He's leaving on a jet plane
Um certo desfrutar sem culpa.
Há quanto tempo? Há quanto tempo não tenho a sensação de "caso encerrado"?
Uma longa conversa em três idiomas. Quatro, se contar que nenhum dos dois falava espanhol, mas arriscavam horrores. Nenhum porquê foi respondido. Não precisava mais. O sonho era só sonho mesmo. Como eu própria já havia vaticinado.
Ficou um gosto bom na boca, uma textura boa do cabelo dele nas mãos. O som das risadas ainda ecoa nos meus ouvidos, e mesmo sendo esse acerto poliglota, acho que ele não entendeu direito. Pra mim, não restam dúvidas: o amor acabou.
Whatever... Ele que aprenda a ouvir o próprio coração. Ele que aprenda a falar inglês o suficiente para entender o meu atropelo linguístico. Ele que aprenda português para entender a profundidade do meu alívio, e o quão raso é o meu amor. E o quão intenso é o meu carinho pela história que acabou, pelo homem que ele foi. Ele que aprenda a desenhar para me explicar porque ainda me quis. Ele que componha novas músicas que falem de amor para me convencer de que um dia ele existiu.
19 de março, quarta-feira, 18:50. TAM, com conexão em São Paulo. De lá, as 22:40, Frankfurt, Paris e mais dois aeroportos antes de chegar em casa. E that's all, folks.
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Esperar tanto para se descobrir traída por si mesma... Nessa versão quase desatualizada de "Daniela 2.6", quantas vezes mais vou descobrir que o passado passou mesmo? Será que Atlas ainda carrega o mundo nas costas? Se não, qual teria sido a sensação dele ao se desfazer daquela crga inútil?
1. Pronto para carregar o sistema solar?
2. Aliviado, com uma expressão meio bêbada?
3. Passou um bom tempo decidindo entre as duas alternativas, sem saber que já tinha optado pelas duas ao mesmo tempo?]
Essa sou eu. Sem um peso nas costas, ainda meio bêbada. Pronta para carregar mais nove vezes o peso anterior. Porque eu POSSO!
No more artistic letters to him...
Acho que não vou conseguir passar a enormidade do alívio que estou sentindo.
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Como é bom terminar (se é que merece esse nome) assim: sem dor, sem culpa, sem náuseas verídicas, sem insônia, sem peso na consciência. Sem deixar vestígios...
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Vagabundagem é um estado de espírito. Trabalhando no template novo, e correndo contra o tempo para aprontar um projeto delicioso. E VTzim no início do mês... Male, male, um mês de aluguel pago. Por menos, no way.
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Winamp:
At First: Stand by Me, com Pennywise
Right Now: Boss of Me, do They Might be Giants (Não conhece também? Tsc, tsc, tsc, tema do Malcom in the Middle..)
Comming soon: Tema de violinos do filme Terra Estrangeira
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