domingo, julho 25, 2004

Na boa

Eu nunca contei que sou LOUCA pelo Sidney Magal, contei?

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Jesus, eu não tinha visto a foto daquele artista gráfico no Orkut! Vai ficar difícil encontrar com ele pelos corredores sem ter uma boa dúzia de fantasias interessantes...

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Eu preciso de um relógio de parede antigo. Para amanhã.

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Eu odeio laços permanentes. Pronto, falei. Odeio comprar a prazo, odeio ficar parada no mesmo lugar, odeio morar no mesmo lugar. A maior permanência que assumi foram as tatuagens: todas elas vão comigo. Ainda não estou certa sobre relacionamentos, mas devo dizer que não estou a mais entusiasmada defensora dos namoros longos e rotineiros. Sempre quis morar num barco ao invés de numa casa. Sempre quis viajar para os quatro cantos do mundo. Quero emprego fixo, mas me dá uma agonia nas entranhas a cada vez que penso em ter que bater ponto. Quero filhos, mas posso trocar os modelos de dois em dois anos, por exemplo?

Terapia nela. Urgente.

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O pouco de sol da manhã de hoje me encontrou na rua, num lugar que elegi como meu há 15 anos, com um amigo cuja vida é eternamente entrelaçada na minha. Não conseguimos exclusividade nas histórias: dessa vez temos fantasmas com os nossos nomes que assombram nossos romances.

Dois cigarros, uma discussão infrutífera e divertida com o indignado pirralhi-guardador-de-carro, uma sessão de boliche pré-marcada.

E a noite vai-me encontrar na casa do outro amigo, protegida do vento, enrolada em casacos e cobertores, sentada na janela daquele quarto. E que Deus me ajude a resolver os problemas para amanhã: o tal do relógio de parede...

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