sexta-feira, março 05, 2004

Para que exista a ordem, antes deve vir o caos.

Anos de caos absoluto, de desordem em todos os planos, começar de novo dá frio na barriga. Retomar o próprio caminho, e descobri-lo um desconhecido, é mais um desafio que um medo. Fui proibida de sentir medo. Os da minha estirpe não temem.

Talvez por isso o sono seja tão intermitente, talvez por isso eu esteja inquieta, oscilante qual corpo caído no bungee jump. Quando o movimento parar, vou seguir para o meu norte, vou cumprir o caminho que escolhi. Vou honrar àquele que me chama de "Rainha", vou mesclar o amarelo, o vermelho e o verde, mais o presente extra pintalgado de céu e sol, quase como jujubas unidas por um fio de nylon.

Rainha, sim, e eu, que temia, agora causo temor. Porque eu estou vestida com as roupas e as armas de Jorge, para que os meus inimigos tenham pés e não me alcancem; tenham mãos, e não me toquem; tenham olhos e não me vejam; E QUE NEM EM PENSAMENTO ELES POSSAM ME FAZER MAL.

Quem souber, que entenda.

SALVE, JORGE!

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