olha por mim. Mãe não de fato, mas por carinho, por ser Mãe de todos. Yemanjá, orixá que me remete ao amor, acima de tudo. Amor entre homem e mulher, amor entre pessoas, amor, puro, reto, simples. Amor.

Não sou sua filha direta, mas preciso da sua benção, do seu olhar carinhoso, que a todos entende; preciso da sua compreensão muda e sábia, da tranquilidade das suas cores. Preciso das suas soluções, preciso que você me dê aquilo que eu mais quero, aquilo que mais me faz falta. Tudo o que eu pedi naquela longinqua conversa do dia 29 de novembro de 2001 continua valendo. Ainda faz todo o sentido.

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Não sei exatamente o que tenho que aprender com isso tudo. Mas vou. Só não sei porque preciso caminhar sozinha. Cansa, dói os pés, fica mais difícil. É óbvio que parte da minha lição está diretamente relacionada a estar ou não sozinha. Mas o quê? O que é que eu preciso aprender?



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