domingo, setembro 30, 2007

Toda mulher gosta de rosas



Mas esta aqui... Ah, esta aqui é doidinha pelos cravos.

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Era a maior festa de casamento que eu já havia visto. Espadas erguidas na nave da igreja (como, eu não sei: ele é jornalista, ela não é militar), num resort carésimo, chiquérrimo, na beira do mar. Vestido de princesa inglesa, luxo, pompa. O noivo era o certo: a paixão do final da adolescência da noiva, não lindo, mas charmoso, alto, ombros largos, inteligente, sensível, com o olhar meio duro.

E foi esse olhar que definiu a tônica do casamento: fiasco. Por algum motivo, o noivo não queria casar, e a noiva, digna até o fim, abriu mão da legitimação do ato. Uma noite inteira de sofrimento, de desprezo, frustração, e das coisas que a noiva lembra, a mais pungente é o olhar do noivo. Duro. Frio. Insensível. Deu no que deu: o casamento foi anulado no dia seguinte. E eu acordei, enfim.

A noiva era eu.

O.o

Se tinha contornos de sonho, no geral classifico como pesadelo. O noivo era meu amor de início de faculdade, e acho que tê-lo visto no último mês, depois de tantos anos que ele passou morando no exterior, contribuiu assaz para que ele retornasse ao meu mundo onírico. Ainda hoje, trocaria quaquer paixão da temporada por ele.

Foi sonho, mas a rejeição de uma noite inteira trouxe à luz uma verdade inconveniente: ele mal sabia que eu respirava. E ontem não quis casar comigo.

Estou com um gosto amargo na boca até agora.

o.O

Se alguém quer matar-me de amor, que me mate no Estácio...

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Tenho um iPod queridíssimo, um pen drive que faz às vezes de player de MP3 e um computador cuja função quase primeira é jukebox. Mamãe não sabe, mas ainda uso o computador dela como disco slave da minha máquina (ah, computadores em rede...), e armazeno alguns giga de música lá.

Mas o mais legal disso é a distribuição. Como caminho muito à noite, lá pelas dez, não arrisco levar o iPod pra rua. Como o pen drive anda comigo até pra balada, carreguei com as últimas coisas que baixei, para avaliação e até passar a obsessão (Amy Winehouse toda, umas doze músicas do Streetlight Manifesto). E é ele que vem fazendo minha trilha sonora da caminhada de volta para o mundo real.

Na minha máquina tenho quase tudo, menos a discografia do Mundo Livre S/A, do Jimmy Eat World, do Bloodhound Gang. No iPod tenho as clássicas para mim: Marcelo D2, Raimundos, Frank Sinatra, Vaya con Dios. Lá ficam só as músicas que afetivamente amealhei ao longo dos anos. E na máquina da mamãe, guardo o backup do iPod mais as discografias supracitadas, mais Aquabats, Bandits of Acoustic Revolution e outras coisinhas (mais) fora do mainstream.

Como quase tudo que eu ouço, aliás.

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Do Otimísticos

Momento de espera, de ter paciência com o Universo que já sabe do que você precisa e está providenciando. Aguarde confiante, pois essa é a parte que cabe a você cumprir.

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