Ernesto, que me traduz melhor do que eu...
Porque depois de uma boa conversa, de uma boa dedada no olho, uma palavra ríspida, mas verdadeira, a gente toma um choque. As espirais de caos que nos rodeiam isolam-se num redemoinho de poeira. Pare pra pensar: todos temos problemas, colecionáveis, de toda sorte e toda cor, gosto, cheiro, tamanho, contexto. Colecionamos todos com esmero, guardados, sortidos: "desamores", "vacilos", "frustrações", "financeiros", "não-sei". Todos com etiquetas brancas e escritas em tinta nanquim, negra, ou de sangue, letras enormes pra sinalizar. Por que tanto esmero numa coleção de âncoras enferrujadas que nos mantém calçados ao chão? que muitas vezes é fundo do poço pra uns. Meus cascos "sagitarianos" não pertencem ao chão pútrido de nenhum poço, nem meu arco é enfeite. Meu dragão que o diga. Agora eu levanto.
Hoje refaço meus votos, renovo meu eu, tomo uma café pra relaxar e provavelmente não comparecerei a aula na faculdade. A instituição não me merece hoje, nem minha sombra. Hoje quero só o gozo, mesmo que Aristóteles ache que isso leva à morte. Vamos morrer hoje? Continuo sonhando sem lembrar e os daydreams acontecendo em tempo real quase o tempo todo no decorrer do dia. Tantos planos, tantos sonhos, tanta incerteza. That's life, isn't it? Behold! The nightmare no more.
********
É, meu amor... Nós, os dragões, conhecemos o paraíso!
Que seja doce, que seja doce, que seja doce!
********
Ctrl+C, Ctrl+V
Fernanda Rena, essa sábia genial!
Ele: Eu te amo. Não se esqueça disso, OK?
Ela: Eu já ia dizer isso. Eu te amo também. Amo tanto que dói.
Às vezes ainda dói.
********
Oh, yeah, baby, you better believe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário