quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos


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Esse é um daqueles dias em que sinto muito até pelos erros que não cometi.

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Estou cansada, sim, de brigar com moinhos de vento. Estou cansada de investir contra nuvens. Estou cansada de ouvir Rocinante relinhando nos meus ouvidos. Estou cansada de ser patética.

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Sim, aconteceu alguma coisa. Não, nada grave. Não, nenhuma novidade.

Não, não vou contar no blog.

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Eu vou acabar aparando mais esta porra desta franja, que entra nos olhos já tão maltratadinhos...

Dureza vai ser ficar a cara da Regina Duarte!

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Odeio gente que é (sic) 100% feliz. Ah, vai pro inferno, que histeria ser feliz o tempo todo! Dá caimbra nas bochechas, os dentes se desgastam com o contato excessivo com o ar, dá vinco entre as sobrancelhas e você ainda vira um bobo-alegre.

Aliás, odeio perfis alegrinhos no Orkut. Odeio pessoas que escrevem que nem oligofrênicas.

Eu vou é dormir, pra ver se esse azedume passa.

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Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste

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